segunda-feira, 2 de abril de 2018

Assessor de secretaria que investiga atentado a Lula também trabalha para Bolsonaro

31 de março de 2018 às 17h38
Fotos Tijolaço e Facebook

Assessor da Secretaria que investiga tiros à caravana atua em comitê de Bolsonaro

PT e SESP-PR divulgam informações divergentes sobre os disparos; Bolsonaro diz que “aquele tiro é uma mentira”


O jornalista Karlos Eduardo Antunes Kohlbach, assessor de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (SESP-PR), também se apresenta como assessor de imprensa do comitê de campanha do deputado Jair Bolsonaro (PSL) em Curitiba.

Esta semana, Kohlbach divulgou em um grupo de repórteres no WhatsApp a agenda oficial de Bolsonaro no Paraná.

No mesmo grupo, o assessor da SESP-PR informou o posicionamento da pasta sobre as investigações do atentado à caravana do ex-presidente Lula (PT).

Questionado pela reportagem do Brasil de Fato sobre o vínculo com o comitê, Kohlbach confirmou nesta quinta-feira (29): “Assessoria de imprensa é comigo”.

Por telefone, o jornalista explicou que o trabalho é eventual e não remunerado.

A função do assessor de imprensa é fazer uma ponte entre o assessorado e os repórteres e “essencialmente elaborar políticas e estratégias de comunicação” – conforme o Manual de Assessoria de Imprensa da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Divergências

A SESP-PR, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o pré-candidato Jair Bolsonaro estão no epicentro das disputas de narrativa sobre o atentado à caravana de Lula.

A Secretaria declarou que Lula teria chegado de helicóptero à Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) no último dia 27, por isso não estaria no ônibus da caravana no momento do ataque a tiros.

Na mesma nota à imprensa, a assessoria divulgou que “não houve, por parte do ex-presidente, pedido de escolta”.

O pré-candidato Jair Bolsonaro foi além: declarou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (28) no Paraná que “aquele tiro é uma mentira”.

As informações divulgadas pela SESP-PR foram contestadas pelo Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT-PR).

As lideranças estaduais do partido esclareceram que “Lula chegou no local em um dos ônibus da Caravana, no qual fez o trajeto de Quedas do Iguaçu a Laranjeiras, como foi presenciado por centenas de pessoas e por profissionais de diversos órgãos de imprensa”.

Quanto ao pedido de escolta, a equipe do ex-presidente divulgou um ofício protocolado na SESP-PR no dia 14 de março em que solicita “aos organismos de Segurança Pública do Estado do Paraná o apoio de medidas que possam garantir a segurança e tranquilidade para esses eventos”.

De acordo com Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do partido, a escolta policial deveria ser uma dessas medidas.

Serviço prestado ao comitê

Karlos Kohlbach assumiu o cargo comissionado na SESP-PR em janeiro de 2015, quando o deputado federal Fernando Francischini (PSL) estava à frente da pasta.
Francischini é o principal apoiador da campanha de Bolsonaro no Paraná e tornou-se conhecido pela atuação no “massacre do Centro Cívico”, em 29 de abril de 2015, que deixou mais de 200 feridos durante protesto de professores em Curitiba.

O Brasil de Fato entrou em contato com o assessor na tarde desta quinta-feira (29).

Primeiro, via WhatsApp, para confirmar a atuação no comitê de campanha de Bolsonaro.

Em seguida, por telefone, para ouvir a versão de Kohlbach sobre um suposto acúmulo de funções.

Na conversa por telefone, o jornalista contradisse a informação enviada pelo WhatsApp – “assessoria de imprensa [do comitê de Bolsonaro] é comigo”.

Kohlbach declarou que o serviço de repasse de informações para a campanha de Bolsonaro é eventual e não configura uma relação de trabalho.

A colaboração com o comitê, sem remuneração, teria sido feita a pedido de Francischini, amigo pessoal do jornalista.

O trabalho como assessor de imprensa da SESP-PR não exige dedicação exclusiva.

Além das colaborações eventuais ao comitê de Bolsonaro e do deputado Francischini, Kohlbach também é autor de um blog de política no portal Massa News.

Na entrevista ao Brasil de Fato, o jornalista esclareceu que não publica no blog temas relativos à segurança pública do Paraná para não se valer de informações privilegiadas.

Edição: Ednubia Ghisi

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Jejum de Dallagnol para pressionar ministros do STF, anunciado publicamente, causa reações ácidas: contraria a Bíblia, diz deputada que foi freira

01 de abril de 2018 às 21h59

Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não parecer aos homens que jejuas, e sim, a teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Mateus 6.16-18
Da Redação

A decisão do procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, de fazer jejum — e anunciá-lo publicamente — causou reações ácidas.

