terça-feira, 5 de julho de 2016

Temer tem estratégia inspirada em Maquiavel


O interino Michel Temer deixou claro que age como uma raposa política e segue os conselhos do pensador italiano Maquiavel, ao prometer "medidas impopulares a partir de um certo momento"; a lógica é clara: na interinidade, gastança e "pacotes de bondades"; após a eventual aprovação do impeachment, arrocho fiscal; o erro de Temer, no entanto, é abrir suas cartas, revelando ao público a lógica de sua ação política; para Fernando Brito, editor do Tijolaço, Temer deixou claro que comete um estelionato, gastando agora o que terá que gastar depois; "O Brasil é o único país do mundo onde a mídia aceita – quando não aplaude – um estelionato anunciado", diz ele.

‘Não há imputação que justifique afastamento de Dilma’, diz Unasul


Secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, defendeu "que a presidenta tenha o direito de legítima defesa" e afirmou que "não há uma imputação que razoavelmente possa levar a pensar hoje que se justifica sua desvinculação permanente do Poder Executivo".

Segundo ele, o resultado do impeachment afetará a região; "O Brasil é um ator muito poderoso na região, pesa muito, e seria ingênuo desconhecer que o que acontece no Brasil não vai, de alguma forma, afetar para o bem ou para o mal o que acontece na região. E isto não é uma exceção".

‘Não há razão para o Brasil ficar em um cantinho’, diz Celso Amorim


Ex-chanceler Celso Amorim afirmou que o Brasil não pode ficar "no cantinho" em matéria de política externa.

"Quando se fala que a política externa tinha que ser ativa e altiva, é porque não há razão para o Brasil ficar num cantinho, e nem havia razão para o Brasil se curvar diante de pressões externas", disse ele, durante evento do Instituto Lula em São Paulo.

Amorim disse também que atual chanceler, José Serra (PSDB-SP), faz política internacional pensando em "relação mesquinha de custo-benefício".

Gastador, Meirelles perde a blindagem da mídia


Depois de ampliar o rombo fiscal para R$ 170 bilhões neste ano e sinalizar que irá repeti-lo em 2017, ao mesmo tempo em que promete um duro ajuste fiscal, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vem perdendo rapidamente sua credibilidade diante dos analistas econômicos.

"Ao mesmo tempo em que envia ao Congresso as propostas para controlar gastos, aprova aumentos de gastos. Falta coerência no combate ao déficit fiscal", disse Miriam Leitão, na CBN.

Vicente Nunes, do Correio Braziliense, bateu duro; "Meirelles chegou à Fazenda prometendo mundos e fundos. Contudo, nada de concreto fez até agora a não ser repetir o que seus antecessores faziam: prometer medidas e aumentar as previsões de rombo nas contas públicas", disse ele. "Num país sério, a máscara do ministro já tinha caído há muito tempo".

Após revogar escolhas de Dilma, Temer nomeia 12 conselheiros de educação


As nomeações para o Conselho Nacional da Educação (CNE) foram publicadas nessa segunda-feira (4) no Diário Oficial da União, assinadas em conjunto com o ministro da Educação, Mendonça Filho.

Michel Temer manteve seis dos nomes indicados por Dilma. Esta é a primeira vez na história do CNE que nomeações de conselheiros são revogadas.

Para o ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a ação é "desrespeito com as nomeações feitas por Dilma, que tinha legitimidade para fazê-las".

segunda-feira, 4 de julho de 2016

STF é o império da Lei

Procurador e delegado não são a Lei

Fonte: Conversa Afiada, 04/07/2016


O Conversa Afiada reproduz artigo de Mauro Santayana, na Carta Maior:



Na última semana, juízes e membros do Ministério Público, em São Paulo, manifestaram sua contrariedade e declararam-se “perplexos”, com a decisão da Suprema Corte, por meio do Ministro Dias Toffoli, de mandar soltar Paulo Bernardo, detido em Brasília, diante de seus filhos, em um apartamento pertencente ao Senado Federal, em espetaculosa ação da Polícia Federal que contou com a participação de numerosos homens e até mesmo de um helicóptero, como se o ex-ministro fosse um perigoso traficante de drogas, uma espécie de Pablo Escobar, entrincheirado em uma inexpugnável fortaleza no deserto, na fronteira sul dos EUA. 

Têm os nobres procuradores todo o direito de ficarem perplexos com a decisão do Ministro Toffoli. 

Como têm os cidadãos brasileiros - pelo menos aqueles que não fazem parte da manada psicótica manipulada por parte da mídia desde 2013 - o direito de, por sua vez, ficarem perplexos com a “perplexidade” dos procuradores, diante da clareza cristalina do que afirma a lei nesta República, a propósito das garantias aos direitos individuais, da presunção de inocência e do mais amplo direito de defesa que devem proteger o cidadão frente ao sistema e ao Estado, sempre que seu poder for distorcido ou exacerbado. 

Nunca é demais lembrar, reza a Constituição Federal, no Artigo 5:

LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 

LVII- ninguém será culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”; 

E o Código Penal: 

“Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva. 

“Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 

Nos últimos tempos, têm se estirado e retorcido, como se fossem de látex, os princípios da lesividade; da materialidade; da culpabilidade; da velha e justa premissa “in dubio pro reo”; da jurisdicionalidade; do princípio acusatório; do princípio do encargo da prova - é à acusação que cabe provar a responsabilidade criminal do suspeito; e o do contraditório. 

A prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, da forma como foi executada, é mais um indício, sutil como um elefante, de o país em que estamos nos transformando, e dos riscos que corre, no Brasil de hoje, a Democracia. 

