sábado, 31 de agosto de 2024

“O desrespeito à lei de Musk é seletivo”, diz Nathália Urban

Jornalista critica a relação de Elon Musk com governos autoritários e sua postura diante das leis brasileiras

Brasil 247, 30 de agosto de 2024, 20:16 h

(Foto: Divulgação | Reuters )

Durante sua participação no programa "Bom Dia 247", a jornalista Nathália Urban abordou a recente decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de bloquear os recursos financeiros da Starlink no Brasil. A empresa, que pertence ao bilionário Elon Musk, é acusada de não conformidade com as regulamentações brasileiras. Urban criticou a postura de Musk frente às leis de países com governos progressistas, apontando um comportamento seletivo em sua relação com as autoridades internacionais.

“Musk conversa com governos de direita ou de extrema-direita, como fez com Modi na Índia”, afirmou a jornalista, destacando a disposição do empresário de colaborar com regimes autoritários. Para Urban, Musk adota uma atitude diferente em países como o Brasil, onde a justiça tem exigido maior responsabilidade das grandes plataformas digitais em relação ao cumprimento das leis.

“O desrespeito à lei de Musk é seletivo”, enfatizou. Segundo Urban, há uma clara colaboração de Musk com “extremistas e fascistas”, enquanto ele demonstra resistência em dialogar e cumprir a legislação em países com governos progressistas. Essa postura tem gerado tensão entre o bilionário e as autoridades brasileiras, que seguem firmes na aplicação das leis e na exigência de responsabilidade das empresas de tecnologia que operam no país.

A decisão de Moraes de bloquear os recursos da Starlink ocorre em um momento em que o Brasil busca reforçar sua soberania digital e garantir que as gigantes do setor tecnológico cumpram as normas estabelecidas, independentemente da influência ou poder econômico que possam exercer.

Assista o video:






X já está fora do ar no Brasil. Bluesky é a melhor alternativa

MÍDIA

Dono do X, Elon Musk, violou as leis nacionais e foi punido; saiba como acessar a concorrência

Brasil 247, 31 de agosto de 2024, 05:15 h

O logotipo da rede social Bluesky é visto nesta ilustração tirada em 7 de novembro de 2022 (Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Foto de arquivo)

O X, do bilionário Elon Musk, líder da extrema-direita internacional, já está fora do ar no Brasil. Musk foi punido por se negar a cumprir as leis nacionais e sua plataforma foi retirada do ar pelas operadoras. Não se trata de censura, uma vez que os brasileiros podem se comunicar livremente e expor suas opiniões em redes concorrentes. Hoje, a principal alternativa ao X é o Bluesky, onde o Brasil 247 pode ser encontrado facilmente na conta @brasil247.bsky.social. Leia, abaixo, a nota do STF:

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (30) a suspensão imediata e completa do funcionamento do X, antigo Twitter, em todo o território nacional até que decisões judiciais da Corte sejam cumpridas e as multas aplicadas sejam pagas. A ordem também valerá até a indicação de um representante da empresa no país.

De acordo com a decisão, tomada na Petição (PET) 12404, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Manuel Baigorri, deve adotar todas as providências para garantir a suspensão. O relator também intimou a Apple e o Google para que adotem providências para bloquear o uso do aplicativo pelos sistemas iOS e Android, além de retirá-lo de suas lojas virtuais.

Segundo o ministro, o STF fez todos os esforços possíveis e concedeu todas as oportunidades para que a X Brasil cumprisse as ordens judiciais e pagasse as multas, o que evitaria a adoção dessa medida mais gravosa.

“Lamentavelmente, as condutas ilícitas foram reiteradas na presente investigação, tornando-se patente o descumprimento de diversas ordens judiciais pela X Brasil, bem como a dolosa intenção de eximir-se da responsabilidade pelo cumprimento das ordens judiciais expedidas, com o desaparecimento de seus representantes legais no Brasil para fins de intimação e, posteriormente, com a citada mensagem sobre o possível encerramento da empresa brasileira”, afirmou.

Foi fixada ainda multa diária de R$ 50 mil a pessoas e empresas que utilizarem “subterfúgios tecnológicos” para manter o uso do X, sem prejuízo de outras sanções nos âmbitos cível e criminal.

