sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Maior entrave ao ajuste é o quanto pior, melhor

Boa parte dessa turma torce contra o Brasil e por isso está feliz!

Em tese, o rebaixamento da classificação de risco do País pela Standard & Poors, que também atingiu diversos bancos e empresas, deveria unir as principais lideranças nacionais em torno de uma agenda de consenso, que visasse equilibrar as contas públicas.

No entanto, tanto o PMDB, de Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, como o PSDB, de FHC, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, podem preferir esticar a corda ao máximo para asfixiar o governo e promover uma ruptura política.

Nos próximos dias, os ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa devem apresentar uma série de cortes, mas até mesmo o ex-presidente Lula tem manifestado resistência ao ajuste fiscal. 

Sob pressão máxima, a presidente Dilma Rousseff será testada ao extremo.

Fonte: Brasil 247, 11/09/2015

Querem tirar a Dilma para roubar mais, disse o escrito Gregório Divivier


O humorista e escritor Gregório Duvivier concedeu uma entrevista ao canal 24, em Portugal, em que detonou o movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Será que só agora descobriram a corrupção? É tudo uma grande mentira. Querem tirá-la para roubar mais. Quem quer a Dilma fora é Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Aécio Neves, que são comprovadamente corruptos", disse ele.

Gregório afirmou ainda que essa mudança seria equivalente a "limpar o chão com bosta"; em outro trecho da entrevista, o ator afirmou que Dilma corre o risco de cair justamente por ser a presidente menos conivente com a corrupção que o Brasil já conheceu.

Fonte: Brasil 247, 11/09/2015

Governo Federal anuncia cortes nesta de despesas nesta sexta-feira

BRASÍLIA - O governo começa a anunciar nesta sexta-feira cortes em despesas administrativas, como em contratos de serviços de terceiros, passagens aéreas e diárias. O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), se reuniu com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, onde esse cronograma foi acertado. Delcídio disse que serão adotadas medidas de caráter administrativo. Levy quer encerrar até a semana que vem todos os anúncios. As medidas de maior impacto, sobre carga tributária e nova estrutura de ministérios, ocorrerão na próxima semana. O governo tem apenas R$ 115,1 bilhões livres dentro do Orçamento da União para realmente mexer. São as chamadas despesas discricionárias contingenciáveis (que podem ser cortadas).

Dilma fará cortes de despesas nesta sexta-feira
O governo precisa reverter rombo de R$ 30,5 bilhões previsto no Orçamento da União de 2016 enviado ao Congresso. As áreas que devem ser alvo das medidas desta sexta-feira tem uma verba apontada na proposta orçamentária de cerca de R$ 40 bilhões. O governo deverá anunciar uma redução dentro desse valor.

Segundo técnicos em Orçamento, somente os contratos com terceiros somam R$ 36,6 bilhões. São contratos com empresas de limpeza, segurança, prestadores de serviço, inclusive de água e luz. Mas esta verba é apenas um indicativo, que pode ser cumprido ou não pelo governo.

— O governo está fazendo um pente-fino de medidas de caráter administrativo, uma revisão de contratos em transporte, por exemplo. Os cortes nos ministérios virão numa segunda etapa. Mas as medidas não passam da semana que vem — disse Delcídio, depois de se reunir com Levy.

Delcídio disse que a redução de ministérios e de cargos de confiança têm pouco impacto financeiro, mas disse que isso é importante como gesto político. Segundo dados da Comissão Mista de Orçamento (CMO), a folha de todos os 23 mil DASs - os maiores cargos em comissão do governo - soma R$ 1 bilhão, porque a maioria já é servidores e prefere receber o salário de carreira e não o do cargo de confiança. Uma redução de mil cargos em confiança daria uma economia de cerca de R$ 200 milhões.

Delcídio confirmou ainda que dentro da área econômica há defensores da proposta de reter parte dos recursos destinados ao chamado Sistema S (de serviços e formação para trabalhadores da indústria e de outros setores da economia). Como O GLOBO revelou na última sexta-feira, técnicos da área econômica e do Congresso acreditam que a contribuição prevista na Constituição para financiar o Sistema S é uma carga tributária, mas admitem que seria necessário mudar a Constituição para poder ter acesso ao recurso hoje recolhido pela Receita Federal e repassado integralmente ao sistema. A arrecadação anual para o Sistema S é de cerca de R$ 30 bilhões.

A proposta dos técnicos é reter pelo menos 30% do valor total, o que corresponde a uma quantia entre R$ 7,5 bilhões e R$ 9 bilhões. O princípio seria o mesmo adotado na nova DRU (Desvinculação de Receitas da União), mecanismo que permite ao governo mexer livremente em receitas carimbadas.