É da natureza humana a extraordinária sede de poder daqueles que têm algum poder. 

E é por isso que a distorção e a desobediência ao espírito da Lei precisam ser combatidas, principalmente quando cometidas por agentes do Estado, porque depois, com o passar do tempo, elas se tornam mais intensas e profundas e não podem mais ser controladas. 

Uma coisa é o combate real à corrupção. 

Outra, o discurso por trás dele, que, na maioria das vezes, ao contrário do que pensa a maioria, não é usado apenas pelos mocinhos, mas principalmente pelos bandidos. 

Pinochet, Suharto, Salazar, entre muitíssimos outros, e, principalmente, Mussolini e Hitler, dele fizeram sua bandeira e seu diabólico e demagógico ariete contra a Democracia, usando-o para abrir caminho para o poder, e para implantar em seus países e mais tarde em toda a Europa ocupada um regime de terror assassino e demente, responsável pela prisão, a tortura e o genocídio de dezenas de milhões de pessoas. 

Nem serve, como muitos o vêm também, de panaceia para nada. 

A Itália, terra da Operação Mãos Limpas, continua tão ou mais corrupta - ou corruptível - como antes, como se pode ver pelos mais recentes escândalos envolvendo a Velha Bota, e mesmo na China comunista - onde é punida quase que sumariamente com a morte - a corrupção continua existindo, porque o que muda uma Nação não são operações jurídico-policiais, em si, mas alterações e aperfeiçoamentos reais no sistema político. 

O Inferno - como o próprio demônio vive repetindo, satisfeito - está cheio de boas intenções. 

O discurso de combate à corrupção não pode, como está ocorrendo no Brasil, se sobrepor ao desenvolvimento nacional, aos Três Poderes e às instituições. 

Ele não pode estar acima da Democracia, que é, por natureza, tão diversa quanto problemática - já que reflete, como ocorre em qualquer país do mundo, os problemas e defeitos de toda a sociedade - mas que representa ainda o melhor regime encontrado nos últimos 2.500 anos para regular a vida das nações, dos estados, das comunidades e dirimir as diferenças dos variados grupos sociais. 

Nem pode se arvorar em juiz do regime político vigente, ou do sistema de presidencialismo de coalizão, já que esse tipo de prerrogativa é atributo exclusivo do Legislativo - eleito pelo voto soberano de dezenas de milhões de brasileiros - e não de juízes de primeira instância, nem de policiais federais, nem de procuradores, que não tem função de mando nem de comando, e são - com todo o respeito que mereçam pelo seu trabalho - meros servidores do Estado. 

Se tem gente, nessas instituições, que acha que ao passar em concurso, foi escolhido pelo destino para “consertar” o país - os nazistas pensavam o mesmo sobre a República de Weimar - eles devem afastar-se de suas respectivas carreiras e disputar, no voto, uma cadeira na Câmara ou no Senado, ou em uma Assembleia Nacional Constituinte. 

E parar de acreditar que vão fazer isso prendendo a torto e a direito, sem nenhum respeito pela Lei e a Constituição, políticos e empresários, com base em ilações forçadas e em delações “premiadas” dignas da Alemanha Nazista ou da União Soviética de Stalin. 

Principalmente, quando eles mesmos não são perfeitos - é preciso lembrar que não existe corporação nenhuma que o seja, em nenhum lugar do mundo - como demonstram:

a) - A prisão de dois adolescentes, separadamente, em duas cidades do interior de São Paulo, por terem “ousado” - apoiando-se no direito de expressão, um dos princípios basilares da Constituição Federal - criticar a polícia em comentários nas redes sociais.

b) - Os mais de 70 juízes "condenados" a bem do serviço público, a continuar recebendo integralmente altíssimos proventos depois de "aposentados",

c) - As dezenas de processos movidos por juízes e procuradores do Ministério Público, contra o jornal Gazeta do Povo, do Estado do Paraná - estado onde fica a "República de Curitiba" - por este ter denunciado, publicando documentos comprobatórios, que os proventos das duas classes passaram de 550.000 reais per capita no ano passado, muito acima, portanto, do teto legal correspondente ao salário de Presidente da República.

Processos criticados pela ministra Carmem Lúcia e suspensos por decisão da Ministra Rosa Weber, há poucos dias, em outra medida extremamente louvável do STF, voltada para o restabelecimento de um mínimo de bom-senso e de respeito à legalidade no universo jurídico nacional. 

Está se produzindo no Brasil uma espécie de macarthismo tupiniquim que - ao contrário também do que pensam muitos - será, como ocorreu nos EUA, duramente condenado pela História. 

Cabe ao Supremo Tribunal Federal decidir se seus membros agirão com coragem e dignidade, como guardiões da Lei e da Constituição, nesta desafiadora fase da vida nacional, ou se, por pressão de parte da mídia e da massa ignorante e intolerante que ela manipula, acabarão cedendo e aceitando tornar-se silenciosos cúmplices de uma tragédia anunciada, que não se encerrará agora, e que, pelo contrário, poderá se aprofundar com a entrega do país ao fascismo nas eleições presidenciais de 2018. 

Estamos agindo como se o pseudo combate à corrupção - no caso, uma doutrina jurídica que solta corruptos ou os “condena” a passar um ou dois anos em nababescas mansões - e pune homens públicos sem sinais de enriquecimento ilícito ou contas na Suíça a pesadas penas de prisão por atos de natureza político-partidária-eleitoral, não trouxesse, para o país, pesados danos colaterais, ou fosse, de per si, o mais alto objetivo nacional neste momento, justificando, direta, indireta, kafkianamente, todo tipo de ilegalidade e despautério. 

