quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Para ministro do Supremo a renúncia de Cunha ameniza crise que o País atravessa


Para Marco Aurélio Mello, a saída do presidente da Câmara amenizaria a crise política no País; "Nós precisaríamos de uma grandeza maior para no contexto haver o afastamento espontâneo. Quem sabe até a renúncia ao próprio mandato", afirmou o ministro nesta quinta-feira 19.

A saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de forma espontânea, porém, melhoraria o ambiente na Casa, segundo o magistrado. "Melhoraria sem dúvida alguma porque teríamos a eleição de um novo presidente para a Câmara. Ele continuaria no desempenho do mandato, porque, de qualquer forma, ele está na cadeira por algum tempo, tendo em conta apenas o mandato", disse.

O processo contra Cunha no Conselho de Ética pode resultar em cassação.

Estudantes não acreditam em Alckmim e mantêm ocupação


Embora o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tenha anunciado, por meio do secretário estadual de Educação, Herman Voorwald, a possibilidade de suspender temporariamente a reorganização da educação em São Paulo, que fecha 93 escolas e atinge 311 mil alunos, os estudantes duvidaram das intenções do governador e decidiram manter a ocupação em 64 unidades.

Voorwald disse em audiência nesta tarde que levará a Alckmin a proposta dos estudantes de cancelar de imediato a reorganização das escolas e colocar o projeto em discussão ampla com pais, alunos e professores durante todo o ano de 2016

Fim da pauta bomba alivia crise política e econômica


'Diante da manutenção dos vetos aos projetos que trariam grandes danos fiscais ao país, o natural seria uma reação positiva do mercado, ainda que a vitória do governo tenha sido por uma margem pequena de votos', afirma a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247.

Segundo ela, é indiscutível que isso só foi possível porque houve uma significativa melhora no ambiente político: "se as crises são gêmeas e nutrem-se uma da outra, seria também razoável esperar algum bom sinal da economia.

No mínimo, é certo que as coisas não vão piorar, como aconteceria caso os vetos tivessem sido derrubados pelo Congresso em mais um surto de descompromisso com o país", diz.

Ela destaca que o "inferno moral do presidente da Câmara foi uma segunda importante variável" nesse processo.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

"Dilma tem feito o possível e o impossível para unir o País"


Vice-presidente da República, Michel Temer, procurou amenizar o clima em torno do encontro do PMDB em Brasília nesta terça-feira, ao afirmar que o partido "não vai sair" do governo da presidente Dilma Rousseff para lançar um candidato próprio até 2018.

"2018 só em 2018", disse Temer, que também é presidente nacional da legenda; "Mesmo essas pessoas que querem a saída do governo querem colaborar com o país e este programa que estamos fazendo é um programa para o país", disse, sobre uma ala do PMDB que prega rompimento.

O peemedebista também defendeu a presidente ao dizer que ela tem feito "o possível e o impossível" por uma "unidade nacional".

Justiça impede Alckmin de fechar escola em Santos


Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) de encerrar as atividades na Escola Estadual Braz Cubas, em Santos, como parte do polêmico plano de reorganização da educação, que quer unificar ciclos de ensino para separar estudantes de cada unidade de acordo com a idade; decisão aponta que não foram estabelecidos os devidos canais de diálogo entre alunos e Secretaria Estadual de Educação

Boechat: 'PMDB é a maior aglomeração de salteadores da República'


Jornalista fez duras críticas ao encontro que o PMDB realiza nesta terça-feira 17 em Brasília. Ricardo Boechat lembrou que o PMDB integrou "rigorosamente" todos os governos desde o fim da ditadura e que assumiu fatias importantes de poder nos governos Lula e Dilma. 

"Nossa inflação está sendo pressionada sucessivamente por conta dos aumentos na tarifa de energia elétrica e isso é obra do Ministério de Minas e Energia, que esteve nas mãos do PMDB durante os últimos muitos anos", afirmou. 

"Essa reunião de hoje é um movimento de traição mais vil que possa acontecer. Vocês são o maior aglomerado de salteadores que a República brasileira já viu", criticou.

