terça-feira, 3 de novembro de 2015

Sinais de mudança na economia? O povo pode construir uma nova realidade

Hoje, certamente, foi um dos melhores dias em se tratando de economia, em mais de um ano. Olha só as noticias dos principais jornais brasileiros:

Bovespa tem maior alta em quase um ano

Subidas da Hypermarcas e da Petrobras puxaram dia de valorização de ações

Dólar cai 2,39% e fecha em R$ 3,771

Balança tem melhor outubro em 4 anos

Não pode, logo esses jornais que diariamente esmagam o PT, trucidam a presidente Dilma. O que está acontecendo? São sinais de que a economia está tomando seu curso normal? Por que, de repente, o quadro mudou?

O que leio nas redes sociais é que o País está quebrado, que a Dilma, o Lula, os filhos do Lula estão ríquíssimos; Que são todos ladrões de marca maior. A mídia golpista até publicou matéria onde mesmo sem julgamento, Lula, o maior líder da história brasileira, reconhecido mundialmente, aparece com trajes de prisioneiro. Isso não é liberdade de imprensa, mas sim um desrespeito a lei, um estímulo a desordem e a crise política, um malcaratismo sem precedentes.

Parece que a tática do PSDB não está mais funcionando. Parece que setores da PF, do MP e da Justiça chegaram ao limite, sem atingir seus objetivos. Ou seja, um amontado de acusações a base de vazamentos seletivos, deturpações processuais e algumas ações que evidenciaram uma verdadeira caça ao Partido dos Trabalhadores, não conseguiram estrangular, arrebentar e fazer sumir do mapa político do Brasil, o partido que teve a coragem de modificar o cenário nacional com políticas arrojadas que beneficiam a todos e de modo especial, a classe pobre.

A aposta no "quanto pior, melhor" se esgotou. É hora de recolher as armas fraticidas, acabar com os ressentimentos e apresentar propostas que representam mudanças significativas na conjuntura política e econômica atual. 

O Brasil não é do PT, não é do PSDB, não é do PMDB ou de que P for. O Brasil é dos brasileiros e nós queremos um país livre de amarras, com redução dos custos de cada politico com mandato, com redução do número de partidos e outras organizações que tem o objetivo tão puramente de  ganhar dinheiro fácil e manobrar a custo de representações arranjadas, compradas.

É preciso acabar com um conluio de aproveitadores e malversadores de recursos públicos. É preciso localizar e tapar as brechas na legislação que permitem a existência de organizações de mentirinha, que enganam trabalhadores e empresários e que enriquecem ilicitamente falsas lideranças.

É preciso saber sobre os recursos financeiros que estão em poder da Justiça, a quem beneficia e como ele é gerenciado. Como estão os cartórios espalhados pelo Brasil e quem e como os controla.

Todos que são contra a corrupção, independente de participar deste ou daquele partido, independente de ideologia, de credo e outras diferenças, devem, sim se organizar, discutir, mobilizar e construir propostas e pressionar os legisladores para acatá-las.

Um Congresso que representa a si mesmo não merece o respeito da sociedade. As casas de leis - Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores - tem que ouvir a voz rouca das ruas e se pautar nessas lutas e assim, ganhar credibilidade. 

Essa é a hora de passar o Brasil a limpo!

Processo que pode cassar Cunha é instaurado; PT, PR e PRB disputam relatoria

Deputado Zé Geraldo, PT/PA, pode ser o relator

Do UOL, 03/11/201515

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Reunião do Conselho de Ética para instauração do processo contra Eduardo Cunha

O Conselho de Ética deu início nesta terça-feira (3) ao processo que pode levar à perda do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar.

Deputados do PT, PR e PRB foram sorteados como possíveis relatores do processo. O presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), deve anunciar o nome do relator na quarta-feira (4). Cabe ao presidente do órgão a escolha do relator após o sorteio da lista tríplice.

Foram sorteados os deputados Zé Geraldo (PT-PA), Vinícius Gurgel (PR-AP) e Fausto Pinato (PRB-SP).

Araújo afirmou que quer conversar com os três sorteados antes de anunciar sua escolha.

No mês passado, foi a vez de o Ministério Público da Suíça revelar contas atribuídas ao parlamentar no país europeu. Segundo apontam as investigações da operação Lava Jato, as contas foram abastecidas com dinheiro de propina da Petrobras.

