segunda-feira, 17 de julho de 2017

Toledo: fortuna que Temer torrou na compra de parlamentares será inútil


"Depois do recesso de julho, os deputados voltarão a Brasília com uma medida precisa do tamanho da resistência de suas bases eleitorais ao apoio que venderam ao presidente. A chance de não entregarem o prometido à Turma do Pudim aumenta. O bilhão de reais em emendas parlamentares liberado por Temer pode revelar-se o mais inútil da dispendiosa história parlamentar nativa", diz o colunista José Roberto de Toledo.

El País: “juízes tomaram o poder” no Brasil


A manchete do jornal espanhol El Pais no domingo foi enfática: "Brasil, o país em que os juízes tomaram o poder".

Citando a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a extensa reportagem mostra como o poder Judiciário assumiu o protagonismo e deixou o País refém de suas decisões.

A reportagem foi apenas mais uma da longa lista de menções negativas ao país na mídia estrangeira, que retrata o Brasil cada vez mais como uma república de bananas.

O periódico espanhol considera ainda que a nomeação de Raquel Dodge para a PGR foi um recado de Michel Temer aos juízes e ao Ministério Público Federal.

Ao não seguir a tradição de escolher a mais votada, o peemedebista estaria sinalizando que pretende combatê-los.

Pré-Sal, que Temer entrega, bate novos recordes


Impulsionada pela atividade dos campos da região do pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobras atingiu em junho um novo recorde na produção de petróleo e gás natural, com uma produção de 2,81 milhões de barris de óleo equivalente por dia (petróleo e gás).

A produção no pré-sal bateu novos recordes em junho e atingiu 1,35 milhão de barris/dia.

Apesar do sucesso, o governo Michel Temer permitiu que a Petrobras, sob o comando de Pedro Parente, cedesse campos do bloco às empresas Statoil, da Noruega, e Total, da França.

A política de conteúdo nacional para equipamentos do setor também foi desmontada.

Chico adere a campanha pela anulação do golpe


Ação popular em favor da anulação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff avança com a assinatura de trabalhadores, estudantes, artistas, intelectuais e ganha força com a adesão de nomes de peso dentro e fora do cenário político, como a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), do senador Lindbergh Farias (RJ) e do ex-presidente Lula, além de artistas como Chico Buarque, Dira Paes e Marieta Severo.

Lançada no dia nacional de paralisação convocado pelas centrais sindicais e pelos movimentos sociais, no último dia 30, a ação popular pretende reunir 1,3 milhão de assinaturas para pressionar o Supremo Tribunal Federal a anular o impeachment, que colocou no poder um governo assolado por denúncias de corrupção, alem de ter quebrado a economia e deixado mais de 14 milhões de desempregados.

Constatação: Justiça com dois pesos e duas medidas

O mesmo juiz que condenou Lula, absolveu Cláudia Cruz e Adriana Ancelmo contra quem havia várias provas materiais, como contas bancárias abastecidas com propina no exterior, bens e serviços como jóias, carros, mansões, viagens e tudo mais pagos com dinheiro público desviado... 

A justiça brasileira também arquiva processos conta Aécio Neves e devolve seu cargo público; Libera Perrela que teve seu helicoca devolvido depois de um flagra da policia, encontrando quilos de cocaína.... etc. etc. etc. 

Além disso, a condenação saiu um dia depois da aprovação da reforma trabalhista? Coincidência??? Há algo de podre na justiça do Brasil!

domingo, 16 de julho de 2017

Constatação

Quando Temer diz ‘caríssimos’ deputados, é isso mesmo que quer dizer (porque eles estão caros demais). Requião

Os senadores, por estado, que votaram contra os trabalhadores

Dalmo Dallari: condenação de Lula não tem fundamento legal


"A condenação de Lula pelo Juiz Sérgio Moro em processo criminal, sem que na sentença tenha sido apontada a prática de qualquer crime, é manifestamente ilegal, não devendo prevalecer. Além disso, a condenação sem fundamento legal deixa também evidente a motivação política da decisão, o que configura um comportamento inconstitucional do Juiz Sérgio Moro, sujeitando-o a uma punição pelos órgãos superiores da Magistratura", afirma Dalmo Dallari, professor de Direito da USP.

Compra da sobrevida de Temer custou R$ 15 bi


A permanência de Michel Temer no poder custa cada vez mais caro ao Brasil; levantamento do jornal O Globo, que liderou o golpe contra a presidente legítima Dilma Rousseff, demonstra que a vitória de Temer na Comissão de Constituição e Justiça custou nada menos que R$ 15 bilhões – dos quais, R$ 1,9 bilhão em emendas parlamentares e R$ 13.4 bilhões em recursos liberados para aliados para aliados políticos.

