quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Ataque à UFMG: Escalada autoritária precisa ser detida



"Assim como na ditadura militar, as universidades, ilhas de liberdade e pensamento crítico, entraram na linha de tiro deste novo regime autoritário instalado no Brasil, sob o tacão da Polícia Federal, do Ministério Publico e outros órgãos de controle que, a pretexto de combater a corrupção, violam direitos e garantias", comenta a jornalista Tereza Cruvinel, sobre a operação da PF que bateu na porta da UFMG nesta quarta-feira 6, e que conduziu coercitivamente o atual reitor, a vice-reitora, o ex-reitor e a ex-vice-reitora Heloisa Starling, coordenadora de conteúdo do projeto Memorial da Anistia.

"Não teriam a CGU e o TCU outros meios, que não o da violência policial, para apurar eventuais problemas administrativos, dispondo como dispõem de legislação e instrumentos punitivos para tais casos?", indaga a jornalista.

Advogado de Lula avisa: não adianta correr


O advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, autor do parecer jurídico que definiu a estratégia do ex-presidente Lula para concorrer ao Planalto mesmo condenado em segunda instância, avisa que não adianta o TRF-4 correr para condenar o petista.

Para o jurista, a tentativa de acelerar o julgamento “muda pouca coisa no cenário geral”.

Ainda que os desembargadores concluam o processo no primeiro semestre de 2018, virão os recursos.

É improvável que todos sejam apreciados antes de agosto, quando o ex-presidente levará seu registro à Justiça eleitoral.

Desde que chegou à segunda instância, o recurso de Lula vem tramitando em tempo recorde, deixando claro que há uma corrida para julgar o petista a tempo das próximas eleições.

Nassif: ditadura ataca a UFMG

Só falta agora mais um reitor cometer suicídio!

Segundo Nassif, a invasão da UFMG e a condução coercitiva de oito pessoas mostram três coisas.

"A primeira, é que não há um fato apurado e um suspeito preso. Monta-se o velho circo de prender várias pessoas, infundir terror na comunidade, e obter confissões sabe-se lá por quais métodos. A segunda é que a morte do reitor da UFSC não mudou em nada os procedimento", diz ele.

"Esse monstro está sendo diretamente alimentado pelo Ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que se transformou no principal inspirador da segunda onda repressiva dos filhotes da Lava Jato. Vamos ver quem são as vozes que se levantarão para denunciar mais esse ataque", afirma.

Kennedy: Moro deveria entrar para política ou virar comentarista de jornal

Na prática Moro está fazendo politica e já é comentarista de jornal

O jornalista Kennedy Alencar criticou o juiz Sérgio Moro, que em evento nessa terça-feira, 5, em São Paulo no qual era um dos homenageados, Moro solicitou a Temer que usasse sua influência para evitar que o Supremo Tribunal Federal mude o entendimento a respeito da prisão de condenados na segunda instância da Justiça.

"Se quer agir assim, melhor entrar para a política ou virar comentarista em veículo de comunicação. É um erro um magistrado ter esse tipo de atuação. Trata-se de uma ação indevida para quem ocupa a posição de Moro", disse o jornalista.

TRF4 nega novamente pedido de suspeição de Moro por Lula

Qualquer, pessoa por mais ingênua que seja, observa que Moro é suspeito para julgar Lula

Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) deu parcial provimento, por unanimidade, aos embargos de declaração impetrados pela defesa do ex-presidente, apenas para corrigir o número do processo a que se referia a ação de exceção de suspeição.

Para o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, "os argumentos trazidos pela defesa e apontados como fatos novos tratavam sobre pontos já alegados na inicial, trazidos apenas no sentido de reforçar episódios ocorridos em audiências e dar destaque à tese de perseguição e inimizade do juiz de primeiro grau para com o réu e sua defesa técnica".

Tem lugar no Brasil que o gás custa R$ 105,00

Em algum país do mundo o gás de cozinha custa R$ 105,00?

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta quarta-feira, 6, o pólo avançado do Instituto Federal Fluminense em Campos dos Goytacazes.

