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terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Em Itaituba, oposição define candidato nesta semana!
No máximo até sexta-feira, os partidos de oposição (PT, PR, PSB, PCdoB, PRP e PRB) vão definir quem será o candidato a prefeito e a vice do grupo que disputará a Prefeitura de Itaituba, no dia 07 de outubro.
Um instituto de pesquisa foi contratado e a coleta de dados está prestes a ser concluída.
Depois do resultado da pesquisa, os cinco pré-candidatos que estão trabalhando para si, vão unir forças em favor de um só nome e os dois pré-candidatos - Valmir e Eliene - que até aqui polarizaram a pré-campanha, terão concorrente à altura.
Depois da homologação das candidaturas é a melhor estratégia que definirá quem sairá vitorioso nesse processo.
domingo, 17 de junho de 2012
Oficialização do cabide de emprego!
Assisti no "Fantástico", de hoje, pela Globo, a reportagem sobre concursos públicos. No Brasil inteiro, pessoas fraudam os concursos, beneficiando a família e parentes de gestores municipais, bem como aqueles que sem o estudo e o preparo necessário "compram" as vagas.
A lei deve punir com rigor não só a empresa, mas também todas aquelas pessoas que praticam a fraude. Critérios devam ser elaborados visando a lisura dos concursos públicos!.
O uso de paracetamol pode ser perigoso!
O Dr. Renan Marino, no seu blog, não recomenda o uso de paracetamol nos casos de dengue. Aqui, ele responde perguntas sobre o assunto.
Como tratar os sintomas da dengue em pacientes com alergia à dipirona?
Nestes casos, uma vez que o AAS não pode ser considerado em casos de dengue, a opção seria utilizar o ibuprofeno. Mas atenção, consulte seu médico para utilizá-lo apenas em doses antitérmicas, já que em doses anti-inflamatórias também poderia afetar a coagulação em casos de dengue.
- A dipirona é metabolizada no fígado?
Sim, ocorre que não resulta nem de longe nos metabólitos reativos gerados pela biotransformação do paracetamol no fígado, e que não sendo neutralizados pela ausência de glutation nos pacientes com dengue, promovem extensa necrose hepática, muitas das vezes fatais. Também é interessante registrar que 85% dos metabólitos da dipirona, além de não serem hepatotóxicos, são excretados pelos rins.
- Como é ação do vírus da dengue no organismo a partir da picada do mosquito?
Logo após inoculação do vírus da dengue pela picada do mosquito vetor Aedes aegypti, ocorre a replicação viral em fibroblastos, células musculares estriadas e lisas, e principalmente nos linfonodos ("gânglios linfáticos") próximos à área da picada. Com a multiplicação, o vírus ganha a corrente sanguínea, sendo disseminado por todo o organismo. Os vírus da dengue também podem circular livres, mas o principal ponto onde isto se dá, é no interior de células fagocitárias, chamadas monócitos e macrófagos. Os sintomas gerais da dengue febre e mal-estar surgem após um período de incubação, que pode variar de 2 a 7 dias.
- Tenho hepatite C e tomo sempre paracetamol, há algum risco?
O uso frequente e continuado do paracetamol no seu caso, pode agravar a disfunção e a inflamação do seu fígado, estando desta maneira contra-indicado. Procure se aconselhar e discutir a questão com seu médico.
- Posso usar o paracetamol para dores de cabeça/enxaqueca?
Desde que você não faça parte de algum grupo de risco: hepatopatas (hepatite A, B ou C), doenças virais agudas que afetem o fígado (dengue ou chikungunya, por exemplo), doenças crônicas que afetem o funcionamento do fígado (cardiopatias, hipertensão arterial, diabetes, obesidade mórbida, lupus eritematoso sistêmico, etc..) então você até mesmo pode tomar esta medicação. Isto, é claro, se for de maneira eventual ou esporádica, porque hoje já sabemos que o uso contínuo do Paracetamol por mais de 30 dias ocasiona hepatite medicamentosa.
