terça-feira, 31 de maio de 2011

Recadastro da tarifa social ganha prazo

APAGÃO: Celpa estima que 500 mil famílias podem perder o benefício no Pará

A concessionária Rede Energia (Celpa) estima que mais 500 mil famílias podem perder o benefício da tarifa social de energia elétrica no Pará por ainda não terem se cadastrado para renovar o desconto sobre a conta de luz. Os percentuais dos valores abatidos vão de 10% e 60%, conforme a faixa de consumo das famílias declaradas de baixa renda. O prazo para o recadastramento de beneficiários que utilizam 65 killowats/hora (kW/h) ou mais foi adiado de hoje, para o dia 1º de julho. Quem consome de 50 a 65 kW/h tem até o dia 1º de agosto para revalidar o benefício. Em janeiro, mais de 57 mil perderam a concessão ofertada pela empresa.

Nos dados do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) constam que 667.752 famílias paraenses recebem o benefício. Do total, apenas 157.782 possuem o cadastro atualizado junto à Celpa. As demais recebem a tarifa social de energia elétrica de forma automática, e ainda precisam regularizar a situação cadastral.

No intuito de alertar os beneficiários do programa sobre a necessidade da atualização cadastral e das mudanças impostas pela nova lei, a Celpa começará a veicular, nesta semana, uma campanha de orientação aos consumidores.

Para fazer o cadastramento, o titular da fatura de energia elétrica deve ir até uma agência de atendimento da Celpa ou ligar para a Central de Atendimento (0800 091 0196), munido do Número de Identificação Social ou do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC), a conta de energia de sua residência, CPF e a Carteira de Identidade ou outro documento com foto. As datas para renovar o cadastro vão até o dia 1º de Novembro, para os consumidores de até 30 kW/h e 1º de setembro para quem utiliza entre 40 e 49 kW/h.

Fonte: O Liberal, 31/05/2011

Licitações na Alepa eram armadas


Laranjas": Nomes eram usados sem conhecimento dos empresários

ENIZE VIDIGAL    Da Redação

Novos depoimentos de donos de empresas envolvidas nas licitações da Assembleia Legislativa do Pará, entre 2005 e 2006, confirmam que as concorrências eram de fachada. Os empresários Nilson Miguel Amaral de Jesus, dono da Corpenge Ltda, e José Maria Vasconcelos Ribeiro, da Seta Engenharia Ltda., ouvidos ontem de manhã pelo promotor de Justiça Nelson Medrado, no Ministério Público do Estado, negaram que tenham participado dos certames e afirmaram que as suas assinaturas foram falsificadas nos processos. As licitações eram realizadas no modelo convite, quando três empresas são convidadas a concorrer sem a necessidade de publicação  de edital. Com o uso de duas empresas laranjas, as firmas JC Rodrigues de Souza (a Croc Tapioca) e Tópicos Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda, pertencentes à Daura Hage, que integrava a Comissão de Licitação, sempre saíam vitoriosas com a oferta do "menor preço".



Ao todo, Medrado vai ouvir oito empresários, todos perdedores nos quatro processos licitatórios apreendidos no gabinete do ex-diretor geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Sérgio Duboc, em 19 de abril deste ano. Nessas licitações, a Croc e a Tópicos se revezavam na participação nas concorrências. As empresas ligadas a Hage venceram uma concorrência de R$ 149 mil para a realização de obras de readequação da galeria de ex-presidentes da Casa e reforma do auditório João Batista; venceram outra, de R$ 250 mil, para a montagem de estrutura metálica no anexo Paulo Fonteles e de impermeabilização deste e do anexo Almir Gabriel; também ganharam duas concorrências para a aquisição de materiais no valor total de R$ 160 mil.

Antes de comandar o Detran, no início deste ano, por indicação do senador Mário Couto (PSDB), Duboc foi diretor financeiro da Assembleia, à época em que Couto presidiu a Casa, e permaneceu no cargo durante parte da gestão do ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB), que sucedeu o peessedebista.

Fonte: O Liberal, 31/05/2011

O valor da amizade!

sábado, 28 de maio de 2011

Aproveite cada minuto de sua vida!

Reflexão

Rapidinhas!

O trânsito em Itaituba está cada vez pior. Acidentes ocorrem todos os dias, a maior parte deles devido a imprudência de motociclistas. A impressão que passam é que não têm habilitação e se têm, sabe-se lá como tiraram!

O PSDB de Itaituba realizou uma convenção para eleger seu novo diretório e para surpresa de todos, inclusive de quem não filiado ao partido, o resultado não foi respeitado pela direção regional pois a Maria Pretinha foi eleita presidente mas quem assumiu o cargo foi o deputado federal Dudimar Paxiúba. Pode?

Mas, continua a indefição no PSDB sobre quem será o candidato do partido nas eleições para prefeito de Itaituba, no ano que vem. Dudimar? Eliene Nunes? Alderico? Dico ou Maria Pretinha?