Cunha nega ter cometido qualquer irregularidade e afirma não possuir contas no exterior. Ele já havia negado ter contas fora do Brasil em depoimento à CPI da Petrobras, em março.

O deputado tem reafirmado que não renunciará à Presidência da Câmara por causa das denúncias. Se for cassado, Cunha fica inelegível pelos próximos oito anos. E agora, desde que a representação foi apresentada, mesmo se ele renunciar ao mandato não escapa à proibição de disputar eleições, graças às mudanças introduzidas em 2010 pela Lei da Ficha Limpa.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

BNDES desmente Folha de São Paulo

Foi o BNDES que pediu a falência da empresa

Em 2002, num intervalo de 35 dias, a Fel-lha estampa o terceiro aumento no preço da gasolina.


O Conversa Afiada reproduz resposta do BNDES à sórdida Fel-lha, que insiste em prender o Lula:

Em relação a reportagem “BNDES suavizou exigências para socorrer amigo de Lula”, o Banco reafirma que não deu qualquer tipo de tratamento privilegiado a empresa São Fernando ou ao empresário José Carlos Bumlai.

O jornal insinua que a concessão do crédito para a São Fernando teria sido efetuada graças ao suposto vínculo entre o ex-presidente Lula e o empresário Bumlai, mas a ilação é claramente uma forma de “esquentar” sua manchete principal. A reportagem não apresenta nada que confirme ligação entre este vinculo e o empréstimo.

Os procedimentos de análise do ‪#‎BNDES‬ são técnicos e impessoais e, neste caso específico, diferentemente do que insinua o texto da “Folha”, não houve violação de norma do Banco para favorecer a empresa. A operação da São Fernando Energia era um financiamento indireto. Desta forma, a análise da operação e o risco de crédito foram assumidos pelos agentes financeiros, tanto público quanto privado.

No caso da São Fernando, o Banco está perseguindo com o rigor usual a recuperação dos recursos emprestados. Prova disso é que foi o BNDES que entrou com o pedido de falência da empresa, após esta não ter cumprido o acordo de recuperação judicial. A estruturação rigorosa de garantias exigida pelo BNDES para realizar a operação torna exequível que o Banco recupere seu crédito.

O rigor aplicado na análise de operações e na estruturação de garantias faz com que o BNDES tenha inadimplência de apenas 0,05%, a menor de todo o Sistema Financeiro Nacional, público ou privado.

Fonte: Conversa Afiada, 02/11/2015

Obsessão da mídia ajudará Lula a se eleger em 2018


"Lula, que hoje, em tese, é apenas um cidadão, no gozo de seus direitos políticos, tornou-se a pessoa mais transparente do país. Em 2018, o povo terá a tranquilidade de escolher um governante cuja vida já foi completamente devassada pela mídia – e não se encontrou nenhuma irregularidade – e um ou outro tucano cercado de mistério e blindagem", acredita o blogueiro Miguel do Rosário, do Cafezinho.

Em sua avaliação, "a mídia, em seu afã para destruir Lula, está construindo a sua plataforma de campanha. Lula, um homem transparente".

"O que estamos vendo é uma caça desavergonhada, inescrupulosa, sem limites, ao ex-presidente, tentando criminalizá-lo de todas as formas, e inviabilizá-lo politicamente", destaca.

Dia de finados


O Notijudiciário brasileiro e as “boas” reputações - institucionais




*Marconi Moura de Lima
Cada dia tenho tido dificuldades em levar a sério a minha República. E não sou o tipo medíocre cotidiano que carrega consigo uma síndrome que nos diminui [enquanto Nação], o tipo vira-latas. Meu rancor emergente está relacionado ao conteúdo nacional preposto, qual seja, a canalhice de uma elitezinha mesquinha e sem sal que teima em arvorar-se ao universo da vida e das coisas somente para pensar em si mesma – sem que sobre espaços à partilha dos insumos e da vida a todos os demais (ao povo).

Com base em que aspectos diria isso? Melhor represar meus [anti]sentimentos, cuja dor e a vergonha têm sido companheiras nestes últimos tempos por ter de conviver, veja: não com o contraditório, mas com o contraditório burro e sectário; jumento, por assim dizer, para daí enveredar-me sobre o arquétipo da reflexão de posturas e, quem sabe, ajudar a fazer com que dois ou três possam ter melhor abordagem quanto ao falsário momento democrático que vivemos. Destarte, vamos nos ater em atacar menos o sintoma, para nos lançar mais fortemente na causa. Paradoxo do diagnóstico. Portanto, relacionemos parte dessa elite distribuída: setores da Justiça; da Política; da Indústria; da Economia; outras. "Eu insulto as aristocracias cautelosas (...) / os duques zurros!" (ANDRADE, 1922).

