domingo, 10 de março de 2013

As ruas de Itaituba precisam de asfalto novo!

A prefeita Eliene "Viajando" Nunes, está equivocada quando diz que os buracos são da administração anterior. Uma das tarefas da sua administração é justamente esta: garantir a trafegabilidade das ruas da cidades, o direito de ir e vir e não ficar culpando o prefeito anterior por isto ou aquilo. A campanha acabou, o povo quer ação, trabalho, investimentos!

Que havia buracos nas ruas na administração anterior ninguém pode negar. Só que aos buracos anteriores somam-se os novos e tem mais: a maioria das ruas de Itaituba, foram asfaltadas na época em que Wirland Freire era prefeito do município, até meados de 2001, portanto a vida útil desse alfalto já acabou. Operação tapa buraco ou coisa do gênero não vai resolver nada.

O próximo asfalto tem que ser de qualidade, pois serviço "porco" significa gastar mais dinheiro!

Onde vou amarrar a rede?

Para embalar seus sonhos, Marina precisa de uma rede. Todavia, um partido político se define pelo programa de ações e pela sua filosofia. Uma rede não é um partido e ninguém deita em uma rede sem armadores… Uma rede pode ser tecida por uma só pessoa, por varias pessoas ou por uma máquina. Quando ela é tecida manualmente têm que haver concordância entre as mãos que trabalham. Uma questão: Como Marina vai tecer uma rede com Heloisa Helena conhecida como egocêntrica? Uma das duas pode terminar caindo da rede… E adeus sonhos!

Se a ex-senadora Marina é coerente com sua trajetória política, ela não pode ter a posição de ficar em cima do muro, esta não é uma boa resposta. Em geral, este tipo de não posicionamento se caracteriza como oportunismo político. Ou seja, a pessoa age em função da adesão eleitoreira por tal e tal medida.

A coisa mais nobre numa ação política é de agir em função de suas convicções e não em função de enquetes/estudo de opinião ou pressão mediática. Outro gesto, que engrandece a política é agir em função do interesse coletivo. Ter coragem política de enfrentar as divergências faz parte da vitalidade da democracia.

Apesar desses pesares, desejo boa sorte nesta disputa pré-eleitoral para Marina Silva, mulher guerreira que eu conheço de longa data. Se for para trazer contribuições ao aprofundamento do debate político, e soluções concretas para os problemas que ainda afligem a maioria da população brasileira, seja bem-vinda Marina! Aliás, bem-vindos os pré-candidatos à Presidência da Republica.
 
Fonte: Jornal Correio do Brasil, 20/02/2013

sábado, 9 de março de 2013

A pequena colaboração de um itaitubense!


Décima  Rua apresenta trecho muito crítico, com riscos de acidentes

 Cláudio Moura, solidário com o Professor Anézio, que está tapando buracos na rua em que mora

A cidade nunca esteve tão abandonada pela prefeitura de Itaituba e diante dessa situação, de posse de uma pá e um carro de mão, tomei a iniciativa de fazer por conta própria, em parte da rua em que moro, a chamada operação tapa buraco.

A administração municipal não parece nem um pouco preocupada com a situação em que se encontram as ruas de Itaituba. Sei que não vou resolver o problema, mas estou colaborando para diminuí-lo.

Numa dessas noites, bem próximo a mim, vi um acidente de moto, por conta dessa buraqueira desgraçada. A pessoa se machucou e saiu daqui perdendo bastante sangue. Muitos acidentes tem acontecido e ninguém faz nada. Parece até que a prefeitura está fechada pra balanço!

sexta-feira, 8 de março de 2013

08 de Março/Dia Internacional da Mulher


Goleiro Bruno é condenado a 22 anos e três meses por morte de Eliza Samudio

Ex-mulher do jogador, Dayanne Souza foi absolvida a pedido do MP. Promotor e advogados de acusação comemoram mais uma condenação de réus do caso

Goleiro Bruno chora em depoimento à juíza Marixa Fabiane - Renata Caldeira / TJMG

A leitura da sentença de condenação do goleiro Bruno Fernandes, concluída às 2h22 desta sexta-feira, encerrou uma etapa importante da resolução de um dos crimes mais macabros da história recente do Brasil. O ex-jogador do Flamengo, que desde junho de 2010 passou a ser acusado de comandar o sequestro e a morte da jovem Eliza Samudio, com quem teve um filho, foi condenado a 22 anos e três meses de prisão por quatro crimes: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere de Eliza e sequestro e cárcere de Bruninho. Dayanne Rodrigues Souza, sua ex-mulher, que participou do caso cuidando do menino Bruninho e respondia por sequestro e cárcere privado, foi absolvida a pedido do Ministério Público, que considerou ter ela agido “sob ameaça” dos demais réus.

