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domingo, 13 de abril de 2014
Conheça 5 alimentos que melhoram o desempenho sexual
alimentação é peça fundamental para o bom funcionamento do organismo. Há alimentos que aceleram o metabolismo, outros que ajudam a manter o bronzeado e até os que retardam o envelhecimento. Quem quer apimentar a noite pode recorrer também aos alimentos para melhorar o desempenho sexual. Com efeitos afrodisíacos que variam desde o simples auxílio na lubrificação até o aumento na produção de hormônios do prazer.
Veja os cinco alimentos afrodisíacos que ajudam a esquentar o clima:
Pimenta: a pimenta dedo-de-moça apimenta a comida e o clima! Com capsaicina, substância que confere a ardência, a pimenta acelera os batimentos cardíacos e a circulação sanguínea. O açafrão, por exemplo, tem o mesmo efeito estimulante.
Mel: além de ser gostoso, o mel tem o poder de aumentar a libido. O efeito afrodisíaco do mel é resultado da presença do mineral boro. Na antiga Pérsia esse poder do mel de apimentar já era conhecido. Uma bebida alcoólica com mel era preparada para ingestão durante um mês após o casamento.
Chocolate: o composto chamado feniletilamina é um neurotransmissor presente no chocolate. Esse neurotransmissor fornece sensação de prazer porque libera a serotonina no cérebro da pessoa. Segundo uma pesquisa do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova York, quanto mais apaixonada uma pessoa fica, maior a quantidade de feniletilamina.
Banana: comer uma banana umas horas antes do encontro pode apimentar a noite. A fruta ajuda a liberar a serotonina, que dá sensação de prazer e bem estar, e possui potássio, que vai garantir força muscular para se exercitar a noite toda. Além disso, a banana possui bromeliade, que ajuda a aumentar a libido masculina.
Oleaginosas: fontes de zinco e selênio, as castanhas, as nozes e as amêndoas estimulam a produção de hormônios relacionados ao desejo sexual, como estradiol e testosterona.
Veja os cinco alimentos afrodisíacos que ajudam a esquentar o clima:
Pimenta: a pimenta dedo-de-moça apimenta a comida e o clima! Com capsaicina, substância que confere a ardência, a pimenta acelera os batimentos cardíacos e a circulação sanguínea. O açafrão, por exemplo, tem o mesmo efeito estimulante.
Mel: além de ser gostoso, o mel tem o poder de aumentar a libido. O efeito afrodisíaco do mel é resultado da presença do mineral boro. Na antiga Pérsia esse poder do mel de apimentar já era conhecido. Uma bebida alcoólica com mel era preparada para ingestão durante um mês após o casamento.
Chocolate: o composto chamado feniletilamina é um neurotransmissor presente no chocolate. Esse neurotransmissor fornece sensação de prazer porque libera a serotonina no cérebro da pessoa. Segundo uma pesquisa do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova York, quanto mais apaixonada uma pessoa fica, maior a quantidade de feniletilamina.
Banana: comer uma banana umas horas antes do encontro pode apimentar a noite. A fruta ajuda a liberar a serotonina, que dá sensação de prazer e bem estar, e possui potássio, que vai garantir força muscular para se exercitar a noite toda. Além disso, a banana possui bromeliade, que ajuda a aumentar a libido masculina.
Oleaginosas: fontes de zinco e selênio, as castanhas, as nozes e as amêndoas estimulam a produção de hormônios relacionados ao desejo sexual, como estradiol e testosterona.
Fonte:ORMNews, 13/04/14
sábado, 12 de abril de 2014
De salto alto, policial saca arma e surpreende supostos criminosos no Rio
Fabiana Silva, subcomandante do 22º Batalhão (Maré), estava a caminho do trabalho quando flagrou grupo que, segundo PM, tentaria atear foto em ônibus. Ação surpreendeu moradores
Clarissa Thomé - O Estado de S. Paulo, 11 de abril de 2014 | 17h 52
Clarissa Thomé - O Estado de S. Paulo, 11 de abril de 2014 | 17h 52
RIO - Em meio ao som de tiros e bombas, em um trecho em que um ônibus pegava fogo, a figura de uma mulher armada, de calça branca e salto alto vermelho, surpreendeu quem passava pela Avenida Leopoldo Bulhões.
