quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Lula diz que "quebra de sigilo foi violação criminosa"

Se fazem isso com ele, imagine o que não farão comigo ou com você!

Em nota divulgada à imprensa nesta terça (18), o Instituto Lula divulgou a relação das empresas e entidades que contrataram palestras do ex-presidente por meio da empresa LILS Palestras e Eventos, para "esclarecer distorções, manipulações e prejulgamentos em torno dessa atividade e das empresas contratantes, como vem ocorrendo por meio de reportagens, artigos e até editoriais na imprensa".

"Trata-se de uma atividade legítima, que Lula exerce legalmente desde que deixou a Presidência da República. De 2011 até hoje, Lula fez 70 palestras contratadas por 41 empresas e instituições, e participou, gratuitamente, de mais de 200 conferências, palestras e encontros", informa; ele diz ainda que solicitou ao Ministério da Justiça, ao Ministério da Fazenda e à Procuradoria-Geral da República que apurem a violação criminosa do sigilo bancário da LILS.

Pesquisa e manifestação não definem legitimidade

Se assim fosse muitos prefeitos e governadores teriam perdido seus mandatos

Para o jornalista Hélio Doyle, "os tucanos querem inovar" ao afirmar que "o governante que tem baixa aprovação nas pesquisas e é atacado em manifestações de rua perde a legitimidade, não pode mais governar e, por isso, tem a obrigação de renunciar".

"Uma enorme besteira, obviamente, mas proclamada até pelo tucano mais homenageado por sua inteligência, conhecimento e seriedade: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele mandou às favas sua imagem e, como todo humano, falou bobagem", destaca, em novo artigo para o 247.

Doyle lembra que, "por esse raciocínio, o correligionário deles, Beto Richa, governador do Paraná, já deveria ter renunciado há muito tempo". 

"Fernando Henrique ainda tem tempo de, como farsa, se repetir: esqueçam o que eu disse!", provoca.

Fonte: Brasil 247, 19/08/2015

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Alckmin é contra o golpe de FHC e pede serenidade


SP 247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez declarações nesta terça-feira 18 na linha da cautela a respeito da tese do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, um dia depois de tucanos como os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) terem abraçado oficialmente o golpe contra a democracia, ao pedirem a renúncia de Dilma.

"Se surgir uma proposta de impeachment, o partido tem o dever de analisar e votar. Hoje não existe uma proposta. Que você tem uma crise de governabilidade no país, isso é fato real. Agora, tem trâmites que devem ser seguidos. Você vai fazer um impeachment baseado num parecer do TCU? Mas ninguém conhece ainda esse parecer. Então acho que nós devemos aguardar os fatos e os desdobramentos das investigações em curso", declarou Alckmin.

Pré-candidato à presidência da República, o governador paulista faz parte de uma ala tucana mais moderada, que defende que Dilma cumpra seu mandato até o fim, em 2018. Ontem, ele foi chamado para uma conversa com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), seu provável adversário na próxima disputa ao Planalto. FHC, que também pediu a renúncia de Dilma como um "gesto de grandeza" nesta segunda, queria que os dois alinhassem seus discursos.

A fala de Alckmin nesta terça dá a linha de que ele pretende manter seu discurso contra o golpe, que não lhe interessa. O governador evitou comentar a declaração de FHC, que mudou de tom ao pedir a renúncia e chegou a causar surpresa em alguns tucanos. Para Alckmin, renúncia é "algo muito pessoal".

Segundo ele, o PSDB deve focar nas investigações das contas do governo Dilma de 2014, que correm no Tribunal de Contas da União (TCU), antes de pedir a saída da presidente. "O PSDB é um partido de oposição. Nós temos que ter o foco nas investigações", declarou.

Fonte: Brasil247, 18/08/2015

Manifestações dão sinais de terem chegado a um limite, diz analista da FGV

17/08/2015


Jorge Araújo/Folhapress
16.ago.2015 - Manifestantes carregam faixa pedindo impeachment da presidente Dilma Rousseff em São Paulo

As manifestações de rua deste domingo, 16, dão sinais claros de que esse tipo de protesto está chegando a um limite de potencial. A avaliação é do cientista político Francisco Fonseca, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ele avalia que os três principais grupos Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre e Revoltados Online mostraram uma capacidade de envolver mais diretamente as classes média e média alta e não mostraram habilidade para desenvolver uma pauta propositiva, o que leva a limitações "endógenas" dessas passeatas.