- Já tive dengue, se eu voltar a me infectar corro o risco de dengue hemorrágica?
Nossa experiência clínica tem mostrado que os casos graves de dengue, com hemorragias e choque, somente ocorrem em dois grupos: em doentes que apresentem hepatopatias primárias ou secundárias, isto é,que tenham o fígado afetado diretamente, em patologias como cirrose hepática, hepatite C, etc.. ou doentes que apresentem doenças de base onde o fígado também é acometido, como cardiopatias crônicas, diabetes, lupus, etc.. E o outro grupo, o principal, é de pacientes que são tratados com doses frequentes e repetidas de paracetamol na vigência do quadro de dengue. Portanto, mesmo que você tenha dengue pelos 4 diferentes sorotipos, se guardar repouso por 1 a 2 semanas, ingerir grandes quantidades de líquidos para garantir sua hidratação, e se alimentar com uma dieta leve e equilibrada, tomando apenas dipirona para controle da dor e febre, terá com certeza uma evolução sem contratempos.
- Doutor, recebi um email que está circulando na internet falando sobre o paracetamol onde o Sr. é citado, é verdadeiro?
Este e-mail contém uma série de impropriedades, e também é claro que não foi escrito por mim. Porém, o que pode ser afirmado é que de fato o uso sistemático e prolongado por mais de 01(UM) mês desta droga, já resulta em inflamação e alteração da função hepática. Na dengue, por exemplo, deve ser totalmente evitado, pois seu metabolismo inadequado nestas condições (baixa importante da produção de glutation pelo fígado) pode levar a graves lesões hepáticas.
Nestes casos, uma vez que o AAS não pode ser considerado em casos de dengue, a opção seria utilizar o ibuprofeno. Mas atenção, consulte seu médico para utilizá-lo apenas em doses antitérmicas, já que em doses anti-inflamatórias também poderia afetar a coagulação em casos de dengue.
- A dipirona é metabolizada no fígado?
Sim, ocorre que não resulta nem de longe nos metabólitos reativos gerados pela biotransformação do paracetamol no fígado, e que não sendo neutralizados pela ausência de glutation nos pacientes com dengue, promovem extensa necrose hepática, muitas das vezes fatais. Também é interessante registrar que 85% dos metabólitos da dipirona, além de não serem hepatotóxicos, são excretados pelos rins.
- Como é ação do vírus da dengue no organismo a partir da picada do mosquito?
Logo após inoculação do vírus da dengue pela picada do mosquito vetor Aedes aegypti, ocorre a replicação viral em fibroblastos, células musculares estriadas e lisas, e principalmente nos linfonodos ("gânglios linfáticos") próximos à área da picada. Com a multiplicação, o vírus ganha a corrente sanguínea, sendo disseminado por todo o organismo. Os vírus da dengue também podem circular livres, mas o principal ponto onde isto se dá, é no interior de células fagocitárias, chamadas monócitos e macrófagos. Os sintomas gerais da dengue febre e mal-estar surgem após um período de incubação, que pode variar de 2 a 7 dias.
- Tenho hepatite C e tomo sempre paracetamol, há algum risco?
O uso frequente e continuado do paracetamol no seu caso, pode agravar a disfunção e a inflamação do seu fígado, estando desta maneira contra-indicado. Procure se aconselhar e discutir a questão com seu médico.
- Posso usar o paracetamol para dores de cabeça/enxaqueca?
Desde que você não faça parte de algum grupo de risco: hepatopatas (hepatite A, B ou C), doenças virais agudas que afetem o fígado (dengue ou chikungunya, por exemplo), doenças crônicas que afetem o funcionamento do fígado (cardiopatias, hipertensão arterial, diabetes, obesidade mórbida, lupus eritematoso sistêmico, etc..) então você até mesmo pode tomar esta medicação. Isto, é claro, se for de maneira eventual ou esporádica, porque hoje já sabemos que o uso contínuo do Paracetamol por mais de 30 dias ocasiona hepatite medicamentosa.