Dentro do governo, há ainda defensores da suspensão das contratações de novos servidores, cuja verba prevista é de R$ 3,6 bilhões. No caso dos reajustes, que têm uma verba de R$ 15,9 bilhões, a ideia seria atrasar o pagamento para o final de 2016. Como os projetos dos reajustes ainda não foram aprovados, a forma de concedê-los pode mudar até lá.

Que o Congresso assuma responsabilidade pela perda do grau de investimento

Curiosamente, dramaticamente, assustadoramente, umas tantas horas após a publicação do artigo Cobrar imposto de quem tem mais ganharia apoio da sociedade, este Blog assistiu, decepcionado, à confirmação do seguinte trecho do texto que publicara:

"O desequilíbrio fiscal pode afundar a economia. Trocando em miúdos, se o país continuar a gastar mais do que arrecada em breve o investidor começará a tirar dinheiro daqui e aplicar em outros países que não corram risco de, em algum lugar no futuro, quebrar, pois quem gasta mais do que ganha pode até pagar as contas enquanto tiver reservas, mas, em algum momento, essa pessoa, empresa ou país deixará de cumprir seus compromissos (...)"

Por volta das 13 horas do day after ao rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's – nota que, agora, nos coloca no "grau especulativo" –, o Banco Central do Brasil já havia posto à venda 1,5 bilhão de dólares de nossas reservas cambiais.

O intento foi o de pôr fim ao início de um ataque especulativo que o país não sofria há mais de uma década, desde o ocaso do governo Fernando Henrique Cardoso.

Conforme previu o parágrafo do post anterior (acima reproduzido), a perda do grau de investimento – ou desconfiança do mercado na solidez econômica do Brasil – fez investidores do mercado financeiro começarem a tirar seus dólares daqui, no que, se nada for feito, serão seguidos pelos investidores do setor produtivo tão certo é quanto o alvorecer de cada dia.

Ainda que seja inútil essa discussão, em vez de haver comunhão emergencial para o país evitar um ataque especulativo que lhe ceifou quase meio ponto percentual de suas reservas em cerca de duas horas de funcionamento do mercado financeiro, começou a discussão sobre de quem é a culpa pelo que aconteceu.

Nesse contexto, os presidentes da Câmara e do Senado vestiram a carapuça, segundo o UOL:

"O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmera [nota do editor: o português do UOL], Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmaram nesta quinta-feira (10) que o Congresso não tem culpa pela perda do grau de investimento do Brasil, retirado nesta quarta (9) pela agência de classificação de risco Standard & Poor's"

Bingo. A culpa é deles mesmos. O governo propôs o ajuste fiscal. O Congresso rejeitou. Não importa que agentes políticos externos atuaram para interferir na decisão do Congresso de não aprovar o ajuste fiscal com a celeridade necessária, o que importa é que quem tem voto e poderia ter aprovado medida que a própria S&P atribuiu à falta do ajuste, é o Congresso.

Sem caixa, Dilma manda para o Congresso um Orçamento para 2016 com previsão de déficit de 30 bilhões. O Congresso que não quis aprovar medidas para equilibrar o Orçamento diz que não aponta soluções, apenas faz críticas e se recusa a dizer de onde esse dinheiro será tirado.

Falam em cortar gastos do governo, mas sempre de forma genérica.

"Reduzam ministérios", dizem uns; "demitam funcionários públicos", dizem outros; "criem imposto sobre fortunas", "criem CPMF", dizem aqueles que sabem que para criar impostos é preciso que o Congresso aprove.

O Congresso se recusou a aprovar todas as tentativas que o governo fez de adotar o ajuste fiscal, em meio a "pautas-bomba" que CRIAVAM GASTOS em vez de economia em um momento em que o país tem que economizar para não sofrer fuga de capitais que pode afundá-lo em recessão e desemprego.

Não importa o que dizem os formadores de opinião da grande ou da pequena mídia, o que dizem os empresários, o que dizem os sindicatos e movimentos sociais. Quem tem a caneta na mão é o Congresso. Não fizemos o ajuste porque o Congresso não deixou.

Fonte: Brasil 247, 10/09/2015

Rebaixamento é ruim, mas não é a tragédia pintada


"É ruim o Brasil ter tido o grau de investimento rebaixado? Claro que é. É a tragédia que estão pintando? Claro que não", escreve Hélio Doyle, em novo artigo.