A subcomandante Fabiana Silva (Bruno Gonzalez/O Globo)
Era a major Fabiana Silva, subcomandante do 22.º Batalhão (Maré), que estava a caminho do trabalho, quando viu um grupo de homens, alguns com pedras nas mãos, logo após a desocupação da Favela da Telerj, erguida em um terreno da Oi, no Engenho Novo. Fabiana desceu do carro e, empunhando uma pistola, impediu a suposta ação.
Em nota, a assessoria da PM informou que a major, que tem 16 anos de corporação, desconfiou que o grupo tentaria atear fogo a outro ônibus. Os homens fugiram em direção à comunidade do Arará, em Manguinhos.
A cena foi registrada pelo jornal Extra, que passava no local. Depois de conter o grupo, Fabiana orientou policiais militares sobre a posição que eles deveriam tomar.
Planalto atua para evitar mais desgaste com operação Lava Jato, da PF
Para não dar munição à CPI, governo tenta amenizar danos à imagem da Petrobrás
Murilo Rodrigues Alves, Idiana Tomazelli e Antonio Pita - O Estado de S. Paulo, 11 de abril de 2014 | 22h 59
A ação da Polícia Federal na Petrobrás mobilizou a cúpula do governo que determinou a divulgação de duas notas públicas numa tentativa de evitar a criminalização da empresa e reforçar a necessidade de uma CPI para investigar a petroleira em pleno ano eleitoral.
Presidente da Petrobrás recebeu os policiais federais que diziam cumprir 'intimações', Ricardo Moraes/Reuters
Numa ação traçada pelo Ministério da Justiça e Casa Civil, a Polícia Federal e a Petrobrás afirmaram nesta sexta-feira, 11, que a estatal se dispôs a entregar os documentos solicitados pela PF. Em notas divulgadas simultaneamente as duas instituições informaram que a disposição em colaborar tornou desnecessário o cumprimento do mandado de busca e apreensão.
Porém, segundo informações apuradas pelo Estado, a primeira reação da presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, ao receber os policiais, por volta de 9h, na sede da empresa, foi se recusar a repassar dados sobre um contrato milionário assinado na sua gestão com a empresa Ecoglobal Ambiental Comércio e Serviços. Avisada de que a resistência daria à PF o direito de vasculhar a empresa em busca dos documentos, uma vez que estava autorizada judicialmente por um mandado de busca e apreensão, a executiva recuou e liberou a papelada.
A negociação levou a permanência de um delegado e de três agentes na sede da Petrobrás por quase seis horas. De acordo com um segurança da sede da Petrobrás, os agentes policiais entraram a pé pela recepção da garagem do prédio, se identificaram e informaram sobre a Ordem Judicial, expedida pela Seção Judiciária do Paraná.
Funcionários do setor jurídico da estatal desceram para receber os policiais ainda no estacionamento. Segundo o segurança, os agentes disseram que iriam cumprir "intimações" na estatal.
No final da noite, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, saiu em defesa da presidente da Petrobrás e repetiu o que as duas notas já haviam afirmado de que os documentos foram entregues pela empresa "espontaneamente".
A nota divulgada pela Polícia Federal recebeu o aval de Cardozo antes de ser publicada.
Segundo fontes, o ministro compartilhou seu conteúdo com o colega da Casa Civil, Aloizio Mercadante, um dos mais próximos da presidente Dilma Rousseff. O texto apresenta duas explicações em referência aos mandados cumpridos nesta sexta. A Polícia Federal informa que "a Justiça Federal no Paraná expediu mandados de intimação prévia para que a Petrobrás apresentasse documentos. Como houve colaboração, não foi necessário o cumprimento de mandados de busca e apreensão para o êxito na obtenção desses papéis."
Menciona, também, que a "presidência da Petrobrás colaborou com os policiais federais apresentando os documentos, que foram apreendidos e contribuirão para a continuidade das investigações". A PF não explicou porque os agentes ficaram várias horas na sede da estatal, embora a justificativa seja que apenas foram coletados documentos, cuja entrega já havia sido acertada com a empresa.