"As manifestações até agora foram só o 'não', 'não quero a presidente', 'não quero o PT', mas qual é o projeto? Esse não veio, o que mostra uma completa contradição do que esses grupos expressam em termos de renovação política", avalia Fonseca. O professor vê como positivo o enfraquecimento desses grupos dada essa falta de proposição política para o País, com expressões de ódio e, no limite, abrindo espaço para pedidos de retorno da ditadura. "É o usar da democracia para acabar com a democracia. O descontentamento com um governo não precisa ser assim. A proposta política não precisa ser feita com ódio, mas com proposição, com debate de ideias, não com o objetivo de desrespeitar e exterminar o outro."

Ainda que menores que o 15 de março e com resultado mais fraco que o esperado pela oposição e por setores da mídia, que segundo o professor ajudaram a dar destaque para as manifestações, elas tiveram sim expressão e ainda inspiram cuidados ao governo. "O arrefecimento dessas manifestações é um bom sinal pro governo e pra sociedade, mas o fato é que houve manifestações relevantes pelo País e isso é um fato político."

O professor avalia que o caminho do impeachment, no atual contexto e patrocinado pelos grupos que estão indo às ruas, seria muito ruim para o País. A seu ver, não seria possível no cenário de hoje haver o impedimento de Dilma sem haver um clima golpista que lembre o afastamento de Fernando Lugo no Paraguai. Fonseca acredita que um impeachment agora poderia até gerar um clima de guerra civil no Brasil.
Saída progressista

Francisco Fonseca acredita que o resultado abaixo do esperado pelos grupos que organizaram os protestos é mais fruto da baixa consistência desses grupos que de acertos do governo, mas vê algum impulso das estratégias recentes do Planalto. "A Dilma tem saído mais do gabinete, se reunido com movimentos sociais, como na marcha das Margaridas, lançado propostas como o Plano de Proteção do Emprego", lembrou.

Para o cientista político, o governo Dilma, se quiser de fato "sair das cordas", deve continuar pela saída progressista, que é a que tem impacto com seu eleitorado. "A saída de Dilma tem que ser pela agenda progressista, pela pauta dos movimentos que a apoiam e não pela restrição de direitos." O professor avalia que o Planalto deveria dobrar essa aposta e corrigir erros políticos, como aproveitar a reforma ministerial para afastar ministros "fracos". "Ministros como o José Eduardo Cardozo (Justiça) e o (Aloizio) Mercadante (Casa Civil) são fracos, não compatíveis com as funções políticas que eles têm de exercer."

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

New York Times: "não há motivo para impeachment de Dilma"


Em editorial publicado nesta segunda (17), o mais importante jornal do mundo, o New York Times, saiu em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff.

"Dilma não fez - o que é admirável - nenhum esforço para constranger ou influenciar as investigações. Ao contrário, ela tem consistentemente enfatizado que ninguém está acima da lei, e apoiou a renovação da gestão do atual procurador-geral da república, encarregado das investigações sobre a Petrobrás, Rodrigo Janot", diz o texto, que ressalta ainda que "não há nada que sugira que nenhum dos líderes políticos que querem lhe tomar o lugar faria melhor do que ela em termos de política econômica".

Diário do Pará denuncia governador: JATENE dará R$ 200 MILHÕES a suspeito de CRIME

Jatene pretende entregar quase R$ 200 milhões a um empresário acusado de 
comandar uma quadrilha. (Foto: Fernando Araújo)

A denúncia é grave. O governador Simão Jatene pretende entregar quase R$ 200 milhões a um empresário acusado de comandar uma quadrilha de fraudadores de seguros de acidentes de trânsito. Uma licitação de R$ 198 milhões, realizada no dia 17 de junho, foi vencida por Alberto Pereira de Souza Junior, que chegou a ser preso, em março de 2008. A licitação é o Pregão Eletrônico 017/2015, realizado pela Secretaria Executiva de Educação (Seduc), para a contratação de um curso móvel de inglês, para 110 mil alunos das escolas públicas estaduais.

Quem venceu o pregão foi a empresa BR7 Editora e Ensino Ltda., que pertence a Alberto Pereira. A outra sócia da empresa, a advogada Angélica Laucilena Mota Lima, também acusada pelas mesmas fraudes no esquema de acidentes, e que atua em pelo menos 280 processos de seguros e acidentes de trânsito.

