sábado, 5 de novembro de 2016

Serra (R$ 23 milhões na Suiça) acha que Lula quer fugir

Esse rapaz tá trocando as bolas

247 – O chanceler José Serra acredita que o ex-presidente Lula pode vir a pedir asilo diplomático, em razão da Operação Lava Jato.

Serra levou o tema ao presidente Michel Temer, depois de ser comunicado da ação nas Nações Unidas, em que Lula alega sofrer perseguição judicial no Brasil.

O chanceler também considera que um eventual asilo de Lula poderá criar danos diplomáticos, prejudicando a imagem do Brasil no exterior.

"Talvez eu tenha essa avaliação, mas o assunto principal que eu discuti com o presidente Temer foi o tratamento a ser dado a essa questão da ONU dentro do governo. Não penso que o asilo seja a estratégia principal, mas não vou afirmar o contrário", disse ele à revista Veja desta semana.

Serra não foi questionado sobre os R$ 23 milhões que recebeu da Odebrecht em 2010, numa conta na Suíça (leia aqui), nem foi indagado sobre a possibilidade de ele próprio vir a pedir asilo diplomático, caso venha a sofrer implicações judiciais decorrentes da descoberta da conta usada pelo PSDB no paraíso fiscal helvético.

Lula é acusado de se beneficiar de reformas em dois imóveis (um sítio em Atibaia e um apartamento no Guarujá), que, segundo os cartórios de imóveis competentes, não lhe pertencem.

Serra foi delatado pela Odebrecht por ter recebido R$ 23 milhões – equivalentes hoje a R$ 34,5 milhões – numa conta secreta num paraíso fiscal.

O chanceler avalia, no entanto, que o que dano à imagem do Brasil é causado pelo risco de fuga de Lula – e não por sua presença no Itamaraty.

Fonte: Brasil 247, 05/10/2016

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Gilmar Mauro: “Mandado de prisão foi pretexto para invadir escola do MST”


Coordenador nacional do MST, Gilmar Mauro estava na Escola Nacional Florestan Fernandes no momento da operação da Polícia Civil e contou que dez viaturas foram à escola à procura de uma única mulher, que não estava no local.

"O que ocorreu hoje aqui está ocorrendo no Brasil inteiro. É a implantação de um Estado de exceção, que busca criminalizar os movimentos sociais. Esse é o clima que a sociedade está vivendo e precisamos enfrentar", criticou.

A operação contra o MST, que ocorreu também no Paraná e Mato Grosso do Sul, foi repudiada por parlamentares, líderes sindicais e movimentos sociais.

Segundo Lula: Moro ‘faltou com a verdade’ sobre apartamento do Guarujá


Defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira, 4, que, ao aceitar a denúncia do Ministério Público Federal contra Lula no caso do tríplex no Guarujá, o juiz Sérgio Moro considerou fatos que "simplesmente não correspondem à verdade".

"Assim como fez com todos os antigos cooperados que não optaram por assinar um contrato de compra e venda com a OAS para adquirir o imóvel que vinham pagando à Bancoop, a construtora assumiu o imóvel reservado para eles (o 141), diante da não adesão do compromisso", diz a defesa de Lula.

Lula e dona Marisa cobraram sim o dinheiro que já tinham gasto, está tudo documentado e já foi entregue pela Defesa do ex-presidente a Sérgio Moro.

Para a defesa do ex-presidente, Moro aceitou uma denúncia "cheia de falhas graves, algumas delas agravadas pelo próprio magistrado".

Polícia prende e invade escolas do MST, que vê "ilegalidade"


Escola Florestan Fernandes, em Guararema, São Paulo, amanheceu nesta sexta-feira 4 cercada por policiais, que derrubaram o portão da escola e deram tiros para o alto.

A ação faz parte da Operação Castra, deflagrada pela Polícia Civil em três estados; para o MST, "assim como ocorreu com as escolas ocupadas por estudantes no Paraná, que protestavam contra a PEC 241 e a reforma do Ensino Médio, a invasão policial busca criminalizar os movimentos estudantis, e enquadrar o MST como organização criminosa, contrariando a justiça".

"O MST repudia a ação da polícia de São Paulo e exige que o governo e as instituições competentes tomem as medidas cabíveis nesse processo", diz ainda comunicado do movimento.

As autocríticas da esquerda (I)


Para o sociólogo Emir Sader, "a corrente que mais e de forma mais profunda e radical se equivocou sobre o período político iniciado em 2003 foi a ultra esquerda", para quem "Lula e o PT tinham traído, fariam um governo neoliberal de continuação do governo de FHC, fracassariam, seriam desmascarados pelo povo e sairiam definitivamente de cena".

