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sábado, 5 de dezembro de 2015
Após pedido de Impeachment de Dilma, Aécio já se prepara para assumir
Sonhar não custa nada
Após o Eduardo Cunha dizer que vai dar início ao processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff, o quase presidente Aécio Neves ficou muito contente.
Aécio Neves mandou confeccionar uma faixa presidencial e começou a andar com ela em todos os seus compromissos.
O senador se reuniu com o Governador de São Paulo Geraldo Alckmin já usando a sua faixa.
Aécio disse que está muito confiante e acredita que em menos de 15 dias ele será o presidente da República e Dilma será apenas uma ex-presidente.
Fonte: Jornal Folia de São Paulo
A assessoria de Aécio disse que ele havia mandado confeccionar a sua faixa no último final de semana.
“Vou assumir finalmente a presidência, eu nasci para ser presidente, o Brasil precisa de alguém como eu com a minha honestidade e o meu caráter para acabar com os corruptos” Declara Aécio Neves.
Pergunta que não quer calar
Dilma instrumentalizou a operação Lava Jato com a delação premiada e nunca interferiu no processo. Temer, Renan e Cunha foram citados em delações premiadas. Alguém acredita que eles seriam parceiros políticos fiéis a presidente Dilma?
Silvio Costa: 'Cunha era o marginal que virou santo?'
Vice-líder do governo na Câmara, deputado Silvio Costa (PSC-PE) disse, em entrevista ao 247, que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alcançou o "ápice da chantagem" ao decidir, por "raivinha, mesquinharia", abrir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Ele também condenou a reaproximação dos partidos de oposição com Cunha; "Tem 15 dias que a oposição deixou o plenário da Câmara esculhambando com o Cunha. Chamaram ele até de marginal. Agora reataram a relação com este desqualificado para destruir o país. Isso é brincar de pedir impeachment", disparou. Para Costa, o pedido de impeachment "não pode ser levado a sério".
Ciro Gomes afirma que "Temer é o capitão do golpe"
247 – Enquanto aliados da presidente Dilma Rousseff (PT) e os políticos a favor do impeachment contra a petista saia do papel acirram suas disputas políticas, o ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (PDT-CE) vê na tentativa de golpe contra a presidente Dilma Rousseff, estimulado por tucanos e por aliados do vice-presidente Michel Temer, uma real possibilidade de firmar como uma alternativa à polarização PT-PSDB. Na tarde deste sábado, sem meias palavras, ele afirmou que 'Temer é o capitão do golpe'.
Em referência ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prestes a ser cassado por contas secretas na Suíça e suspeita de prestar favores o BTG Pactual, de André Esteves, preso na Operação Lava Jato, Ciro bateu duro no peemedebista. “Não aceitaremos que um chefe de quadrilha processado na justiça por corrupção leve o País à ruptura democrática! Não aceitaremos o golpe”, afirmou, na semana passada, via rede social.
Disparando críticas contra Cunha, Ciro chamou o deputado de “ladrão”, acusou o vice-presidente Michel Temer de estar conspirando a favor do impeachment da presidente Dilma. À jornalista Mariana Godoy, o pedetista disse, nesta sexta-feira (4), que Temer é “sócio em tudo” de Cunha.
Ciro não aliviou para o vice-presidente e afirmou que o peemedebista está sendo hipócrita com o discurso das “pedaladas fiscais”. De acordo com o ex-ministro, há separados decretos assinados por Temer, nos seus períodos de interinidade, onde ele também praticaria “pedaladas” orçamentárias.
Ex-ministro do governo Lula e ex-deputado federal, Ciro que também foi governador do Ceará e prefeito de Fortaleza, inicia suas movimentações diante do conturbado contexto político-econômico para ser o candidato da esquerda à presidência da República, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tente o seu terceiro mandato.
Um fator que pesa a favor do pedetista, ex-candidato à presidência da República, em 1998 (ficou em terceiro lugar) e em 2002 (em quarto), é o aumento da rejeição das principais lideranças políticas nacionais. Pesquisa divulgada pelo Ibope, no dia 26 de outubro, o percentual dos que dizem que não votariam de jeito nenhum Lula saltou de 33% em maio de 2014 para 55% agora.
A rejeição também aumentou para outros possíveis presidenciáveis. A o senador Aécio Neves (PSDB-MG) subiu de 42% para 47% em um ano, a da ex-ministra Marina Silva (Rede), de 31% para 50%; a do senador e ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), de 47% para 54% em dois anos.
No caso do atual chefe do executivo paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), não há comparativo, mas a rejeição é de 52%, assim como de Ciro.
Apesar de uma rejeição se superior a 50%, Ciro Gomes tem a seu favor a divisão o racha entre o PSDB de São Paulo e o de Minas.