Dilma caiu acusada de "pedaladas fiscais", mas manteve superávits em todos os anos do primeiro mandato e teria apenas um déficit em 2015, que poderia ter sido zerado com a volta da CPMF. Temer trabalha com metas de "ajuste fiscal" da ordem de R$ 179 bilhões – e mesmo assim pode ser incapaz de cumpri-las.

Onde falta razão, sobra ignorância

Eu não posso, em nome do meu ódio ao PT, eu entregar meus direitos trabalhistas;


Eu não posso, em nome do meu ódio ao PT, aceitar trabalhar até morrer;

Eu não posso, em nome do meu ódio ao PT, me calar diante da precarização da educação e da saúde;

Eu não posso, em nome do meu ódio ao PT, viver um presente de humilhações, um futuro de incertezas e um passado de idiotices;

Eu não posso, em nome do meu ódio ao PT, ser capataz e, portanto, capacho;

Eu não posso, em nome do meu ódio ao PT, permanecer inerte, mesmo que me tirem tudo;

Eu não posso, em nome do meu ódio ao PT, entender que antes era correto lutar contra a corrupção, e agora cruzar os braços, mesmo que todos paguem a conta;

Onde falta razão, sobra ignorância!

sábado, 15 de julho de 2017

Temer se defende da acusação de corrupção praticando-a

*Alex Solnik

Imagine a cena. Está rolando um julgamento. De repente, a defesa percebe que a maioria dos jurados vai votar contra a sua tese. O advogado se desespera? Se descabela? Pede ajuda os universitários? Não, troca simplesmente os jurados que iam votar contra por outros que ele convenceu, de algum modo, provavelmente corrompendo-os, a votar a favor.

Foi o que aconteceu na espúria reunião da CCJ que mais uma vez expôs as vísceras corruptas do governo.

Temer não tinha votos para derrubar o relatório de Sérgio Zveiter que acolheu a denúncia de Janot. Mandou, então, trocar os aliados que diziam abertamente que votariam contra ele por outros que concordaram em votar a favor.

Os argumentos que os convenceram ninguém sabe exatamente quais foram, embora se saiba que tudo o que esse governo faz é proibido, imoral ou engorda.

Ao menos um dos deputados trocados, o delegado Waldir, chamou o governo de corja de ladrões para baixo e disse que venderam o voto do seu partido.

Ninguém contestou.

Qualquer pessoa decente sentiria vergonha de ganhar desse modo, fazendo gol de mão. Temer, não: mandou dizer que foi uma vitória da democracia.

Eu não sabia que era esse o novo nome da ditadura de corruptos.

Temer se defende da acusação de corrupção fazendo o que seu grupo faz melhor: praticando-a.

*Jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

Alex Solnik/Brasil247, 14/07/17

Audálio Dantas diz: "O que estão fazendo com Lula não tem outra palavra senão sacanagem"


Jornalista que entrou para a história do Brasil ao ajudar a derrubar a ditadura militar de 64, Audálio Dantas diz que “o que estão fazendo com Lula desde o começo não tem outra palavra para classificar senão sacanagem”.

“Defendo o direito dele de se candidatar e não sofrer as safadezas que armam contra ele”, afirma.

Ele não entende como Temer ainda não caiu: “Eu nunca vi um presidente da República com tantas evidências, claríssimas evidências de comportamento ruim, não só do ponto de vista da corrupção. Isso está claro”.

Moro e a morte do direito

*Wadih Damous/Brasil247, 15 de Julho de 2017

Juiz Moro e Temer, sorridentes 

A decisão judicial que condenou o ex-presidente Lula pode ser analisada por três aspectos: o técnico-jurídico, o histórico e o psicanalítico. Os dois primeiros absolvem o acusado, o terceiro ajuda a explicar aquilo que, na lição do jurista italiano Franco Cordero, se denominou quadro mental paranoico do juiz.

Do ponto de vista do rigor técnico-jurídico é importante afirmar que a sentença afronta a exigência constitucional de que fundamentadas sejam todas as decisões judiciais, ainda mais quando está em jogo a vida e a liberdade alheias. Só é legítima e válida a decisão judicial que indicar, concretamente, as suas premissas lógicas e o caminho racional percorrido pelo magistrado para resolver a contradição entre acusação e defesa.

Resolver essa dialética implica, portanto, em trabalho rigoroso de análise da prova colhida durante o processo e se ela seria suficiente para comprovar o quanto alegado na denúncia.

