A ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, determinou nesta quarta-feira 11 que o inquérito que investiga o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) seja enviado à Justiça Eleitoral do Estado.
A decisão foi tomada após pedido da Procuradoria Geral da República, que num gesto de blindagem do tucano, pediu que o caso não fosse parar na Lava Jato em São Paulo, conforme pediram os procuradores da operação.
A repercussão

A informação foi noticiada pelo jornalista Bernardo Mello Franco.
O vice-procurador-geral da República assinou o documento que pediu para o Superior Tribunal de Justiça que o inquérito contra Alckmin fosse para a Justiça Eleitoral. O STJ atendeu menos de 24 horas depois.


"A Justiça Eleitoral é federal e — por não ter quadros—, é integrada majoritariamente por juízes estaduais, desembargadores estaduais. É reduzido número de desembargadores federais. Em primeiro grau atuam juízes estaduais. Só para lembrar, os apanhados no Mensalão sustentaram a tese jurídica de competência da Justiça eleitoral, sem sucesso".

As postagens similares, questionando onde serão os protestos contra o tucano, vêm ocorrendo depois que o STJ liberou o inquérito contra o ex-governador para a Justiça Eleitoral, em 24 horas que o tucano ficou sem foro privilegiado.

"Alckmin foi acusado de receber R$ 10 milhões de propina da Odebrecht. O STJ falou que era caixa 2 e devolveu o processo para a Justiça Eleitoral. O tratamento é feito com dois pesos e duas medidas. Uma Justiça que protege o PSDB", disse Gleisi, ao visitar o acampamento montado próximo à sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
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