segunda-feira, 4 de maio de 2015

1º de Maio: Lula e Vagner uniram a esquerda

Leblon: o governo Dilma será aquilo que a rua conseguir que seja. A crise vai se agravar, mas a esquerda se uniu e Lula voltou


O Conversa Afiada reproduz artigo de Saul Leblon, extraído da Carta Maior:

Nasceu a frente de esquerda ordenada na certeza de que o governo Dilma será aquilo que a rua conseguir que ele seja. E uma voz rouca avisou: ‘Vou à luta’


Alguma coisa de muito importante aconteceu no histórico Vale do Anhangabaú, em São Paulo, nesta sexta-feira, 1º de Maio. Quem se limitou ao informativo da emissão conservadora perdeu o bonde.

O tanquinho de areia do conservadorismo, sugestivamente deixou escapar o principal ingrediente desta sexta-feira, que pode alterar as peças do xadrez político brasileiro. Preferiu o glorioso jornalismo cometer pequenas peraltices. Tipo contrastar a imagem de Lula com um cartaz contra o arrocho de Levy, como fizeram os petizes da Folha.

Blindagens ideológicas e cognitivas ilustram um traço constitutivo daquilo que os willians –Bonner e Waack—denominam de ética da informação. Trata-se de não informar, ou camuflar o principal em secundário. E vice versa. 

Não houve sorteio de geladeira no 1º de Maio da esquerda brasileira. Mas os assalariados talvez tenham tirado ali a sorte grande – a mais valiosa de todos os últimos maios. No gigantesco palco de mobilizações épicas, que reuniu um milhão de pessoas há 31 anos para lutar por eleições diretas, a história brasileira deu mais um passo que pode ser decisivo para impulsionar vários outros nos embates que virão.

Porque virão; com certeza virão. Essa certeza permeava o Dia do Trabalhador na larga manhã da sexta-feira no Anhangabaú. 

A engrenagem capitalista opera um conflito independente da vontade de seus protagonistas. A direção que ele toma, porém, reflete o discernimento histórico dos atores sociais de cada época. A chance de que o embate resulte em uma sociedade melhor depende, portanto, de quem assumir o comando do processo.

As lideranças que estavam no Anhangabaú deram um passo unificado nessa direção. Que esse movimento tenha escapado às manchetes faceiras ilustra a degeneração de um aparato informativo que já não consegue se proteger de suas próprias mentiras.

Os que enxergam no trabalho apenas um insumo dos mercados, um entre outros, nivelaram a importância do Anhangabaú ao que acontecia no palanque do Campo de Bagatelle quase à mesma hora. Lá se espojavam aqueles que com a mesma sem cerimônia risonha operam a redução do custo da ‘matéria-prima humana’ no Congresso brasileiro. Sorteios de carros e maximização da mais-valia compõem a sua visão de harmonia social, que remete ao descanso da chibata na casa grande em dia de matança de porco.

Vísceras, os intestinos, eram franqueados então com alguma generosidade nos campos de Bagatelle pioneiros, em que paulinhos ‘Boca’ vigiavam a fugaz confraternização da casa grande com a tigrada ignara sob sua guarda.

A mais grave omissão do ciclo de governos progressistas iniciado em 2003 foi não ter afrontado essa tradição de forma organizada, a ponto de hoje ser ameaçado por ela. Porque muito se fez e não pouco se avançou em termos sociais e econômicos, mas esse flanco ficou em aberto.

O vazio era tão grande que se cultivou a ilusão de que avanços materiais seriam suficientes para impulsionar o resto por gravidade.

A primeira universidade brasileira, contou Lula no Anhangabaú, só foi construída em 1920. Colombo descobriu a América em 1492. Em 1507, 15 anos depois de chegar à República Dominicana, Santo Domingo já construía sua primeira universidade. A elite brasileira demorou quatro séculos anos para fazer o mesmo, reverberou Lula.

Tome-se o ritmo de implantação do metrô em duas décadas de poder tucano em São Paulo. Compare com a extensão em dobro da rede mexicana, ou a dianteira argentina, chilena etc. O padrão não mudou.

O que Lula estava querendo dizer ao povo do Anhangabaú tinha muito a ver com isso: o desenvolvimento brasileiro não pode depender de uma elite que continua a dispensar ao povo os intestinos do porco. O recado para quem não enxerga diferença entre um governo progressista e a eterna regressão conservadora protagonizada agora pelos sinhozinhos Cunha, Aécio, Beto Richa, Paulo Skaf… foi detalhado e repisado.

Foi um metalúrgico sem diploma, espicaçou aquele que ocupa a vaga de melhor presidente do Brasil na avaliação popular, quem promoveu a mais expressiva democratização da educação brasileira.

Nos governos do PSDB a tradição colonial se manteve. O sociólogo poliglota não construiu nenhuma universidade em notável coerência com a obra que traz a sua assinatura como autor e protagonista: a teoria do desenvolvimento dependente. Para que serve uma universidade se já não faz sentido ter projeto de nação?

Lula criou 18 universidades. Reescreveu na prática a concepção de soberania no século XXI. Instalou-a na fronteira expandida entre a justiça social, a integração latino-americana e o fortalecimento dos BRICs.

A nostalgia colonial-dependente, ao contrário, orientou o ciclo da República de Higienópolis na frugal atenção dispensada à formação de quadros para o desenvolvimento. FHC não assentou um único tijolo de escola técnica em oito anos em Brasília. Para que escola técnica se a industrialização será aquela que o livre comércio da ALCA permitir?

Juntos, Lula e Dilma fizeram 636 até agora. Com o Prouni, o número de jovens matriculados nas universidades brasileiras passou de 500 mil para mais de 1,4 milhão. Em vez de herdar as vísceras da sociedade, tataranetos de escravos, índios e cafuzos, cujos pais muitas vezes sequer concluíram a alfabetização, começaram a ter acesso a uma vaga no ensino superior pelas mãos do metalúrgico e da guerrilheira mandona.