Algumas das maiores empresas do Brasil, de todos os matizes e áreas de atuação, são invadidas por membros das forças de segurança praticamente a cada novo dia, prejudicando seu crédito, seu valor, seus acionistas, os seus trabalhadores e suas famílias - demitidos às dezenas de milhares - seus mercados, sua credibilidade externa, seus projetos - que são interrompidos - e centenas de pequenos e médios fornecedores que as atendem, que também passam a quebrar e a cortar funcionários em nefasta reação em cadeia. 

Gigantescos projetos, de refinarias, plataformas de petróleo, complexos petroquímicos, irrigação e saneamento, navios, ferrovias, rodovias, energia, defesa - que não eram executados nessa dimensão e amplitude há décadas - são embargados judicialmente ou atrasados indefinidamente, seguindo o curioso raciocínio de que, para tentar achar, em uma obra, 2 ou 3% de suposta propina - o dinheiro arrecadado até agora em recuperação de desvios é pífio, por isso se recorre a “multas” para justificar o seguimento dos processos - não interessa se os outros 97% forem transformados em sucata, provocando bilhões e bilhões de dólares em prejuízo, ou se no final serão lançados, na prática, técnica, empresarial, e estrategicamente, no lixo. 

O programa do submarino atômico brasileiro está sendo investigado, o almirante responsável pelo bem sucedido programa nacional de enriquecimento de urânio foi preso, o controlador da empresa responsável pela construção do míssil A-Darter da Aeronautica encontra-se detido. 

Essa situação está abrindo caminho para a entrega da indústria bélica brasileira a controladores estrangeiros, depois de anos de esforço da iniciativa privada e das Forças Armadas, para evitar que isso ocorresse. 

É preciso não esquecer, nunca, que a criminalização da política - com a desculpa de se dar combate à corrupção e o recurso a um anticomunismo hidrofóbico, anacrônico, psicótico e obtuso - é a pedra fundamental dos governos totalitários. 

No Brasil, essa combinação nefasta levou ao fim da Democracia; a várias tentativas de derrubar Juscelino Kubitschek, de inviabilizar Brasília, os programas de industrialização e modernização do país, de energia e transporte; e ao suicídio, com um tiro no peito, do Presidente Getúlio Vargas. 
Carlos Lacerda, apelidado de "O Corvo", símbolo e quintessência do golpismo hipócrita, canalha, entreguista e mau caráter, dizia de JK, em uma frase digna de um manual da CIA à época da Guerra Fria, que tornou-se uma espécie de roteiro estratégico dos golpistas latino-americanos: "esse homem não pode ser candidato. Se for candidato, não pode ser eleito para a Presidência da República. Se for eleito, não podemos permitir que governe, e se governar, ele tem que ser derrubado". 

Os “políticos”, como chamados, genericamente, pela massa conservadora que os despreza e odeia - com todos os seus defeitos, que espelham a formação, limitações e idiossincrasias de seus eleitores - estão longe de ser perfeitos. 

E isso não ocorre apenas aqui, mas em todas as nações democráticas do mundo.

Mas é a eles que pertencem os votos. 

Votos que, não interessa a quem sejam dirigidos, se escudam no sagrado artigo primeiro da Constuição Federal, que reza que “todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido”. 

É esse poder que deve ser respeitado e obedecido, acima de todos os outros, que dele derivam, como base e introito da Constituição, da República, da Lei, da Democracia e da Liberdade. 

Há quem tenha se habituado, nos últimos tempos, a tratar o voto como se este fosse um aspecto secundário da vida política nacional, que pode ser questionado, desrespeitado, relevado ou contornado, com base em ações de um ou outro segmento do Estado ou da opinião pública. 

A atual caça às bruxas deriva da íntima convicção que têm setores do Ministério Público, da Polícia Federal e da Magistratura - não todos, graças a Deus - de que foram indiretamente escolhidos por Ele, por meio de concurso, para consertar o país, punir e exemplar a “classe” política, e corrigir distorções eventualmente criadas pelo voto “equivocado” - que na verdade é direto e soberano - de milhões de cidadãos brasileiros. 

Trata-se de temerário e perigoso engano. 

O papel da Polícia, do Judiciário, do Ministério Público, é fazer cumprir a lei, e, para isso, é preciso obedecê-la, primeiro, de forma plena, rigorosa e respeitosa. 

E o papel de julgar, moralmente, seus representantes, é do povo brasileiro - por meio da urna - e não de instituições que estão ali para ser igualmente julgadas pelo povo e para servir à população que paga, com seus impostos, seus salários.

Nesse aspecto manda mais o eleitor do que o Juiz, o Policial, o Procurador. 

Já que é preciso entender e reconhecer o fato, cristalino, de que trabalhar para o cumprimento da Lei não coloca ninguém acima da própria. 

E que é necessário compreender que o exemplo tem que partir dos servidores do Estado, que a ela devem a mais estrita obediência e observância dos grandes princípios que a norteiam. 

No Brasil de hoje, parece que nos esquecemos de tudo isso. 

Como nos piores regimes autoritários, instalou-se, na parte mais intolerante e ignorante da população e em certos setores do Estado, um clima de desatado linchamento que justifica e promove a prisão de brasileiros sem nenhuma prova, na maioria das vezes apenas com base em delações e ilações, e joga-se a chave da cela fora até que o cidadão, abandonado praticamente à própria sorte, invente uma história qualquer para delatar o próximo da fila, igualmente sem provas, para reaver alguma perspectiva de liberdade. 