Bruno, que sucumbiu aos poucos, indo de uma postura desafiadora, na época do crime e na fase de investigação, ao total abatimento, às lágrimas, apegado a uma bíblia, chorou ao ouvir o veredicto da juíza Marixa Fabiane Rodrigues. Marixa escreveu, em seu veredicto, que o julgamento concluiu haver “culpabilidade intensa e altamente reprovável”, agravada por ter o crime, entre seus réus, “um jogador de futebol famoso”. A juíza afirmou também que um dos agravantes é a “incógnita deixada sobre onde está o corpo da vítima”. “A sociedade reconheceu envolvimento do mandante (Bruno) na trama diabólica”, disse. O promotor Henry Vasconcelos Castro pretende recorrer da sentença, pois considera necessária pena entre 28 e 30 anos para o réu. A defesa também anunciou que já recorreu da condenação.

TEMA EM FOCO: Acompanhe o Caso Bruno

A condenação no Tribunal do Júri de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi fruto da decisão de sete jurados, cinco deles mulheres. O desfecho final do caso ainda está por vir, com o julgamento do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, no dia 22 de abril. Dois ex-policiais ainda estão sendo investigados por suspeita de participação na ocultação de cadáver de Eliza – o mistério até hoje guardado por seus algozes. O Ministério Público, representado pelo promotor Henry Vasconcelos Castro, acredita que Bola seja o executor e o responsável pelo sumiço no corpo de Eliza.

Henry Castro comemorou mais uma condenação dos réus do Caso Bruno. Foi ele também quem obteve as condenações de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e de Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada de Bruno, que cumpre pena em regime aberto.

Iniciado na segunda-feira, o julgamento do goleiro Bruno foi bem menos tumultuado que o de Macarrão. E foi marcado por uma tentativa da acusação de reforçar a ideia de que Bruno participou da cena do crime – algo que a defesa e as testemunhas tentaram afastar – e que foi o mandante, a pessoa interessada em obter benefício com a morte de Eliza.

Primeira a ser interrogada ao longo do júri, Dayanne, que vinha mantendo-se em silêncio e chegou a afirmar, ao longo do processo, ter sofrido coação por parte da polícia e do MP, fez declarações importantes. Mas nenhuma delas encaradas como confissão. Para o conjunto do processo, as principais informações foram a atribuição de culpa a Bruno – segundo Dayanne, o ex-marido pediu que ela mentisse sobre a presença do menino Bruninho, já depois da morte de Eliza – e a declaração incisiva em relação ao ex-policial José Lauriano de Assis Filho, o Zezé. Este novo personagem, que esteve presente no motel em que Eliza e os acusados pernoitaram, a caminho do sítio do goleiro, e é suspeito de participação na ocultação de cadáver, corre risco de enfrentar também um julgamento semelhante. Além dele, há um terceiro policial sendo investigado no caso – os dados são mantidos em sigilo, apesar de um vazamento ter legado a Polícia Civil mineira a confirmar a existência do inquérito. Henry Castro explicou, ainda no plenário do Tribunal do Júri, a razão de não ter denunciado Zezé. "Ainda não recebi todos os elementos no tempo que gostaria", disse Henry.

Cronologia - Relembre os principais fatos do Caso Bruno

Com um forte conjunto de provas – apesar de o corpo nunca ter sido localizado – a defesa de Bruno ficou diante do seguinte cenário: o goleiro admitiu saber que Eliza Samudio seria assassinada, afirmou que se beneficiaria disso, pediu à ex-mulher para mentir sobre o menino Bruninho. Tudo isso em um julgamento que começou com uma certeza: a vítima está morta, independentemente de o corpo nunca ter sido encontrado, e a causa da morte foi asfixia.

A manutenção da validade do atestado de óbito de Eliza Samudio, emitido em janeiro, a pedido da juíza Marixa Fabiane Rodrigues, começou a definir como acusação e defesa se posicionariam ao longo do julgamento de Bruno. A defesa tentou invalidar o documento para, assim, ter a opção de sustentar a negação do crime. A estratégia não funcionou, e o júri começou do ponto onde havia terminado o de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, condenado em novembro do ano passado.