Sim, tudo isso é sabido. A ‘novidade’ agora é desfazer do sabido. Mas Lula somou ao histórico a estocada que calou fundo no silêncio atento do Anhangabaú. O retrospecto do ex-presidente cuja cabeça é solicitada a prêmio a empreiteiros com tornozeleira prisional, tinha por objetivo desnudar o escárnio embutido no projeto de redução da maioridade penal. As elites agora, fuzilou um Lula mordido e determinado, querem se proteger do legado criminoso de cinco séculos, criminalizando a juventude pobre do país.

Passos significativos foram dados em seu governo para minar a senzala que ainda pulsa no metabolismo da sociedade brasileira. Mas a voz rouca machucada atesta o golpe por haver se descuidado do embate que viria contra aqueles que mostravam os caninos como se fosse sorriso. Agora se vê, eram maxilares de feras. À primeira turbulência do voo incerto e instável da dinâmica capitalista o sorriso virou mordida de pitbull.

A pressão coercitiva mobiliza diferentes maxilares: o do juiz em relação aos suspeitos da Lava Jato que visa a jugular do PT e do pré-sal; o do ajuste recessivo que ameaça com o caos; o da terceirização que coage com o desemprego maciço; o da exigência branca à renúncia de Lula a 2018 –ou arcará com a suspeição perpétua que a lixeira da Abril e da Globo despeja semanalmente no aterro mental da classe média.

Coube ao presidente da CUT, Vagner Freitas, marcar a ruptura com a omissão histórica que abriu o flanco da história brasileira ao jogral espoliador da democracia e da sociedade. 
Didático, habilidoso, o líder sindical chamou um a um os representantes das centrais, movimentos e partidos presentes no 1º de Maio do Anhangabaú.

Aos olhos de milhares de pessoas, gente do povo basicamente, uns que vieram porque são organizados — outros, porque pressentem que um perigo ronda o Brasil nesse momento, Vagner materializou o passo seguinte há muito esperado e cobrado por todos aqueles que sabem o motivo pelo qual o governo Dilma hoje engole os sapos que rejeitava ontem.

A avalanche intimidadora que em poucos meses virou de ponta cabeça o programa vitorioso em 26 de outubro não cessará, a menos que a detenha uma frente política de abrangência e contundência maior que a resistência dispersa das partes nos dias que correm. Foi essa mutação que o vale do Anhangabaú assistiu nesse 1º de Maio.

O presidente da CUT chamou para a frente do palco os dirigentes da Intersindical e da CBT, chamou Gilmar, do MST, chamou Boulos, do MTST, e outros tantos; e através deles convocou quase duas dezenas de organizações presentes.

Vagner apresentou ao Anhangabaú a unidade da esquerda brasileira em torno de uma linha vermelha a ser defendida com unhas e dentes: a fronteira dos direitos, contra a direita. Fez mais que retórica, porém. Submeteu ao voto dos ocupantes da praça e do palco uma agenda de lutas. Devolveu ao 1º de Maio a identidade de uma assembleia popular de quem vive do seu trabalho. Braços erguidos, o Anhangabaú aprovou uma contraofensiva ao cerco conservador.

‘Anote’, disse Vagner ao final dos escrutínios: dia nacional de protesto em 29/05, para pressionar o Senado a rejeitar o PL 4330; uma greve geral, caso o Congresso aprove a medida; e uma marcha a Brasília para levar Dilma a rejeitar o projeto, caso passe no Senado.

Engana-se quem acredita que isso saiu de graça. Vagner Freitas uniu as forças da esquerda porque a CUT, a partir de agora, comprometeu-se a lutar lado a lado, unida aos demais movimentos e organizações, contra projetos de lei que arrochem direitos e conquistas dos trabalhadores. Foi um realinhamento do desassombro com a responsabilidade histórica da esquerda que fez desse Dia do Trabalhador uma singularidade capaz de produzir outras mais.

Em boa hora. A crise econômica vai se agravar nos próximos meses; esse era o consenso subjacente à união selada no palanque. O conservadorismo saltará novos degraus em direção ao golpe –seja na forma do impeachment ou na tentativa de proscrever o PT e com ele as chances eleitorais do campo progressista em 2018.

O êxito do ajuste recessivo do ministro Joaquim Levy depende do desajuste do emprego e da expropriação dos ganhos reais de salários acumulados nos últimos anos (de 70% no caso do salário mínimo)

Estamos na primeira volta do torniquete. Mas a renda real do trabalhador já registrou uma perda da ordem de 4% em março, em relação a igual período de 2014. A evolução do desemprego não é menos cortante. Os dados reunidos em nota técnica da Fundação Perseu Abramo são claros: vive-se uma escalada.

A taxa desemprego medida pelo IBGE subiu forte nas grandes capitais em março: 6,2%. Era de 5,9% em fevereiro; 5,3% em janeiro; 5% em março de 2014. Despejar a conta do ajuste nas costas do assalariado significa submeter o custo do trabalho à pressão de uma turquesa feita de desemprego e queda do poder de compra. Espremidos, os assalariados serão convocados a apoiar falsas promessas de desregulação redentora de vagas, a exemplo do PL 4330.

Na semana passada o Banco Central elevou em mais meio ponto a taxa de juro, que já é a mais alta do planeta. É a senha do choque. Apenas essa pisada custará mais R$ 12 bilhões em 12 meses aos cofres públicos: juros adicionais sobre uma dívida pública de R$ 2,4 trilhões.

O impasse está contratado. De um lado, a recessão derruba a receita e o emprego; de outro, o governo é intimado a carrear mais recursos escassos à ração gorda dos rentistas. Menos receita com mais gastos.

Essa é a fórmula clássica para tanger um governo –qualquer governo que não disponha de uma hegemonia baseada em ampla organização popular– ao precipício das privatizações saneadoras e dos cortes de programas e investimentos devastadores.