- Já tive dengue, se eu voltar a me infectar corro o risco de dengue hemorrágica?
Nossa experiência clínica tem mostrado que os casos graves de dengue, com hemorragias e choque, somente ocorrem em dois grupos: em doentes que apresentem hepatopatias primárias ou secundárias, isto é,que tenham o fígado afetado diretamente, em patologias como cirrose hepática, hepatite C, etc.. ou doentes que apresentem doenças de base onde o fígado também é acometido, como cardiopatias crônicas, diabetes, lupus, etc.. E o outro grupo, o principal, é de pacientes que são tratados com doses frequentes e repetidas de paracetamol na vigência do quadro de dengue. Portanto, mesmo que você tenha dengue pelos 4 diferentes sorotipos, se guardar repouso por 1 a 2 semanas, ingerir grandes quantidades de líquidos para garantir sua hidratação, e se alimentar com uma dieta leve e equilibrada, tomando apenas dipirona para controle da dor e febre, terá com certeza uma evolução sem contratempos.
- Doutor, recebi um email que está circulando na internet falando sobre o paracetamol onde o Sr. é citado, é verdadeiro?
Este e-mail contém uma série de impropriedades, e também é claro que não foi escrito por mim. Porém, o que pode ser afirmado é que de fato o uso sistemático e prolongado por mais de 01(UM) mês desta droga, já resulta em inflamação e alteração da função hepática. Na dengue, por exemplo, deve ser totalmente evitado, pois seu metabolismo inadequado nestas condições (baixa importante da produção de glutation pelo fígado) pode levar a graves lesões hepáticas.
Fonte: http://www.renanmarino.com/p/pergunte-ao-doutor.html
Justiça a Orlando Silva seria reconduzí-lo ao cargo, com um pedido de desculpas do PIG
16/6/2012 16:42,
Por Gilberto de Souza - do Rio de Janeiro
O ditado mineiro do ‘pau que bate em Chico também bate em Francisco’,
bem aplicado, oferece à administração da presidenta Dilma Rousseff a
oportunidade única de transmitir uma lição exemplar. Dilma deixou claro
que, para trabalhar na equipe dela, é preciso ter ‘ficha limpa’, como é
de gosto dos legalistas, e sequer merecer uma citação que seja nos meios
conservadores de comunicação, ainda que estes jornais, revistas e
canais de TV defendam, veladamente, a permanência dos esquemas
criminosos de contraventores, latifundiários escravagistas, corruptos
ligados à extrema-direita e outros bichos desta fauna. Fazem parte do
bioma político. Para combatê-los, felizmente, estabelece-se a blogosfera,
este organismo suprapartidário e independente, formado por centenas de
cabeças e cérebros brilhantes o suficiente para enfrentar os canhões dos
diários a serviço da selvageria, e seguir vencendo a batalha por marcos
regulatórios na mídia nacional.
Hoje, no país, não apenas o que concerne à parte física, os aparelhos
de trasmissão, torres, satélites, a infra-estrutura em si, essa
parafernália que mantém os celulares, a internet e os canais de TV no
ar, mas a quase totalidade da produção de notícias e entretenimento, o
conteúdo intangível dos meios de comunicação, a maior parte é de
propriedade da iniciativa privada. Até a privatização das teles, no
governo de Fernando Henrique Cardoso, o meio físico de transmissão de
dados estava disponível para qualquer cidadão brasileiro.