O contrato fechado com a Seduc renderá os quase R$ 200 milhões à BR7 Editora ao longo de um ano. A homologação do pregão (que foi realizado no sistema de Registro de Preços) foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 29 de junho, e incomodou a concorrência de Alberto. Outra empresa que também participou da licitação, a Positive Idiomas, ajuizou, em 9 de julho, mandado de segurança para tentar impedir a assinatura do contrato. A Positive aponta várias irregularidades no processo. Segundo a firma, o atestado de capacidade técnica apresentado pela BR7 é nulo. Além disso, a proposta apresentada Positive é R$ 130 milhões menor do que a da BR7. 

A própria Ata do Pregão, aliás, dá margem a suspeitas: pelo menos sete empresas apresentaram propostas menores que a da BR7, mas foram desclassificadas ou recusadas pelo pregoeiro. Uma delas, a Real&Oliveira Serviços Estratégicos, chegou a afirmar que havia indícios de direcionamento da licitação, para beneficiar a BR7, conforme ata do pregão.


Fonte: Diário do Pará - 09/08/2015

Em MG, o povo colocou o senador "carioca" pra correr

Ao ver a presença do tucano, um manifestante gritou: “Eu quero é o povo na rua, não político ladrão”

A aparição do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na manifestação dos coxinhas a favor da ditadura, do golpe e da corrupção tucana foi relâmpago.

Apesar do ambiente controlado e do cordão de isolamento formado pela assessoria tucana em Belo Horizonte, o que seus assessores temiam ocorreu.


Aécio mal ficou meia hora na manifestação. Chegou por vota das 11h30 em um carroque parou perto de um caminhão de som, caminhou alguns metros, cercado de seguranças e assessores tucanos. Subiu no caminhão e falou pouco, logo batendo em retirada, com medo de sua presença atrair hostilidade como ocorreu com o manifestante que gritou “político ladrão”.

Em uma área mais reservada dos olhares do público, protegido pela claque tucana, gravou cenas para os telejornais, posou para fotos e falou rapidamente para a imprensa. Foi embora às 12hs.

(Com informações de “O Tempo”)

Fonte: BR29, 16/08/2015

Serra: " O País gostaria que Dilma renunciasse

Para o PMDB e o PSDB governar mesmo que não tenha respaldo para isso, porque estão enlameados do mesmo jeito que o PT. Serra não entende que o povo cansou desse modelo, das falcatruas, dos conchavos que ocorrem há muito tempo e que coloca a classe política acima da sociedade


Senador tucano José Serra vê o ‘vácuo de poder’ na Presidência como a origem da crise atual e diz que é tal a fraqueza do governo, e a combinação da crise econômica, política e moral, que “se o fator militar estivesse presente hoje, como em 64, estaríamos tendo perturbações gravíssimas nessa área”.

Segundo ele, “a renúncia é prerrogativa de Dilma. Não tenho dúvida que o pais gostaria que ela renunciasse. Mas ela não vai fazer isso”.

Ele classifica como “ativa e burra” a política de ajuste de Joaquim Levy e fala em “insanidade” da política monetária-cambial; alerta ainda que a ameaça de bomba fiscal no Congresso continua.

Embora afirme não ter planos de disputar a presidência, Serra gostaria que o vice Michel Temer assumisse o comando; neste desenho, ele seria eventual ministro da Fazenda, podendo tornar-se candidato ao Palácio do Planalto em 2018.

Para especialistas, oposição demorou e novo protesto afeta pouco o governo

O terceiro grande ato nacional contra a presidente Dilma Rousseff, neste domingo (16), perdeu a força em relação aos protestos de março e abril e deve ter pouco efeito sobre a situação do governo, segundo especialistas ouvidos pelo UOL. Para eles, o Executivo conseguiu tornar a situação "menos pior" graças à sua reação nos dias que precederam o evento, e a oposição parece ter demorado demais para aderir às manifestações.

Veja abaixo o que dizem os pesquisadores Jairo Pimentel Júnior, da consultoria APPC; Fábio Wanderley Reis, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais); e Hilton Cesário Fernandes, da Fespsp (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo).


