segunda-feira, 18 de julho de 2016

Agripino minimiza papel do crime de responsabilidade no impeachment


“O crime de responsabilidade é a peça jurídica que é exigida para que o processo exista, mas a necessidade de troca de comando, de exaustão do modelo do PT é que levou a tantos votos para o andamento do processo”, afirmou o presidente nacional do DEM, José Agripino Maia.

Ele comemora a eleição de Rodrigo Maia à presidência da Câmara e diz que seu desafio será agregar, ser o presidente de todos e obter a aprovação de medidas para que o país saia da crise.

Sugere ainda uma dívida com o PSDB: “há uma intenção de em 2017 o DEM apoiar um nome do PSDB para comanda a Câmara”.

Requião: Dilma com plebiscito tem 40 votos!

Bye-bye, Traíra! 

Requião assegura que “não vai ter golpe no Senado” e contabiliza 40 votos contrários ao impeachment

Fonte: Conversa Afiada, 17/07/2016
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O Conversa Afiada reproduz post do Blog do Esmael:


O senador Roberto Requião (PMDB-PR), um dos coordenadores da vota de Dilma Rousseff, garante que já são 40 senadores contrários ao afastamento definitivo da presidente da República. A animação do parlamentar é procedida de uma sentença lacônica: “Já está resolvido: não vai ter golpe no Senado!”.

Para arquivar o processo de impeachment no Senado são necessários apenas 27 votos, ou seja, um terço dos 81 senadores (para aprovar o golpe são necessários dois terços, ou 54 votos).

A afirmação do senador peemedebista “coincide” com números desesperados do Datafolha, divulgados às pressas neste fim de semana, tentando salvar o interino Michel Temer (PMDB) e induzir senadores ao erro.

A pesquisa em tela é tão tosca ao ponto de assegurar que os brasileiros são favoráveis à política econômica de Temer, isto é, do desemprego crescente e do possível aumento da jornada para 80 horas semanais aos trabalhadores (sic).

Enfim, o Datafolha tortura os números para chegar a uma realidade que não existe no país.

“A experiência interina foi ruim. Vamos recomeçar, Dilma volta, apoia plebiscito e a decisão será do povo brasileiro. Questão de dignidade!”, exemplificou Requião.

Em seu Twitter, o senador do PMDB mostra o que podem ser os verdeiros números sobre a rejeição do interino Michel Temer. Nada mais nada menos que 87% responderam favoravelmente ao retorno da presidente eleita em enquete do parlamentar.

“Não vai ter golpe no Senado por que não teve crime de responsabilidade da presidente Dilma, segundo o Ministério Público Federal. Portanto, prevalece o princípio da legalidade nullum crimen nulla poena sine lege, que é cláusula pétrea da Constituição Federal de 1988″, disse Requião.

domingo, 17 de julho de 2016

O crime do Lula

 

Para o colunista Jeferson Miola, "Lula comete o crime de liderar todas as pesquisas eleitorais"; "A resistência do ex-presidente mais popular da história do Brasil é um pecado.
 
É uma heresia que afronta o dogma do poder conspirador da mídia. E é, em razão disso, um indicador de que a direita deverá empreender ataques mais violentos para destruí-lo", escreve.
 
"Eles farão de tudo para prendê-lo, mesmo de maneira injusta e ilegal. Por absoluta falta de motivos, e como não conseguirão prendê-lo, tentarão cassá-lo politicamente, impedindo sua candidatura para retornar à Presidência do Brasil na eleição de 2018", prevê Miola.
 
Para ele, "o golpe de Estado perpetrado através da farsa do impeachment não autoriza ilusões: a direita cada vez mais fascista não hesita em lançar mão de recursos totalitários, se isso for indispensável para concretizar seus interesses estratégicos".

Eixo da Carta de Dilma aos Brasileiros será nenhum direito a menos

A presidente Dilma Rousseff detalhou, em entrevista a rádios do Piauí, nesta quinta (14), o rumo que pretende dar ao país caso consiga retornar ao exercício do mandato após a derrubada do golpe.
 
Para Dilma, a base de qualquer governo que redefina o país é o respeito à vontade popular.
 
"Governo de reconstrução nacional, baseado em pautas importantes como o compromisso com um grande pacto nacional, que permita que haja um entendimento entre todos os brasileiros e brasileiras. Esse pacto é a reconstrução do Estado Democrático de Direito, e se dará em cima da soberania nacional, do desenvolvimento econômico e das conquistas sociais”, afirmou ela dando o tom do que será o conteúdo da Carta aos Brasileiros, que apresentará em breve ao país.