Em discurso, Lula criticou a política econômica do governo de Michel Temer, que tem prejudicado principalmente a população mais pobre.

"Fiquei oito anos na Presidência e não aumentei o gás de cozinha uma única vez. O Temer, em sete meses, já aumentou 68%. Tem lugar do país onde o gás já está custando R$ 105. É um produto da cesta básica. Não pode ser aumentado desse jeito", disparou o ex-presidente.

Lula criticou os cortes do atual governo nos institutos e universidades federais.

"(Na época em que éramos governo), nós transformamos o Estado em fiador do jovem brasileiro. Não tem investimento mais sagrado para um país crescer do que a Educação".

Depois do caso Cancellier, PF agora ataca UFMG


Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira, 6, oito mandados de condução coercitiva e 11 mandados de busca e apreensão numa operação contra suposto desvio de recursos da construção do Memorial da Anistia Política do Brasil, financiado pelo Ministério da Justiça e executado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Entre os alvos de condução coercitiva estão o reitor da UFMG, Jaime Arturo Ramírez (foto), a vice-reitora, Sandra Regina Almeida, além do ex-reitor Clélio Campolina e da ex-vice-reitora Heloisa Starling, coordenadora do projeto ligado ao Memorial.

O caso ocorre pouco tempo depois da operação da PF que levou ao suicídio do reitor da UFSC Luiz Carlos Cancellier.

Maior gestor do Brasil diz que não há risco-Lula


Criador da Verde Asset e um dos maiores gestores do País, Luis Stuhlberger avaliou nesta quarta-feira, 5, que caso o "risco-Lula" se concretizar e o Ibovespa for para os 50 mil pontos como os investidores estão projetando, está desenhado uma "oportunidade de compra".

Segundo ele, caso Lula vença o pleito, o Congresso não iria se curvar a ele como fez em 2003 e a revogação das reformas de Michel Temer aprovadas pelo Congresso seriam mais difíceis.

"Caso Lula reverta as reformas, haverá uma espiral inflacionária, uma deterioração das expectativas econômicas e uma maior tensão da população, podendo culminar no impeachment, que é tudo o que Lula não quer", avalia.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Pimenta aponta silêncio de Moro sobre acusações de Tacla Duran

A mídia é cúmplice do golpe contra Dilma

"Quase uma semana depois, ninguém veio a público desmentir nenhuma das acusações, e a mídia não toca no assunto. Por que será?", questiona o deputado, lembrando que, quando a Folha publicou uma reportagem com um depoimento de Tacla Duran sobre Zucolotto, amigo advogado de Moro, ela foi "imediatamente desmentida" pelo próprio juiz Sergio Moro e também pelo procurador Carlos Fernando Lima, da Lava Jato.

Celso de Mello usou domínio do fato para condenar Dirceu, mas não contra ex-governador

O ministro usa dois pesos e duas medidas 

O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello absolveu o ex-governador de Alagoas e hoje deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL) do crime de peculato, alegando que a teoria do domínio do fato não basta para eximir o Ministério Público de comprovar a culpabilidade do réu.

No entanto, em 2012, durante o julgamento do mensalão, o decano do STF invocou essa mesma teoria para condenar José Dirceu por corrupção ativa.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Pesquisa Datafolha aponta Lula em primeiro lugar e em crescimento

Ueslei Marcelino/Reuters

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou neste domingo (3) que a consolidação de Luiz Inácio Lula da Silva em primeiro lugar na corrida presidencial de 2018 se deve "aos resultados de seu governo" e que os críticos ao ex-presidente migraram o voto para Jair Bolsonaro (PSC) por considerá-lo o candidato "com mais condições de vencer" o petista.

"As pessoas analisam o que elas já viveram e comparam. Elas tinham renda e emprego, hoje voltou a pobreza e a miséria", disse Gleisi à Folha.

Para ela, Lula é a opção oposicionista ao governo de Michel Temer que tem "a confiança do povo". "Se é para ser crítico ao atual governo, melhor que seja alguém que já fez, que já governou", completa a senadora.