Quem acha que a ganância será saciada com a terceirização deveria informar-se sobre as novidades no mundo do trabalho inglês. Sob o comando de engomados filhotes de Tatcher a economia britânica experimenta um novo patamar de flexibilização do mercado de trabalho.

A modalidade just-in-time já caracteriza 2,5% da mão de obra empregada, informa o jornal El País, sendo o segmento que mais cresce na economia. A pedra filosofal desse novo assalto à regulação trabalhista é o vínculo empregatício baseado em salário zero.

Em que consiste a coisa notável? Consiste em estocar mão de obra às custas da própria mão de obra. Quando necessário aciona-se o almoxarifado social pagando apenas as horas efetivamente usadas do ‘insumo’. 

Marx, você não entendeu nada de baixar o custo de reprodução da mão de obra. Em vez da CLT, um taxímetro. No futuro a metáfora poderá assumir contornos reais mais sofisticados, como um chip subcutâneo que permita monitorar o empenho muscular para seleção dos mais aptos.

Esse, o admirável mundo novo descortinado do palanque do Campo de Bagatelle no 1º de Maio de 2005 pelos sorridentes perfis de Cunha, Aécio e Paulinho ‘Boca’, da Força. Afrontar esse horizonte em marcha é o que ultimou a união da esquerda no extremo oposto da cidade no mesmo dia.

Tolice supor que centrais paralelas à CUT, como a Intersindical, ou o aguerrido Guilherme Boulos, prestar-se-iam a uma cenografia unionista alegórica no Dia do Trabalhador. O que se assistiu no Anhangabaú foi o nascimento de um pacto.

Que tem agenda e eixo de luta ancorados no entendimento de que o governo Dilma será aquilo que a rua conseguir que ele seja. Não desobriga a Presidenta de honrar compromissos de campanha, a começar pela rejeição ao vale tudo do PL 4330.

Mas divide o desafio da coerência. Construi-la requer uma nova correlação de forças indissociável de uma frente ampla progressista. Quem mesmo assim continua a duvidar da determinação pactuada no legendário Anhangabaú, deve ouvir a íntegra do pronunciamento visceral do mais aplaudido orador do dia.

Lula fechou o ato com um aviso à direita buliçosa. Essa que ao mesmo tempo o desdenha como líder morto, mas oferece a liberdade como recompensa ao pistoleiro capaz de alvejá-lo com uma denúncia mortal. Qual?  Qualquer denúncia. Desde que impeça a assombração das elites de reaparecer como candidato em carne e osso em 2018.

No 1º de Maio de 2015, a voz do fantasma ecoou mais rouca e forte que nunca. Para dizer ao conservadorismo golpista, antinacional e anti-trabalhador: o ectoplasma não vai esperar até 2018. ‘Vou correr o Brasil, vou me encontrar com trabalhadores, com jovens, operários, camponeses e empresários…’

‘Eu aceito o desafio’, disparou a voz rouca, ferida, ressentida, mas convencida de que ainda tem uma tarefa incontornável a cumprir no país: terminar o que começou, tarefa que o mercado sozinho jamais o fará.

Cunha, Aécio, Skaf não se iludam com o noticiário generoso dos petizes da Folha. Algo mudou no Brasil neste 1º de Maio de 2015. E não foi apenas o preço do aluguel do sindicalismo de Bagatelle.

Fonte: Conversa Afiada, 03/05/2015

Não somos os mesmos sempre!


Professores: a máscara selvagem do Estadão

O capitalismo bem sucedido precisa de uma boa Educação​

O Conversa Afiada reproduz artigo do professor Arthur Meucci:

Senti uma imensa tristeza ao receber o jornal O Estado de S. Paulo em pleno dia do trabalho. O jornal publicou um editorial, “Lições de Selvageria” (A3, 01/05/2015), classificando os professores como “partidários” e “selvagens”, chamando-os implicitamente de vagabundos, justificando assim o massacre da Polícia Militar contra a nossa categoria no Paraná com argumentos baseados em distorções: “não se poderia esperar outra reação da força de segurança destacada”. Fez-me adoecer tamanha insensatez e ignorância.

Alguns colegas me disseram: “Este jornal é de direita, já era de se esperar”. Não concordo. A verdadeira direita, liberal e republicana, jamais teria justificado o uso da força nem trataria os professores como “inimigos da democracia”. Pelo contrário, uma das bandeiras da direita é a educação pública de qualidade para garantir as condições de igualdade do livre mercado e o exercício da democracia. Os verdadeiros liberais flertam com os professores, os defendem mesmo quando discordam de suas opiniões. Por esse motivo os países liberais pagam excelente salários no campo da educação enquanto as ditaduras comunistas fizeram suas “revoluções culturais” aos moldes truculentos do PSDB. A “confusão de valores, a desinformação e a desmoralização das instituições” não advém dos professores como escreveram, mas da imprensa servil aos obscuros interesses políticos.

Os fundadores deste jornal, Francisco Rangel Pestana (1839-1903), Julio Mesquita (1862-1927) e Julio de Mesquita Filho (1892-1969), liberais autênticos, lutaram ao lado dos professores e intelectuais por escolas e universidades públicas de qualidade – ao contrário do que faz a atual geração, representada pelo sr. Francisco Mesquita Neto.

A direita no Brasil é um fenômeno raro e não tem um partido de verdade. UDN, Arena, PFL/DEM, PSDB, PSC e outros partidos considerados de “direita” estão em um leque entre “reacionários” e “fascistas”, defensores de uma sociedade de casta. Para disfarçar seus reais interesses autoritários, mão de obra barata e subserviente, distinção de espaços entre os senhores e seus servos, eles utilizam o discurso liberal como bem lhes convém e se autoproclamam como “direita”. 

Thomas Jefferson, Ludwig von Mises e Milton Friedman servem somente como figura retórica – os seus textos e ideias são recortados e descontextualizados para que os ideólogos ligados à elite possam mascarar suas políticas de exploração social. Como alguns religiosos fazem para ludibriar seus fiéis. Afinal, não convém escrever nos editoriais que os negros, pobres e nordestinos são inferiores e não merecem as benesses do Estado brasileiro. 

