sábado, 7 de dezembro de 2013

Para Viver um Grande Amor

É preciso abrir todas as portas que fecham o coração.
Quebrar barreiras construídas ao longo do tempo,
Por amores do passado que foram em vão
É preciso muita renúncia em ser e mudança no pensar.
É preciso não esquecer que ninguém vem perfeito para nós!
É preciso ver o outro com os olhos da alma e se deixar cativar!
É preciso renunciar ao que não agrada ao seu amor...
Para que se moldem um ao outro como se molda uma 
escultura,
Aparando as arestas que podem machucar.
É como lapidar um diamante bruto...para fazê-lo brilhar!
E quando decidir que chegou a sua hora de amar,
Lembre-se que é preciso haver identificação de almas!
De gostos, de gestos, de pele...

No modo de sentir e de pensar!
É preciso ver a luz iluminar a aura,
Dando uma chance para que o amor te encontre
Na suavidade morna de uma noite calma...
É preciso se entregar de corpo e alma!
É preciso ter dentro do coração um sonho
Que se acalenta no desejo de: amar e ser amada!
É preciso conhecer no outro o ser tão procurado!
É preciso conquistar e se deixar seduzir...

Entrar no jogo da sedução e deixar fluir!
Amar com emoção para se saber sentir
A sensação do momento em que o amor te devora!
E quando você estiver vivendo no clímax dessa paixão,
Que sinta que essa foi a melhor de suas escolhas!
Que foi seu grande desafio... e o passo mais acertado
De todos os caminhos de sua vida trilhados!
Mas se assim não for...

Que nunca te arrependas pelo amor dado!
Faz parte da vida arriscar-se por um sonho...
Porque se não fosse assim, nunca teríamos sonhado!
Mas, antes de tudo, que você saiba que tem aliado.
Ele se chama TEMPO... seu melhor amigo.
Só ele pode dar todas as certezas do amanhã...
A certeza que... realmente você amou.
A certeza que... realmente você foi amada." 
 
Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Mandela guiará aqueles que lutam pela justiça social, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff divulgou nota de pesar pela morte de Nelson Mandela, 95, nesta quinta-feira (5) em que o destaca como maior personalidade do século 20. O líder sul-africano morreu em sua residência, em Johannesburgo, para onde havia sido levado no dia 1º de setembro após passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar. 

Segundo a presidente, o povo brasileiro está consternado com a notícia da morte do político. "Mandela conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea –o fim do apartheid na África do Sul", diz a nota. 

A presidente afirma ainda que sua atuação politica transformou-se um paradigma para "todos aqueles que lutam pela justiça, pela liberdade e pela igualdade". Dilma encerra a nota afirmando que Mandela foi exemplo de grande líder e de pessoa que luta pela justiça social e paz. 

Veja a íntegra da nota: 

Nota de pesar da presidenta Dilma Rousseff pelo falecimento de Nelson Mandela 

O governo e o povo brasileiros receberam consternados a notícia da morte de Nelson Mandela. Personalidade maior do século XX, Mandela conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea – o fim do apartheid na África do Sul. 

Seu combate transformou-se em um paradigma, não só para o continente africano, como para todos aqueles que lutam pela justiça, pela liberdade e pela igualdade. 

O governo e o povo brasileiros se inclinam diante da memória de Nelson Mandela e transmitem a seus familiares, ao Presidente Zuma e aos sul-africanos nosso sentimento de profundo pesar. O exemplo deste grande líder guiará todos aqueles que lutam pela justiça social e pela paz no mundo. 

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

Valdemar Costa Neto renuncia ao mandato


O deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) entregou nesta quinta-feira (5) sua carta de renúncia ao mandato no plenário Câmara dos Deputados. Ele teve o mandado de prisão emitido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), juntamente com outros condenados no mensalão.

A carta de renúncia foi lida pelo deputado Luciano Castro. Costa Neto ainda não recebeu a notificação para que se apresente à Polícia Federal.

