O PT busca a qualquer custo a polarização da disputa eleitoral para o Governo do Pará. A polarização seria entre Ana Júlia, do PT, que quer a reeleição para o cargo de governadora e, Jatene, do PSDB, enquanto Tremonte e outros candidatos de partidos pequenos, seriam apenas coadjuvantes no processo, ou seja, o PT estimulará o lançamento de outros nomes, pois entende que estes tirarão mais votos de Jatene do que de Ana Júlia.
Se admite até que partidos, com representação no Pará, tenham outras candidaturas a Presidência da República mas que apõem a candidata do Partido.
Um grande risco, talvez, seja a possível candidatura de Jáder Barbalho porque, teoricamente, a disputa teria três nomes fortes: o do próprio Jáder, Ana Júlia, que apesar de desgastada politicamente, tem a máquina do Estado sob seu domínio (será?) e Jatene.
Por que seria um risco para o PT? É que, havendo segundo turno, o embate pode ser, neste cenário, entre Ana Júlia e Jatene ou, entre Ana Júlia e Jáder. Nas duas situações é mais fácil ocorrer uma aliança entre Jáder e Jatene.
Fazendo esta análise, percebo que Ana Júlia e Lula, discretamente, tentam convencer Jáder a afastar-se da disputa. Tanto é verdade que este e seus correligionários esfriaram a pré-campanha.
Com a polarização da disputa, como quer o PT, sua candidata se fortalece e o Partido tem mais chances de continuar governando o Pará.
Vencida a primeira fase, novas estratégias terão que montadas para garantir o que se quer com a primeira.
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