“Deltan PowerPoint Dallagnol é uma figura patética. Um procurador do MP que anuncia jejum contra a Constituição nem disfarça o seu ativismo cretino”, escreveu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

O procurador anunciou o jejum no twitter, diante da iminente decisão do STF, que pode confirmar ou não a possibilidade de prisão de réus condenados em segunda instância ao julgar o habeas corpus do ex-presidente Lula, na próxima quarta-feira.

Em duas mensagens disparadas na rede social, o procurador explicou que não busca a prisão de Lula, mas combater a impunidade.

Primeiro, ele escreveu:

“4ª feira é o dia D da luta contra a corrupção na Lava Jato. Uma derrota significará que a maior parte dos corruptos de diferentes partidos, por todo país, jamais serão responsabilizados, na Lava Jato e além. O cenário não é bom. Estarei em jejum, oração e torcendo pelo país”.

Em seguida, emendou:

“Quem acha q nosso alvo é colocar pessoas na cadeia erra o ponto. Trabalhamos p/ reduzir a corrupção e o sofrimento que ela gera: doenças, mortes, fome, desigualdade. É uma questão de justiça social e de realização de direitos humanos. Agora, isso passa pela redução da impunidade”.

Em resposta, o juiz Marcelo Bretas, que cuida dos casos da Lava Jato no Rio, escreveu: “Caro irmão em Cristo, como cidadão brasileiro e temente a Deus, acompanhá-lo-ei em oração, em favor do nosso País e do nosso Povo”.

Além do jejum, Dallagnol anunciou orações e promoveu um abaixo-assinado para que o STF mantenha seu entendimento de outubro de 2016 quando, por 6 a 5, “legislou” que a prisão antecipada, antes do trânsito em julgado, não viola o princípio constitucional da presunção de inocência.

O abaixo-assinado, com mais de 4 mil adesões do Ministério Público e da Justiça, será entregue ao STF nesta segunda-feira, 2.

“Sinceramente, esse senhor faz uso impróprio da religião nas atribuições profissionais de uma carreira de estado, portanto laicas. A publicidade desse uso só comprova que seu objetivo não é cristão, mas alimentar sua vaidade”, escreveu a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

A deputada Manuela, pré-candidato do PCdoB ao Planalto, retuitou mensagem da colega acreana, a ex-freira Perpétua Almeida (PcdoB-AC), que lembrou Mateus 6.16-18, segundo o qual o jejum deve ser secreto.

O ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, lamentou a manifestação do procurador da Lava Jato nas redes sociais:

“Onde chegamos com a midiatização do Processo Penal e com a Justiça-Espetáculo? No fundo do Poço”.

Apresentando-se como “seguidor de Jesus” no twitter, Deltan Dallagnol tem mais de 400 mil seguidores e é um procurador de forte militância nas redes sociais: compartilhou, por exemplo, o texto de José Padilha sobre o seriado O Mecanismo, da Netflix, e acrescentou: “Nosso desafio é impor a ele [mecanismo], em 2018, a maior derrota da história, nas eleições”.

Nem todos concordam com tal ativismo.

“Deltan Dallagnol, o criador do famoso powerpoint, faz jejum para prisão de Lula. Além de Procurador da República, ele encontra tempo para dar palestras pagas, praticar coaching milagrosoe pressionar o STF pela internet”, comentou o pré-candidato do Psol ao Planalto, Guilherme Boulos.

O coaching milagroso mencionado por Boulos se deve ao fato de que Dallagnol é integrante da Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba, e fez um tour para vender a campanha das 10 Medidas Contra a Corrupção, que encabeçou no MPF, com um tom um tanto messiânico (ver vídeo acima).

Por outro lado, segundo o Valor Econômico, só em 2016 Dallagnol recebeu R$ 219 mil por palestras.

O ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, chegou a acusar Dallagnol de comerciar com bem público:

“É claro que seu sucesso no show business se dá porque é membro do Ministério Público, promovendo sua atuação como se mercadoria fosse. Um detalhe parece que lhe passou talvez desapercebido: como funcionário público, lhe é vedada atividade de comércio, a prática de atos de mercancia de forma regular para auferir lucro”, escreveu.

Dallagnol disse que sua atividade como palestrante era “legal, lícita e privada”. O Conselho Nacional do Ministério Público arquivou por unanimidade representação contra ele dos deputados Wadih Damous e Paulo Pimenta, alegando que as palestras são consideradas “docência”, o que está previsto em lei.