Relevante considerar que todos estes componentes se engendram em tentáculos de outra elite ainda mais poderosa, na verdade um instrumento corporativo: a grande Mídia. Sua pedagogia é tão poderosa, tão intensa que produz seres servientes de sua própria difusão apodrecida. Assim sendo, conjugam poucos esforços para aportar reputações ao limbo e forjar outras tantas quais queiram consignar a seus propósitos. Além da tradição [brasileira] da novela que redistribui cognições e das programações ensurdecedoras a que a inteligência comum é incapaz de depurar, a força do jornalismo beira o surreal elemento construtor de novas realidades sobrepostas diante da verdadeiramente sensível.

Contudo, vão além. Extrapolaram quaisquer vestígios éticos escondidos sob as folhas caídas no chão pós-outono. O jornal "invadiu" os gabinetes magistrais, digo: magistrados. Ascenderam a quem operava o interesse dos seus, e apagaram a luz de quem usava o Direito em seu sacro-santo mandamento construído a mãos, sangue e inteligência seculares. O factóide das colunas de fofoca da grande imprensa resolvera também fotografar a rotina de um Poder tão relevante ao equilíbrio das forças proposto pelo Barão de Montesquieu (e vaidades afloraram adicionalmente). A isso resolvo chamar de "Notijudiciário". Ou seja: a Justiça feita pela Notícia. E vice-versa!

"Eu insulto o burguês!/ O burguês-níquel!/ O burguês-burguês!". Permita-me rapidamente avocar estas palavras do grande Mário de Andrade (1922) para fazer meu singelo desabafo (vocês são uns...) da sociedade brasileira contemporânea (hã?). É que dói um bocado e preciso fazer – vez e outra – essas rápidas notas de rodapé.

Quero voltar ao começo: não tenho como levar mais a sério meu País (?). Se vivêssemos numa civilização civilizada, jamais fechar escolas (como se faz no estado de São Paulo) seria motivo para menos protestos que fechar aos domingos a Avenida Paulista (na cidade de São Paulo) a fim de transformá-la por poucas horas num espaço de lazer e convivência de todos. Jamais "heróis" como o Augusto Nardes e o José Agripino (de fato e de direito, investigados por crimes – respectivamente: esquema de corrupção no Carf / Operação Zelotes; e corrupção no Detran-RN) teriam mais vozes que os filhos do ex-ministro Gilberto Carvalho (que em momento algum foram alvos de esquemas, ou suspeitos de quaisquer incidentes públicos). Tais questões ocorrem apenas em locais os quais loucos desgraçados matam reputações pelo sobejo do poder apequenado e têm respaldo de alguns mais ou menos sérios às ilações mortíferas.

Membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, Polícia Federal selecionam que parte do Processo vão soltar para a imprensa. Se alguns de seus amigos convenientes estiveram nas Operações, tratam logo de adornar o sigilo, impor o instituto do segredo de justiça. Se são seus adversários, dar-se-á uma rasgadinha na Constituição e panfletam à sociedade os pedaços processuais capazes de abalar o imaginário da população. Viva a Idade Média brasileira!

É sério: a República está em xeque. Há um enorme risco de ela chafurdar. Se continuarmos nos deixando levar por esses "moleques de recado" da imprensa brasileira, associados a um conjunto de ignóbeis baluartes da ética seletiva lá dentro do Judiciário brasileiro, estaremos realmente acabados. A política eivada não se cura com déspotas disputando mesquinharias. A nossa dificuldade econômica não pode estar a rigor dos ventos enquanto homens ensimesmados disputam suas bandeiras (leia-se: interesses) em meio às braquiárias da Praça dos Três Poderes (com puxadinhos no Paraná e outras localidades).