        Ele é autor de um embargo infringente contra a decisão do STF de que a corte tem a última palavra sobre cassações de parlamentares condenados. Ainda não se sabe se o recurso perde a validade agora que ele renunciou ao mandato.


Valdemar Costa Neto foi condenado no mensalão a 7 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é o segundo deputado a perder o mandato devido ao escândalo --na terça (3), José Genoino (PT-SP) também abriu mão do mandato como forma de escapara da cassação.

Na carta, Costa Neto diz que decidiu renunciar "orientado pelo respeito" que deve ao Legislativo, "enfraquecido por um vazio jurídico que impõe ao parlamentar a impossibilidade de dois julgamentos, garantidos a todos os brasileiros sem mandato eletivo".

"Certo de que pagarei pelas faltas que reconheci, reitero que fui condenado por crimes que não cometi'', diz o parlamentar do PR. "Serenamente, passo a cumprir uma sentença de culpa, flagrantemente destituída do sagrado direito do duplo grau de jurisdição." 
 
Fonte: Folha de S Paulo, 05/12/13

Reflexão do dia: Visão e Ação


De olho em 2014, em S. Paulo, PSDB copia o PT

Focado em montar a vitrine de seu governo para a eleição de 2014, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem anunciado programas e projetos na mesma linha de medidas já adotadas pelo PT nas esferas federal e municipal.

Amanhã, o governo paulista deve anunciar que enviará à Assembleia Legislativa um projeto de lei que prevê benefícios para negros e índios em concursos do serviço público estadual. Segundo a proposta, os candidatos receberiam pontuação extra em relação aos demais participantes na etapa final dos processos seletivos.

Há exatamente 30 dias, a presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso um projeto que reserva 20% das vagas em concursos públicos federais a negros. O texto já tramita em caráter de urgência em comissões da Câmara.

Na área da saúde, por exemplo, o governo federal conseguiu no dia 16 de outubro a aprovação da Medida Provisória que criava o Mais Médicos, programa que leva profissionais para trabalhar em áreas carentes do país. Dois dias depois, Alckmin anunciou bonificação de até 30% para médicos que atuem na periferia do Estado.

O ex-presidente Lula, principal defensor da candidatura do ministro Alexandre Padilha (Saúde) para a disputa do Palácio dos Bandeirantes, inflou seu discurso público e disse que "os tucanos não têm mais o que apresentar".

Durante evento em São Paulo na semana passada, Lula saiu em defesa de seu afilhado político, Fernando Haddad, prefeito da capital, que teve dois de seus programas acompanhados pelo governador paulista este ano. "Não pense que eles estão copiando porque querem fazer exatamente o que você [Haddad] faz. É porque eles não conseguem mais propor nada. Não conseguem, porque não têm mais nenhuma novidade", afirmou Lula.

O ex-presidente fazia referência ao anúncio da adesão do governo do Estado ao Bilhete Único Mensal e ao fim da chamada "aprovação automática", uma das principais críticas do PT ao sistema de educação do Estado.

Em agosto, Haddad anunciou o fim desse mecanismo e a divisão do ensino fundamental em três ciclos, além da volta das provas bimestrais, lição de casa e do boletim com notas de zero a dez.

A reforma da rede no Estado foi comunicada três meses depois, com praticamente as mesmas mudanças propostas pela Prefeitura. Na ocasião, o governador disse que a ideia "vinha sendo discutida há mais de dois anos" pela Secretaria de Educação.

"Alckmin teve 20 anos para estudar educação. Foi preciso um governo do PT tomar essa medida [reformar o sistema de ensino] para ele seguir depois", criticou o presidente eleito do PT paulista, Emidio de Souza.

ESTRATÉGIA

A reação à ofensiva pré-eleitoral do PT prevê que Alckmin esteja imune a algumas das críticas durante a campanha do próximo ano e levante bandeiras sociais que geralmente não são associadas aos projetos tucanos. A proposta que prevê os benefícios a negros e índios em concursos estaduais foi revelada na edição de hoje do jornal "O Estado de S. Paulo".