Obviamente, com o entulho autoritário que até hoje teima em
sobreviver na máquina pública, esse ‘qualquer cidadão’ não era bem
assim. Na ditadura, imposta para a defesa dos interesses capitalistas,
em linha com os EUA, uns cidadãos são mais cidadãos do que outros. Como
denuncia o best seller do jornalista Amaury Ribeiro, A Privataria Tucana,
diante o despejo inexorável nas urnas, na eleição do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, trataram de passar os bens públicos para as
corporações privadas, aliadas ao governo da época, e seguiram adiante,
ainda que esfacelados, no que restou de partidos como o DEM e o PSDB,
ora em fase de reorganização no PSD, do prefeito paulistano Gilberto
Kassab. Dinheiro, para essa turma, não falta.
Eleição após eleição, as agremiações partidárias apoiadas por aqueles donos da mídia perdem espaço político no Congresso. Mas o poder segue intocado no cartel dos veículos de comunicação liderado por Veja, principal título da Editora Abril; O Globo, expoente impresso das organizações de propriedade da família Marinho, dona também da Rede Globo mais uma teia de afiliadas e retransmissoras de sinais de rádio e TV; os paulistanos Folha e Estado de S. Paulo e mais meia-dúzia de três ou quatro grupos familiares, todos ligados entre si.
Titulares de uma fatia considerável das cadeiras no Parlamento, os grupos econômicos internacionais que sustentam o cartel da mídia
não têm nada de idiotas. Já perceberam o constante distanciamento dos
interesses públicos daquele ideal de Estado mínimo defendido até o ocaso
da Era FHC, já se vai uma década. De lá até agora, as mudanças têm
ocorrido de sorte que o avanço não signifique a ruptura do tecido social
e descambe para uma situação de conflito capaz de atingir, em cheio, o
atual quadro econômico favorável do país, em meio a uma grave crise
mundial. Isso é tudo o que os inimigos dos brasileiros querem.
Percebe-se, assim, que a presidenta Dilma pisa em ovos. Ainda mais
quando precisa quebrar alguns para manter o peso do seu governo bem
distribuído, de forma a não fazer uma gemada só. Por isso, difícil
acreditar que os mecanismos de inteligência do país sejam tão obtusos a
ponto de somente produzir arapongas para o esquema criminoso do bicheiro
Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e nenhuma outra
informação relevante. Custa crer que, nos relatórios confidenciais
entregues durante o café da manhã presidencial não constasse uma linha
sequer sobre a ligação entre a mídia esgoto, que destila os piores
venenos contra a inquilina do Palácio do Planalto, e a quadrilha que
sangra os cofres públicos. A realidade, porém, é que se soube, se estava
por dentro, manteve o olhar de federalista alucinada e, refém do bullyng
midiático, continua até agora a liberar o apoio bilionário às
organizações mantidas pela força do capital internacional, com a
desculpa de que não há marcos regulatórios suficientes para romper a
barreira do cartel que comanda o setor das comunicações no Brasil. E,
assim, segue sustentando cada um deles com verba pública aos borbotões.
Páginas e mais páginas de publicidade. Anúncios de 30 segundos que são
uma beleza. A festa não para. Não enguiça.
Evidentemente, esta é uma situação ingrata, desconfortável para a
mulher que sustenta o discurso reto de quem apanhou muito na vida até
chegar ao posto mais alto da República. Da mesma forma, é de se
pressupor que alguém como o jornalista Franklin Martins, que durante
oito anos trabalhou para desvendar os meandros desse pântano do setor
midiático brasileiro e ramificações e efluentes, não teve todo o esforço
jogado no lixo, ainda que nada, ou pouco, tenha acontecido até agora
para se acreditar no contrário, em alguma mudança no horizonte da
regulamentação do uso de verbas públicas para o setor.
Mas a Justiça há de ser feita, se valer a sabedoria popular que
mineiros como a presidenta valorizam tanto. Se o pau cantou para as
bandas do então ministro dos Esportes, Orlando Silva, transformando-o no
‘Chico’ do noticiário que escorre a céu aberto, a ponto de ser tratado
como lixo na Operação Faxina, como foi batizada no bordão dos
espirratintas de aluguel, o mínimo agora é redimí-lo, após unanimemente
inocentado – por absoluta falta de provas – pela Corte que o julgou.