De um lado, o governador Geraldo Alckmin (SP) articula uma operação para firmar seu nome em nível nacional. No entanto, a crise hídrica no estado e a recente truculência da polícia paulista contra os estudantes que protesta contra o fechamento de escolas, que o governo diz ser uma reorganização escolar (o projeto foi suspenso) pesam contra o tucano.
Um reflexo de que uma eventual candidatura de Alckmin à presidência terá de ser árdua é a sua popularidade, que, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 25 e 26 de novembro, atingiu a sua pior marca: 28% do eleitorado paulista qualifica o desempenho do tucano como ótimo ou bom, a menor taxa de aprovação na série do instituto ao longo dos quatro mandatos dele, desde 2001. De acordo com o levantamento, a reprovação também é recorde, pois 30% dos paulistas classificam o desempenho do governador como ruim ou péssimo (leia mais aqui).
Por sua vez, o senador Aécio Neves (MG) aproveita a onda pró-impeachment e continua a desferir fortes críticas à presidente Dilma para tirá-la do poder. Mas vale ressaltar que, apesar de a última eleição presidencial ter sido bastante apertada (51% para Dilma contra 48% do tucano), o parlamentar mineiro perdeu em seu próprio reduto eleitoral (Minas Gerais), onde governou por oito anos tanto no primeiro quanto no segundo turno do pleito. Um dos principais políticos a favor do impeachment, o congressista também não conseguiu deixar claro à população quais seriam suas propostas para retomar o crescimento econômico do País.
Fonte: Brasil 247, 05/12/2015
Gilmar acusa o PT de fazer "test drive de juíz"
É ou não é uma esculhambação ?
De Petralha Zuero, no face do c af
O deputado Wadih Damous já deu a resposta que o Ministro (sci) Gilmar tinha solicitado: Gilmar destila ódio e não esconde o partidarismo.
(A propósito, veja o que o PT disse dele e do Moro e os dois se calaram )
Nessa sexta-feira, 4/11, num evento em São Paulo, o ministro (sic) votou, de novo, fora dos autos e do Supremo (porque no STF ele é irremediavelmente minoria).
E acusou o PT e seus três deputados de fazer "test drive" de juiz !
E denunciou a "fraude" à OAB !
Para quem chamou o Lula de fraudador, isso é pouco !
É ou não é uma esculhambação, amigo navegante ?
Como diz aquele amigo navegante: na próxima, o Gilmar vai morder a orelha de um petista, como o Luisito Suárez...
Em tempo: a CBN diz que Gilmar acusa o Governo. Não é verdade. Gilmar se refere a "eles". Porque "nós" devem ser o Aecím, e mais o Cunha e o Pauzinho do Dantas, que participaram do histórico café da manhã para organizar o impitim.
Paulo Henrique Amorim
Fonte: Conversa Afiada, 05/12/2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Datafolha aponta Joaquim Barbosa como "o mais confiável" do Brasil
Potencial candidato à presidência da República em 2018, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa foi apontado como a personalidade mais confiável do Brasil em 2015, segundo levantamento do Datafolha, divulgado nesta sexta-feria, 4.
Em uma escala de 0 a 10 (nada confiável a totalmente confiável), Barbosa ficou com a nota média 5,9. O sentimento anticorrupção, detectado em pesquisa recente como a maior preocupação do brasileiro, favorece a eventual candidatura do ministro, que já se posicionou contra o impeachment e se prepara para 2018.
Já o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que deflagrou processo de impeachment, aparece com a pessoa menos confiável do Brasil, com nota 2,3; levantamento foi feito nos dias 25 e 26 de novembro com 3.451 pessoas em 185 cidades.
Ministro da Saúde diz que PMDB vai atuar alinhado contra impeachment
BRASÍLIA (Reuters) - O PMDB deve atuar alinhado em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff na comissão especial que analisará o pedido impeachment que começará a funcionar na segunda-feira, disse o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
"O PMDB não é um partido golpista. A história do partido é em defesa da democracia, lutou pelas Diretas, pelo estado democrático de direito, essa é a marca do PMDB", disse o ministro peemedebista à Reuters nesta sexta-feira.
O PMDB tem direito a oito vagas na comissão especial que analisará o pedido de impeachment, maior bancada no colegiado de 65 assentos, juntamente com o PT, que também tem direito a oito deputados.
A declaração do ministro da Saúde foi feita horas depois de ter sido revelado que o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, pediu demissão do cargo.
A saída de Padilha foi confirmada pela Reuters com duas fontes do partido, que alegaram que o motivo seria problema em uma nomeação para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Padilha estaria insatisfeito com o governo há algum tempo, e a gota d'água para o pedido seria a indicação por Padilha de um nome para a Anac encaminhado ao Senado, que teria sido retirado pelo Palácio do Planalto, segundo uma das fontes do PMDB.
O pedido de demissão também ocorre dois dias após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), correligionário de Padilha no PMDB, ter acatado pedido de abertura de processo de impeachment contra Dilma.
Fonte: Brasil 247, 04/12/2015
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