No último dia 18, o governador anunciou a adesão ao Bilhete Único Mensal, principal promessa da campanha de Haddad. Com o acordo, o usuário poderá fazer viagens mensais ilimitadas tanto nos ônibus municipais quanto no metrô e nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) com o mesmo cartão e por um único preço.

Fonte: Folha de S Paulo, 05/12/13

Após renúncia de Genoino, relação entre PT e PMDB está mais estremecida

Petistas ficaram "magoados" com o presidente da Câmara e peemedebistas não perdoaram

A renúncia do agora ex-deputado José Genoino (PT-SP), anunciada na terça-feira (3/12) e publicada ontem no Diário Oficial da Câmara, ajudou a colocar lenha na fogueira que há muito queima na relação entre PT e PMDB no Congresso. Petistas dispararam contra o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), culpando-o por ter forçado Genoino a deixar o cargo para escapar de processo de cassação e ficaram “magoados” com Alves. O presidente colocou panos quentes na briga, mas seus colegas partidários saíram em sua defesa, destacando que o governo do PT é que deve desculpas ao comando do parlamento.Na tribuna, o deputado José Guimarães saiu em defesa do irmão Genoino. Henrique Alves disse que cumpriu o seu "dever constitucional"

A tensão atual aumentou na última segunda-feira, quando o líder do PT e irmão de Genoino, José Guimarães (CE), fez uma ameaça clara a quem votasse a favor da cassação do petista preso. “Aqui se faz aqui se paga.” Na terça, quando a carta de renúncia foi lida na hora em que o resultado desfavorável a Genoino seria anunciado na reunião da Mesa Diretora, foi a vez de o vice-presidente da Casa, André Vargas (PT-PR): “Não haverá retaliação, porque o PT é responsável. Governa o país ao lado do PMDB, mas, pessoalmente, me sinto absolutamente decepcionado com o presidente Henrique”, disparou.

No mesmo dia, logo após discurso de Guimarães sobre a renúncia do irmão, o presidente demonstrou irritação no plenário ao dizer que cumpriu seu “dever constitucional” no caso. Ontem, evitou polemizar. “O líder Guimarães falou na tribuna, foi respeitoso como deveria ser e esta é uma página virada”, concluiu. Mas os demais peemedebistas não perdoaram. “Não é justo culparem o Henrique, que, se quisesse cassar o Genoino, teria cumprido logo o que o STF decidiu”, argumentou o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). “De todos nós do partido, o Henrique e o Michel Temer (vice-presidente da República) são os que têm melhor relação com o PT e o governo, mas é preciso distinguir o aliado do comandante da Casa, que precisa cumprir seu papel”, completou o vice-líder, Marcelo Castro (PI).
 
Fonte: Correio Braziliense, 05/12/13

Eu preciso de você!

“Eu preciso do seu sorriso para alegrar os meus dias tristes. Preciso do brilho do seu olhar para iluminar meu caminho. Preciso do seu amor para aquecer meu coração. Preciso, eu preciso de você para não me sentir tão só.”

Mantida distribuição de deputados por estado

Decreto legislativo promulgado ontem sustou decisão do Tribunal Superior Eleitoral que havia redistribuído vagas na Câmara de acordo com o Censo de 2010. Composição atual fica inalterada
 
Ministro Marco Aurélio foi contrário à resolução administrativa do TSE, que acabou revogada por decisão do Congresso   Foto: José Cruz
 
O presidente do Senado, Renan Calheiros, promulgou ontem o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 85/2013, que susta os efeitos da resolução administrativa expedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para redefinir a distribuição das cadeiras de deputado federal entre as unidades da Federação.

Em abril deste ano, o TSE — com os votos contrários dos ministros Marco Aurélio e Cármen Lúcia — acolheu pedido de revisão da atual distribuição, tomando por base os números do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com as mudanças determinadas pelo TSE, o estado do Pará ganharia quatro cadeiras na Câmara dos Deputados; Ceará, Santa Catarina e Amazonas ficariam, cada qual, com um deputado federal a mais; e a bancada federal de Minas Gerais passaria a ter mais dois parlamentares.