O relator inicialmente havia determinado à Apple e ao Google que adotassem obstáculos para inviabilizar o uso do aplicativo do X pelos sistemas iOS e Android, além de retirá-lo de suas lojas virtuais, assim como aplicativos que possibilitem o uso de VPN (“virtual private network”).

Em nova decisão, o ministro Alexandre suspendeu esse trecho em razão da possibilidade de o “X Brasil” se manifestar nos autos e cumprir integralmente as determinações judiciais. A suspensão dessa parte, a seu ver, evita eventuais transtornos desnecessários e reversíveis a outras empresas.

Leia a íntegra da primeira decisão.

Leia a íntegra da segunda decisão.

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Indago à turma do 'Ave, César Musk!' sobre a X: há alternativa à suspensão?

Opinião do colunista Reinaldo Azevedo

UOL,  29/08/2024 05h36

Imagem: René Goscinny e Albert Uderzo

O ministro Alexandre de Moraes deu 24 horas para que a plataforma X indique um representante legal no Brasil, sob pena de a rede ser suspensa. Para protesto ou ironia burra dos idiotas, a comunicação se fez por intermédio da própria X. A razão é simples: não há a quem entregar uma intimação, uma vez que Elon Musk decidiu que o Marco Civil da Internet, que exige um representante legal por aqui, não vale para a sua empresa

Um militante de extrema-direita disfarçado de "especialista em liberdade de expressão", que dá plantão a qualquer um que queira colher uma opinião contra o STF, especialmente contra Moraes, vocifera que o ato é ilegal porque a intimação não poderia ter sido feita desse modo. É mesmo? E qual seria o meio adequado? Sinal de fumaça?

A tese de que a STF só poderia agir por meio de uma carta rogatória é conversa para boi dormir. Não se trata de cooperação judicial entre países. A objeção seria uma estultice vergonhosa, não fosse má fé em estado bruto. Bem, de toda sorte, sempre resta a esperança de que o Musk decida contratar um abelhudo a peso de ouro. Apresentem-se, valentes!

É claro que a eventual suspensão da X pode gerar uma onda de desagrado contra o ministro e contra o Supremo. Mas, antes que se diga que o magistrado está caindo numa cilada armada por Musk — e eu mesmo já escrevi que é preciso, sim, tomar cuidado com este delinquente internacional —, cabe que se aponte uma alternativa. Qual?

Seria o quê? Abrir uma exceção, dispensando a X de ter uma representação legal, de modo a que o Marco Civil da Internet valesse para as outras empresas, menos para ela? Que se desse de barato que a plataforma poderia ignorar decisões judiciais, sem que nada lhe acontecesse e a seus representantes, dado que inexistem? Que o Judiciário, sabe-se lá por qual diploma legal, resolvesse acionar o indivíduo Elon Musk no Tribunal das Santas Escrituras?

Alguma resposta há de haver que não seja pura e simplesmente o descumprimento da lei.

"Ah, isso é tudo o que Musk quer..." Ele preferiu investir no impasse, já que passou a tratar a Corte como inimiga. Mais do que isso: emitiu no dia 17 de agosto um comunicado "urbi et orbi" — como se falasse a Roma e ao mundo —, informando que encerrava suas operações por aqui, ainda que mantendo disponível o serviço.

Assim, César Musk, o imperador, comunica às terras ocupadas de seu império que não reconhece a autoridade do Poder Judiciário nativo. É claro que a eventual suspensão das atividades da X geraria uma enorme dor de cabeça ao Supremo. Mas, então, é preciso que se aponte uma alternativa que não seja a admissão de que há um ente com autorização para operar acima da lei.

Se ela não é alcançada por decisões judiciais, então que se declare que estas terras passaram, oficialmente, à condição de colônia da X. Musk já realizou esse intento na Bolívia, por algum tempo, por intermédio de golpe de Estado.

Se não restar ao Supremo outro caminho, a X será suspensa. E não! Não se trata de um confronto "entre Moraes e César Musk". O ministro atua com respaldo de seus pares. Não ocorre, até onde sei, a nenhum ministro da Corte defender que decisões judiciais sejam ignoradas por quem quer seja, nativo ou não.

"Pô, Reinaldo, se Alexandre e o Supremo não tivessem tomado decisões contra a vontade do imperador..." Pois é. Isso nos devolve àquele ponto de sermos ou não uma colônia ocupada.