Alguns dados ajudam a compreender a absoluta nulidade da sentença que condenou o ex-presidente Lula. Cerca de 60 páginas, 30% da sentença, são utilizadas pelo juiz para se defender de acusações de arbitrariedades por ele praticadas contra o acusado e nos processos em que atua. Só 8%, cerca de 16 páginas, são utilizados para rebater e se contrapor ao que o acusado afirmou em seu interrogatório, e apenas 0,4% é dedicado às testemunhas da defesa, menos de uma página de um total de 218.

A questão central do processo, a titularidade do imóvel que teria sido recebido em contrapartida aos atos que beneficiariam empresas, é tratada pelo juiz com absoluto desdém, a ponto de dizer que no processo "não se está, enfim, discutindo questões de direito civil, ou seja, a titularidade formal do imóvel, mas questão criminal".

Ora, para resolver o processo era fundamental que o Ministério Público provasse ter o ex-presidente recebido o referido imóvel em troca de favorecimentos a terceiros e, para o Código Civil, a única forma disso acontecer é com a transferência da sua titularidade.

Em resumo, a sentença pode ser caraterizada como uma expiação narcísica de atos autoritários do juiz, preenchida pelo profundo desprezo aos argumentos da defesa e pela miséria jurídica e intelectual. Lula estava condenado antes mesmo de ser julgado.

A ânsia em condenar a maior liderança popular do Brasil fez com que o juiz furasse uma fila de quatro processos de outros acusados que estavam prontos para sentença desde o ano passado. Tudo isso pela vaidade de tentar recuperar um protagonismo perdido, fruto do crescimento das críticas de setores sociais que antes o apoiavam.

O juiz que já havia favorecido Michel Temer ao criminosamente gravar a presidenta Dilma Rousseff e depois divulgar o conteúdo da gravação, novamente o faz, proferindo sentença absolutamente ilegal, em meio ao julgamento pela Câmara dos Deputados da admissibilidade de denúncia oferecida perante o STF.

É simbólico que a sentença contra Lula tenha sido proferida no dia seguinte à criminosa condenação dos direitos trabalhistas pelo governo ilegítimo que Moro ajudou a estabelecer e agora ajuda a se manter com suas estapafúrdias, ilegais e atabalhoadas decisões judiciais.

A esperança é que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região possa, de forma imparcial, reformar a sentença e corrigir essa injustiça manifesta contra o ex-presidente e sua família. No julgamento da história, no entanto, Lula já foi absolvido.

*Deputado federal pelo PT/RJ e ex-presidente da OAB/RJ

Os passos da denúncia contra Temer

Doria diz que mito Lula só acaba se ele perder nas urnas


Prefeito de São Paulo, que postula a candidatura do PSDB à presidência da República, voltou a se manifestar contra a estratégia de parte da direita brasileira, que tenta garantir o poder no tapetão, impedindo que o ex-presidente Lula seja candidato em 2018, por meio de manobras judiciais.

"O mito só termina na derrota eleitoral", disse Doria. "Vamos derrotar o Lula nas urnas e depois colocar o senhor Luiz Inácio na prisão".

Condenado sem provas na semana passada, Lula lidera todas as pesquisas e Doria não se manifesta sobre Michel Temer, tido como corrupto por 80% dos brasileiros, nem Aécio Neves, campeão de inquéritos na Lava Jato.

Lula apresenta primeiro recurso ao próprio Moro



No final desta sexta-feira 15, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolaram recurso dirigido ao próprio juiz Sérgio Moro, conhecidos como embargos de declaração, para esclarecer omissões e contradições presentes na sentença proferida no último dia 12, em que ele foi condenado a nove anos e meio de prisão.

Só após o julgamento desses embargos de declaração a defesa irá impugnar a sentença por meio de recurso de apelação, dirigido ao Tribunal Regional Federal da 4a. Região.

Com isso, enfraquece-se a estratégia da direita que tenta promover uma segunda condenação a jato de Lula, para que ele fique impedido de disputar as próximas eleições.

Fiasco de Temer consolida disputa presidencial entre Lula e Bolsonaro


A mais recente pesquisa eleitoral sobre 2018, realizada pelo Instituto DataPoder360, aponta um forte crescimento do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que se consolida na segunda posição, com 21% das intenções de voto, bem à frente de seus adversários tucanos.

Em todos os cenários, o segundo turno seria disputado entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera isolado, e Bolsonaro.

O mau desempenho do PSDB pode ser atribuído à aliança com Michel Temer, considerado corrupto por 80% dos eleitores – percentual aproximado dos que desejam mudança (81%).

A pesquisa também revela que 51% dos eleitores jamais votariam em um candidato tucano.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Quem deu a nova orientação ao Léo Pinheiro?