Nessa situação absurda e surreal, que só chegou onde chegou porque não foi corrigida, controlada, desde o início, e deixou-se correr solto o processo de formação de um consenso jurídica e constitucionalmente insustentável, por meio do estabelecimento de um comportamento de boiada em alguns segmentos da opinião pública, que, entre outras coisas, insultam, ameaçam, impune e permanentemente, todos os dias, juízes do STF e a própria instituição, nos portais e redes sociais. 

Pretende-se impor, na base da pressão intensa e diuturna dessa parte da população - da qual fazem parte grupos nada “espontâneos” - a vontade de juízes de primeira instância, procuradores e policiais, não apenas ao Supremo Tribunal Federal, mas também ao Congresso Nacional e ao Executivo, como se o poder de que dispõem para fazer o que estão fazendo fluísse de fonte própria, e não do próprio Legislativo, que tem a prerrogativa, garantida por milhões de votos, de organizar-se a qualquer momento - nesse caso, com imprescindível urgência - para votar e alterar leis que tolham eventuais excessos e arbitrariedades, permitindo a correção da perigosa rota que estão tomando os rumos nacionais. 

Os juízes têm que parar de decidir por pressão da mídia e dos internautas que habitam o espaço de comentários dos portais e redes sociais - internautas que acham que podem obrigar o país a fazer o que lhes dê na telha - e de promover o espetáculo e a evidência para, ao buscar a aceitação e a admiração dessa minoria - porque de minoria se trata, não haja dúvida, como vemos nas últimas pesquisas - alimentar o seu ego e sua vaidade, e, em última instância, suas eventuais pretensões políticas ou eleitorais. 

Se os juízes e procuradores quiserem alterar o texto da lei, ou fazer política, devem recolher-se a seu papel constitucional, e preparar-se, com todos os ônus dessa decisão, para candidatar-se, no momento certo, como representantes. 

Até lá, só lhes resta aceitar e acatar as decisões do Supremo Tribunal Federal e do próprio Congresso Nacional, que possui - com todos seus eventuais defeitos - poder para legislar do modo que bem lhe aprouver. 

E ao Supremo Tribunal Federal, continuar trabalhando, paulatinamente - mas com firmeza cada vez maior - frente à Nação e à História, no fortalecimento de suas prerrogativas e autoridade, que estão sendo desafiadas constantemente por ameaças e pressões de todo tipo. 

Restaurando plenamente o Império da Lei e do Estado de Direito, para fazer cumprir, de forma clara, transparente, incontestável, o que está escrito na Constituição da República.

Pauta do Congresso: golpe e retirada de direitos


"Independente do que se diga ou do que se prove, a maioria votará pelo afastamento definitivo da Presidenta" na comissão do impeachment, prevê a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que acredita que esse resultado pode ser alterado no plenário.

"Estamos e vamos trabalhar muito para isso. Mas teremos de ficar atentos a outra ofensiva golpista no curto prazo, que é o desmantelamento dos direitos dos trabalhadores e o ataque aos programas sociais conquistados pela sociedade brasileira nos últimos anos", critica.

"O Estado mínimo de bem-estar social assegurado na Constituição de 1988 está em risco. Enquanto se debate o impeachment e radicaliza-se na disputa política, medidas são urdidas para satisfazer o mercado, que maximiza lucros e resultados acima da vida das pessoas", afirma.

Dilma comemora o sucesso da vaquinha que permitirá que ela viaje Brasil inteiro


A presidente eleita Dilma Rousseff publicou em seu Facebook, na noite desta segunda (4), trecho da entrevista que concedeu ao programa do DCM na TVT no qual fala sobre o crowdfunding, que já arrecadou R$ 600 mil para que ela possa viajar o país denunciando o golpe.

"Está um sucesso. O governo ilegítimo, interino e provisório me tirou os aviões. Quem vai me dar os aviões é esta arrecadação, para que a gente possa viajar o Brasil inteiro. É um financiamento bem claro. Tem prestação de contas, é de absolutamente transparência", afirmou.

Até às 19h42 desta segunda, a "vaquinha" virtual já tinha arrecadado R$ 613,6 mil, sendo que os primeiros R$ 500 mil (que eram a meta do crowdfunding) foram alcançados em 48 horas - um recorde.

Pauta do Congresso: golpe e retirada de direitos


"Independente do que se diga ou do que se prove, a maioria votará pelo afastamento definitivo da Presidenta" na comissão do impeachment, prevê a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que acredita que esse resultado pode ser alterado no plenário.

"Estamos e vamos trabalhar muito para isso. Mas teremos de ficar atentos a outra ofensiva golpista no curto prazo, que é o desmantelamento dos direitos dos trabalhadores e o ataque aos programas sociais conquistados pela sociedade brasileira nos últimos anos", critica.

"O Estado mínimo de bem-estar social assegurado na Constituição de 1988 está em risco. Enquanto se debate o impeachment e radicaliza-se na disputa política, medidas são urdidas para satisfazer o mercado, que maximiza lucros e resultados acima da vida das pessoas", afirma.

Guru de Temer tuíta sugerindo morte de Dilma

Com um consultor desse é fácil deduzir o nível do governo interino

Consultor político do presidente interino, o jornalista Gaudêncio Torquato causou polêmica ao postar no Twitter uma espécie de "alerta" à presidente Dilma Rousseff em relação ao mês de agosto, mês previsto para ser votado o impeachment.