A nota da Petrobrás informa que a estatal recebeu uma ordem judicial para entrega de documentação sobre um contrato investigado pela Polícia Federal. Segundo o comunicado, a presidente acionou "imediatamente" a gerência jurídica da empresa para dar encaminhamento às solicitações dos agentes. O comunicado informa ainda que a empresa cumpriu as determinações expedidas pela Seção Judicial do Estado do Paraná. /
COLABOROU DÉBORA ÁLVARES
sexta-feira, 11 de abril de 2014
A ESJUS garante a validação de seus cursos realizados no estrangeiro
Entenda como funciona a validação dos diplomas estrangeiros no Brasil
Em caso de dúvidas, faça um contato com o doutorando Anézio Ribeiro (93) 8126-1296
Em caso de dúvidas, faça um contato com o doutorando Anézio Ribeiro (93) 8126-1296
Ministério da Integração reconhece Estado de Emergência em Itaituba
Depois que as águas do Tapajós começaram a baixar
Depois de muita insistência do deputado federal Dudimar Paxiúba, o Ministro da Integração homologou o Estado de Emergência do município de Itaituba. Agora o município está apto para receber recursos para socorrer os afetados pela grande enchente que tem castigado este município.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil baixou a portaria 109, de 8 de abril de 2014, através da qual reconhece a Situação de Emergência dos municípios de Itaituba.
Fonte: Blog do Jota Parente
Depois de muita insistência do deputado federal Dudimar Paxiúba, o Ministro da Integração homologou o Estado de Emergência do município de Itaituba. Agora o município está apto para receber recursos para socorrer os afetados pela grande enchente que tem castigado este município.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil baixou a portaria 109, de 8 de abril de 2014, através da qual reconhece a Situação de Emergência dos municípios de Itaituba.
Fonte: Blog do Jota Parente
Toyota Hilux, SW4 e RAV4 passarão por recall
Recall global da Toyota por causa de airbags afeta quase 95 mil unidades de Hilux, SW4 e RAV4 no Brasil
11/04/2014 - Redação / Fonte: iCarros
A Toyota anunciou o recall de um total de 94.992 unidades de Hilux (foto), SW4 e RAV4 por falha num componente que aciona os airbags. A campanha faz parte de um chamamento global que envolve um total de 6,4 milhões de veículos. A peça pode apresentar mau-funcionamento e, em caso de acidente, pode não abrir as bolsas infláveis.
A substituição é gratuita e leva cerca de uma hora nas concessionárias da marca. A Toyota salienta que um sintoma do defeito nos veículos mencionados é o acendimento da luz de advertência do airbag no painel. Caso ela não apague após seis segundos depois da partida, o proprietário deve se encaminhar imediatamente para uma oficina autorizada da montadora. Quem tiver dúvidas pode utilizar o site da Toyota ou o telefone 0800-703-02-06 para esclarecimentos.
Confira os veículos envolvidos:
Hilux e Hilux SW4: fabricados entre 03/06/2005 e 30/01/2011 com chassis de
8AJFZ29G066005277 a 8AJFZ29G586068507 (Hilux 4X4);
8AJEZ39G162502038 a 8AJEZ39G782517498 (Hilux 4X2);
8AJYZ59G063000138 a 8AJYZ59GX83031321 (SW4 4X4);
8AJFR22G274513032 a 8AJFR22G6B4548133 (Hilux 4X4);
8AJFZ22G075003627 a 8AJFZ22G4B5015563 (Hilux 4x4);
8AJER32G374013754 a 8AJER32G9B4036027 (Hilux 4x2);
8AJEZ32G571001901 a 8AJEZ32GXA1008009 (SW4 4X4);
8AJZX62G795000060 a 8AJZX62G4B5000989; (SW4 4X2);
8AJEX32G494016185 a 8AJEX32GXA4030211 (SW4 4X2).
RAV4 A/T 2.4: fabricados entre 02/08/2005 e 24/03/2010 com chassis de
JTMBD31V665000010 a JTMBD31V8A5252947.
A substituição é gratuita e leva cerca de uma hora nas concessionárias da marca. A Toyota salienta que um sintoma do defeito nos veículos mencionados é o acendimento da luz de advertência do airbag no painel. Caso ela não apague após seis segundos depois da partida, o proprietário deve se encaminhar imediatamente para uma oficina autorizada da montadora. Quem tiver dúvidas pode utilizar o site da Toyota ou o telefone 0800-703-02-06 para esclarecimentos.