Juca ajudou o Moro a ajudar os clientes

Conversa Afiada, 14/07/2017
Juca se esbaldou no vatapá e depois cuspiu-o na Fel-lha (Crédito: VejaSP)

O funcionário da OAS Léo Pinheiro deu 999 testemunhos ao Imparcial de Curitiba - que merece ilimitados elogios do Mino Carta - , no âmbito da Operação Lava Jato.

Nos primeiros 998 testemunhos, Pinheiro disse que o Lula não era o dono do triplex.

Na 999ª ele disse que o Lula era o dono do triplex.

No pronunciamento em que virou o Imparcial de Curitiba pelo avesso e se lançou candidato em 2018, Lula disse que Pinheiro tinha recebido "nova orientação" para dizer que ele era o dono do triplex (que não é dele).

Ali, Lula chegou a desafiar o Imparcial de Curitiba.

- Ele me mandou pagar R$ 750 mil de indenização à Petrobras. Tá bom. Por que ele não me dá o apartamento que diz que é meu, eu vendo, e pago à Petrobras?

Mas, amigo navegante, quem mudou a "orientação" do Léo Pinheiro e mandou ele dedudurar o Lula?

E foi essa deduduragem a ÚNICA prova do Imparcial de Curitiba, além, é claro de uma "reportagem" da Globo Overseas.

(Engraçado que o Moro jamais pisou no triplex ao lado do "do Lula", onde se alojam a Mossack Fonseca e seus ilustres clientes, a família Marinho... Não vem ao caso!)

Quem pode ter endurecido o dedo do Léo Pinheiro?

Quem o "orientou"?

Roberto Telhada e Edward Carvalho eram os advogados criminalistas desde que Léo Pinheiro foi preso pela primeira vez, em novembro de 2014.

Porém, desde 20 de abril deste ano, José Luis Oliveira Lima, o famoso Juca, passou a defender Léo Pinheiro.

Oliveira Lima é o advogado também do Rocha Loures, desde 18/05.

O ansioso blogueiro conhece o Juca.

Por conta do mensalão - o do PT, porque o dos tucanos submergiu com o deslocamento do iceberg da Antártica -, José Dirceu manifestou o desejo de se encontrar com blogueiros sujos para descrever a estratégia que pretendia adotar.

O ansioso blogueiro recebeu blogueiros sujos para um jantar em casa.

Dirceu veio com seu advogado, o Juca.

O presidente eterno do Barão de Itararé, Miro Borges, desde ali considerou que Dirceu seria inevitavelmente condenado pelo tribunal de exceção conduzido pelo Presidente Joaquim Barbosa.

Miro só não foi capaz de antecipar o emprego da teoria do "domínio do fato", que prevaleceu também na condenação do Lula pelo Imparcial de Curitiba.

No dia seguinte, o ansioso blogueiro leu na Fel-lha texto da formidável repórter investigativa Cátia Seabra, que descreveu o jantar com um espanto que só se justificaria se o ansioso blogueiro tivesse recebido Osama bin Laden.

Dois dias depois, uma "notinha" de ilustre colonista da Ilustrada da Fel-lha, uma que, se presume, tem origem na província italiana da Puglia, descreve não apenas o jantar, mas o cardápio, de inigualável culinária baiana.

Esse Juca...

Em tempo: José Dirceu trocou de advogado. Hoje é o brilhante Roberto Podval, que, pelo jeito, detesta vatapá.

PHA

Presidente do BNDES diz não ter encontrado irregularidades da gestão petista

Questionado sobre o que encontrou no BNDES, ao assumir a presidência do banco há um mês e meio, o economista Paulo Rabello de Castro diz ter encontrado "muito talento" e desmistifica o que ele chama de "ranço" de "brasileiros que se dizem liberais" contra o que eles consideram ser "fomento demais, desenvolvimento demais".

Ele rebate afirmações de Marco Antonio Villa, da Jovem Pan, de que o negócio do banco com a JBS tenha dado prejuízo. "Você é um historiador, não pode ficar falando as coisas como está falando aí pelo microfone sem fazer uma investigação", disse.

Só provas podem sustentar ou não condenação de Lula, dizem ex-ministros


Na opinião de ex-ministros do STF, do STJ e da Justiça ouvidos pelo portal UOL, além de juristas e de um ex-procurador-geral da República, as provas (ou a inexistência delas) da sentença do juiz Sergio Moro serão fundamentais para a confirmação ou não da condenação do ex-presidente Lula em 2ª instância.

"Tudo aquilo que o delator disse tem que ser buscado. Ou entrega provas concretas, ou dá caminho para que se obtenham provas", afirma o ex-ministro do STJ Gilson Dipp.