Pesquisa divulgada este fim de semana mostra que Lula fortaleceu sua liderança e Bolsonaro está isolado em segundo lugar na disputa pelo Palácio do Planalto, mas apenas com a metade das intenções do ex-presidente.

"É importante deixar claro que Lula não tem unanimidade. Os contrários ao Lula migram para Bolsonaro porque veem que ele é o candidato que combate Lula que hoje tem mais condições de ganhar. Querem ser um eleitor útil", argumenta a senadora.

De acordo com a pesquisa, Lula ganha em todos os cenários de segundo turno. Ele ampliou em quatro pontos percentuais sua vantagem em relação ao levantamento anterior, feito no fim de setembro, no confronto com Geraldo Alckmin (PSDB) – 52% a 30% –, Marina Silva (Rede) – 48% a 35% –, e Bolsonaro, 51% a 33%.

A candidatura de Lula pode ser barrada se ele for condenado na segunda instância da Lava Jato por corrupção - em julho, o juiz Sergio Moro sentenciou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão. Se a condenação for confirmada, ele fica inelegível, mas pode recorrer da decisão.

O PT acredita que o ex-presidente poderá concorrer nesse cenário de recurso a tribunais superiores.



A presidente do PT disse ainda que não concorda com a avaliação de que há uma polarização entre dois extremos, com Lula e Bolsonaro na ponta da disputa, e que um nome de centro pode surgir para furar esse embate.

"Lula não é um extremista, ela já governou esse país. Me diga que ato extremo ele já fez", afirma a petista.

Segundo ela, um candidato do governo, de centro-direita, ou até mesmo o nome de Alckmin terá que "se consolidar com os números ruins", visto que "a economia não melhorou e o povo está sentindo isso".

O Datafolha mostra que o brasileiro está preocupado com a economia e que a aprovação do governo Temer ainda segue na casa dos 5%.

PLANALTO

Os principais auxiliares de Michel Temer admitem que ainda há uma "sensação de mal estar" da população em relação à economia, mas tentam minimizar a dificuldade do presidente em melhorar o desempenho de seu governo.

Na avaliação de assessores de Temer, a melhora na economia –que pode ser a alavanca para uma possível candidatura do governo em 2018– será sentida pelos brasileiros nos três primeiros meses do ano que vem e, com isso, a popularidade do presidente pode subir, acreditam esses auxiliares, pelo menos até a casa dos 10%.

Até lá, a estratégia do governo é continuar divulgando os dados da economia que apontam queda da inflação e dos juros e também, mesmo que ainda tímida, dos índices de desemprego.

O Palácio do Planalto acompanhou os dados divulgados pelo Datafolha em relação à disputa presidencial do ano que vem com cautela.

Ministros dizem que, apesar da consolidação de Lula e Bolsonaro em primeiro e segundo lugar, respectivamente, ainda há espaço para um nome de centro "furar" a polarização entre ambos. Nas palavras de um auxiliar do presidente, a disputa ainda está longe e "há muita gordura para queimar".

ALCKMIN

O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tenta se colocar como a opção de centro-direita, ainda não deslanchou –aparece com 7% ou 9% das intenções de voto.

Diante desses dados, o Planalto acredita que é possível viabilizar um nome apoiado por Temer e pelo chamado centrão para ocupar esse espaço. O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) é o mais cotado para o posto, mas aparece apenas com 1% ou 2%.

Para o presidente interino do PSDB, Alberto Goldman, o percentual do governador paulista é o mesmo que teria "qualquer nome do PSDB agora" e os números mostram que a candidatura de Alckmin ainda tem que ser trabalhada.

Na simulação do Datafolha em que o nome de Alckmin é substituído pelo do prefeito paulistano João Doria, que disputava a indicação tucana, o desempenho é semelhante.

"Não é nada que entusiasme e nada que assuste", diz Goldman sobre o resultado do Datafolha. "O Brasil ainda não sabe que ele [Alckmin] é candidato, essa expressão é do percentual partidário do PSDB."

Goldman avalia que, além das inteções de voto em Lula e Bolsonaro, há uma parcela do eleitorado que vota em um candidato de centro, que ainda não está definido, e cujos cenários são mais perceptíveis nas simulações de segundo turno.