Preocupo-me de a lisura mínima que construímos em séculos de instituições falidas resolvam avocar-se da esparrela convencional por trocados (níqueis) sem tanto valor perene. Possivelmente, se continuarmos a mensurar nossa democracia política pelo Notijudiciário (ouvindo estes ermos conteúdos propositados), haveremos pela guerra, ou pelo ostracismo sócio-institucional – o que não sei qual é o pior. Diz-nos Andrade: "Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos, sempiternamente as mesmices convencionais!". E eu completo com ele mesmo: "Todos para a central do meu rancor inebriante!". Fique dito!

*Formado em Letras pela UnB, pós-graduando em Direito Público, foi Secretário Municipal de Educação e Cultura em Cidade Ocidental, na região do Entorno de Brasília

Fonte: Brasil 247, 02/11/2015

O Brasil está muito barato para investidores de fora, segundo Abílio Diniz

Quando o PSDB aceitar que perdeu a derrota de Aécio Neves, Eduardo Cunha ir para a prisão, a crise política acaba e o Brasil melhora
Presidente do Conselho de Administração da BRF disse nesta segunda-feira 2 em Nova York, em coletiva à imprensa durante um evento da empresa, que o Brasil "está muito barato para investidores de fora" e sua taxa de câmbio, "muito, muito alta".

Em sua avaliação, "no Brasil, não há crise econômica. Há apenas crise política, falta confiança, que é o mais importante. Ninguém está investindo".

"No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente", afirmou.

Otimista, declarou não saber "o que vai acontecer no curto prazo", mas disse ter "certeza que a situação vai ser superada. Tenho total confiança"; segundo ele, este é apenas "um momento".

Capas da revista VEJA e ISTO É se completam, basta olhá-las pra entender

A revista Veja desta semana traz o ex-presidente Lula em trajes de presidiário.

Não há nada que permita o jornalismo comprometido com o mínimo de seriedade defender esse absurdo.
*Renato Rovai

Lula não é réu. E se fosse, teria direito à defesa.

Tornar quem quer que seja em um presidiário antes de ser condenado é algo que foge completamente a qualquer possibilidade de se estar exercendo a liberdade de imprensa.

É autoritarismo de imprensa.

É jogo sujo da pior espécie.

É transformar o veículo de comunicação em arma de guerra, em instrumento de golpe.

Na história da imprensa marrom brasileira poucos veículos tiveram coragem pra tanto.

Eles sempre buscavam se esconder em ilustrações, em formas sub-reptícias de ataque. Nunca ousaram uma montagem tão direta e tão sem provas.

De alguma forma, o que é mais absurdo, é que só estão fazendo isso com Lula porque o atual ministro da Justiça preferiu ilustrar a capa da Isto É. No destaque da revista sem leitores ele diz que todos podem ser investigados na sua gestão.

Ou seja, ao invés de dizer que vai punir o delegado que conduziu as investigações de Luís Carlos, filho do ex-presidente, de forma absurdamente fora da lei, ele posa de justiceiro.

O jurista Pedro Serrano que já se posicionou a favor de outras decisões polêmicas de José Eduardo Cardoso é peremptório em dizer que sua atitude neste caso foi pífia. Que o ministro tinha todos os elementos para impedir que esse constrangimento da família do ex-presidente fosse tratado como algo natural. Que o ministro devia e podia ter agido dentro da lei punindo o delegado da PF.

Ao contrário, Zé Eduardo se tornou capa da Isto É para permitir que Lula se tornasse presidiário na Veja.

Não é por acaso, amigos.

A capa da Isto É complementa a da Veja e da Época.

Se havia alguma dúvida em relação ao papel que o ministro da Justiça desempenha em relação ao governo e aos seus aliados, principalmente do PT, não resta mais dúvida alguma.

Basta olhar as três capas.

*Renato Rovai é editor da Revista Fórum

Fonte: Brasil 247, 02/11/2015

Luiz Inácio Lula do Brasil


Há pessoas cuja biografia – segundo Hegel – são histórias particulares, das suas vidas privadas. Há outras que, por estarem no olho do furacão, suas biografias são cósmicas, refletem os grandes dramas e aventuras de cada período histórico.

*Emir Sader
O filme sobre o Lula reflete sua historia particular, de maneira tocante, mas é, ao mesmo tempo, a história de milhões de brasileiros – uns sobreviveram, outros não -, afetados pela seca do nordeste, atraídos pelas promessas do sul, que protagonizaram a construção industrial do país. Lula sobreviveu a tudo, mas soube alçar-se a níveis que o elevaram a ser a melhor expressão do Brasil da sua e da nossa época.