Confira os veículos envolvidos:
Hilux e Hilux SW4: fabricados entre 03/06/2005 e 30/01/2011 com chassis de
8AJFZ29G066005277 a 8AJFZ29G586068507 (Hilux 4X4);
8AJEZ39G162502038 a 8AJEZ39G782517498 (Hilux 4X2);
8AJYZ59G063000138 a 8AJYZ59GX83031321 (SW4 4X4);
8AJFR22G274513032 a 8AJFR22G6B4548133 (Hilux 4X4);
8AJFZ22G075003627 a 8AJFZ22G4B5015563 (Hilux 4x4);
8AJER32G374013754 a 8AJER32G9B4036027 (Hilux 4x2);
8AJEZ32G571001901 a 8AJEZ32GXA1008009 (SW4 4X4);
8AJZX62G795000060 a 8AJZX62G4B5000989; (SW4 4X2);
8AJEX32G494016185 a 8AJEX32GXA4030211 (SW4 4X2).
RAV4 A/T 2.4: fabricados entre 02/08/2005 e 24/03/2010 com chassis de
JTMBD31V665000010 a JTMBD31V8A5252947.
Procuram-se estudantes
Além do mico-leão-dourado e do lobo-guará, outro mamífero tropical parece caminhar para a extinção, o estudante
Diz-se que uma espécie encontra-se ameaçada quando a população decresce a ponto de situá-la em condição de extinção. Tal processo é fruto da exploração econômica e do desenvolvimento material, e atinge aves e mamíferos em todo o planeta. Nos trópicos, esse pode ser o caso dos estudantes. Curiosamente, enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja.
Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la, para o seu benefício e da sociedade. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se divorciam. É o que parece ocorrer entre nós: enquanto o número de alunos nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, assombram-nos sinais do desaparecimento de estudantes entre as massas discentes.
Alguns grupos de estudantes sobrevivem, aqui e acolá, preservados em escolas movidas por nobres ideais e boas práticas, verdadeiros santuários ecológicos. Sabe-se da existência de tais grupos nos mais diversos recantos do planeta: na Coreia do Sul, na Finlândia e até mesmo no Piauí. Entretanto, no mais das vezes, o que se veem são alunos, a agir como espectadores passivos de um processo no qual deveriam atuar como protagonistas, como agentes do aprendizado e do próprio destino.
Alunos entram e saem da sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras escolares como no sofá de suas casas, diante da tevê, a aguardar que o show tenha início. Após 20 minutos, se tanto, vêm o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam. Então, recorrem ao iPhone, à internet e às mídias sociais. Mergulhados nos fragmentos comunicativos do penico digital, lambuzam-se de interrogações, exclamações e interjeições. Ali o mundo gira e o tempo voa. Saem de cena deduções matemáticas, descobertas científicas, fatos históricos e o que mais o plantonista da lousa estiver recitando. Ocupam seu lugar o resultado do futebol, o programa de quinta-feira e a praia do fim de semana.
As razões para o aumento do número de alunos são conhecidas: a expansão dos ensinos fundamental, médio e superior, ocorrida aos trancos e barrancos, nas últimas décadas. A qualidade caminhando trôpega, na sombra da quantidade. Já o processo de extinção dos estudantes suscita muitas especulações e poucas certezas. Colegas professores, frustrados e desanimados, apontam para o espírito da época: para eles, o desaparecimento dos estudantes seria o fruto amargo de uma sociedade doente, que festeja o consumismo e o prazer raso e imediato, que despreza o conhecimento e celebra a ignorância, e que prefere a imagem à substância.
Especialistas de índole crítica advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX. Múltiplos grupos de interesse, em ação na educação e cercanias, garantem a fossilização, resistindo a mudanças, por ideologia de outra era ou pura preguiça. Aqui e acolá, disfarçam o conservadorismo com aulas-shows, tablets e pedagogia pop. Mudam para que tudo fique como está.
Outros observadores apontam um fenômeno que pode ser causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente. A permissividade criou uma geração mimada, infantilizada e egocêntrica, incapaz de sair da própria pele e de transcender o próprio umbigo. São crianças eternas, a tomarem o mundo ao redor como extensão delas próprias, que não conseguem perceber o outro, mergulhar em outros sistemas de pensamento e articular novas ideias. Repetem clichês. Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam seus mestres, incapazes de diverti-los e de fazê-los se sentir bem com eles próprios.
Diz-se que uma espécie encontra-se ameaçada quando a população decresce a ponto de situá-la em condição de extinção. Tal processo é fruto da exploração econômica e do desenvolvimento material, e atinge aves e mamíferos em todo o planeta. Nos trópicos, esse pode ser o caso dos estudantes. Curiosamente, enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja.
Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la, para o seu benefício e da sociedade. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se divorciam. É o que parece ocorrer entre nós: enquanto o número de alunos nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, assombram-nos sinais do desaparecimento de estudantes entre as massas discentes.
Alguns grupos de estudantes sobrevivem, aqui e acolá, preservados em escolas movidas por nobres ideais e boas práticas, verdadeiros santuários ecológicos. Sabe-se da existência de tais grupos nos mais diversos recantos do planeta: na Coreia do Sul, na Finlândia e até mesmo no Piauí. Entretanto, no mais das vezes, o que se veem são alunos, a agir como espectadores passivos de um processo no qual deveriam atuar como protagonistas, como agentes do aprendizado e do próprio destino.
Alunos entram e saem da sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras escolares como no sofá de suas casas, diante da tevê, a aguardar que o show tenha início. Após 20 minutos, se tanto, vêm o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam. Então, recorrem ao iPhone, à internet e às mídias sociais. Mergulhados nos fragmentos comunicativos do penico digital, lambuzam-se de interrogações, exclamações e interjeições. Ali o mundo gira e o tempo voa. Saem de cena deduções matemáticas, descobertas científicas, fatos históricos e o que mais o plantonista da lousa estiver recitando. Ocupam seu lugar o resultado do futebol, o programa de quinta-feira e a praia do fim de semana.
As razões para o aumento do número de alunos são conhecidas: a expansão dos ensinos fundamental, médio e superior, ocorrida aos trancos e barrancos, nas últimas décadas. A qualidade caminhando trôpega, na sombra da quantidade. Já o processo de extinção dos estudantes suscita muitas especulações e poucas certezas. Colegas professores, frustrados e desanimados, apontam para o espírito da época: para eles, o desaparecimento dos estudantes seria o fruto amargo de uma sociedade doente, que festeja o consumismo e o prazer raso e imediato, que despreza o conhecimento e celebra a ignorância, e que prefere a imagem à substância.
Especialistas de índole crítica advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX. Múltiplos grupos de interesse, em ação na educação e cercanias, garantem a fossilização, resistindo a mudanças, por ideologia de outra era ou pura preguiça. Aqui e acolá, disfarçam o conservadorismo com aulas-shows, tablets e pedagogia pop. Mudam para que tudo fique como está.
Outros observadores apontam um fenômeno que pode ser causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente. A permissividade criou uma geração mimada, infantilizada e egocêntrica, incapaz de sair da própria pele e de transcender o próprio umbigo. São crianças eternas, a tomarem o mundo ao redor como extensão delas próprias, que não conseguem perceber o outro, mergulhar em outros sistemas de pensamento e articular novas ideias. Repetem clichês. Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam seus mestres, incapazes de diverti-los e de fazê-los se sentir bem com eles próprios.
Diante desse contexto posso concluir que aprender cansa e pensar dói.
Brasil tem 11% dos assassinatos do mundo, diz ONU; Norte e Nordeste lideram
Um estudo sobre assassinatos no mundo, divulgado nesta quinta-feira (10) pela Escritório da Nações Unidas sobre Drogas e Crime, em Londres, aponta que o Brasil registra 11,4% do total de mortes do planeta.
Segundo o estudo da ONU , 437 mil pessoas foram mortas em 2012 no mundo, em 2012; desses, 50.108 foram no Brasil. As maiores taxas de homicídios no planeta estão na América Latina e África.
O levantamento relata preocupação com o crescimento dos casos no Norte e Nordeste do país.
Segundo o texto, a taxa média de homicídios brasileira - 25,2 por cada 100 mil habitantes - é quatro vezes maior que a mundial, que ficou em 6,2 para 100 mil.
Honduras registrou a maior taxa, de 90,4. Na América do Sul, o ranking é liderado pela Venezuela (53,7 por 100 mil), seguido por Colômbia (30,8) e Brasil.
Os dados mundiais apontam que 80% das vítimas de homicídio são homens, que também são os assassinos em 95% dos caso.
O jornalista Tim Lopes, da TV Globo, ganhador do Prêmio Esso em 2001 pela série "Feira das drogas", veiculada no Jornal Nacional, foi sequestrado, torturado e morto por traficantes em 2 de junho de 2002 Leia mais 07.06.2002 - Reprodução/TV Globo
"Mais da metade das vítimas de homicídios têm menos de 30 anos de idade, com crianças menores de 15 anos de idade representando pouco mais de 8% de todos os homicídios", aponta o estudo.