"Quem foi que deu um tiro no peito 24 de agosto de 1954? O pai dos Pobres, Getúlio Vargas. E quem morreu em acidente em 22 agosto 1976? JK. Esse mês de agosto é muito anotado na história política do Brasil. Viu, Dilma?", publicou Torquato.

Depois de ser metralhado pelos seguidores, ele disse que interpretar a frase como uma sugestão à morte de Dilma era coisa de "petista radical".

"Lembrei que agosto é mês aziago na história brasileira! Apenas isso!!", rebateu.

Se Cleto diz a verdade, propina de Cunha foi de R$ 146 milhões


Jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, relembra que, há três dias, a Folha de S. Paulo publicou, com base no depoimento do ex-dirigente da Caixa Fábio Cleto, que "do valor total da propina informada, a divisão era a seguinte: 80% para Eduardo Cunha, 12% para (Lúcio) Funaro, 4% para Cleto e 4% para (Alexandre) Margotto"; "Se ainda sei fazer contas, se 4% são R$ 7,3 milhões, 80% são R$ 146 milhões", diz.

Senadora francesa se diz chocada com o golpe no Brasil


"A interrupção de um governo soberano é um atentado à democracia e ela nos interpela. A presidente Dilma Rousseff foi destituída injustamente. O modo utilizado chocou-me profundamente. Daí, eu reafirmo que se trata de um golpe institucional", declarou Laurence Cohen à jornalista Marilza de Melo Foucher.

Para a senadora francesa, "com o passar do tempo, vimos que todas as acusações feitas contra Dilma não têm embasamento jurídico, trata-se de um complô, uma combinação entre os corruptos".

Ela também chama o governo interino de "ilegítimo" e diz que ele "não representa a diversidade do povo brasileiro".

Câmara completa duas semanas sem votar nada


Nas últimas duas semanas, o presidente interino, Waldir Maranhão (PP-MA), liberou os deputados para comemorar as festas juninas em seus estados, especialmente no Nordeste, o que deixou a Casa paralisada.

Para tentar compensar, ele marcou sessões para segunda, terça, quarta e quinta desta semana.


Hoje, porém, já não havia quórum para a abertura dos trabalhos. São necessários 257 deputados, mas até as 17 horas, apenas 88 parlamentares estavam presentes.

Citado na Lava Jato, presidente do STJ pede licença


Ministro Francisco Falcão pediu licença das atividades do Superior Tribunal de Justiça depois de passar o comando da entidade para a ministra Laurita Vaz, no dia 1º de setembro.

Ele deverá ficar afastado até o dia 20 de novembro.

Falcão foi citado pelo ex-senador Delcídio do Amaral em delação premiada na Lava Jato.

O senador cassado afirmou que Falcão teria negociado a indicação do ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas a uma vaga no STJ em troca de controlar a maioria do colegiado que julga casos da Lava Jato.

PCdoB divulga resolução em defesa de plebiscito


"A luta pela convocação de um plebiscito por eleições diretas para presidente é de grande importância no atual cenário brasileiro em que o impasse político se aprofundou e o povo se vê sob graves ameaças e retrocessos", diz trecho do documento do partido, presidido por Luciana Santos.

Governo do "Tudo posso" altera perfil de Paulo Freire

E ex-ministro da Educação cobra apuração

Ex-ministro da Educação cobrou do governo interino de Michel Temer apuração sobre as alterações realizadas no perfil do educador Paulo Freire na Wikipedia a partir de um computador do Serpro, órgão do governo federal.

Mercadante disse que é "inadmissível que os ataques feitos ao patrono da educação brasileira, a partir de uma rede de computadores sob responsabilidade do estado brasileiro, sejam ignorados e fiquem sem os devidos esclarecimentos".

Dilma diz que não há saída que não passe pela sua volta


Em entrevista ao programa do DCM na TVT, presidente Dilma Rousseff disse que “golpe desse tipo não destrói a democracia: corrompe”.

“Não tem saída para a crise que não passe pela minha volta”, afirmou.

Ela acrescentou ainda que somente a reforma política poderá tirar o país da crise de representatividade em que se encontra: "não é possível você ter 54 milhões de votos e isso não ter a menor correspondência com a sua maioria ou minoria”.

Sobre o governo interino de Michel Temer, disse que terá obrigação de "retomar direitos", como o Minha Casa Minha Vida.

"O Estado brasileiro é obrigado a gastar recursos com aqueles que mais precisam. Ou então nós teremos uma geração que não vai ter condições mínimas de vida”, destacou.

Cardoso diz que governo Temer não tem condição de fazer qualquer pactuação


“Nenhum governo que nasce com essa ruptura de legitimidade tem condições de fazer uma pactuação. Esse governo já nasce conflituoso. E isso gera um conflito social permanente. A proposta do governo Temer é radicalmente contrária ao que foi aprovado nas urnas”, diz o ex-ministro José Eduardo Cardozo, que advoga para a presidente Dilma Rousseff na comissão de impeachment do Senado.

Ele reforça que o recente laudo de três servidores da Casa mostra ausência de dolo no episódio dos decretos de créditos suplementares e diz que o discurso pela condenação da presidente no processo de impeachment é "pirueta retórica" dos opositores.

domingo, 3 de julho de 2016

Miss Oginia


O caso do espancamento de Luiza Brunet, agredida covardemente por seu companheiro após chegarem de um jantar em Nova York, deixa uma mensagem clara.

Não importa sua cor, sua origem, sua condição econômica, sua posição social...

Se você é mulher, você faz parte de um grupo de risco que, como jovens pretos e pobres, engordam as estatísticas de assédio moral, tortura, cárcere privado, assassinato e estupro.