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

“Gás Para Todos”: governo Lula vai ampliar distribuição de gás a 20 milhões de famílias de baixa renda

Além disso, a ANP vai fixar um valor máximo para o botijão de gás

Brasil 247, 26 de agosto de 2024, 13:44 h Atualizado em 26 de agosto de 2024, 15:07 h

             Lula e Alexandre Silveira (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O governo federal anunciou que fornecerá botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até dezembro de 2025. A medida reforça iniciativas governamentais que veem, no setor energético, papel estratégico para que o Estado cumpra suas funções sociais, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (26), durante a cerimônia de lançamento da Política Nacional de Transição Energética.

Nesse sentido, “a transição energética representa oportunidade que o país não pode perder”, discursou o presidente, em meio a críticas sobre a forma como a Eletrobras foi privatizada – o que, na avaliação dele, foi, da forma como foi conduzida, crime de lesa-pátria.

“Esse negócio de destruir tudo que o Estado pode fazer, achando que o setor privado é melhor é mentira. O setor privado tem de ser bom; e o Estado tem de ser bom. Eu não quero Estado máximo nem Estado mínimo. Eu quero um Estado que cumpre com a sua função de Estado. E a função de Estado é fazer sentir que todos possam participar das coisas que esse país consegue produzir”, argumentou o presidente.

Lula disse ter “sonhado” que a Eletrobras conseguiria ser tão importante quanto a Petrobras para o Brasil, e que foi “com muita tristeza” que, ao retornar à Presidência da República, se deparou com a forma como a estatal foi privatizada. “Na verdade, não a privatizaram. Cometeram um crime de lesa-pátria contra o povo brasileiro, entregando uma empresa dessa magnitude. Se não fosse a Eletrobras, a gente não tinha [as usinas hidrelétricas de] Belo Monte, Santo Antônio, Jirau”, disse.

Gás para Todos

Segundo Lula, empresas estratégicas como estas têm grande função social. No entanto, se nas mãos do setor privado, acabam tendo outras prioridades. “A gente [governo] é obrigado a fazer política social. Quando fazemos política de gás, é porque o gás, hoje, tem de ser instrumento da cesta básica do povo brasileiro, que muitas vezes não consegue comprar o botijão, que sai da Petrobras a R$ 36 e é vendido em alguns estados a R$ 140”.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a Política Nacional de Transição Energética constrói o presente e garante o futuro, integrando políticas e ações governamentais.

“Nós teremos a missão de combater a pobreza energética e por isso hoje historicamente ampliamos o acesso ao gás de cozinha. O governo federal vai fornecer o botijão de gás de cozinha para mais de 20 milhões de famílias até dezembro de 2025. [O Gás para Todos] É o maior programa de acesso ao cozimento limpo do mundo. Vamos impulsionar o cozimento limpo e a substituição da lenha”, discursou Alexandre Silveira.

Também presente no evento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que “essa energia nova terá efeitos positivos no campo, na indústria e, com a reforma tributária, também no ambiente de negócios”.

“Nós não vamos jogar fora a oportunidade da transição energética que o Brasil tem agora. Temos tudo que a natureza pode nos ofereceu, gente capacitada tecnicamente e mão de obra qualificada para isso. Esse momento é mais uma oportunidade que se apresenta para o Brasil”, complementou Lula.

“Anunciamos algumas medidas aqui, hoje, na questão da transição energética. E ainda temos de fazer uma nova política de mineração, porque a nossa está superada. Sabemos a importância que ela tem para vermos, em meio a esses minerais críticos que nós temos, uma forma de enriquecer e criar condições de ser outro passaporte, para que o povo brasileiro possa crescer, como foi o Pré-Sal”, acrescentou.

Política Nacional de Transição Energética

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a Política Nacional de Transição Energética (PNTE) representa um passo importante e decisivo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e contribuir, ainda mais, com a sustentabilidade do planeta.

A política foi aprovada hoje pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A expectativa é que, com ela, o país tenha potencial para receber, em 10 anos, cerca de R$ 2 trilhões em investimentos na chamada economia verde, o que poderá resultar na geração de 3 milhões de empregos.