Segundo o estudo da ONU , 437 mil pessoas foram mortas em 2012 no mundo, em 2012; desses, 50.108 foram no Brasil. As maiores taxas de homicídios no planeta estão na América Latina e África.
Segundo o texto, a taxa média de homicídios brasileira - 25,2 por cada 100 mil habitantes - é quatro vezes maior que a mundial, que ficou em 6,2 para 100 mil.
Honduras registrou a maior taxa, de 90,4. Na América do Sul, o ranking é liderado pela Venezuela (53,7 por 100 mil), seguido por Colômbia (30,8) e Brasil.
Os dados mundiais apontam que 80% das vítimas de homicídio são homens, que também são os assassinos em 95% dos caso.
O jornalista Tim Lopes, da TV Globo, ganhador do Prêmio Esso em 2001 pela série "Feira das drogas", veiculada no Jornal Nacional, foi sequestrado, torturado e morto por traficantes em 2 de junho de 2002 Leia mais 07.06.2002 - Reprodução/TV Globo
"Mais da metade das vítimas de homicídios têm menos de 30 anos de idade, com crianças menores de 15 anos de idade representando pouco mais de 8% de todos os homicídios", aponta o estudo.
Falsa estabilidade
O relatório cita o Brasil como "um bom exemplo de estabilidade na taxa de homicídios", mas afirma que os números vem "disfarçando disparidades regionais."
Os dados brasileiros usados como referência para o estudo são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que aponta Alagoas como o Estado mais violento do pais, com taxa de homicídio de 76,3 por cada 100 mil habitantes --se fosse um país, seria o segundo mais violento do mundo.
Tayná Adriane da Silva, 14, desapareceu em 25 de junho de 2013, após avisar a mãe que estava voltando para casa. No dia 27, a delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, prendeu quatro suspeitos, que teriam confessado ter estuprado e matado a adolescente. No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado submerso num poço na região. O sêmen encontrado nas roupas da menina não era de nenhum dos acusados. Eles afirmaram posteriormente ter confessado o crime após serem torturados. Quinze policiais foram transformados em réus no caso Leia mais Reprodução/CGN
"Apesar de a taxa de homicídios pouco ter mudado ao longo dos últimos 30 anos, houve mudanças significativas nos seus diferentes estados. As taxas de homicídio caíram nos Estados e cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, mas eles têm subido em outras partes do país, especialmente no Norte e Nordeste", destaca.
O exemplo de crescimento da violência nas duas regiões está na alta de taxa de homicídios, que subiu quase 150%, entre 2007 e 2011, nos Estados da Paraíba e Bahia.
A única exceção à tendência de crescimento nas duas regiões é Pernambuco, "que experimentou uma diminuição da sua taxa de homicídios durante esse período de tempo, embora ele ainda está em um nível elevado."
Fonte: Uol, 10/04/14
O relatório cita o Brasil como "um bom exemplo de estabilidade na taxa de homicídios", mas afirma que os números vem "disfarçando disparidades regionais."
Os dados brasileiros usados como referência para o estudo são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que aponta Alagoas como o Estado mais violento do pais, com taxa de homicídio de 76,3 por cada 100 mil habitantes --se fosse um país, seria o segundo mais violento do mundo.
Tayná Adriane da Silva, 14, desapareceu em 25 de junho de 2013, após avisar a mãe que estava voltando para casa. No dia 27, a delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, prendeu quatro suspeitos, que teriam confessado ter estuprado e matado a adolescente. No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado submerso num poço na região. O sêmen encontrado nas roupas da menina não era de nenhum dos acusados. Eles afirmaram posteriormente ter confessado o crime após serem torturados. Quinze policiais foram transformados em réus no caso Leia mais Reprodução/CGN
"Apesar de a taxa de homicídios pouco ter mudado ao longo dos últimos 30 anos, houve mudanças significativas nos seus diferentes estados. As taxas de homicídio caíram nos Estados e cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, mas eles têm subido em outras partes do país, especialmente no Norte e Nordeste", destaca.
O exemplo de crescimento da violência nas duas regiões está na alta de taxa de homicídios, que subiu quase 150%, entre 2007 e 2011, nos Estados da Paraíba e Bahia.
A única exceção à tendência de crescimento nas duas regiões é Pernambuco, "que experimentou uma diminuição da sua taxa de homicídios durante esse período de tempo, embora ele ainda está em um nível elevado."
Fonte: Uol, 10/04/14
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