A sociedade defendida hoje pelas elites representadas por este editorial não é a sociedade ideal da verdadeira direita, defendida pelos pais fundadores do jornal que militavam pelos ideais abolicionistas, republicanos e liberais da igualdade entre os cidadãos, bem comum e de progresso social.

Para ter uma sociedade capitalista bem-sucedida é preciso uma boa educação e, pasmem, para que haja uma boa educação é preciso ter professores motivados e bem pagos. Os Mesquitas sabem, pois seus ancestrais ensinaram. Mas quem disse que nossa elite quer uma sociedade capitalista bem-sucedida? O pensamento crítico, a participação democrática da população e a igualdade social são tudo o que as novas gerações de empresários não querem – acham que a ralé não precisa de boa educação, mas de trabalho braçal para se ocupar e da violência policial para acabar com as subversões.

É de se questionar que tipo de jornalismo estão fazendo.

Fonte: Conversa Afiada, 04/05/2015

Professores pedem exoneração do secretário Helenilson Pontes

Izabel Sales, do Sintepp de Santarém, diz que Helenilson não entende de educação

Izabel Sales, do Sintepp de Santarém, diz que Helenilson não entende de educação

Um movimento que começou entre os professores lotados em Belém do Pará, pedindo a saída do titular da pasta da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Helenilson Pontes, recebeu apoio dos profissionais de educação de Santarém. Os motivos do pedido de exoneração de cargo de Helenilson Pontes, segundo os professores, são uma série de irregularidades que estão acontecendo dentro da Seduc e, que prejudica os profissionais em todas as regiões do Pará.

Entre as irregularidades apontadas pelos professores estão: contratação de funcionários fantasmas; desvio de funções; servidores cedidos para outros órgãos e funcionários readaptados do magistério, porém, lecionando em empresas privadas. Além dessas irregularidades, os professores revelam que a Seduc está servindo de cabide de emprego.

Em Assembléia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Sub-sede de Santarém, ocorrida no último fim de semana, na Escola Estadual Maria Uchôa, a categoria decidiu por unanimidade pela continuidade da greve.

Dentre os motivos estão: falta de segurança nas propostas do governo, pois não há nada oficializado ainda, principalmente em relação à lotação com garantias de aulas suplementares, que não provoque redução de salário; o período de 18 meses propostos pelo governo para o pagamento do retroativo do piso salarial nacional do magistério 2015 soou como uma afronta à categoria; é imprescindível a fixação de uma data para o envio do projeto de lei “PCCR Unificado” à ALEPA; garantia oficial da realização de concurso público ainda neste ano; cronograma e transparência sobre reforma de escolas; cumprimento da jornada de trabalho dos vigias como pede o edital do concurso e decisão judicial, dentre outros pontos.

De acordo com a coordenadora do Sintepp de Santarém, Izabel Sales, vários municípios da região Oeste do Pará continuam em greve e, que a tendência é a classe reforçar mais e pressionar o Governo, para que ele cumpra os acordos firmados com os trabalhadores em educação.

“Hoje, Santarém também apóia o movimento que pede a saída do Secretário, até porque ele mostra que não entende de educação pública. Parece que ele nunca pisou em uma escola pública, pelo que a gente está vendo. Ele fala uma coisa, depois desfaz o que fala”, critica a professora.

Para Izabel Sales, em Santarém, se o Secretário for honesto, ele deve assumir o que disse para a classe, em uma reunião que participou na cidade, onde Helenilson Pontes falou que queria saber onde estavam milhares de servidores da educação, que ele não sabia o paradeiro deles.

“A gente também queria saber. Por isso que estamos reivindicando essa auditoria na Seduc, porque nós somos os principais interessados em saber onde estão esses trabalhadores de educação”, diz a professora Izabel.

Ela acredita que tem muita gente recebendo os 60% dos repasses da educação, que é destinado para os servidores das salas de aula e que não faz parte da categoria. “Então, isso é um desvio e se torna improbidade e, nós somos os maiores interessados para que seja feita uma auditoria na Seduc, com o acompanhamento do Sintepp, para descobrirmos onde estão esses funcionários fantasmas. Acreditamos que tem muitos servidores ganhando esse dinheiro, sem está trabalhando na Seduc”, denuncio Izabel Sales.

PROPAGANDA ENGANOSA: Em relação ao fato do Governo falar que já paga para os professores do Pará o 5º maior salário do País, segundo Izabel Sales, isso depende do que é o valor pra ele. “É o bruto? Porque ele tem colocado aqui que ninguém começa uma carreira, hoje, no magistério a nível estadual ganhando menos de R$ 3 mil. Isso aí, ele não está sendo honesto, porque é o salário bruto. Se for levado em consideração os descontos como Imposto de Renda, Fundo de Previdência, vamos constatar que não é todo esse valor”, explica a professora.
De acordo com ela, um professor em fim de carreira recebe um salário melhor. Porém, se for comparado à renda mensal de outros profissionais, como do Governador, secretários e de um Juiz, o ganho mensal do docente é bem menor. “Eles estudaram como a gente, que para ser professor tivemos que fazer um curso superior. Agora, por que a discriminação com os profissionais de educação? Os profissionais de educação estudaram, se formaram e por que recebem um salário inferior aos outros profissionais?”, questiona a professora Izabel.

CAMPANHA FORA HELENILSON: Os trabalhadores em educação da rede estadual aproveitaram o domingo passado, 26, para lançar a campanha “Fora Helenilson” e esclarecer à população os motivos de manutenção da greve, que chegou aos 35 dias. Segundo o Sintepp, a greve geral é graças à incapacidade do governador Simão Jatene (PSDB), de flexibilizar as negociações com o Sindicato.

“O governo utiliza seu poder econômico para custear a mídia burguesa na tentativa de confundir os educadores e manipular a sociedade. No entanto, as mentiras de Jatene e Helenilson serão desmascaradas”, avisa a professora Izabel Sales.