“Energia eólica, solar, hídrica, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde, captura e estocagem de carbono, combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde é o renascimento da indústria do Brasil em bases sustentáveis. É agregação de valor ao produto brasileiro produzido com energia limpa e renovável, é oportunidade para impulsionar o uso do nosso conteúdo local”, destacou, em nota, o ministro.

A política estabelece as diretrizes que nortearão a estratégia brasileira para a transição energética, reforçando o compromisso do governo federal não apenas com a redução das emissões de gases de efeito estufa, mas também com a geração de oportunidades de emprego, “cuidando da segurança do suprimento e o combate às desigualdades sociais e regionais”.

Implementação

O MME explica que a política terá dois instrumentos centrais para sua implementação. “O primeiro traz a participação da sociedade, com a criação do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte), onde serão ouvidos diversos atores públicos e privados para construção coletiva permanente sobre o tema.”

Esse fórum será um espaço de diálogo, escuta e acolhimento de proposições dos membros para desenvolvimento de um projeto de transição energética justa e inclusiva. “Já o Plano Nacional de Transição Energética (Plante) será elaborado como um plano de ação, no âmbito da política energética, articulado com outras iniciativas governamentais, como o PAC, o Plano Clima, a Nova Indústria Brasil e o Pacto pela Transformação Ecológica”, acrescentou.

O Plante é estruturado em dois eixos. O primeiro, de abordagem setorial, contempla setores industrial, transportes, elétrico, mineral e petróleo e gás natural. O segundo, de abordagem transversal, é focado em marcos legais e regulatórios, combate à pobreza energética e desigualdades e ambiente atrativo para investimentos.

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Marcos do Val à beira do abismo: acusações, risco de prisão e perda de mandato

Suas ações se equiparam e equivalem às ações cometidas pelo ex-deputado federal Daniel Silveira

Brasil 247, 14 de agosto de 2024, 07:54 h
Senador Marcos do Val (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

As denúncias contra o parlamentar incluem ataques à Suprema Corte, acusações infundadas contra ministros do STF e envolvimento em atividades que podem ser tipificadas como crimes. Entre essas atividades, destacam-se a tentativa de golpe e a organização criminosa, que são investigadas pela Polícia Federal. Diante desse cenário, o Ministério Público Federal (MPF), através da Procuradoria-Geral da República (PGR), deverá formalizar uma denúncia ao STF, considerando o notório arcabouço fático.

O conjunto de provas contra o Senador da República é avassalador, e suas ações se equiparam e equivalem, em parte, às ações cometidas pelo ex-deputado federal Daniel Silveira. Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por ataques à democracia e ameaças a ministros da Corte, além de ter perdido seu mandato parlamentar. A semelhança entre os casos de Do Val e Silveira reforça a necessidade de uma resposta firme das instituições para preservar a integridade do Estado Democrático de Direito.

Recentemente, o Senador Do Val sofreu um bloqueio de até R$ 50 milhões em suas contas bancárias, uma medida ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes. Em resposta, Do Val intensificou seus ataques à Corte e ao próprio ministro, alegando que as decisões são inconstitucionais e caracterizam abuso de autoridade. Em suas redes sociais, o senador afirmou que o "cerco estava se fechando contra Moraes" e que acionaria tribunais internacionais.

Importante ressaltar que, embora sua conta na Rede Social Instagram tenha sido bloqueada, o mesmo continua “livre e solto” para destilar sua desinformação através do YouTube e do “X” (antigo Twitter). Em uma de suas postagens no X, Do Val afirmou possuir 500 páginas de documentos que incriminam o ministro Alexandre de Moraes, alegando manipulação das eleições para favorecer o presidente Lula e prejudicar Jair Bolsonaro. Essas alegações, se comprovadas falsas, podem configurar crime de calúnia e difamação, além de atentarem contra a honra e a integridade das instituições democráticas.

As acusações contra Do Val não param por aí. Ele é investigado por tentativa de golpe e organização criminosa, conforme revelado por diversas matérias jornalísticas. A Polícia Federal chegou a pedir sua prisão, mas o pedido foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Ministra Rosa Weber foi quem mandou arquivar a denúncia contra Marcos do Val feita pela PF na época. Mesmo assim, as investigações continuam, e novas evidências podem surgir a qualquer momento.