Oh, esquece aquela imagem que plantaram em sua mente do pedreiro pobre que chega em casa bêbado e bate na mulher e nos filhos.

Ela existe, ok, mas sua hiper exposição é somente uma caricatura. como aquela do estuprador que espreita mulheres em um beco escuro.

Homens sóbrios e endinheirados estão a espancar mulheres a torto e a direito, dentro de casa, na frente dos filhos.

O marido de Brunet, bilionário e um dos donos da Globo no sul do país, deixa claro que não importa sua condição econômica ou o seu prestígio social...

Se você é um homem, faz parte de um grupo de alto risco para as mulheres.

Basta ligar a chavinha da cultura do patriarcado e você está pronto a naturalizar sua condição de senhor e proprietário de sua companheira.

O pacto tácito feito entre os canalhas legítima sua conduta, ninguém deve meter a colher em briga de marido e mulher.

O que significa estar do lado do mais forte, do agressor.

Afinal, um dos pilares do nosso Direito é a defesa da propriedade privada. ora, se a mulher lhe pertence, você tem direitos sobre ela, ela tem deveres.

Uma vez objetificada, retificada, coisificada, deverá aceitar sua posição hierárquica e sofrer humilhações e agressões toda vez que o contrariar.

Muitas se calam por amor aos filhos ou por dependência econômica, mas elas estão cada vez mais botando a boca no trombone.

O machismo mata. o feminismo liberta.

Cada vez mais as mulheres se unem contra seus algozes. agora que as Marias decidiram ir com as outras, elas perceberam que não estão sozinhas e que juntas são ainda mais fortes.

Os machistas aindam gritam e dão ordens, mas não mais sem contestação.

Eles sempre foram com os outros, se defendem em bando, por isso é preciso desarticulá-los.

Vi muitos difamadores querendo ouvir "o lado" do agressor, na esperança de que ele tenha uma explicação convincente para espancar uma mulher.

O misógino sempre acha que ele tem uma explicação convincente quando tortura uma mulher; afinal, se ela apanhou foi porque mereceu.

"E se ficar provado que ela traía o marido?"; "bem feito, essa aí era mais uma oportunista, teve o que mereceu"; "casou por dinheiro, agora aguenta o tranco"; "mais uma se fazendo de coitadinha, querendo aparecer"; "o alpinismo social tem bônus, mas também tem ônus"...

Como se sabe, a única pobreza consensual, que iguala todos os misóginos...

É a pobreza de caráter.

Fonte: Lele Teles/Brasil 247, 02/07/2016

FHC, agora quer o fim da Operação lava Jato


"Sou defensor das ações da Lava-Jato e sei que sem elas seria mais difícil melhorar as coisas. Mas não nos iludamos: sem alguma forma de instituição política e sem políticos que a manejem, não será suficiente botar corruptos na cadeia para purgar erros de condução da economia e da política", diz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, justamente no momento em que novas delações ameaçam seu partido.

"Que se ponha na cadeia quem for responsável, mas que não se confunda tudo: nem todos os políticos basearam sua trajetória na transgressão, e nem todos que financiaram a política, bem como os que receberam ajuda financeira, foram doadores ou receptores de 'propinas'". Em delação recente, Nestor Cerveró apontou propina de US$ 100 milhões em seu governo.

Temer é persona non grata em todo o Nordeste


O Palácio do Planalto avalia que o interino Michel Temer não tem condições de pisar na região Nordeste. O motivo: seria vaiado. "Por ora Michel Temer não pisa no Nordeste. 

A avaliação do Planalto é que Temer não pode se arriscar neste início de mandato. O Nordeste, portanto, é região proibida, ao menos por enquanto", diz o colunista Lauro Jardim.

Exclusivo: Valmir Climaco voltou hoje para a lista dos inelegíveis do TCE

O nome de Valmir tinha saído da lista misteriosamente

Nome do ex-gestor desapareceu misteriosamente da lista na última sexta-feira, 13. Secretaria do TCE creditou o episódio a um "erro do sistema". Lourdes Lima é quem vai apreciar recurso. Processo já teve três relatores.


As coisas não andam nada fáceis para o ex-gestor de Itaituba, Valmir Climaco de Aguiar, do PMDB. Depois de pegar um baile de seus advogados, que deixaram um processo de Tomada de Contas, transitar em julgada na corte, fator que tornou Climaco INELEGIVEL, o mesmo está tentando, a todo custo, e usando todo o tipo de expediente para tentar reverter sua condenação, (missão praticamente impossível).

A missão poderia até ter chances de êxito, não fossem as péssimas companhias que o ex-gestor se apega para conseguir seus intentos. Vou tentar explicar, em detalhes, o andamento do processo que resultou na INELEGIBILIDADE de Climaco. Depois que o processo transitou em julgado no TCE, o ex-prefeito, que tem como advogado ninguém menos que Adalberto Viana da Silva, o "Cabano", ( que dispensa apresentações), resolveu se aliar a outra peça rara, o advogado Mailton Ferreira, aquele que foi preso pela Polícia Federal a época em que trabalhava na prefeitura de Belém, no governo de Duciomar Costa. Mailton, que está encostado no gabinete do conselheiro André Dias, além de marcar gol contra na defesa de valmir, (ele é mal visto no TCE), ainda conseguiu a suspeição do conselheiro André Dias ( primeiro relator do caso), e dele próprio, em todos os processos envolvendo Valmir Climaco.