"Não ter reconhecido o papel imensamente positivo das transformações levadas a cabo pelos governos do PT deixou a ultra esquerda na intranscendência, isolada do povo", diz ele, acrescentando que "as próprias votações das duas últimas eleições presidenciais refletem" isso.

"O sucesso da liderança de Lula e dos governos do PT por tanto tempo foi o certificado do fracasso da ultra esquerda, que fechou olhos para isso e não consegue explicar por que Lula segue sendo o maior e o único grande líder popular no país", afirma.

Rapidinhas

Juntando os cacos Diante da possibilidade de uma debandada de congressistas, Lula reunirá as bancadas do PT nesta sexta e na segunda para tentar frear o movimento. Dirigentes relatam receio do ex-presidente de que, se não agir agora como um “ímã” em busca de unidade, as disputas pelos rumos da sigla possam acabar “esfarelando” a legenda. Petistas próximos de Lula avaliam que a discussão pública sobre a sucessão fragiliza ainda mais o partido e sugerem um debate reservado sobre a renovação.

À deriva “Neste momento de fragilidade, se o partido ficar parado, a tendência é que haja dispersão”, sustenta um deputado da sigla.

Nós e eles Petistas dizem que o partido está dividido em dois grupos: os que estão preocupados com sua capacidade eleitoral e os que acreditam na refundação do PT a partir do resgate de suas bandeiras históricas.

Alto e avante Após eleger os prefeitos que comandarão a maior fatia da população, o PSDB prevê conquistar uma bancada de 80 deputados federais em 2018, contra 54 eleitos no último pleito. Já o PT estima que pode perder metade de seus 59 deputados.

Fica tranquilo A inclusão de parentes de políticos na nova lei de repatriação não é a única “porta da esperança” do texto. O projeto também deve estender a quem já aderiu à primeira chamada do programa os benefícios extras que forem incluídos na próxima fase.

Meio cheio A Câmara, no entanto, não está 100% satisfeita com a retomada das conversas. Aliados de Rodrigo Maia dizem que ele se dedicou muito para que o projeto andasse, mas o Planalto não se empenhou o suficiente.

Quem vai? Agora, caciques na Casa só querem fazer o texto avançar com um compromisso mais claro do governo de que dará respaldo.

Nem vem A carta em que Rogério Rosso (PSD-DF) quase lança sua candidatura à presidência da Câmara não foi bem recebida por parte do próprio centrão. “Ele já teve a vez dele e não conseguiu. Não terá nosso apoio de novo”, diz um dos líderes do grupo.

Calma lá A ala do “deixa disso” diz, no entanto, que o líder do PSD só teve a intenção de chamar pela unidade da Câmara, sem colocar o carro na frente dos bois.

Conta gotas Depois de aceitar a denúncia contra Henrique Alves sob suspeita de recebimento de propina, a Justiça Federal no DF pediu ao Ministério Público que se manifeste sobre a possibilidade de o ex-ministro ter cometido também crime eleitoral.

Bola de neve Isso porque a conta na Suíça onde os recursos foram pagos não aparecia na declaração de bens quando ele foi candidato. A omissão pode lhe render multa e até três anos de prisão.

Água na fervura Alguns ministros do STF consideraram excessivamente rigorosa a medida de retirar do cargo o presidente da Câmara ou do Senado caso se torne réu. A aposta é que o tema demorará a voltar ao plenário da corte.

Na mão Caciques do Congresso levantaram outro porém: a tese torna os titulares desses cargos “reféns” do procurador-geral da República.

Papai Noel Um dos líderes da defesa de Eduardo Cunha na Câmara, Carlos Marun (PMDB-MS) programou uma “visita natalina” ao ex-deputado na prisão. Pretende ir até Curitiba em dezembro.

Caneta Embora o PSDB paulista articule um tucano para a sucessão de Geraldo Alckmin no Estado, dirigentes do PSB lembram que, com a possível candidatura do governador em 2018, Márcio França dará as cartas no Bandeirantes por nove meses.

Nota só O ativismo de França em favor de Alckmin é alvo de críticas de tucanos que defendem Aécio Neves candidato à sucessão de Temer.

Embaraço Vindo de um analista seria um equívoco, mas, vindo de quem já trabalha com ele, beira a irresponsabilidade expô-lo dessa forma. Do senador Aécio Neves, sobre o tucano Xico Graziano defender, em artigo na Folha, a volta de Fernando Henrique em 2018.