Ela destaca que a categoria está fortalecida e analisa de forma minuciosa as propostas dialogadas pelo Sindicato durante as reuniões com o governo. O Comando de Greve informa que não está medindo esforços para alcançar um consenso que garanta a não retirada sumária de direitos proposta pelo governo.

Diante das imposições do poder público, o Sintepp convoca os trabalhadores a participarem das atividades da greve. “Afinal, cabe aos educadores deliberarem pela continuidade ou não da paralisação”, diz a professora Izabel Sales.

O quadro de greve aponta manutenção da paralisação em cerca de 94% das escolas da capital e suspensão das aulas em 122 municípios, mesmo diante da ameaça de corte de ponto e contração de temporários.

O Sintepp esclarece que a desembargadora Gleide Moura não acatou ao pedido de abusividade da greve proposta pelo governo. Portanto, a Assessoria Jurídica do Sindicato já protocolou junto ao TJE Mandado de Segurança a fim de resguardar o direito constitucional dos trabalhadores de lutarem por melhores condições de trabalho sem retaliações ou assédio moral. Para o Sintepp, contratar trabalhadores para assumirem as tarefas educacionais, além de antipedagógico configura-se como violação aos direitos trabalhistas.

Fonte: RG 15/O Impacto

domingo, 3 de maio de 2015

10 sinais de que você é uma pessoa negativa


A vida tem fases. Ninguém precisa ser bipolar diagnostigado para ter variações de humor do tipo: uma hora tudo é incrível e, na outra, uma merda. Acontece que tem gente que vê o lado negativo de praticamente (ou absolutamente) tudo.

Se liga em 10 sinais de que você é uma pessoa negativa e descubra se você vê o copo meio cheio, ou meio vazio. :3

1. Se está frio: eu ODEIO o frio… 

2. Ou se está calor: eu ODEIO o calor.

3. Qualquer coisa que dá errado no seu dia é motivo para querer voltar para casa correndo e ficar na cama por 72 horas. 

4. Sempre que possível, você deixa compromissos e ideias de lado porque, é óbvio, vai dar TUDO errado.

5. Expectativas são frustrações - e isso é uma regra. 

6. Quando um amigo tenta te animar, você sempre acaba apontando os defeitos de todas as coisas boas que eles te falam.

7. Você simplesmente não aceita elogios e sempre retruca e retorce a situação. 

8. Quando vai fazer compras, você já entra na loja achando que não vai achar NADA com o seu número.

9. Para você, tudo está sempre ruim - um clássico! 

10. E na pior das hipóteses, as pessoas acabam se afastando de você, porque você só sabe falar dos seus problemas.
Maaaaaaaas, por via das dúvidas, é bom saber que:

Fonte: Msn, 03/05/2015





'Não se pode bater em quem ensina nossos filhos', diz ministro da Educação

Renato Janine Ribeiro disse ao G1 que reação da PM do PR foi 'chocante'. Ministro diz que MEC não pode interferir mas pode mediar negociação.

O ministro da Educação Renato Janine Ribeiro (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou nesta quinta-feira (30) que considera "muito chocante" a reação da Polícia Militar do Paraná ao protesto de professores da rede estadual em greve.

"Há muito tempo não via fotos de professores feridos, e de tantos professores feridos", afirmou o ministro em entrevista exclusiva aoG1, em São Paulo. "Não se pode bater em ninguém, muito menos nos professores que ensinam os nossos filhos."

Janine Ribeiro explicou que o Ministério da Educação não tem autoridade para dar ordens nas redes municipais e estaduais, a não ser em caso "muito gritante" de descumprimento das normas. Mas, segundo ele, o MEC está à disposição para atuar como mediador da negociação entre o governo estadual e o sindicato de professores, se houver interesse.

O ministro disse ainda que, no âmbito federal, há metas de curto e médio prazo previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) para obrigar as redes a aplicarem o piso salarial nacional da categoria, e a criar planos de carreiras para incentivar a permanência dos professores nas escolas públicas.

Veja a seguir trecho da entrevista concedida pelo ministro:

O que o senhor acha sobre a reação da Polícia Militar do Paraná ao protesto dos professores em greve na quarta-feira?

Muito chocante. É muito chocante, há muito tempo não via fotos de professores feridos, e de tantos professores feridos. Veja, o MEC tem uma política de colaboração com estados e municípios, para a definição dos pontos comuns. O MEC não dá ordem para estados e municípios. Então quando você tem uma campanha salarial, discussões, o MEC não tem como intervir, não tem como opinar a não ser que seja um caso muito gritante, descumprimento de normas muito fortes.

Que exemplo é dado quando você tem pessoas que têm um papel praticamente de extensão da família, de substituição em relação à família, que têm que então, ser respeitadas, antes de mais nada, quando a polícia os espanca?"


Agora, na hora em que a violência entra em cena isso muda de figura. Não se pode bater em ninguém, muito menos nos professores que ensinam os nossos filhos. Que exemplo é dado quando você tem pessoas que têm um papel praticamente de extensão da família, de substituição em relação à família, que têm que então, ser respeitadas, antes de mais nada, quando a polícia os espanca? E machuca nessa quantidade

Então isso foi muito chocante.
Já manifestamos essa opinião várias vezes. Ao mesmo tempo, nós nos colocamos à disposição do governo do estado [do Paraná], se ele quiser reabrir as negociações, porque tem que parar a violência, tem que voltar a conversa.

Tem sido uma constante as greves de professores, e isso acaba afetando a ponta final, que é o aluno. Como isso pode ser revertido futuramente?

Tem dois grandes pontos que estão previstos no Plano Nacional da Educação [PNE], e que devem equacionar isso muito melhor.

Um é realmente implementar o piso salarial de docentes, fixado em lei federal, mas que nem todos os estados até agora implantaram.

Dois, criar o plano de carreira dos servidores, professores municipais e estaduais, porque a maior parte dos casos não tem planos de carreira, alguns tem plano de carreira inconsistente, que cria problemas. Então tem várias discussões.