Por falar em disputa, a campanha eleitoral para prefeito de Aveiro está "pegando fogo". Acusações pra todo lado e o povo fica nesse fogo cruzado.

Hoje, segundo os bastidores, 5 deputados esstão em território aveirense a cata de votos para os candidatos a prefeito de seus partidos nessas eleições suplementares. Pelo menos agora, Aveiro pra eles tem muita importância!

O Partido Verde está organizando uma programação arrojada em todo os todos os municípios do Tapajós, incluindo a formação de comissões provisórias. O objetivo do PV é apresentar candidatos a vereadores e a prefeito em todos os municípios.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Senado que aprova plebiscito do Carajás

Em nota distribuída à Imprensa, nesta sexta, 27/05, o deputado federal Giovanni Queiroz comunica aos meios de comunicação, empresariado, prefeituras, câmaras municipais, sociedade civil e ao povo em geral, que foi promulgado pelo Presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney e publicado na edição desta sexta-feira, 27, no Diário Oficial da União, na seção 1 – Atos do Congresso Nacional, pág.77, o Decreto Legislativo Nº 136, de 2011, que dispõe sobre a realização de plebiscito para a criação do Estado do Carajás, nos termos do inciso XV do art. 49 da Constituição. e afirma:
“A partir de agora, temos o ato jurídico exigido pela Constituição para a realização da eleição, que se dará até o final do ano”, disse o deputado Giovanni Queiroz. “É um dia histórico da luta da população que reside nos 39 municípios do sul/sudeste do Pará”, comemorou o parlamentar.

Segundo o deputado, a próxima etapa do processo se dará através da manifestação do Tribunal Superior Eleitoral que notificará o Tribunal Regional Eleitoral do Pará, que expedirá as resoluções que nortearão as regras do plebiscito em até seis meses.

Fonte: Email encaminhado pelo deputado a este blog

Jarbas: "A vontade do povo é marchar contra a corrupção!"

Jarbas, presidente da OAB/PA: "Enfrentar a corrupção existente no Estado brasileiro é a tarefa de todos nós que lutamos por democracia"

Reagindo politicamente à proliferação desavergonhada da corrupção em todos os níveis de governo, a Secção Pará da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PA) promove, na manhã deste sábado, 28, uma manifestação pública contra as práticas amorais que se multiplicam entre agentes públicos e segmentos da sociedade, principalmente empresários inescrupulosos e pessoas recalcitrantes no crime contra o interesse público, com foco no erário.

A linha mais que visível que deveria separar os interesses públicos do privado passou a ser tênue e, nos últimos anos, simplesmente deixou de existir. Hoje, prevalece a desordem completa, sempre em prejuízo aos interesses da sociedade. Parece que os políticos e outros agentes públicos simplesmente perderam a vergonha de roubar, de delinquir, de traficar influência em proveito próprio, atitudes que estão associadas à quase certeza da impunidade, ou da aplicação de penas que, de tão irrelevantes, justificam a reincidência.

Os atos de irregularidades múltiplas que se desvendam na Assembleia Legislativa do Pará são réplicas, ainda que imperfeitas, para mais ou para menos, de outras que se multiplicam nas demais instâncias de governo e em outros poderes. E os exemplos abundam.

Sem mais esperar a atitude politicamente cidadã de outras entidades outrora representativas da sociedade, a OAB/PA tomou a coragem da iniciativa, ousou e inovou ao assumir um papel que, em tese, não seria seu e resolveu chamar o povo para ir às ruas para repudiar a corrupção, para clamar pela vida e pela paz.

Aos leitores do blog, Jarbas Vasconcelos, presidente da OAB/PA, explica as razões que motivaram tal iniciativa da entidade, analisa a complexidade atual das relações políticas da sociedade com o Poder Público e alerta esta para a responsabilidade que tem na construção da democracia. Jarbas avalia que o momento é propício para essa reação da sociedade à corrupção: "Creio que a vontade do povo, do Pará e do Brasil, é marchar unido contra a corrupção e a impunidade. Há uma energia popular muito forte, uma onda eletrizante, um espírito de luta que contagia a todos".a.

Segue abaixo a entrevista exclusiva de Jarbas ao blog:

Blog do Piteira: Por que a iniciativa da OAB/PA em realizar essa manifestação contra a corrupção, pela vida e pela paz? A corrupção disseminou-se ao ponto do absurdo?

Jarbas Vasconcelos: A nossa manifestação não tem cor ideológica ou partidária e se destina a exigir que nossas autoridades públicas se conduzam com decência à frente do Estado. Enfrentar a corrupção existente no Estado brasileiro é a tarefa de todos nós que lutamos por democracia, cultura e desenvolvimento do nosso país. Senão alcançarmos um Estado ético, transparente e sob controle social rapidamente, perderemos todas oportunidades econômicas que se nos abrem para entrarmos no chamado primeiro mundo; ficaremos condenados ao perpétuo atraso, à síndrome do quase lá.