A gravidade das acusações e a postura do senador em relação às instituições democráticas justificam a formalização e propositura de denúncia pelo MPF/PGR. A Procuradoria-Geral da República tem o papel de analisar as evidências e, se considerar procedentes, formalizar a denúncia ao STF, que decidirá sobre o acolhimento ou não das acusações. A Polícia Federal, por sua vez, continua a investigar os fatos para reunir provas que sustentem a denúncia.

Entre os crimes que podem ser imputados a Marcos do Val estão a calúnia (Art. 138 do Código Penal), a difamação (Art. 139 do Código Penal), e a incitação ao crime (Art. 286 do Código Penal). Além disso, suas ações podem ser enquadradas como abuso de autoridade (Lei nº 13.869/2019) e atentado contra o Estado Democrático de Direito (Lei nº 14.197/2021).

A perda do mandato de senador é uma consequência possível, caso as acusações sejam comprovadas. O Senado Federal tem a prerrogativa de cassar o mandato de um parlamentar que cometa infrações graves, especialmente aquelas que atentem contra a Constituição e as instituições democráticas. A cassação do mandato seria um passo importante para preservar a integridade do Senado e a confiança da população nas instituições.

Além da perda do mandato, Marcos do Val corre o risco de ser preso, caso as investigações da Polícia Federal e a denúncia do MPF/PGR sejam acolhidas pelo STF. A prisão de um senador em exercício é uma medida extrema, mas possível, diante da gravidade das acusações e do potencial dano às instituições democráticas.

A situação de Marcos do Val é um exemplo claro de como a atuação irresponsável de um parlamentar pode ter consequências sérias. As instituições brasileiras, incluindo o MPF, a PF e o STF, têm o dever de agir com rigor para garantir que a lei seja cumprida e que os responsáveis por atos ilícitos sejam devidamente punidos.

A sociedade brasileira espera que as investigações sejam conduzidas com transparência e que as decisões sejam tomadas com base em evidências concretas. A confiança nas instituições democráticas depende da capacidade dessas instituições de agir de forma justa e imparcial, independentemente do cargo ou da posição do acusado.

Em síntese, obviamente, as acusações contra o Senador Marcos do Val são graves e justificam a formalização de uma denúncia pelo MPF/PGR, a continuidade das investigações pela Polícia Federal e a análise cuidadosa pelo STF. A perda do mandato e a prisão são consequências possíveis, caso as acusações sejam comprovadas, e são medidas necessárias para preservar a integridade das instituições democráticas brasileiras.

domingo, 4 de agosto de 2024

Eva Márcia e João Ludugero mobilizam 1.500 pessoas na Convenção Municipal de Planaltina

Evento oficializa candidatura a prefeita e vice em Planaltina com forte apoio popular e presença de lideranças políticas

Por Redação

Bsbtimes, 04 de agosto de 2024

Casa cheia na esperança de resgatar Planaltina e entregar aos planaltinenses
📸 Vou Lá Comunicação/Wikimidia



Eva Márcia e João Ludugero lançaram oficialmente suas candidaturas a prefeita e vice-prefeito de Planaltina, Goiás, em um evento que reuniu cerca de 1.500 pessoas próximo à feira central da cidade. A convenção, que contou com a participação de sete partidos (PT, PV, PCdoB, Solidariedade, Mobiliza, PSol e Rede) e quatro chapas (dois partidos e duas federações), demonstrou o forte apoio popular que os candidatos possuem no município.

Candidato a vice-prefeito, João Ludugero, reforçando apoio à candidatura de Eva Márcia a prefeita   📸 Vou Lá Comunicação/ Wikimidia

A participação expressiva do público marcou o evento. “Hoje fizemos história: 1.500 pessoas reunidas, voluntariamente, clamando pela verdadeira mudança de Planaltina… E vamos ganhar esta eleição!”, declarou João Ludugero, candidato a vice-prefeito. Ele destacou o entusiasmo e a energia positiva da convenção. “Agora é um novo tempo para a reconstrução da nossa cidade, Planaltina será resgatada do maior sequestro eleitoral da história”, reforçou Eva Márcia, candidata à prefeita
.Em discurso, a candidata à prefeitura de Planaltina, Eva Márcia
📸 Vou Lá Comunicação/ Wikimidia

Eva Márcia possui uma trajetória sólida na política local. Nascida e criada no município, filha do pioneiro e ex-vereador Mauricinho, ela já atuou como vice-prefeita de Zé Neto e tem uma longa carreira na educação como professora e dirigente escolar. Nós últimos anos, esteve envolvida em ações conjuntas com o governo federal do seu partido PT, buscando melhorias sociais e econômicas para a região. “Meu compromisso é com a transparência e a responsabilidade, valores que sempre pautaram minha trajetória pública”, afirmou Eva.