Segundo ele, Alckmin será esse "candidato de um grupo grande do centro que você percebe a existência quando faz o segundo turno".

Para o presidente tucano, a liderança de Lula já era esperada e faz parte de um "patamar pessoal" que o ex-presidente tem e Bolsonaro "capitalizou uma direita brasileira que sempre existiu e nunca teve por onde se expressar", mas agora encontrou um canal por meio do deputado.

A reportagem procurou o deputado Jair Bolsonaro, por meio da assessoria, que ainda não se manifestou sobre os resultados da pesquisa.

Em sua última coluna, Noblat diz que Lula será protagonista


O jornalista Ricardo Noblat, em sua última coluna em O Globo, com o qual encerra agora contrato, destaca que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o protagonista das próximas eleições.

"A mais recente pesquisa de intenção de votos do Datafolha reforça a convicção da esmagadora maioria dos políticos de todas as cores de que vivo ou morto, preso ou solto, candidato ou não, Lula será o protagonista da próxima eleição presidencial. Como foi de todas de 1989 para cá, à exceção da de 2014 quando Dilma preferiu caminhar com as próprias pernas e por pouco não acabou derrotada", escreve.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Bolsonaro emprega a família na Câmara

É bom já ir se acostumando ao segundo lugar

 Conversa Afiada, 03/12/2017

Do Globo Overseas:


O deputado federal e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e seus filhos empregaram, nos últimos 20 anos, uma ex-mulher do parlamentar e dois parentes dela em cargos públicos em seus gabinetes. Ana Cristina Valle, ex de Bolsonaro e mãe de Jair Renan, o quarto filho do presidenciável; a irmã dela, Andrea, e o pai das duas, José Cândido Procópio, ocuparam as vagas a partir de 1998, ano de nascimento de Jair Renan. Ana Cristina e José Cândido não estão mais nos gabinetes da família, mas Andrea continua no do deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho do presidenciável.

Embora esteja lotada no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), ela não trabalha no local. O GLOBO a procurou duas vezes no gabinete nos últimos dias, e os funcionários disseram desconhecê-la. (...) Apesar dos quase 20 anos de nomeações, os casos não podem ser tecnicamente enquadrados como nepotismo. A contratação de parentes foi normatizada por uma súmula do Supremo Tribunal Federal, em 2008. Os casos da família Bolsonaro ocorreram antes disso. Andrea, pelo grau de parentesco com Flávio Bolsonaro, não se enquadra na proibição expressa na súmula do STF.

A entrada de Andrea no gabinete de Flávio Bolsonaro se deu no mesmo dia em que o pai dela e de Ana Cristina, José Cândido Procópio Valle, foi exonerado. Ele estava lotado no gabinete do deputado estadual desde fevereiro de 2003, quando Flávio assumiu seu primeiro mandato. Mas, segundo regra editada pelo STF sobre nepotismo, o vínculo familiar entre Procópio e Flávio Bolsonaro é um grau mais próximo que o de Andrea. O trabalho na Alerj, no entanto, não foi o primeiro do patriarca dos Valle no clã Bolsonaro. Ele já havia sido contratado em novembro de 1998 para o gabinete de Jair, então seu genro, onde ficou até abril de 2000.

Já Ana Cristina trabalhou no gabinete de Carlos Bolsonaro, o primeiro filho de Jair a entrar para a política, eleito vereador aos 17 anos, em 2000. (...) 

Reprodução: O Globo

Nem a Lava Jato derrubou o Lula

Brito adverte: Moro, Moro, você está demorando, Moro!

Conversa Afiada, 03/12/2017

Por Fernando Brito, no Tijolaço:


As projeções de 2° turno, antecipadas ontem, já indicavam o que é mostrado em plenitude pelos dados completos do Datafolha realizado nos dois últimos dias de novembro: a rejeição a Lula caiu de forma marcante e, tecnicamente, voltou ao patamar anterior à campanha de desmoralização que lhe moveram a Lava Jato e a mídia, que atingiu seu ápice às véspera do impeachment de Dilma Rousseff, com 57%.