Blog: Seria correto dizer que houve um crescimento da alienação política da sociedade e dos cidadãos, posto que a maioria de suas entidades representativas de então – CUT, CBB, UNE, SPDDH, Fetagri, entre outras – praticamente sumiram? Ou a descrença crescente na política e nos políticos também afetou as organizações gerais da sociedade? O visível aparelhamento dessas entidades por partidos ou grupos políticos contribuiu para essa descrença nelas?

Jarbas: Creio que a nossa sociedade hoje é mais forte e complexa do que na época do regime militar. As nossas instituições estão mais fortes, presentes e atuantes que antes, embora o povo não esteja nas ruas porque as formas de lutas são outras. O conflito social se institucionalizou e se opera dentro dos organismos do Estado, especialmente o Judiciário. A luta social é em grande parte responsável pelo protagonismo do Poder Judiciário que termina por cumprir tarefas que deveriam ser desempenhadas pelo Executivo e pelo Legislativo.

Jarbas: "Nossa democracia estará tanto mais forte quanto mais previsível seja a certeza da punição dos delinqüentes do Poder Público"

Blog: Em plena ditadura militar, via-se uma miríade de entidades populares que lutavam por reivindicações diversas (reforma urbana, meia passagem aos estudantes, reforma agrária, direitos humanos, liberdade de imprensa), mas principalmente pela democracia. A democracia que conquistamos facilitou a propagação da corrupção? Ou a sociedade relaxou e perdeu sua capacidade de indignação?

Jarbas: A democracia permite que os corruptos e a corrupção apareçam. Em todo regime de exceção há sempre mais podridão do que no regime democrático. Evidentemente que a nossa democracia estará tanto mais forte quanto mais previsível seja a certeza da punição dos delinqüentes do Poder Público, pouco importando o poder econômico e político que ostentem.

Blog: Os cidadãos sabem que a política e os governantes estão contaminados pela corrupção, condenam sua prática, mas, quando reagem, fazem-no com timidez. A maioria acaba vendo a corrupção com certa “naturalidade”, a ponto de aceitar o “rouba, mas faz”. A decisão da OAB/PA de puxar essa manifestação também resulta dessa visível inércia das entidades da sociedade?

Jarbas: Cabe à OAB reconhecer a vontade e o interesse geral da sociedade. Creio que a vontade do povo, do Pará e do Brasil, é marchar unido contra a corrupção e a impunidade. Há uma energia popular muito forte, uma onda eletrizante, um espírito de luta que contagia a todos e a OAB apenas procura canalizar esse ânimo da sociedade para exigir o pleno e eficaz funcionamento das nossas instituições jurídicas. É o mal funcionamento do aparelho de Estado, especialmente o Judiciário, que induz a apatia e analgesia moral da cidadania. Condene-se os poderosos e você verá que a apatia é aparente, que o cidadão é capaz e de fato lutará por seus direitos. Daí a importância estratégica da nossa luta: rearticular a chama da consciência e da cidadania que parecem perdidas.

Blog: A manifestação em si não será a solução definitiva contra a corrupção. Quais os próximos passos?

Jarbas: Nós restabeleceremos o nosso Comitê de Combate a Corrupção Eleitoral como Comitê de Combate a Corrupção, com a participação de toda a sociedade civil organizada para que a luta pela moralidade pública seja uma luta permanente de todas as instituições da sociedade e de todos nós.

Fonte: Blog do Piteita, 27/05/11

Aprovado projeto que obriga sindicatos a atualizar dados na CEF

Queiroz apresentou substitutivo com ajustes de redação. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na terça-feira (24), em caráter conclusivo, proposta que transfere para as entidades sindicais a responsabilidade por informar à Caixa Econômica Federal alterações estatutárias ou administrativas em sua estrutura. A proposta segue para o Senado.

Hoje, pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-lei 5.452/43), essa competência é do Ministério do Trabalho.

A CEF tem uma conta corrente intitulada "Depósitos da Arrecadação da Contribuição Sindical" para cada um dos sindicatos beneficiados. Conforme a proposta, ao sacar os recursos, o presidente e o tesoureiro da entidade sindical devem apresentar as alterações estatutárias ou administrativas sempre que ocorrerem ou quando solicitadas.

O texto aprovado foi aprovado o substitutivo do relator, deputado Wolney Queiroz (PDT-PE), ao Projeto de Lei 195/07 , do deputado Sandes Júnior (PP-GO). O substitutivo faz apenas mudanças de redação.

O relator esclarece que a proposta tem por objetivo adequar a legislação trabalhista à Constituição, que desvinculou os sindicatos do Estado.

Fonte: Agência Câmara