Guru de Aécio Neves assume a defesa do golpe


Ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga prega impeachment do governo Dilma Rousseff como forma de ‘destravar a crise’ econômica e não porque ela tenha cometido crime de responsabilidade: "Chegou a hora. O PT fez essa lambança toda, imperdoável", afirmou, ao defender "uma nova liderança".

"Pessoalmente, preferia que fosse o PSDB, mas pode ser qualquer outra, desde que seja moderna", disse ele, que foi nomeado 'ministro' na campanha do tucano Aécio Neves, em 2014.

Responsável pela política econômica do segundo mandato de FHC, Armínio entregou uma economia com crescimento baixo, meta de inflação descumprida e um dólar que se aproximava de quatro reais ao fim de 2002, além de ter recorrido ao FMI e provocado apagão; sua crise não provocou nenhum movimento golpista.

As mentiras que contaram para justificar o fiasco


Depois do fracasso da manifestação golpista do último domingo, em Brasília, organizadores disseminaram mentiras nas redes sociais, como fechamento de estradas, bloqueios organizados pelo MST e outras invencionices.

Todas elas foram desmascaradas pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), segundo informa a colunista Tereza Cruvinel; “Então vai ser assim. Eles mentem, a gente desmente e apresenta a verdade. 

Não houve nenhum grande ato pelo impeachment mas uma reunião grotesca, de gente de extrema direita. Não haverá golpe. A democracia vai prevalecer”, diz Pimenta.

sábado, 14 de novembro de 2015

Brasil começa mal, mas reage e arranca empate na Argentina

 UOL, em São Paulo,13/11/2015

Um empate saboroso para o Brasil e amargo para a Argentina. Nesta sexta-feira (13), pela 3ª rodada das Eliminatórias da Copa, a seleção brasileira foi amplamente dominada no primeiro tempo, mas reagiu na etapa final e empatou o jogo em 1 a 1 no Monumental de Nuñez.

Os donos da casa abriram o placar com Di Maria, que substituiu Messi com a camisa 10 da seleção argentina e teve grande atuação. Mas Lucas Limas, que vinha apagado como toda a seleção, garantiu o empate com gosto de vitória.

Com o resultado, a seleção brasileira foi a quatro pontos e está na 4ª posição das Eliminatórias. Já a seleção argentina chegou a apenas a dois pontos, segue sem vencer na competição e, por causa da vitória do Peru sobre o Paraguai, nesta mesma rodada, amarga a vice-lanterna do classificatório. 

A partida no Monumental de Nuñez ainda ficou marcada por um minuto de silêncio em respeito aos mortos na série de atentados terroristas em Paris, que deixou pelo menos uma centena de vítimas nesta sexta.

Na próxima terça-feira (17), pela 4ª rodada das Eliminatórias, o Brasil recebe o Peru na Fonte Nova. Já a Argentina visita a Colômbia fora de casa, podendo

Lucas Lima celebra após marcar o gol de empate da seleção brasileira contra a ArgentinaDavid Fernández/EFE



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Cresce o número de mortos nos ataques terroristas na França


Nos próximos dias, todas as fronteiras da França estarão fechadas, segundo anunciou o presidente francês François Hollande. Ele decretou também estado de emergência e convocou o conselho de ministros;.

Paris foi alvo do maior atentado terrorista desde o 11 de Setembro. Barack Obama falou em crime contra a humanidade. David Cameron se disse chocado. Há pelo menos 140 mortos - cem dentro da casa de shows, segundo a prefeitura de Paris. 

Uma pessoa que estava dentro da casa de shows Bataclã chegou a usar o Twitter para dizer que mortes continuavam ocorrendo dentro do local: "Todos estão sendo mortos um por um", postou ele antes da entrada da polícia.

Cinco linhas de metrô estão fechadas. Hollande pediu confiança aos franceses e disse que todos os terroristas serão punidos. A crise está relacionada à intervenção do Ocidente na Síria. As 21h55 no Brasil, a informação da TV francesa é que acabou a ação da Polícia Francesa dentro do clube e dois terroristas foram mortos.