Por outro lado, as bancadas de Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Alagoas e Rio Grande do Sul perderiam um representante cada, enquanto Paraíba e Piauí teriam uma redução de duas cadeiras.

O decreto legislativo resultou de projeto apresentado pelo senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) que suspende os efeitos da decisão do TSE — adotada a pedido da Assembleia Legislativa do Amazonas — sob o argumento de que a Constituição confere expressamente ao Congresso Nacional a competência de alterar a divisão das vagas de deputado.

Na justificação do projeto, o senador afirma que “a Constituição federal comete ao Congresso Nacional propor, mediante lei complementar, alterações nessa composição, importando a decisão do TSE em invasão de competência fixada ao Poder Legislativo, incorrendo, portanto, em evidente desobediência à Carta política”.

Ao comunicar ao Plenário do Senado a promulgação do PDS 85/2013, na sessão de ontem, Renan ressaltou que o Parlamento estava assim reparando um “erro” do TSE.

O projeto havia sido aprovado na semana passada pela Câmara, após receber aprovação dos senadores.

Fonte: Jornal do Senado, 05/12/13

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Senado aprova penas mais rígidas para diversas infrações no trânsito

  
 Trânsito na avenida Pedro Álvares Cabral, nas proximidades do parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo

O Senado aprovou nesta quarta (4) um pacote de mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CBT) que aumenta multas e dá poderes a autoridades de trânsito para suspender a habilitação de condutores. A proposta prevê punições mais rígidas para crimes como dirigir embriagado, omissão de socorro e violação de suspensão ou proibição de dirigir.

O texto do projeto foi aprovado em turno suplementar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e seguirá diretamente para a Câmara, a não ser que seja apresentado recurso para análise em plenário.

De acordo com o substitutivo ao Projeto de Lei do Senado 684/2011, o motorista que tiver a habilitação apreendida por dirigir bêbado poderá ter o direito de dirigir suspenso por até 24 meses por decisão da autoridade administrativa. Atualmente a suspensão é de um ano. A punição tem natureza preventiva e precisa ser justificada com o uso de testes que comprovem a necessidade da medida.

Outras infrações incluídas no projeto que poderão ter maiores penas são a participação em corrida ou competição não autorizada, condução de veículo sem habilitação, entrega da direção a pessoa que não esteja em condições de dirigir, tráfego em velocidade incompatível, e inovação artificiosa de estado de lugar, coisa ou pessoa.

A multa prevista para participação em racha, considerada uma infração gravíssima, passará de R$ 574,62 para R$ 1.915,40. A proposta mantém a suspensão do direito de dirigir e a apreensão do veículo nesses casos.

Exibição, eventos e competições sem autorização também serão punidos com maior rigor no bolso do motorista. O valor passará de R$ 574,62 para R$ 1.915,40. A proposta ainda suspende o direito de dirigir de condutores e promotores desses eventos por 12 meses, e mantém a apreensão dos veículos. Quem for pego novamente dentro de um ano terá de pagar multa em dobro.

A proposta também determina o aumento do valor da multa, de três para cinco vezes, para quem dirigir sem habilitação. O valor passaria dos atuais R$ 574,62 para R$ 957,70. Conduzir veículo com habilitação cassada ou suspensa passaria a ter multa de R$ 1.915,40, ao invés dos atuais R$ 957,70.

Deixar de reduzir a velocidade perto de passeatas e outras manifestações passa a ter multa de R$ 957,70. Hoje é de R$ 191,54. Sofrerá a mesma penalidade quem não reduzir a velocidade perto de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja intensa movimentação de pedestres.

"Para todos esses casos propomos o aumento das penas de multa e, nos mais graves, também a suspensão do direito de dirigir por doze meses e a multa dobrada para a reincidência", justifica o relator da proposta, senador Magno malta (PR-ES).

Fonte: Bol, 04/12/13


Passei com vc por quatro motivos