O jornalista diz que "o fato se tornou tragédia" porque é, para a oposição de direita liderada por Aécio Neves, "que quer derrubar a presidente Dilma Rousseff, um ingrediente a mais para atingir seu objetivo". 

A S&P, diz ele, "está dando sua contribuição ao golpe brando contra o governo, e isso está sendo muito bem aproveitado pela oposição. É ingenuidade achar que a agência trabalha sem nenhum componente político em suas avaliações".

Para Doyle, "o governo, agora, precisa reagir, e com competência"; caso contrário, "dará ainda mais munição à oposição".

Fonte: Brasil 247, 10/09/2015

Supremo abre janela para a presidente Dilma vetar doação de empresas


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, disse nesta quinta (10) que o STF deve aguardar decisão da presidente Dilma Rousseff sobre a validade do financiamento privado de campanhas políticas para encerrar o julgamento. 

Na quarta (9), a Câmara retomou a doação de empresas a partidos, numa posição divergente da votação do Senado. O projeto seguiu então para sanção ou veto da presidente. Na próxima semana, o Supremo retomará o julgamento. 

Um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes interrompeu o julgamento por um ano e cinco meses, quando o placar era de seis votos a um pelo fim de doações de empresas a candidatos e partidos políticos. A presidente Dilma já se manifestou contra o financiamento empresarial. 

No início da semana, o ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, pediu que a presidente vete o PL.

Fonte: Brasil 247, 11/09/2015

Cunha conseguiu ! Câmara derruba a proibição de financiamento privado nas campanhas eleitorais


A Câmara dos Deputados derrubou agora pouco a decisão do Senado que acabava com o financiamento privado das campanhas políticas.

Com isso, as empresas continuarão doando recursos para os partidos políticos.

Tanto a Câmara quanto o Senado analisam nos últimos meses propostas de reforma política e eleitoral, com modificações na Constituição e nas leis ordinárias.

Após a conclusão, o projeto segue para a sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff.

Além da manutenção do financiamento privado nas campanhas, o projeto reduz o atual tempo de campanha de 90 para 45 dias.

A Câmara também rejeitou outras propostas do Senado nesta quarta, entre elas a proibição do uso de cabos eleitorais e de carros de som nas campanhas.

Fonte: Brasil 247, 08/09/2015

Agência que rebaixou o Brasil levou multa bilionária nos Estados Unidos

Standard & Poor's concordou em pagar US$ 1,4 bilhão ao governo americano em caso que reacendeu questionamentos sobre atuação de empresas de classificação de risco

A decisão da agência Standard & Poor's de rebaixar o Brasil em sua avaliação sobre os riscos do país não apenas poderá custar bilhões à economia do país pela fuga de investimentos como promete acirrar ainda mais a crise política envolvendo a presidente Dilma Rousseff.

Há alguns meses, no entanto, quem se via sob fogo cerrado era a própria instituição: a S&P foi ré em um processo movido pelo Departamento de Justiça dos EUA, que acusou a agência de ter mascarado o grau de risco de investimentos nos chamados papéis subprime, os vilões da crise financeira desencadeada em 2008.

Segundo as acusações, a empresa teria propositalmente ocultado chances de prejuízos.

Em um acordo extrajudicial anunciado em 3 de fevereiro, a S&P concordou em pagar ao Tesouro americano o equivalente a quase US$ 1,4 bilhão (R$ 5,4 bilhões na cotação atual). O episódio reacendeu o debate sobre a credibilidade das agências de classificação de risco e os possíveis conflitos de interesse envolvendo suas atividades.

Basicamente, a S&P e outras agências semelhantes como Moody's e Fitch são empresas que avaliam, entre outras questões, a capacidade que uma empresa ou país tem de pagar suas dívidas.

No caso do Brasil, a agência baixou a nota do país de BBB- para BB+, tirando seu grau de investimento (espécie de selo de bom pagador). Em seu comunicado, a S&P diz que "os desafios políticos que o Brasil enfrenta continuaram a aumentar", tendo reflexos sobre "a capacidade e a vontade do governo" em submeter um Orçamento para 2016 "coerente com a significativa sinalização de correção" da política econômica no segundo governo Dilma Rousseff.

'Vereditos'

Os "vereditos" das agências servem de orientação para investidores em busca de oportunidades para aplicar seu dinheiro. Alguns fundos só podem, segundo as normas de seu estatuto, aplicar seus recursos em países que tenham grau de investimento.