O golpe na Turquia e o golpe no Brasil



"Aqui, o golpe é comandado por uma violenta coalização formada por uma corja de políticos corruptos e decadentes; uma mídia manipuladora que desmobiliza o povo.
 
Um empresariado e uma elite rancorosos e de mentalidade colonial e um judiciário que, ora opera, ora se omite, para dar ares de legalidade ao golpe", escreve o colunista Robson Sávio Reis Souza.
 
Ele destaca que "os golpes mais sofisticados, desenvolvidos nos últimos anos na América Latina com o concurso da inteligência norte-americana, são também muito mais difíceis de serem confrontados".
 
"O enredo, já utilizado no Paraguai e em Honduras, é sempre o mesmo. Forjar uma narrativa para desestabilizar um governo democrático, criando condições para que os vilões, com ares de mocinhos, tomem de assalto o poder, sem tanques. Mas com intensa violência e vilania", afirma.

Geraldo Azevedo puxa um Fora Temer e a plateia explode




247 – Um dos maiores compositores brasileiros, Geraldo Azevedo puxou um 'Fora Temer' ao tocar sua Canção da Despedida, sobre um "rei mal coroado", que não queria a paz em seu reinado, pois sabia que não ia ser amado.

Originalmente composta como protesto contra a ditadura militar, a canção foi reinterpretada para os dias atuais, em que o Brasil tem um interino levado ao poder por um golpe parlamentar, que afastou uma presidente eleita sem crime de responsabilidade.

Veja, abaixo, como a plateia reagiu (vídeo postado pela página Contra o Golpe Fascista):

O brasileiro é masoquista ou o Datafolha mentiu também na economia?

 

Além de inconsistente na política, ao mostrar que apenas 3% dos brasileiros querem novas eleições, contra 63% de outros institutos, a pesquisa Datafolha deste domingo também tem problemas na economia.
 
Segundo o levantamento, é maior o percentual de brasileiros que preveem melhora da economia (38%) do que o dos que esperam piora do quadro econômico (30%).
 
Ocorre que, na mesma pesquisa, 60% dos brasileiros dizem que tanto a inflação quanto o desemprego – os dois principais indicadores de bem-estar econômico – devem aumentar nos próximos meses, ou seja, o resultado também parece ser uma tentativa de manipular senadores e a opinião pública para consolidar o golpe parlamentar.

Te cuida, Temer: Cunha se diz abandonado e traído

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Prestes a ser cassado, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teria dito a interlocutores que se sente "traído" e "abandonado" pelo interino Michel Temer.

O motivo seria a disputa na Câmara, em que Temer teria sabotado Rogério Rosso (PSD-DF), candidato de Cunha, e apoiado informalmente Rodrigo Maia (DEM-RJ), segundo informam Marina Dias e Paulo Gama.

Antes da eleição na Câmara, Cunha ainda tinha a esperança de ser salvo, mas Maia já avisou que votará sua cassação no início de agosto.

Sem mandato, o deputado afastado, assim como sua esposa Cláudia Cruz e sua filha Danielle Dytz, serão julgados pelo juiz Sergio Moro.

Janio: relatório de Anastasia será esparadrapo nas aparências do golpe

 

Colunista Janio de Freitas argumenta que a "farsa do impeachment" levou uma "trombada forte" com a decisão do Ministério Público Federal, que mandou arquivar a denúncia sobre as chamadas pedaladas fiscais, apontando ainda a inexistência de crime.
No entanto, ele afirma que isso não será problema para o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que produzirá um relatório desonesto, destinado a sacramentar o golpe.

Lula manda aviso a Veja: que ainda está vivo e muito vivo

 

"Quem quiser comprar essa edição da revista Veja de 1994, 22 anos atrás, dizendo que Lula estava sozinho e acabado viajando pelo interior do país, sai por R$ 15 e diz as mesmas bobagens e mentiras sobre Lula que a edição desta semana. 
Há quase 40 anos que Lula viaja o Brasil lutando por um país com mais democracia e justiça social", postou o ex-presidente Lula, lembrando uma capa de Veja, de 1994, que decretava sua "morte" política.
Neste fim de semana, Veja voltou a decretar o "ocaso de Lula", mas, um dia depois, ele cresceu no Datafolha e apareceu sozinho na frente de todas as simulações sobre sucessão presidencial