Líder sindical na resistência à ditadura, conduziu o movimento sindical à ruptura de um dos pilares da ditadura – o arrocho salarial. Projetou a luta de massas dos trabalhadores a uma saga nacional, vitoriosa, que abriu o caminho para o fim da ditadura e a retomada da democracia.

Dirigente político, Lula conduziu a fundação do PT, um partido que apontou novos horizontes para o Brasil – não apenas a retomada da democracia, mas a justiça social. Foi candidato a presidente, até que foi eleito presidente, numa trajetória espetacular a que nos acostumamos, mas que condensa todos os dramas, os dilemas e o potencial do Brasil contemporâneo.

Lula passou também a representar o que o Brasil precisa e pode ser. De país da miséria, da violência, da ditadura, do neoliberalismo, passou a ser o pais da esperança, de que os brasileiros passaram a se orgulhar. 

Lula projeto o Brasil no mundo como p pais símbolo do sucesso na luta contra a fome. Aquele objetivo mínimo que ele se havia proposto no começo – que todos os brasileiros comessem tres vezes ao dia – expandiu-se para que todos os brasileiros tenham direito à vida e à esperança.

Lula se projetou como o líder popular mais importante no mundo, mais universal, cujo som do nome passou a remeter a justiça social, a dignidade, a um mundo melhor e mais humano. Sua imagem correu o mundo – depois de ter corrido tanto perigo – e provou que um líder de origem popular é quem melhor sente e resolve os problemas das grandes maiorias.

Lula tornou-se o símbolo maior da nossa história, das lutas seculares do Brasil, do sofrimento e da capacidade de superação de milhões de brasileiros. Projetam-se nele a esperança e a confiança dos milhões de brasileiros que viram reconhecidos seus direitos e sabem que suas vidas mudaram radicalmente para melhor graças às politicas do governo Lula.

Por isso Lula é objeto do amor de milhões e do ódio de milhares. Por boas razões, o amam por um lado e o odeiam por outro. Porque ninguém fez tanto bem pro povo e tanto mal pras elites conservadoras. Ninguém deu tanta esperança ao povo e ninguém fechou os caminhos da direita reacionária.

Lula representa o Brasil que dá certo, o Brasil da esperança, da auto estima, do progresso com justiça social, do crescimento com distribuição de renda. Lula representa para o mundo o país que superou a fome a saiu do mapa da miséria. E representa, para as elites tradicionais, a ameaça de que nunca mais vão poder fazer o que bem entendem deste país.

Nunca mais vão poder impor uma ditadura, quando perdem o controle do país. Nunca mais vão poder destruir a democracia e impor o arrocho sobre os trabalhadores. Nunca mais vão poder destruir os direitos dos trabalhadores e a propriedade pública, no altar do mercado e da privatização.

Daí o desespero da direita, da mídia conservadora, dos partidos das elites, dos que sentem que o país tornou-se um país de todos e não somente deles. Toda a energia lhes resta é canalizada para atacar Lula, na expectativa de gerar rejeições que lhe impossibilitem voltar a governar o Brasil. Mas fracassam, porque o caráter e a trajetória do Lula não foram construídos artificialmente pela mídia, mas foram feitos de suor e de sangue, de dignidade e de luta, resistem a tudo e a todos.

Luiz Inácio Lula do Brasil – esse é o teu nome, Lula.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
*Emir Sader é sociólogo e cientista político brasileiro

Fonte: Brasil 247, 01/11/2015

Senhores parlamentares cortem suas emendas e o Fundo Partidário


Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) critica a proposta do relator geral do Orçamento da União, deputado Ricardo Barros (PP-PR), de cortar R$ 10 bilhões do programa "com a desculpa de equilíbrio fiscal e de que 'todos' têm de dar sua contribuição".

A senadora contesta: "Mas o relator não propõe cortar as emendas parlamentares, ou o Fundo Partidário. Muito pelo contrário, neste caso ele propõe aumento"; destacando o fato de que o Bolsa Família sempre "sofreu ataques", ela ressalta, em artigo, que trata-se de um investimento barato para o País. 

Ela questiona: "Será que temos de fazer um ajuste em cima dos mais pobres, dos mais sofridos? Se isso era comum no Brasil antes de Lula e Dilma, agora não é mais. Vamos resistir, apesar de todo preconceito e visão distorcida que tem parcela da população e o relator geral do Orçamento".