Mulheres acertam as contas com o goleiro Bruno

A grande expectativa não se confirmou: a de confissão de Bruno. Como a Justiça concede benefícios a quem colabora com a elucidação dos crimes, o goleiro poderia tentar admitir, ainda que parcialmente, sua participação no crime. Para o Ministério Público, as revelações de Bruno não poderiam ser enquadradas como confissão passível de benefício. Bruno primeiro atribuiu a culpa da trama a Macarrão, depois disse que soube que Bola matou Eliza – relatos apresentados na quarta-feira. Nesta quinta-feira, o réu pediu novamente para falar, e afirmou que sabia que Eliza seria levada para a morte. O promotor Henry Castro não considerou as declarações como confissão, e decidiu, então, pedir pena máxima para o goleiro. "Por lei, a delação simples não tem peso legal e não reduz a pena", explicou Castro.

Como o goleiro Bruno atraiu Eliza Samudio para a morte

Defesa – Em sua vez de falar aos jurados, o advogado Lúcio Adolfo tentou esvaziar os depoimentos mais importantes contra Bruno: os relatos de Macarrão e de Jorge Luiz Rosa Sales, primo do goleiro que era menor de idade na época do crime. Para Adolfo, Jorge Luiz mentiu várias vezes e não deveria ter seu depoimento levado em conta. Em sua réplica, o promotor Henry Castro fez duros ataques a Adolfo, acusando-o de ter manobrado para evitar o depoimento do primo do goleiro, e dizendo que o rival havia articulado a entrevista de Jorge ao ‘Fantástico’, há duas semanas.

Restou a Adolfo tentar, então, amenizar as penas de Bruno. Com críticas ao que chamou de falhas processuais, à emissão de um atestado de óbito que indicava asfixia como causa da morte de Eliza e críticas ao MP, ele pediu que Bruno fosse considerado um participante de “menor importância no crime”. “A pena não deve passar de 10 anos”, disse, tentando abrandar o castigo para seu cliente.

O cálculo da juíza para chegar aos 22 anos e três meses de pena é o seguinte: por homicídio, 20 anos, reduzidos para 17 anos e seis meses por ele ter delatado o ex-policial Bola; desse total, ele tem que cumprir 2/5, ou seja, sete anos. Como está preso há dois anos e nove meses, poderá progredir para o regime semiaberto em 2017. Por sequestro, Bruno recebeu três anos e três meses de prisão. Por ocultação de cadáver, Bruno recebeu pena de um ano e seis meses.

Para Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, o resultado, apesar de representar um avanço, ainda não é satisfatório. Sônia afirmou que pretende recorrer da absolvição de Dayanne. "Não estou feliz. Mas sinto que o dever foi cumprido. Só vou ficar satisfeita quando puder enterrar minha filha", disse.
(Cecília Ritto e Pollyane Lima e Silva, do Rio de Janeiro)

Fonte: Revista Veja, 08/03/2013

quinta-feira, 7 de março de 2013

PARABÉNS, MULHERES, POR ESTA DATA LINDA!!!










Muito engraçado!


PAC 2 terá R$ 33 bilhões para investimento em saneamento e mobilidade urbana

A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (6), durante encontro com prefeitos e governadores no Palácio do Planalto, em Brasília, que estados e municípios selecionados na segunda etapa do Programa de Aceleracao do Crescimento (PAC 2) receberão R$ 33 bilhões para investimentos em saneamento, pavimentação e qualificação de vias, abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Os recursos serão utilizados na pavimentação ou recapeamento de vias, sistema de drenagem de águas pluviais, redes de abastecimento de água e coleta de esgoto, construção de reservatórios, captação de água, passeios com acessibilidade, sistemas cicloviários, medidas de moderação de tráfego, sinalização viária e elementos que promovam a acessibilidade universal.

"É bom que o poder público no Brasil, nos últimos anos, tenha restaurado a sua capacidade de investir nas mais diversas áreas, notadamente naquelas que são mais estratégicas para o País. E o PAC é, sem dúvida nenhuma, um agente fundamental, senão o mais importante individualmente para alavancar o investimento no Brasil", definiu o governador Cid Gomes, que esteve na reunião com a presidenta Dilma. Ele considera ainda que os recursos públicos destinados às áreas sociais e de infraestrutura são necessários para corrigir o déficit histórico.