Quais seriam?
Por exemplo: se deve entrar com um piso muito baixo, depois vai progredindo até ter um salário alto na hora da aposentaria, o que desincentiva o ingresso, mas incentiva a permanência, por paradoxal que seja. Você tem um salário baixo pra entrar, mas depois tem todo o incentivo a ficar fidelizado à rede. Versus a ideia de você ter um piso inicial mais alto, competitivo no mercado, e um salário de aposentadoria que será um progresso em relação ao inicial, mas não será o dobro, o triplo, digamos.

Você tem duas filosofias aí, e nós temos que discutir muito isso, porque pela lei do PNE, daqui a um ano e dois meses, todos os municípios e estados teriam que ter implantado isso.

E um terceiro ponto do plano nacional: eu falei do piso e do plano de carreiras, mas o terceiro ponto é a meta 17 do PNE, que fala em até 2020 fazer que o salário dos professores da rede básica pública iguale o salário das pessoas que tiveram a mesma escolaridade, quatro anos de ensino superior, e que hoje ganham 38% mais que os professores. É outro gigantesco incentivo negativo pra você ser professor.

Então nós temos três metas, são ambiciosas, mas são justas. Você tem que ter uma valorização do professor. Essa valorização passa por essas medidas de salário, de reposição salarial, e passa também pelo respeito pelo professor, o que não aconteceu nos atos de violência que aconteceram no Paraná.

A posição que o MEC tem então é se colocar à disposição para mediar o diálogo entre as duas partes?

Se quiserem, se quiserem faremos o possível para baixar a temperatura e voltar com o clima de negociação.

G - 1, 30/04/2015

Dilma dá bofetada na Globo no Dia do Trabalho

“Estamos na Era Digital: é um recado inteligente, mesmo para os paneleiros que se movem sob a manipulação da imprensa e da própria ignorância.”


Existem problemas reais, e existem falsos problemas.

Falso problema é, por exemplo, Dilma falar ou não por rede de tevê no Dia do Trabalho.

Em plena Era Digital, exigir que Dilma apareça na televisão é uma questão de obsolescência mental.

Vi, sem surpresa, a oposição tentando tirar bovinamente proveito da decisão presidencial de limar a tevê. Aécio pontificou.

Aécio não perde a oportunidade de falar quando poderia ficar quieto. (E, como no caso dos professores do Paraná, de silenciar quando deveria falar.) Renan também nos obsequiou com suas imprescindíveis considerações sobre o gesto de Dilma. Não lembro mais o que Renan disse, mas foi com certeza alguma coisa fascinante.

Essa é a vida.

Mas, com alguma surpresa, vi gente de esquerda também indignada com Dilma.

Aí não faz, simplesmente, nexo.

Tudo que Dilma possa fazer para dessacralizar a televisão entre os brasileiros é bem-vindo, dado o mal que Globo e demais emissoras representam para a sociedade.

Repito: tudo.

Há uma tradição inercial pró-televisão, e particularmente pró-Globo, que deve ser rompida.

Por que, por exemplo, o último debate para presidente é ainda na Globo?

Os opositores dizem que por trás da decisão de Dilma está um alegado receio de um panelaço.

Ainda que seja esta a motivação: evitar as panelas dos analfabetos políticos. Mesmo assim, o fato, em si, é positivo.

Estamos na Era Digital: é um recado inteligente, mesmo para os paneleiros que se movem sob a manipulação da imprensa e da própria ignorância.

Eu até admitiria pensar duas vezes sobre o tema se Dilma fosse uma mestra da tevê, como Lula, mas definitivamente não é o caso.

De resto, importante, mesmo, é o conteúdo da fala.

Há vários assuntos importantes para os trabalhadores, como a terceirização.

O pronunciamento de Dilma, seja em que plataforma for, é uma chance para ela deixar claro que é contra – visceralmente contra — a terceirização das atividades fim, como querem Eduardo Cunha e seguidores.

Num plano mais sonhador, me ocorre que Dilma poderia também endereçar sua solidariedade, ainda que atrasada, aos professores do Paraná, tratados selvagemente pelo governador Beto Richa.

Veremos o que Dilma dirá.

De toda forma, rejeitar a televisão foi um gesto histórico – um reconhecimento de que são outros os tempos, e uma bofetada bem dada na Rede Globo.

Fonte: Conversa Afiada, 03/05/2015

Principais notícias da semana

Servidor municipal sofre grave acidente de trânsito


*O funcionário da Secretária Municipal de Meio Ambiente de Itaituba Jean Campos sofreu um grave uma grave na madrugada de quinta, 30, para sexta, 01, na Travessa 15 de Agosto com a 14ª Rua do Bairro Bela Vista. Ele trafegava em sua moto quando colidiu com outra moto, onde estava um casal; com a forte batida, todos os ocupantes das duas motos foram arremessados ao chão. Jean estava de capacete, mas, mesmo assim sofreu uma forte batida na cabeça, ficando desacordado no local ate a chegada do socorro. Foi levado a Santarém e está em tratamento médico.



Que a Globo cumpra a lei, só isso

Creio exagerado, neste momento, sair às ruas exigindo que o governo casse a concessão da Rede Globo. Esse pleito seria oportuno numa segunda etapa, após um grande movimento nacional a exigir que tanto a Globo como as demais emissoras de TV e Rádio enquadrem-se nos preceitos constitucionais e na legislação pertinente. *Como é sabido, os canais de Rádio e TV são bens públicos, no mundo inteiro, e o espectro eletromagnético é concedido de modo precário a empresas e grupos sociais, podendo ter a concessão cassada.



Sintepp não aceita migalhas e a greve continua 


O governo partiu do marco zero. A principio irredutível em não dar aumento. Com a pressão dos professores em greve as propostas foram surgindo, três, quatro e por ultimo cinco por cento e de lambuja o retroativo parcelado. O Sinserm e o Sindisaúde mais flexíveis aceitaram a proposta, mas o SINTEP depois da Assembléia que rejeitar por unanimidade a proposta da Prefeitura decidu que a greve continua. 