Divulgação
Para Jairo Pimentel Júnior, da APPC, consultoria de opinião pública, quem participou das manifestações votou na oposição, portanto já era do contra mesmo

Saldo para o governo: "Acabou sendo neutro, pois não acho que as manifestações vão afetar mais o governo do que já foi afetado. Não vai piorar por causa disso. Os eleitores que foram para a rua hoje foram, basicamente, quem votou na oposição e eles já estão mais do que zangados com a presidente. Os atos não vão piorar os índices de aprovação dela, que já são muito baixos. Para ocorrer o impeachment, é preciso ter elementos mais tangíveis, como descobrir que ela participou diretamente dos crimes da operação Lava Jato, ou por crime de improbidade no Tribunal de Contas da União. Enquanto isso, a imagem dela vai continuar negativa por conta da questão econômica, mas isso não vai levar ao impeachment".

Saldo para a oposição: "Foi um pouco negativo. Nesta manifestação, o foco foi o impeachment de Dilma, mas nas outras o foco foi mais geral. Como o público foi menor [em relação a março], creio que o movimento perdeu força nos últimos meses, independentemente da popularidade de Dilma ter caído nesse tempo. Para políticos da oposição que tentaram se vincular aos protestos, essa intenção não teve a força que poderia ter tido naquele período [o primeiro semestre]. A decisão deles de participar talvez tenha sido um pouco fora de hora, porque nesse momento há menos pessoas dispostas a ir para a rua".


Jefferson Coppola/Folhapress
Fábio Wanderley Reis, da UFMG, o saldo das manifestações para a oposição foi negativo porque ela deveria ter se vinculado no início

Fonte: Uol, 16/08/2015

domingo, 16 de agosto de 2015

Chacina: crise institucional na SP tucana


A “Paz do Marcola”: o PSDB diz que o PCC acabou e o PCC governa o crime !



O PiG deu moderada cobertura à maior chacina da história de São Paulo.

Policiais de São Paulo – aqui também chamada de Chuíça (ver no ABC do C Af) – são suspeitos de matar 18 pessoas em dez diferentes ataques, ao longo de duas horas, em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, no Estado governado pelos tucanos desde 1983.

(É sempre bom lembrar que o Padim Pade Cerra foi o Secretário do Planejamento do primeiro tucano governador, Franco Montoro. E daí nasceu a denúncia de que Cerra tinha enriquecido no cargo, segundo o Ministro Flavio Bierrenbach, que entende corrupção).

A chacina seria uma vingança pela morte de um policial militar, em Osasco, e de um agente da guarda municipal de Barueri.

Os policiais tucanos chegavam encapuzados nos bares, perguntavam quem tinha passagem pela polícia, e matavam à queima roupa.


Navalha
Trata-se de uma crise institucional na São Paulo tucana.
Uma crise se profundas repercussões.
Como se sabe, a Segurança da São Paulo tucana se sustenta numa aliança com o PCC, Primeiro Comando da Capital.
São Paulo, como se sabe, é o ÚNICO lugar do mundo em que o crime é dirigido DENTRO da cadeia, pelo PCC.
Essa aliança foi sagrada no Governo tucano de Geraldo Alckmin, para suspender a tomada da capital pelo PCC, em 2006.





Fez- aí a paz.

Ficou conhecida como a “Paz do Marcola”!

Estabeleceu-se esse vínculo institucional: os tucanos dizem que o PCC acabou e o PCC governa o crime.

Dentro e fora da cadeia.

Depois, é só administrar as estatísticas de criminalidade…

Essa chacina na noite de quinta-feira 13 de agosto, porém, rasgou o pacto.

A polícia matou dezoito.

Quantos, em represália, o PCC chacinará?

Quantos dos dezoito eram do PCC?

Quantas vidas de policiais valem um único quadro do PCC, morto?
(...)

É uma crise das instituições tucanas!

Gravíssima!

Só comparável ao lançamento do “Privataria Tucana”, do Amaury Ribeiro Jr, que, breve, produzirá devastadores resultados.

Não é isso, Dr Moro?

Já identificou quem é o “tarja preta”?

Paulo Henrique Amorim.

Enquanto isso queremos que o ministro da Justiça responda.
Quem está na Lista de Furnas?
Quem fez o buraquinho no Instituto Lula?
De que vive o Cerra?
Quem grampeou o mictório do doleiro?
Como é que chove dinheiro na Paraíba ?
Quem vaza para a Globo: o Moro, a PF ou o MPF?