Teoria da criatividade Na reta final das campanhas municipais, Chico Alencar (PSOL-RJ) trabalhava pelo correligionário Marcelo Freixo, no Rio, quando foi abordado por uma jovem que queria saber seu voto na PEC 241, do teto de gastos.

O deputado fluminense explicou que a proposta já havia sido aprovada pela Câmara em dois turnos, mas que ainda seria votada no Senado. Alheia aos trâmites no Congresso, a garota vaticinou:

— Lá eles estão sentindo a pressão. Tanto é que, para disfarçar, até mudaram o número dela. Agora virou 55! — disse, sem se dar conta de que as propostas mudam de número quando passam de uma Casa para outra.

Lava Jato viola lei para culpar Lula, diz professor de Harvard


Especialista no chamado "lawfare" —o uso da lei para fins políticos—, o antropólogo John Comaroff, 71, professor na Universidade Harvard, afirma que a operação Lava Jato viola a lei para criar "presunção de culpa" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista, ele defendeu a substituição do juiz Sergio Moro para acabar com os questionamentos sobre sua isenção nas ações contra o petista, como a divulgação de gravações telefônicas e o grampo no escritório dos advogados de Lula, que o acadêmico classificou como "muito ilegal no mundo todo".

Segundo Comaroff, especialistas e formadores de opinião fora do Brasil também questionam a consistência das provas usadas pela força-tarefa da Lava Jato contra o ex-presidente.

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Em carta aberta, jornalista ataca desembargador do TJ do Pará , carta aberta
Uma carta aberta redigida pela jornalista Ana Célia Pinheiro e publicada hoje, 3, no blog que ela edita, A Perereca da Vizinha, viralizou em todo o Pará nesta quita-feira.
O destinatário é Milton Nobre, desembargador do TJ (Tribunal de Justiça).
O texto de Ana Célia é explosivo, demolidor.
– Todos sabem que o senhor [Milton Nobre] manipula a distribuição de processos, para que eles acabem nas mãos dos meliantes que integram a sua organização criminosa – dispara a jornalista.
Neste link, a íntegra da carta.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Golpe do TSE: Temer não era vice!

Marcelo Odebrecht morreu de rir! Quá, quá, quá!

Conversa Afiada, 03/11/2016

É público e notório que o Traíra, então vice-presidente da República, na residência oficial do Jaburu, combinou com Marcelo Odebrecht receber, EM DINHEIRO, grana para o PMDB.

É público e notório que o Traíra recebia comissão nas atividades da Companhia Docas de Santos, como demonstraram este blog ansioso e o valente Marcelo Auler.

É público e notório que o Sérgio Machado deu uma grana ao Traíra na salinha da Base Aérea de Brasília.

É público e notório que o Tribunal (sic) Superior (sic) Eleitoral, sob a egrégia presidência do ministro (sic) Gilmar (PSDB-MT), se prepara dar um escandaloso Golpe dentro do Golpe.

É o que diz o PiG cheiroso na primeira página: "acordo no TSE deve separar contas para poupar Temer".

"...para evitar a cassação do presidente (sic) Temer está sendo costurado (sic) um acordo para separar as contas de campanha da ex-presidente e seu vice".

Como previa o Conversa Afiada, Gilmar (PSDB-MT) vai criar uma súmula vinculante:

"Temer não foi candidato a vice, mas vice-decorativo a caminho de dar o Golpe para se tornar Presidente!"

Quem roubou foi a Dilma, portanto.

O Temer tem a integridade moral do Fernando Henrique Brasif, aquele que saiu da Presidência direto para uma fazendola em Minas e comprou um apartamento de 500m² em Hygyenopolis, graças à generosidade desinteressada do banqueiro Safdie.

"FHC representa a decência na vida pública. Esse é o maior desejo do brasileiro", que quer vê-lo de volta à Presidencia, segundo um tresloucado tucano (de São Paulo!, claro), que o próprio Presidente FHC demitiu...

E eles pensam que o povo não percebe.

Depois reclamam se construírem um paredón em frente ao TSE!
(Ou em Hygyenópolis...)

PHA

FHC nega candidatura, mas o que Graziano, seu assessor, propôs foi sua eleição indireta


Marotamente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reagiu ao artigo "Volta, FHC" de seu assessor Xico Graziano, dizendo que jamais cogitou uma nova candidatura à presidência da República.

No entanto, o que Graziano lançou como balão de ensaio foi uma ideia diferente: o golpe dentro do golpe, em que Michel Temer seria derrubado pelo TSE e FHC voltaria por meio de uma eleição indireta no Congresso Nacional.

Era um autêntico "se colar, colou", mas a repercussão foi mais negativa do que positiva.