Está na hora, então, do pau cantar nos ‘Franciscos’ que o
prejulgaram. Nos representantes do cartel midiático que atiraram uma pá
de lama no nome de um cidadão honrado que, ao longo de um ano inteiro,
foi tratado como pária. A pancada mais séria, porém, muito mais do que
agilizar o trâmite dos marcos regulatórios da mídia, seria reconduzir
Orlando Silva ao cargo, do qual foi apeado pela calúnia, prática tão
comum no manual de redação dos militantes desse Partido da Imprensa
Golpista (PIG), que ainda deverá um solene pedido de desculpas ao
ex-ministro.
Gilberto de Souza é editor-chefe do Correio do Brasil, 17/06/12
sábado, 16 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Falta de sintonia!
Um homem
entra no banho enquanto a sua mulher acaba de sair dele e se enxuga.
A campainha da porta toca.
Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender, a mulher desiste, enrola-se na toalha e desce as escadas.
Quando abre a porta, vê o vizinho Bob na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Bob diz:
- Dou-lhe 800 Reais se deixar cair essa toalha.
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Bob, então, entrega-lhe os 800 Reais prometidos e vai-se embora.
Confusa, mas empolgada com sua sorte, a mulher enrola-se novamente na toalha e volta para o quarto. Quando entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Bob, o vizinho da casa ao lado - diz ela.
- Ótimo! Deu-te os 800 Reais que me estava a dever?
Moral da
história: Se compartilhares
informações a tempo pode evitar exposições desnecessárias.
Colaboração de José Carlos - Itaituba/PA
Agnelo denuncia tentativa de derrubá-lo e abre sigilos bancário, fiscal e telefônico ao Parlamento
13/6/2012 14:25,
Por Redação - de Brasília
Agnelo Queiroz fala aos parlamentares na CPMI do Cachoeira
O depoimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz
(PT), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as
relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes
públicos e privados foi palco, nesta quarta-feira, de uma nova disputa
entre a base de apoio ao governo e a oposição. Agnelo denunciou um
esquema em que se “misturam mentiras e meias-verdades para me desgastar e
me tirar do governo do Distrito Federal” e negou qualquer envolvimento
com o esquema de jogos ilegais, corrupção e tráfico de influência
comandado por Cachoeira.
Segundo governador a depor na CPI mista do Cachoeira, Queiroz
falou aos parlamentares um dias depois que o de Goiás, Marconi Perillo,
negou qualquer ligação com o contraventor Cachoeira. De acordo com as
investigações, o contraventor seria sócio oculto da construtora Delta,
que manteve contratos de serviços de limpeza urbana com o governo do
Distrito Federal até a semana passada. As mesmas investigações afirmam
que o grupo de Cachoeira teria também tentado fraudar licitação de
bilhetagem eletrônica no transporte público do DF, negócio que acabou
não se concretizando. O governador também foi instado a explicar sobre o
crescimento do seu patrimônio desde 1998. Nesse período, a soma dos
seus bens teria aumentado quase 12 vezes
Em resposta aos questionamentos sobre seu patrimônio, Queiroz
ofereceu à CPI do Cachoeira seu sigilo bancário, fiscal e telefônico,
com o argumento de que “quem não deve não teme”. O anúncio do governador
arrancou aplausos e assovios de assessores do governo do Distrito
Federal e parlamentares, que acompanhavam a sessão da CPI. Na sala ao
lado da CPI, mais de 30 assessores e deputados assistem à sessão e
aplaudem Agnelo conforme as respostas do governador.