No primeiro recurso impetrado por Valmir, o presidente do TCE, Luis Cunha, negou seguimento, mantendo a condenação. Não satisfeito, Valmir resolveu entrar com novo recurso, desta vez questionando a decisão do presidente. Neste feito, o relator foi o conselheiro, que por justa razão, deu seguimento APENAS A ADMISSIBILIDADE DO RECURSO, sem analisar o mérito. Ocorre que os advogados de Valmir venderam GATO POR LEBRE , para o "coronel da cidade pepita", passando para ele a FALSA INFORMAÇÃO de que o mesmo havia revertido a condenação. TUDO POTOCA. Na verdade, a situação de Valmir Climaco continua a mesma : INELEGÍVEL.

Na semana passada, preocupado com a situação, Valmir Climaco esteve no TCE para "cobrar resultados", daqueles a quem pagou, e caro, para reverter a situação. No mesmo dia, a Secretaria do Tribunal emitiu uma certidão confirmando que o mesmo estava com contas reprovadas. No entanto, na mesma data, misteriosamente o nome de Valmir desapareceu da lista do TCE de gestores e ex-gestores com contas julgadas irregulares.


Percebendo maracutaia no ar, uma advogada da prefeitura de Itaituba protocolou , na secretaria do TCE, ( foto abaixo), um pedido de informações, direcionado a presidência, questionando o porque do nome de Valmir ter sido retirado da lista, ironicamente no dia em que o mesmo esteve no Tribunal. Hoje pela manhã, a secretaria informou que tudo foi um "ERRO DO SISTEMA", e que o nome de Valmir Climaco já estava sendo recolocado na Lista, o que ocorreu no final da manhã de hoje. Perguntar não ofende ?? porque será que esse tal "erro do sistema" só tirou o nome de Valmir Climaco da lista ??? Deixo o questionamento para que os leitores tirem suas próprias conclusões. Publiquei acima o pedido de explicações protocolado no TCE, a lista, sem o nome de Valmir Climaco, e a nova lista publicada hoje , que incluiu novamente o nome do mesmo na LISTA DOS INELEGÍVEIS DO TCE. 

Fonte: Blog do Evandro Correa, 18 de maio de 2016

sábado, 2 de julho de 2016

Boff diz que Moro atende aos interesses dos EUA



Em seu perfil no Twitter, o teólogo e escritor Leonardo Boff disse neste sábado que o juiz federal de Curitiba Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, serve aos interesses dos Estados Unidos sobre o Brasil; "O juiz Moro não está apenas a serviço do combate à corrupção. Também de algo maior: o alinhamento do Brasil à geopolítica dos USA", escreveu Boff

247 - Em seu perfil no Twitter, o teólogo e escritor Leonardo Boff disse neste sábado que o juiz federal de Curitiba Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, serve aos interesses dos Estados Unidos sobre o Brasil.

"O juiz Moro não está apenas a serviço do combate à corrupção. Também de algo maior: o alinhamento do Brasil à geopolítica dos USA", escreveu Boff.

O teólogo ainda recomenda leitura de "textos do analista de politica internacional Moniz Sodré para entender a ligação de Moro com a política do império. Cf Google".

Wágner diz que "ruindade' de Temer vai trazer Dilma de volta


Presente aos festejos do Dois de Julho (comemoração da independência da Bahia) neste sábado, o ex-ministro Jaques Wagner disse que "a ruindade" do vice-presidente em exercício, Michel Temer, vai contribuir "decisivamente" para que o Senado reprove em plenário o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff.

"O governo tem uma ilegitimidade de raiz. Ele não foi eleito para isso. Esse processo não é de impeachment. Na verdade, a cada dia que passa, fica mais ridículo. Havia, claro, uma dificuldade de articulação, mas impeachment não foi criado para isso".

Wagner estima que Dilma terá "28, 30 votos" para barrar o impeachment no Senado.

Dilma tem bala de prata contra golpe


A presidente eleita Dilma Rousseff já botou na agulha a bala de prata contra o golpe de Estado. Assim que ela puxar o gatilho, muito provavelmente, o governo interino de Michel Temer (PMDB) irá para as cucuias.

A bala de prata de Dilma foi fornecida pelo G-30 — o grupo de trinta senadores éticos e desenvolvimentistas reunidos na casa do senador Roberto Requião (PMDB-PR) na noite de quarta (29).

Paralelamente ao esperado disparo, Dilma deverá lançar na próxima terça uma carta ao Senado e ao povo brasileiro na qual se compromete com o plebiscito, redução de juros, enfim, mudanças na economia.

Deputado Paulo Pimenta diz que júri do golpe foi comprado por Cunha


O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) avalia que a delação premiada de Lúcio Funaro, braço direito de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), irá atingir entre 80 e 120 deputados, que tiveram suas contas de campanha e suas dívidas eleitorais pagas pelo operador do PMDB.

"Isso vai demonstrar que o júri do impeachment foi comprado", afirma, fazendo referência aos deputados que votaram pelo impeachment no dia 17 de abril.

Segundo Pimenta, o Supremo Tribunal Federal não terá escapatória, a não ser anular o golpe, depois que ficar comprovado que Cunha pagava parlamentares.

Ele também avalia que o interino Michel Temer ainda tentará salvar seus aliados.

Pela saída do lixo biblioteca nacional

Escrachado, o ministro interino da Cultura, Marcelo Calero, fugiu pela saída do lixo da Biblioteca Nacional acovardado pela presença do povo

Da página Contra o golpe fascista- O ministro interino da cultura do governo usurpador fugiu pela saída do lixo da Biblioteca Nacional acovardado pela presença do povo.

É, Calero, sua vida não será fácil no Rio de Janeiro... Nem seu motorista te reconhece...