Mamãe eu quero ser prefeito, mesmo sem ser eleito e fazer a coisa acontecer
Este o sonho do vereador Cebola. Por isso, ele embarcou nessa onda que pode terminar em "pizza" ou provocar mudanças consideráveis  na história da politica de Itaituba.

 Agenda conservadora da Câmara não terá vez no Senado, diz Renan

Coluna Painel, da Folha de S. Paulo, hoje (2): Renan Calheiros (PMDB-AL – foto) avisou a aliados que vai se opor à “agenda conservadora” que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chancelou como presidente da Câmara. Menos ruim


Professor para quê?
Quem poderia imaginar que um dia o professor seria tratado como bandido, a base de cassetete e a spray de pimenta, acuado por um bando de pitbus enfurecidos? Quem poderia ouvir, daquele que foi indicado para zelar pela educação, que foi vice-governador do Pará, que professor é mafioso e briga por míseros reais, quando deveria trabalhar? O que está acontecendo é o supra sumo do contra censo!

Trovão Azul é o mais regular



O Trovão Azul comprovou na noite de ontem, que é o time mais regular da atual Copa Ouro de futsal, pois não depende apenas de um ou dois jogadores, como outros candidatos ao título. Há um nivelamento por cima dos seus atletas, o que faz com que o ritmo de jogo seja mantido. A vitória de 4x0 sobre O GM Esporte Boteco do Fabão, construída no primeiro tempo, deixou isso bem claro. O tricampeão ditou o ritmo da partida, imprimindo a velocidade necessária de acordo com as circunstâncias. 

CPI JÁ COMEÇOU A TRABALHAR E PODERÁ ATÉ PEDIR AFASTAMENTO DA PREFEITA ELIENE NUNES

Isaac Dias "CPI não está para brincadeira vamos investigar todas as denuncias"

Após sua aprovação por 7X6, a Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) criada para fazer uma devassa nas prestações de contas da prefeita Eliene Nunes já definiu sua comissão. Luiz Fernando Sadeck - Peninha-(PMDB) é o relator, Isaac Dias (PSB) presidente, Nicodemos Aguiar Vice, Dadinho Caminhoneiro membro. João Paulo um dos mentores da CPI acredita na seriedade dos trabalhos.;E a comissão já está agindo, quando enviou ofício a todas as secretarias da prefeitura, a justiça e outras entidades comunicando a sua instalação e início dos trabalhos pertinentes.

Descaso pela CIP pode ser mais um equívoco da prefeita Eliene Nunes

A manutenção da greve dos professores já era uma decisão esperada pelo governo, e a prefeita Eliene Nunes disse que agora a possibilidade de um acordo com a categoria para reajuste salarial fica praticamente esgota. Além do impasse com o SINTEPP, a prefeita ainda tem a Comissão Parlamentar de Inquérito, que começa a trabalhar partir desta segunda-feira, mas ela já disse reiteradas vezes que não está nem um pouco preocupada com o trabalho dessa CPI e que as investigações que serão feitas na sua administração não lhe tiram o sono. 

Das duas uma: Ou o sono da da prefeita é "pesado" ou remorso é algo que não lhe acompanha mais.

Olhar Digital: Praça da Bandeira


Praça da Bandeira localizada no centro da cidade (Foto Rick Pimentel)

Adepará lança Campanha Estadual de Vacinação contra a Febre Aftosa...


A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) lançou nesta quinta-feira (30) a Campanha Estadual de Vacinação contra a Febre Aftosa/ Etapa Maio 2015. O evento ocorreu no município de Santarém, no oeste paraense, com a presença de autoridades de governo, sindicatos rurais e produtores. A vacinação do rebanho de bovinos e bubalinos do Estado será entre 1º e 31 de maio, em todo o território paraense, com exceção do Arquipélago do Marajó e municípios de Faro e Terra Santa. A Adepará é a responsável pela campanha, que tem importância estratégica para a balança comercial do Pará. 

...e contra gripe, para idosos, crianças e gestantes, começa na próxima segunda-feira



Com objetivo de reduzir as complicações e internações decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, começam oficialmente na próxima segunda-feira, 4, em todo o Pará, as ações da campanha nacional de vacinação contra a gripe. Segundo a coordenadora estadual de Imunização, Jaíra Ataíde, os Estados da região Norte foram os primeiros a receber as doses da vacina. “Os 144 municípios paraenses já estão com as vacinas desde o dia 27 de abril, portanto, já estão imunizando a população”, explica. O público-alvo da campanha são os adultos com 60 anos de idade ou mais, as crianças na faixa etária de 6 mese a dois anos e e as gestantes.

1ª de maio dia do Trabalhador



Terceirização Total: será preciso um novo primeiro de maio?


Nos setenta e três anos da CLT, a lei de terceirização aprovada pela Câmara dos Deputados (PL 4.330/2004 com as inúmeras emendas e acréscimos) se mostra como o maior ataque à proteção trabalhista na história brasileira. A pretexto de regulamentar a corriqueira prática empresarial de terceirizar mão de obra, a proposta introduz no sistema trabalhista o padrão de duzentos anos atrás das relações de trabalho: a “*marchandage*”. De volta para o atraso!

Governador Flávio Dino parabeniza e destaca ações em prol dos trabalhadores maranhenses


A valorização do trabalho e a distribuição das riquezas do estado para o trabalhador maranhense integram a política da atual gestão do governo do Estado. No dia 1° de maio, data que se comemora a luta de trabalhadores e trabalhadoras por garantia de direitos, o governador Flávio Dino dirigiu mensagem a todos os maranhenses.