– O governador mostrou que não tem nada a esconder – disse o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
O deputado da oposição Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pediu que a promessa
de Agnelo seja formalizada ainda hoje e nos mesmos termos das outras
quebras de sigilo feito pela CPI, com o prazo de dez anos. O presidente
da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que a formalização será
discutida depois pela CPI. A promessa de Agnelo foi um aceno à CPMI
contra o governador de Goiás Marconi Perillo, do PSDB. Na véspera, o
tucano causou bate-boca no plenário ao se recusar a oferecer a quebra de
sigilo.
– O PSDB agora acabou. Perillo tem medo, Agnelo não – disse o deputado Silvio Costa (PTB-PE).
Além de negar irregularidades em seu governo, Queiroz desafiou aos
parlamentares que encontrassem qualquer falha no contrato com a Delta,
cujo ex-diretor era parceiro de Carlos Cachoeira.
– Essa é a história de um governo que vem ser perseguido pelo crime
organizado e de um governante que a despeito disso trabalha para
restituir o poder público no DF. O contrato da Delta não foi assinado em
meu governo e foi a mando da Justiça. Mas o governo eleito não era
amigo. Depois de 26 dias que tomei posse determinei um auditoria
profunda – disse.
O governador afirmou, ainda, no depoimento à CPMI do Cachoeira, que o
grupo do empresário Carlos Cachoeira “tentou, mas não conseguiu”,
fraudar uma licitação no governo do Distrito Federal. Segundo Agnelo, a
investigação da Polícia Civil do DF sobre a atuação do grupo de
Cachoeira na licitação da bilhetagem eletrônica do DFTrans mostra que o
governo do DF não tem ligação com o grupo.
– O grupo de Cachoeira tentou fraudar uma licitação do sistema de
bilhetagem. Tentou, mas não conseguiu porque o DFTrans sequer realizou a
licitação – acrescentou o governador.
Outra acusação, a de que Cachoeira tinha influência em seu governo, segundo Queiroz, é uma ofensa “à inteligência alheia”.
– Como então falar em Carlos Cachoeira operando em licitação no GDF
se não houve a licitação? Se ele tivesse ligação do governador,
precisava de lobista para chegar até o secretário de Transportes? Não
vamos ofender a inteligência alheia – disse.
Queiroz desafiou ainda que qualquer um apontasse algum ato do DF em favor de Cachoeira.
– Que ato do governador que beneficiou essa organização? Quando foi? Eu quero um só – pontuou.
Queiroz levantou, ainda, um outro caso levantado pela Polícia Federal
para reafirmar que o governo do DF impediu a atuação do grupo de Carlos
Cachoeira.
– Os autos da operação Monte Carlo mostram que eles forjaram a compra
de terras públicas e tentaram legalizar a posse. Foi mais uma tentativa
frustrada”, disse. “Se Cachoeira tinha acesso ao governador, porque
tinha que aliciar funcionários da base e mesmo assim não conseguiu? –
questionou.
Anvisa
Queiroz defendeu-se, ainda, da acusação de que teve responsabilidade
administrativa na autorização de funcionamento de uma importadora de
medicamentos pertencente a um empresário que lhe vendera uma casa.
– O que foi investigado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) o próprio certificado mostra que não há nenhum envolvimento meu
– afirmou.
Agnelo disse ainda que todas as suas contas como diretor da agência foram aprovadas pelo TCU:
– A Anvisa tem um grau de rigor absurdo. Nenhum dirigente da Anvisa
consegue atestado de boas práticas. E todas as minhas contas da Anvisa
estão aprovadas pelo Tribunal de Contas da União. Na minha gestão na
Anvisa, mudamos toda a demanda reprimida que havia ali. A agência deu um
grande salto nesses últimos anos com a minha modesta colaboração como
diretor. E observo, fui diretor, não presidente da Anvisa – concluiu
Queiroz.
Fonte:Jornal Correio do Brasil, 13/06/12
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Salmo da Vitória!
"O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deita-me em verdes pastos e guia-me mansamente em águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo, a Tua vara e o Teu cajado me consolam.
Prepara-me uma mesa perante os meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na casa do SENHOR por longos dias."
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