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Palmas para Manuela, que ensinou Dallagnol o que é ser cristão

DCM, 02 de abril de 2018
Manuela deu uma aula de Bíblia ao evangélico Dallagnol

Palmas para Manuela d’Ávila.

De pé.

Candidata a presidente pelo PCdoB, ela precisou de 36 palavras para desnudar a hipocrisia do procurador da república Deltan Dallagnol.

O procurador recorreu ao Twitter para trombetear que faria jejum para que Deus interfira no STF, e este negue ao ex-presidente Lula o habeas corpus que impedirá sua prisão até que a sentença que o condenou transite em julgado, ou seja, até o último recurso, como assegura a Constituição Federal.

Manuela usou o Twitter para ensinar Dallgnol sobre o que é ser cristão: Se vai jejuar, o faça com discrição, em secreto, para não se parecer com os fariseus (aqueles que, segundo a Bíblia, conspiraram para a morte de Jesus): que só faltavam tocar trombetas para mostrar como eram religiosos.

A candidata do PCdoB cita o capítulo 6 do livro Mateus da Bíblia, versículos 16, 17 e 18.

Marcelo Bretas, o juiz que já se declarou em cruzada, fez eco ao “irmão” Dallagnol. Também se colocou em oração.

A atitude de ambos prova que, se sabem de Direito tanto quanto conhecem de Bíblia, pobres de seus jurisdicionados.

Na Bíblia, Jesus se refere a hipócritas em termos duros — religiosos hipócritas talvez sejam o único tipo de ser humano por quem o fundador do Cristianismo nutre profundo desprezo.

Em João, capítulo 8, Jesus define os religiosos como filhos do diabo:

Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.

Se, ao levar o processo de Lula para o campo religioso, Dallagnol pretendia interferir na opinião pública, ele se deu mal.

Não apenas pela resposta cirúrgica de Manuela — talvez ateia —, mas porque, no contexto bíblico, as comparações não lhe são favoráveis.

Diabo significa acusador —uma espécie de procurador que, segundo a Bíblia, fica, dia e noite, dizendo a Deus que ninguém presta.

Jesus foi condenado sem prova — obviamente, Lula não é Jesus, mas, leia-se o processo do triplex em que ele foi condenado e, se nele encontrar prova de que cometeu crime, avisem-se os juízes, porque não há nada parecido com prova nos autos.

Dallagnol é fruto de uma geração que perverteu o Evangelho com uma militância política que se tornou explícita em 2010, quando um conterrâneo de Dallagnol, o pastor Paschoal Piragine disse que quem votasse no PT estaria atraindo a ira de Deus sobre a Terra.

O vídeo do pastor da Primeira Igreja Batista de Curitiba, uma espécie de mãe de todas as denominações batistas, inclusive a de Dallagnol, viralizou com a campanha que Silas Malafaia fez na televisão para divulgá-lo.

Segundo Piragine, quem votasse no PT estaria atraindo o juízo de Deus sobre a Terra. “E seu Deus julgar a nossa Terra, isso vai acontecer na tua vida e na minha vida, porque eu faço parte desta Terra. Porque Deus não tolera iniquidade. Amém?”

O vídeo de Piragine foi divulgado pouco tempo antes do eleição de 2010, em que José Serra levou a disputa para o terreno da religião, numa tentativa desesperada de evitar a derrota para Dilma Rousseff.

Pela ação dos procuradores, a disputa política que se acirrou naquela época se prolonga.

E, nessa disputa, os procuradores já ultrapassaram o limite da decência ética há muito tempo, com uma atuação em que há indícios de uso de provas forjadas e delações dirigidas para perseguir uns e proteger outros, e até vantagens indevidas em troca de favorecimentos.

Nenhum desses indícios levantados contra setores do Ministério Público Federal avançou para uma necessária investigação, porque, entre outras razões, os procuradores contam com a proteção e promoção da velha imprensa, empenhada na campanha para destruir um partido politico e suas principais lideranças.

Ambos estão do mesmo lado.

Por exemplo, salvo uma ou outra referência na Folha de S. Paulo e Veja, o nome do advogado Carlos Zucolotto Júnior, amigo de Moro e acusado de pedir propina para conseguir vantagens na Lava Jato, não é citado.

Imagine o que ocorreria na imprensa se, em vez de Moro, Zucolotto tivesse Lula como amigo. Haveria páginas e páginas de reportagens, perfis, plantão da TV em frente a seu escritório em Curitiba e manchete no Jornal Nacional.