PMs se recusam a enfrentar educadores e são presos


[image: PMs se recusam a enfrentar educadores e são presos (Foto: Reprodução/Facebook APP)]Um grupo de 17 policiais militares do Paraná foi preso nesta quarta-feira (29) ao se recusar a participar do cerco aos professores em greve que realizavam uma ato ao lado da Assembleia Legislativa do Estado para acompanhar a votação do projeto que autorizava o governo a mexer no fundo de previdência dos trabalhadores. A ação foi marcada por um confronto entre os policiais e professores que deixou 150 feridos, quase todos profissionais da educação. 

Justiça ordena prosseguimento de demarcação de Terra Munduruku

Paralisação da demarcação foi provocada pelo projeto da barragem de São Luiz do Tapajós, que, se for mesmo construída. alagará a terra Sawré Muybu* A Justiça Federal ordenou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) dê prosseguimento, no prazo de 15 dias, à demarcação da Terra Indígena Sawré Muybu, onde vivem índios Munduruku, no sudoeste do Pará. A ordem está em sentença do juiz Ilan Presser, de Itaituba e obriga também a Funai a pagar indenização por danos aos Munduruku, pela demora no processo demarcatório. 


MPF processa 36 pessoas por fraude no seguro defeso

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 36 pessoas à Justiça pelo recebimento ilícito do seguro desemprego de pescador artesanal no município de Novo Repartimento, sudeste paraense. Ajuizadas neste mês, as oito ações apontam que, para ter acesso ao benefício pago aos indivíduos que têm na pesca artesanal a única fonte de renda, os acusados apresentavam declaração falsa ao Ministério do Trabalho e Emprego. O benefício, uma assistência financeira no valor de um salário mínimo que os pescadores artesanais recebem no período do defeso, foi pago de forma ilícita aos 36 denunciados.

Câmara Afasta prefeito de Novo Progresso Osvaldo Romanholi por 180 dias

Durante uma tumultuada sessão realizada na tarde/noite de terça-feira, dia 18, a Câmara Municipal de Novo Progresso, por 6 votos a favor e três contra, votou pelo afastamento do prefeito Osvaldo Romanholi, por 180 dias, até que denúncia de improbidade administrativa seja apurada. 

A sessão foi realizada após o Juiz da Comarca de Novo Progresso ter cancelado uma outra sessão realizada no último dia 11, que foi favorável ao Prefeito. 

Diz o ditado popular que: "Quando a barba do vizinho pega fogo, temos que colocar a nossa de molho!"



Associação Nacional do Ouro realiza evento em Itaituba


Edson Farias Melo representante do Ministério de Minas e Energia Foto: Gilson Vasconcelos Por: Andréia Siqueira. 

Associação Nacional do Ouro realizou evento nesta quarta-feira (29) em Itaituba para lançar a campanha de Educação Ambiental nos Garimpos, que busca, além do aspecto educacional, incentivar a regulamentação das atividades dos garimpeiros e das empresas ligadas ao mercado de ouro, buscando estimular a exploração racional de jazidas de ouro, instruir como preservar o meio ambiente e apoiar o processo de legalização dos garimpeiros e de sua produção. 

O DIA SEGUINTE... A CPI

Um misto de decepção e incredulidade irradiam alguns partidários de Eliene Nunes 

Com a decisão da Câmara Municipal de criar uma CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito - requerida e deferida no dia ondem no Poder Legislativo pela maioria dos Vereadores, os partidários da prefeita ficaram perplexos. A participação dos mesmos na sessão para pressionar os vereadores, para que não referendassem a criação da CPI, não adiantou nada. O grupo do Poder Executivo defrontou-se com a massa oposicionista, composta na maioria por professores que fortaleceram a decisão dos vereadores.
Fusão PPS-PSB começa a ser desenhada hoje
Coluna Painel, da Folha de S. Paulo, hoje (29): A cúpula do PSB identifica dois focos maiores de resistência à fusão com o PPS: os senadores João Capiberibe (AP) e Lídice da Mata (BA), aliados de Dilma. Eles não se opõem frontalmente, mas estão “reflexivos”, segundo um dirigente. 


Decisão torna inelegível os ex-prefeitos Valmir Climaco e Roselito Soares

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Pará julgou irregulares as contas dos ex-prefeitos de Itaituba Roselito Soares e Valmir Climaco, ambos do PMDB. A informação é do jornal *O Liberal*, edição de hoje (28). 

O processo já transitou em julgado, sendo que os nomes dos ex-prefeitos já foram incluídos na lista de contas rejeitadas do TCE, estando os dois na condição de inelegíveis. 


Tribunal reformou liminar que suspendeu greve dos professores de Itaituba







O Desembargador Roberto Moura, reformou a liminar concedida pelo juiz Cleitoney Passos, que suspendeu a greve dos professores no município de Itaituba. Provocado pela Procuradoria do Município, o juiz Cleitoney Passos concedeu liminar determinando a suspensão imediata da greve e determinando a volta dos professores a sala de aula. Também na liminar proibiu que os professores invadissem os prédios públicos. 

O 1º de Maio e a brutal repressão da polícia contra os professores

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"As notícias deste primeiro de maio se traduzem agora nas greves dos professores. Do Paraná, vem a brutal repressão da polícia contra os professores. Ali, a pedagogia que está vencendo são bombas, espancamentos e balas de borracha. 213 feridos e gritos de hurra no palácio em Curitiba", esse foi o tom da coluna Prosa, Poedia e Política, tocada pelo jornalista e escritor Urariano Mota.


Durante sua reflexão ele lembrou que em outros estados a situação é a mesma. "Em Pernambuco, não é diferente. O governador, durante a campanha, prometeu um aumento de 100% para os professores. Isso mesmo: 100%. Mas agora, no governo, diante da greve dos mestres pernambucanos, fala que tudo mudou. Os professores querem, pelo menos, a aplicação do reajuste de 13,01% referente ao Piso Nacional dos Professores para todos mestres. Projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no dia 31 de março, prevê o reajuste para menos de 10% da categoria. Eu não sei como as pessoas prometem mundos e fundos na campanha, depois retiram o prometido, e saem com a cara mais limpa ao sol do meio-dia".

Fonte: Vermelho.org.br