39% dizerem, agora, que não votariam em Lula “de jeito nenhum” não é muito diferente do preconceito que ele carrega desde sempre, mesmo nos melhores momentos de prosperidade econômica em seus governos.

Movimento inverso teve seu algoz, o juiz Sérgio Moro, que ostenta o mesmo nível de rejeição, ao ponto de que um candidato por ele indicado teria igual nível de recusa (44%) que o mesmo teria se a indicação fosse de Lula (45%). Aliás, neste quesito, Alckmin que se cuide: 62% dizem não votar em um candidato indicado por Fernando Henrique Cardoso e 81%, como se ensaia, recusariam o voto ao candidato indicado por Michel Temer.

Os números revelam duas realidades políticas.

A primeira é que Lula enfrentou e venceu o “Exército Islâmico”, este Isis judicial midiático que praticamente tomou conta do país desde 2015. Progressivamente, recuperou o território e, agora, começa a reunir aliados para uma ofensiva definitiva. É verdade que as forças fundamentalistas de mercado ainda têm a “bomba H” de uma condenação, mas detoná-la destruiria a si próprios, dividindo ao meio o país que querem controlar.

Além disso, levam à conclusão de que o “meu programa é ser o anti-Lula“pode ainda ser suficiente para levar um candidato ao 2° turno, mas não reúne, na hora da decisão, mais de um terço dos eleitores. Proporção que, alás, também progressivamente se reduz.

Há um ano e quatro meses, os resultados de um eventual segundo turno, onde Lula é franco favorito, segundo o Datafolha (veja aqui os atuais, publicados no post anterior) eram algo que hoje parece inacreditável: Aécio teria 38% e Lula 36%; Alckmin obteria o mesmo resultado; Marina atingiria 44% e Lula só 32% e até José Serra iria a 40%, deixando Lula com 35%.

Progressivamente, a vida real vai se impondo à propaganda de massas e o país vai orientando os vetores de seus desejos na direção da própria sobrevivência.

Resta saber se a vontade popular nascerá livremente das urnas ou se sofrerá um aborto violento nas cortes judiciais.

Deixa o homem concorrer!



Enquanto os procuradores de Curitiba anunciam uma "batalha final" que pode convulsionar o Brasil e só interessa à Globo, a elite brasileira tem agora a oportunidade de refletir sobre a insensatez que seria banir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das próximas eleições no tapetão.

A pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostrou que Lula já tem quase 40% das intenções de voto e chances reais de vencer em primeiro turno.

No segundo, então, seria um passeio.

Enquanto a turma do ódio quer guerra, Lula promete conciliação e oferece ao Brasil uma oportunidade real de sair do buraco em que foi colocado pela aliança golpista PSDB-PMDB.

O que esconde o discurso sobre corrupção?

Será que a cultura de corrupção estabelecida um dia vai mudar?

A Dinamarca, por exemplo, é um dos países menos corruptos do mundo. Sabe porquê? Porque lá os cidadãos, os políticos e os empresários são honestos. 

No supermercado o controle é eletrônico e as pessoas pagam os produtos sem precisar de policiamento. Os empresários não sonegam impostos, nem têm lucros exorbitantes, pois quem paga por produtos e serviços é responsável pela fiscalização. 

Os bancos são, razoavelmente, controlados e não praticam taxas de juros que são verdadeiros assaltos à mão desarmada.

Pensando em Deus


Golpe desmoralizado: 62% acham Temer pior que Dilma


O Datafolha deste fim de semana trouxe mais um dado devastador para Michel Temer, que usurpou o cargo da presidente Dilma Rousseff; para 62% dos brasileiros, ele governa pior do que a presidente deposta e apenas 13% avaliam que sua gestão é melhor.

Com o golpe de 2016, o Brasil afastou uma presidente honesta, instalou uma quadrilha no poder e hoje Temer é o pior cabo eleitoral do País.

O ex-presidente Lula, por sua vez, se consolidou na liderança e tem chances reais de vencer as eleições de 2018 (se houver) em primeiro turno.