Isso não ocorre porque estamos em guerra, e na guerra a imprensa do establishment detona a verdade.

Mas a verdade, como ensina o Cristianismo, não é algo que se derrota. Cedo ou tarde, prevalece. É o que liberta:

— Se você permanecer na verdade, pode ter certeza: ela te libertará — disse Jesus, que Dallagnol afirma seguir, com trombetas à sua frente.

Golpe derruba crédito imobiliário pela metade


O golpe parlamentar de 2016, que retirou uma presidente legítima e honesta e pôs em seu lugar um político prestes a sofrer a terceira denúncia criminal, teve um efeito desastroso sobre o financiamento de imóveis no País.

Segundo dados do Banco Central, em 2017, o montante para financiar a compra e a construção da casa própria em foi de R$ 83 bilhões, bem abaixo dos R$ 168 bilhões de 2014, já considerada a inflação.

O desemprego, hoje em 13%, é apontado como um dos fatores que mais atrapalham a alta do crédito e o outro é o enfraquecimento da Caixa Econômica Federal, provocada pelo governo de Michel Temer.

Governo continua desmonte na Educação e fecha campus em Brasília


Governo Michel Temer publicou portaria - assinada pelo ministro da Educação, Mendonça Filho - que extingue o campus de Sobradinho do Instituto Federal Tecnológico de Brasília; com a portaria, o instituto é o primeiro a ser fechado, abrindo caminho para o plano de desmonte da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica.

No fim do ano passado, o governo Temer já havia reduzido as verbas destinadas ao Instituto gerando preocupação dos estudantes quanto ao término dos estudos.

Manuela critica extravagância de Dallagnol: jejum se faz em segredo

Esse procurador é um hipócrita, um crente que não obedece os preceitos bíblicos!

A pré-candidata à presidência da República, Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), usou as redes sociais para ironizar a extravagância do procurador da República Deltan Dallagnol, que pretende fazer um jejum na próxima quarta-feira (4), data que o STF irá julgar o Habeas Corpus do ex-presidente Lula. No twitter, Manuela ironizou. "Jejuar em secreto. Não no Twitter", disse.

Boulos prevê arrecadar até R$ 100 bi com imposto sobre lucros e dividendos


"O Joesley Batista recebeu R$ 100 milhões de lucros e dividendos da Friboi e pagou R$ 300 mil de imposto, menos de 1%. É escandaloso! As faixas mais baixas do trabalhador da classe média pagam até 17%. Hoje, o pobre paga mais imposto do que o rico", diz o candidato do Psol à presidência da República.

Flávio Dino: Estranho só fazerem jejum quando Lula é julgado

De crente desse jeito o inferno tá cheio

Governador do Maranhão criticou a conduta seletiva do procurador Deltan Dallagnol, que promete fazer um jejum na próxima quarta-feira (4), data que o Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar o Habeas Corpus preventivo do ex-presidente Lula.

"Ministros do Supremo já deram várias liminares sobre condenados em 2ª instância. Nunca houve passeatas, protestos irados, farisaísmo. Nada. Aí fica estranho só fazerem quando o caso do ex-presidente Lula vai ser julgado", disse Dino pelo Twitter.

Mídia pressiona Rosa Weber a votar contra Lula


O jornal Folha de S. Paulo, que deseja a prisão do ex-prisão Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu colocar a "faca no pescoço" da ministra Rosa Weber, nesta segunda-feira, às vésperas do julgamento do pedido de habeas corpus de Lula, que será julgado na quarta-feira.

A Folha lembra que Rosa já negou liberdade a 57 condenados em segunda instância, pontuando que, embora tais decisões firam suas convicções pessoais, ela acompanhou a maioria do tribunal.

No entanto, como o STF está disposto a voltar atrás e garantir novamente a presunção de inocência, Lula deve conseguir seu HC.

Fariseus transformaram o Judiciário em reino da demagogia


Deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, fez duras críticas aos "fariseus" do sistema Judiciário brasileiro.

"Fariseus hipócritas transformam o sistema judiciário brasileiro no reino da seletividade e da demagogia. Com seus milionários salários e todo tipo de privilégios, se negam a cumprir a CF. Constituintes foram eleitos pelo povo, não foram fruto da meritocracia, esse é o ponto!!", disse Pimenta, pelo Twitter, ao compartilhar o anúncio do jejum pela prisão do ex-presidente, feito pelo procurador Deltan Dallagnol, e que recebeu apoio do juiz Marcelo Bretas.