segunda-feira, 4 de junho de 2012

A Educação Ambiental e a Rio + 20: Uma Auto Crítica é Preciso!

Por: Alexandre Macedo Pereira

A Conferência Rio + 20, a ser realizada de 20 a 22 de junho, do corrente ano, é segundo Brice Lalonde, “uma oportunidade histórica para desenvolver idéias que possam promover um futuro sustentável - um futuro com mais postos de trabalho, com fontes de energia limpa, com mais segurança e com um padrão de vida decente para todos. "O Rio+20 é um dos maiores encontros mundiais sobre o desenvolvimento sustentável do nosso tempo". O evento mobiliza as representações governamentais e não governamentais do mundo inteiro, tendo como centralidade, segundo Ban-Ki-Moon, “construir um modelo de desenvolvimento sustentável”. 

Este é um momento oportuno para os movimentos sociais, científicos, políticos, ativistas refletirem sobre os avanços e retrocessos do campo da Educação Ambiental no Brasil, nos últimos vinte anos, e os desafios impostos pelo modelo de desenvolvimento econômico vigente, assim como as questões ambientais. 

A Conferência Rio 92 foi um marco na trajetória do campo da Educação Ambiental no Brasil. A partir desse referencial histórico algumas conquistas se consolidaram no cenário nacional, dentre elas destaca-se a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795/99). 

Todavia, o momento exigia realizar o processo de reflexão-ação, binômio que aborda não somente o pensar teórico, mas, o pensar validado na prática social ligado ao agir/transformar (FREIRE). Ação e conhecimento elaborando a realidade, o homem e a natureza. Neste sentido também se posiciona Mao Tse-Tung ao afirmar que o critério de verdade é a prática social. 

Constitui-se neste momento histórico um questionamento fundamental: que compreensão de educação ambiental é possível na contemporaneidade? Que contribuições a Educação Ambiental vem dando na transformação da realidade no Brasil? Ainda não foi possível constatar mudanças substanciais no campo da educação Ambiental. Os avanços são frágeis, seja no campo da educação formal, não formal e informal. Portanto, é necessário compreender as contradições e antagonismos constitutivos da Educação Ambiental no Brasil. 

Por fim, uma última questão: qual o espaço que a Educação Ambiental ocupa na agenda da Rio + 20? Não precisam sofrer! Nenhum. Há muito mais que refletir sobre esse processo, todavia, estamos apenas refletindo sobre uma parte da realidade posta, mas não desconsiderando a sua totalidade, pois se o assim fizesse estaríamos atuando no campo da aparência. Se quisermos consubstanciar a Educação Ambiental precisamos, como afirma Paulo Freire, realizar uma práxis transformadora, a qual por sua vez exige a compressão da totalidade. Portanto, olhar para a particularidade requer compreender as conexões e ligações todo/parte, parte/todo. Processo essencial na compreensão dos fenômenos. 

Está na hora de superar fragilidades teóricas, políticas, metodológicas e avançar com consistência para a elaboração criativa de uma Educação Ambiental comprometida com os seres humanos, contra as injustiças, uma Educação Ambiental politizada e ética. Nesse momento não é mais possível fazer Educação Ambiental abraçado com as forças produtivas do capital. Vinte anos de história têm mostrado de forma clara e ampla que, inseridos no sistema atual torna-se impossível a “sustentabilidade” pretendida. Nesse sentido coloca István Mészáros: “...o sistema do capital é incorrigível”. 

Fonte: Blog do Ladislau, 04/06/12

César Aguiar reafirma sua pré-candidatura à prefeito

"NÃO SEREI MERO COADJUVANTE, MAS SIM PROTAGONISTA NAS ELEIÇÕES DESTE ANO."

Cézar Aguiar está irredutivel e mantém a pré-candidatura de prefeito

O Vereador Mário Cezar Aguiar foi taxativo  em sua entrevista coletiva concedida a imprensa em Itaituba nesta segunda feira dia 04. 

Em alto e bom som para desanuviar boatos e fofocas publicados em alguns blogs políticos da região, disse que vai disputar as eleições deste ano não abrindo mão da disputa em hipótese nenhuma.

Falando sobre a saida do ex prefeito e empresário Roselito Soares da presidência do PR, partido pelo qual foi eleito para cumprir dois mandatos, Cézar Aguiar disse que Roselito resolveu sair do cargo de presidente por não estar podendo mais compatibilizar suas atividades politicas com os de suas empresas, mas que continua no partido como membro do Diretório.

Cezar reiterou por várias vezes em sua longa entrevista que quando anunciou na impresna local, tomou essa atitude com consciência e firmeza de opinião já que pretende alçar voos mais altos na politica de Itaituba, por entender que além de estar preparado em todos os sentidos; se considera um profundo conhecedor de todos os problemas que possam desafiá-lo, caso venha a ser bem sucedido nas urnas. 

Por isso, fez questão de encerrar a entrevista coletiva afirmando que é pré-candidato e que não será apenas para fazer número, mas sim ser protagonista pois acredita que será bem votado e tem chances reais de vir a ser eleito.

domingo, 3 de junho de 2012

Tempo da colheita!


"Briga de cachorros grandes!"

Dudimar Paxiuba x Hilton Aguiar


Desentendimento dentro de casa

O relacionamento político entre os deputados Dudimar Paxiuba e Hilton Aguiar está seriamente estremecido. 