Ainda em Brasília, o governador Cid Gomes manteve reunião com o ministro dos Transporte, Paulo Passos. Na pauta da reunião estava a duplicação do acesso ao Porto do Pecém e a melhoria do fluxo de transporte de mercadorias oriundas do Porto do Mucuripe, utlizando a Ponte da Sabiaguaba. As duas ações estão incluídas no PAC dos Portos e têm investimento estimado em R$ 180 milhões. 
 
Fonte: Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado do Ceará, 06/03/2013 

domingo, 3 de março de 2013

Jatene tem parentes em cargos de confiança

Folha - O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), tem ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada, em cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Estado. 

Todos esses cargos são preenchidos sem concurso. 

Nas folhas de pagamento há, por exemplo, filho, nora, genro e cunhada. Somados, os salários ultrapassam R$ 100 mil mensais. 

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, esses casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF (Supremo Tribunal Federal) que vetou o nepotismo na administração pública. 

Isso porque um órgão fora do Executivo pode nomear parentes do governador, desde que ele não retribua dando, em troca, emprego a um parente do chefe daquele órgão, o que seria considerado nepotismo cruzado. 

No Pará, essas nomeações acompanham o crescimento da hegemonia do PSDB local. 
A lista de indicações aumentou com a recente eleição de Zenaldo Coutinho (PSDB) para a Prefeitura de Belém. 

A ex-mulher Heliana Jatene assumiu o comando da Fumbel (Fundação Cultural de Belém), e a cunhada Rosa Cunha, a Companhia de Desenvolvimento da Área Metropolitana. Ambas com salário de R$ 15 mil.

FILHOS
Um dos indicados é o filho do governador, Alberto Jatene, que ganha R$ 14 mil como assessor jurídico do Ministério Público do Tribunal de Contas dos Municípios. A procuradora-chefe do órgão, Elisabeth Massoud, é vizinha da família do governador em uma casa de praia.

Alberto, que ocupou cargos de confiança em outros órgãos, afirma que há um "extremo" na proibição de parentes. "O sobrenome virou uma chaga. Papai me diz: 'Beto, eu queria te ter aqui me assessorando, mas não dá'".

A nora do governador, Luciana Jatene, mulher de Alberto, é coordenadora do gabinete do desembargador Cláudio Montalvão das Neves, com salário de R$ 10 mil no Tribunal de Justiça do Pará.

Esse caso foi investigado pelo TJ porque a mulher do desembargador, Rosa das Neves, virou assessora especial do governo paraense em 2011. O procedimento foi arquivado após o TJ entender que não houve o nepotismo cruzado.

Outro caso parecido é o do sobrinho do governador, Simão Tomaz Jatene, assessor do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) desde maio de 2011. O filho do senador, Flexa Filho, se tornou assessor especial do governo em fevereiro de 2011.

Já a filha do governador, Izabela Jatene, coordena o principal programa do governo do Estado na área de segurança, o ProPaz. O cargo não é remunerado, mas permite que ela comande o programa e continue com o salário da Universidade Federal do Pará, da qual é professora.

OUTRO LADO
O governador do Pará, Simão Jatene, afirmou, via assessoria, que nenhum dos casos configura nepotismo ou nepotismo cruzado.

Segundo a assessoria, Alberto Jatene (filho), Luciana Jatene (nora) e Ricardo de Souza (genro) atuam em funções compatíveis com suas formações profissionais e trabalhavam nas repartições antes de Jatene assumir, em 2011.

No caso de Luciana, o governo afirma que o Conselho Nacional de Justiça concluiu que não há nepotismo cruzado "por não haver contemporaneidade nas nomeações".

A assessoria diz que Izabela Jatene foi requisitada pelo ProPaz "por seu grande conhecimento e experiência".

A UFPA (Universidade Federal do Pará) afirma que ela continua exercendo atividades na universidade.

O governo diz que André Cunha tem "vasta experiência, tendo inclusive trabalhado no Ministério da Justiça".

Cunha afirma que é policial militar de carreira, graduado em direito e que não é próximo da primeira-dama.

A Prefeitura de Belém diz que o parentesco de Heliana Jatene com o governador se extinguiu após o fim do casamento, em 2001, e que Rosa Cunha (irmã da primeira-dama) tem "ampla experiência" na área de gestão.

Fonte: Folha, 03/03/2013