Paço Municipal revitalizado foi entregue hoje à comunidade

Foto: Ascom/PMI

1º de julho de 2016 entra para a história de Itaituba como o dia em foi devolvido para o povo do município o prédio revitalizado da antiga prefeitura, onde funcionou o governo municipal por várias décadas.
Agora denominado Paço Municipal Altamiro Raimundo da Silva, o prefeito que por mais anos ocupou o cargo, dezessete ao todo, o prédio ficou muito bonito, enchendo de orgulho a atual gestão comandada pela prefeita Eliene Nunes, como toda a comunidade.

Fruto de uma emenda parlamentar no Orçamento da União, do então deputado federal Dudimar Paxiúba, e de muita determinação da atual gestão, que precisou vencer muitas barreiras da burocracia oficial, a obra foi concretizada com sucesso.
Hoje, uma festa muito bem elaborada foi realizada para marcar a inauguração da revitalização do prédio, com a presença de um público grande, famílias tradicionais de Itaituba, autoridades e muitos convidados.
Todos os oradores enalteceram a iniciativa do ex-deputado federal Dudimar Paxiúba, que se empenhou na locação da verba necessária para a obra, e a prefeita Eliene Nunes, por ter encarado o desafio de tornar realidade esse anseio de muitos anos dos itaitubense.
Quando usou a palavra, Dudimar disse que quando passava diariamente pelo local, antes de iniciada a revitalização, procurava desviar o olhar, porque lhe batia uma tristeza de ver a deterioração acelerada da antiga prefeitura. Afirmou que chegou um momento em que já tinha perdido a esperança. Mas, ao ser iniciada a obra, visitou várias vezes, conversou com trabalhadores, e acompanhou cada passo do trabalho com entusiasmo.
A prefeita Eliene Nunes, em seu discurso, agradeceu ao ex-deputado Dudimar Paxiúba por ter tido a sensibilidade de se preocupar com algo tão importante como a recuperação da antiga prefeitura. Ela citou uma série de obras inauguradas durante seu governo, até hoje, afirmando que até agora foram quarenta e três no total. E disse que ainda vai ter obra para ser entregue antes de completas os quatro anos.

Após o encerramento dos discursos, houve o descerramento de duas placas na entrada do Paço e da fita, concluindo a solenidade com a visita às dependências.
A reportagem do blog, que acompanhou tudo do começo ao fim, registrando com suas lentes todos os momentos da festa, constatou que se trata de uma obra com ótimo acabamento e muito bom gosto.

Fonte: Blog do Jota Parente, 01/07/2016

Dilma arrecada R$ 500 mil em dois dias para viajar e denunciar o golpe


Vaquinha organizada pela presidente Dilma Rousseff atingiu sua meta em apenas dois dias, comprovando o sucesso da estratégia de financiamento coletivo; com os recursos, Dilma pretende fazer viagens pelo País até o fim de agosto, quando o impeahcment será julgado no Senado; campanha surgiu depois que o interino Michel Temer proibiu o uso de aviões da FAB pela presidente para fora de Brasília ou Porto Alegre, onde reside sua família; Temer, por sua vez, decidiu não viajar ao Norte ou ao Nordeste, temendo vaias; até agora, ele não teve nenhuma agenda pública.

Temer diz noa será tragado pela Lava Jato


Em entrevista às páginas amarelas, o interino Michel Temer disse que é "zero" a possibilidade de seu governo vir a ser atingido pela Lava Jato, embora ele já tenha perdido três ministros para a operação: Romero Jucá, Fabiano Silveira e Henrique Eduardo Alves; Temer disse ainda ser normal se encontrar com Eduardo Cunha, o presidente afastado da Câmara, que, ontem, foi acusado de comandar um gigantesco esquema de propinas no FI-FGTS.

Ele afirmou ainda que como presidente nacional do PSDB tinha conhecimento apenas de doações oficiais, que estariam sendo "criminalizadas", e que sua esposa Marcela estaria "preparadíssima" para a vida pública.

Entrevista ocorreu antes da prisão de Lúcio Funaro, que, numa eventual delação, pode implodir todo o PMDB.

Delação de Funaro pode vir acompanhada de gravações


Caso decida mesmo fazer delação premiada, o empresário Lúcio Funaro poderá entregar fitas dos políticos que receberam dinheiro de suas mãos.

Isso porque ele, segundo uma nota publicada pelo jornalista Murilo Ramos, teria o hábito de filmar seus interlocutores; procuradoria-geral da República investiga se Funaro era responsável por financiar a bancada de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara, que controlava cerca de 55% dos votos da casa.

Por enquanto, Funaro nega que vá fazer delação premiada, mas ele não está mais com o criminalista Antônio Claudio Mariz, que é amigo pessoal do interino Michel Temer.

Meirelles desafina, mas Ilan surpreende


"Embora prometesse um duro ajuste fiscal, a Fazenda até agora promoveu uma das maiores expansões de gastos da história recente. Nesse pacote, entram aumentos de servidores, alívios para os estados, aumento adicional do Bolsa Família e um auxílio extra para o Rio de Janeiro, já demandado por estados do Norte e Nordeste. Ao todo, a conta da gastança chega a R$ 125 bilhões, o que chega a ser contraditório para um país que se dizia quebrado", diz Leonardo Attuch, editor do 247.

"Enquanto a Fazenda diz uma coisa e faz outra, a surpresa positiva fica por conta do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn", afirma, lembrando que a autoridade monetária ancorou expectativas inflacionárias e derrubou o dólar.