João Ludugero, também com vasta experiência na administração pública, foi secretário de meio ambiente em duas gestões dos ex-prefeitos Zé Neto e Dona Cida. Além de sua atuação política, Ludugero é empresário no ramo alimentício e presidente municipal do Solidariedade de Planaltina. “Estamos prontos para trabalhar pela nossa cidade e pelo nosso povo”, afirmou Ludugero.

Casa cheia  📸 Vou Lá Comunicação/ Wikimidia

Apoiadores de várias frentes políticas do município prestigiaram a festa da democracia: “Estamos aqui para dar total apoio a candidatura de Eva Márcia e João Ludugero e a todos os candidatos da nossa frente de partidos”, salientou Carlinhos do Egito, ex-candidato à prefeito que teve 32,12% dos votos na eleição passada. “Vamos devolver Planaltina aos planaltinenses”, disse o vereador Carlim Imperador, “A nossa união fará de Planaltina, um município renovado”, completou o vereador Isaías Oliveira. “Sabemos que Planaltina vai precisar de muito cuidado e atenção, e Eva Márcia, como prefeita, está preparada para isso”, complementou a ex-prefeita e pastora Dona Cida.

O evento contou com a presença de diversas autoridades políticas e lideranças sociais de Goiás e do Distrito Federal. “Vamos movimentar esta campanha em Planaltina. Como o DF não tem eleição, viemos todos e ficaremos para ajudar a Eva Márcia e João Ludugero”, disse o secretário geral do PT-DF, deputado distrital Gabriel Magno.

Com o lançamento oficial de sua candidatura, Eva Márcia enfrenta o desafio de consolidar seu projeto político e atrair um eleitorado cada vez mais exigente. A população de Planaltina busca uma liderança capaz de promover mudanças concretas e duradouras, e Eva Márcia, ao lado de João Ludugero, e de todos os seus candidatos a vereadores dos partidos aliados, juntos se apresentam como uma opção viável para realizar essas transformações sociais.

Estiveram também presentes no palanque:Presidente da federação Brasil da Esperança: Roberto Marques; Presidente do Solidariedade-DF: Júnior Moreira; Presidente do PSol: Mara Neliane; 1° secretário estadual do PSol-GO: Nilton Nalin; Vice-presidente do Mobiliza: Jonathan; Secretária da Mulher do Solidariedade de Planaltina: Andrea Envall; Assessor da deputada federal do PT-GO, Adriana Accorsi: Paulo Comitiva do PT-DF: Presidente Regional: Jacy Afonso; Representante do deputado Chico Vigilante e presidente da Zonal de Planaltina DF: Odetino; Representante do vice-presidente da CLDF deputado Ricardo Vale: Jarbas Pais
Essas lideranças reforçaram o apoio à candidatura de Eva Márcia e João Ludugero, destacando a importância da união de diferentes forças políticas para promover mudanças significativas em Planaltina.

Mais fotos da Convenção:
 
João Ludugero e sua esposa Maria Ludugero durante entrada do evento 
📸 Vou Lá Comunicação/ Wikimidia

Multidão ouve atenta o discurso da futura prefeita, Eva Márcia
📸 Vou Lá Comunicação/ Wikimidia

Ex-prefeita de Planaltina, pastora Cida, durante entrada no evento
📸 Vou Lá Comunicação/ Wikimidia

Candidatos Eva Márcia e João Ludugero comemoram com o povo resultado da Convenção Municipal   📸 Vou Lá Comunicação/ Wikimidia

Candidata à prefeita, Eva Márcia, comemora o sucesso do evento, junto com seu esposo Clayton (Esq) e o jornalista e marketeiro Helio Rosa (Dir) 📸 Vou Lá Comunicação/ Wikimidia