Nos últimos anos, sua atuação gerou polêmica. Em 2011, quando a mesma S&P reduziu a nota dos Estados Unidos de AAA para AA+ pela primeira vez na história - citando "desafios fiscais e econômicos" ante o "enfraquecimento" das instituições políticas americanas -, o prêmio Nobel de Economia Paul Krugman escreveu em artigo que a agência tem pouca "credibilidade" e é "a pior instituição à qual alguém deveria recorrer para receber opiniões sobre as perspectivas do nosso país (EUA)".

"O grande deficit orçamentário dos Estados Unidos é, afinal de contas, basicamente o resultado da queda econômica que se seguiu à crise financeira de 2008. E, a Standard & Poor’s, juntamente com as outras agências de classificação de riscos, desempenhou um papel importante no que se refere a provocar aquela crise, ao conceder classificações AAA a papéis lastreados em hipotecas que acabaram se transformando em lixo tóxico", escreveu Krugman.

E em 2012, o órgão fiscalizador da União Europeia para a indústria de serviços financeiros, a Esma, publicou uma danosa avaliação do trabalho das três agências, apontando problemas de transparência em suas avaliações.
No final de 2014, quando publicou seu mais recente relatório anual, a entidade manteve as críticas.

"Encontramos problemas no controle da qualidade de informação e em metodologias, por exemplo, que poderiam afetar a qualidade das avaliações de risco", disse na ocasião o presidente do órgão, Steven Maijoor.

Concentração

Uma crítica específica girou justamente em torno da crise desencadeada na Europa no início da década. Além de rebaixar países em dificuldades, como Grécia, Irlanda e Portugal, as agências também revisaram para baixo o grau de investimento de países como França e Áustria.

Para algumas autoridades da União Europeia, isso ajudou a intensificar os problemas no bloco e desencadeou pedidos para a criação de uma agência independente europeia de classificação de crédito (as três empresas têm sede nos EUA).
S&P, Fitch e Moody's controlam uma parcela de mais de três quartos do mercado global de avaliações de risco, o que desperta críticas sobre conflitos de interesse em seus serviços, já que acabam sendo pagas pelos mesmos clientes que deveriam estar examinando - um ponto que se tornou ainda mais polêmico no caso da Moody's, que em 2000 lançou ações na bolsa.

Um estudo conjunto de universidades americanas, divulgado em julho do ano passado, e coordenado pelo acadêmico Shivaram Rajgopal, alega que a Moody's teria sido mais generosa que a concorrência na avaliação de títulos emitidos por empresas ligadas a seus principais acionistas.

"É uma situação em que uma indústria de oligopólio ganhou enorme poder, então tal problema é inevitável", disse Rajgopal.

Questionada pela BBC Brasil a respeito da crise de credibilidade das agências de risco após as críticas relativas à crise de 2008, a analista Alessandra Ribeiro, da Tendências, diz que essa "crise não foi totalmente superada, mas a questão é que até hoje não foi criada nenhuma alternativa a essas agências, e os investidores precisam dessas informações para saber onde colocar seus recursos".

No início do ano, ao anunciar o acordo e multa sobre a S&P, o então secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, afirmou que a agência admitiu que "executivos da empresa se queixaram de que a empresa resistiu a rebaixar ativos de baixa performance temendo que isso prejudicasse os seus negócios".

Mas, na mesma ocasião, a McGraw Hill - conglomerado que inclui a S&P - afirmou que o acordo "não traz nenhuma descoberta de violação da lei".

Fonte: Blog do Jota Parente, 10/09/2015

Em matéria de risco, PSDB não pode cantar de cantar de galo


Embora o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), tenha decretado o "fim do governo Dilma", o grau de investimento foi uma conquista do ex-presidente Lula, e não de FHC, como mostra tabela da própria Standard & Poor's. Nos governos tucanos, o Brasil teve de recorrer três vezes ao FMI e sempre esteve próximo ao risco especulativo. Só com Lula e sua política de acumulação de reservas internacionais o País conquistou o selo de bom pagador, perdido nesta quarta no caso de uma das agências, e que, segundo os ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa, pode ser reconquistado.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A presidente Dilma que não renuncia, que não deve nada


Questionada se, em algum momento, se a renúncia já lhe passou pela cabeça, a presidente Dilma respondeu "não" em entrevista ao jornal Valor Econômico e justificou:"Eu não saio daqui, não faço essa renúncia. Não devo nada, não fiz nada errado. E mais. Acho que a popularidade da gente é função de um processo. De fato, a minha está bem baixa hoje", acrescentou.

Dilma Rousseff admitiu que os cerca de 7% de aprovação de seu governo a incomodam; "Ninguém, em sã consciência, não se incomoda", disse; mas afirmou, otimista, que acredita "no futuro deste país. Acredito que vamos sair dessa dificuldade".