O desentendimento já vem de algum tempo mais azedou de vez após Hilton Aguiar conseguir a nomeação da professora Edilzia Prata Fernandes para a direção da 12ª URE. 

Ao tomar conhecimento da nomeação Dudimar Paxiuba foi à Casa Civil reclamar da “esperteza política” de Hilton Aguiar que tem emplacando suas indicações em todos os setores da administração estadual aqui em Itaituba. 

Na lista dos órgãos estão: A SUSIPE, DETRAN, 12ª URE, IASEP, ADEPARA, COSANPA, PM e Polícia Civil. 

Dudimar alertou a Casa Civil do governo para as ingerências políticas que estariam ocorrendo dentro de alguns órgãos e citou a 12ª URE, que por ordem de assessores do deputado Hilton Aguiar os professores do SOME – Sistema Modular de Ensino teriam suspendido as aulas para participarem de uma reunião política promovida pelo PSC, partido do deputado Hilton Aguiar. 

Dudimar informou ainda que pretende entregar um dossiê a casa civil do governo com denuncias que provariam que o comportamento político do deputado Hilton Aguiar é incompatível com um aliado do governo.

Fonte: Portaltvtapajoara, 02/06/12

Carga tributária pesada!


Deus está sempre conosco!


sábado, 2 de junho de 2012

A Sociedade em Rede - vol. 1/Minhas leituras



Livro do espanhol Manuel Castells, catedrático em sociologia e planejamento urbano e regional na Universidade da Califórnia, que também é autor da trilogia sobre a "era da informação" composta de A sociedade em rede, O poder da identidade e O fim de milênio

Em seu primeiro volume, A sociedade em rede, o autor discute as transformações e repercussões que estão ocorrendo na sociedade em razão das mudanças provocadas pela tecnologia de informação. 

Examina os processos de globalização e informacional que estão promovendo mudanças intensas e, em muitos casos, descaracterizando países, modificando as relações de trabalho, e seus efeitos diversos sobre o mercado.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Assim não dá!

A resposta de um habitante de Itaituba é um pouco diferente: 41 deputados estaduais, 11 vereadores, 513 deputados federais, 81 senadores e um tal Cachoeira

Taxa básica de juros cai para 8,5%, a menor em mais de uma década

30/5/2012 18:28,  Do Redação, com Vermelho.org, ACSs e CTB - de Brasília

jurosO Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu, nesta quarta-feira, para 8,5% ao ano a taxa básica de juros que remunera os títulos públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). É o nível mais baixo da taxa Selic, desde que a atual política monetária foi adotada, no início de 1999. A redução veio em linha com as expectativas da maioria dos analistas financeiros, como mostra o boletim Focus, divulgado pelo BC na última segunda-feira.

Foi a sétima redução consecutiva da taxa básica de juros, que chegou a 12,5% em julho do ano passado, começou a declinar no mês seguinte e, desde então, caiu 4 pontos percentuais.

A definição da Selic em 8,5% foi unânime. “O Copom considera que, neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação. O comitê nota ainda que até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária”, disse o comitê em nota. A decisão é sem viés, ou seja, não será alterada até a próxima reunião do colegiado.

Em razão do longo processo de afrouxamento da política monetária, que já dura dez meses, como forma de estimular o consumo interno e reativar a economia, a maioria dos analistas financeiros acredita que o processo de redução da Selic deve cair também na próxima reunião do Copom, agendada para os dias 10 e 11 de junho.

A reunião desta quarta-feira foi a primeira em que o voto dos diretores foi divulgado, conforme determina a Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor há duas semanas.

O sindicalista Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) declarou ao portal Vermelho que a decisão do Copom “está no rumo certo”.

Em nota emitida na noite desta quarta-feira, Gomes que a medida “reorienta a política monetária e se soma às iniciativas adotadas pelo governo Dilma para fazer frente aos efeitos da crise mundial do capitalismo e reverter o processo de desaceleração da economia nacional”.

O sindicalista considera a decisão ”digna do apoio popular, assim como a ofensiva pela diminuição do spread bancário, que também confronta os interesses da oligarquia financeira”.

Ao mesmo tempo, o presidente da CTB diz que é preciso “avançar mais no sentido de promover mudanças mais ousadas na política econômica para recuperar a capacidade de investimento e crescimento da economia, evitando a estagnação, que já transparece em alguns indicadores sobre o PIB, e contornando a crise internacional, cujo agravamento é notório, especialmente (mas não só) na Europa”.

A CTB defende que além de novas reduções nas taxas de juros, em todas suas modalidades, é necessário a redução substancial do superávit primário e a alocação dos recursos hoje destinados ao pagamento dos juros da dívida pública para investimentos públicos e atendimento das demandas sociais. “É contraproducente cortar gastos públicos em tempo de crise”, assinala Gomes.

Ele destaca ainda que a CTB defende igualmente a mudança da política cambial, a centralização do câmbio, o fim do chamado câmbio flutuante e o controle das cotações, hoje exageradamente instáveis em função do “tsunami monetário” provocado pelas políticas monetárias dos EUA e União Europeia, assim como maior taxação e restrições às remessas de lucros e dividendos, principal causa do déficit em conta corrente do balanço de pagamentos.

Fonte: Jornal Correio do Brasil, 31/05/12