sábado, 17 de junho de 2017

Joesley e a Globo


"A Globo capturou as manifestações de 2013 e as colocou em sua grade de programação – com agendas e transmissões ao vivo – para fazer daquelas 'jornadas' o primeiro movimento manipulado de massas com vistas a tirar o PT do poder. Deu no que deu: em três anos, ajudou a colocar essa quadrilha chefiada por Michel Temer no Palácio do Planalto", diz o jornalista Leandro Fortes.

"Agora, anuncia um desembarque triunfante, entregando Temer aos leões, mas com o cuidado recorrente de se tornar dona do processo para que, como de costume, as coisas possam mudar de tal forma que permaneçam da mesma forma que estão".

Segundo ele, a Globo decidiu trabalhar pelas Indiretas Já e "decidiu capturar, também, o #ForaTemer, depois de ter sido a protagonista do golpe que colocou essa gente no poder".

Aécio é o primeiro caso de usuário de tornozeleira moral


O jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço, avalia a situação delicada de Aécio Neves, que teve negado o pedido para que fosse julgado pelo pleno do Supremo Tribunal Federal.

"Com isso, Aécio vai ser julgado pelos mesmo ministros que, semana passada, decidiram manter presa sua irmã, Andrea, por três votos a dois", lembra Brito.

"Não creio, porém, que vá fazer grande diferença, porque Aécio Neves, depois da “saidinha” para se reunir com o tucanato e tentar mostrar que não está no fundo do poço, vai ter de seguir em sua prisão domiciliar. Aécio Neves é o primeiro caso que se conhece de usuário de tornozeleira moral", escreve o jornalista.

PF ouve delatores e quer saber função de Geddel no esquema


A Polícia Federal vem colhendo depoimentos de delatores da JBS e de investigados no inquérito que envolve o presidente Michel Temer, com o objetivo de descobrir se eles sabiam dos pagamentos para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do doleiro Lúcio Funaro.

Um dos alvos agora é o ex-ministro Geddel Vieira Lima.

PF quer saber, por exemplo, qual o papel de Geddel no esquema: se ele perguntava aos funcionários da JBS e aos familiares do doleiro sobre pagamentos.

Zanin diz que Joesley foi incapaz de apontar qualquer crime de Lula


"A entrevista de Joesley Batista tem que ser entendida no contexto de um empresário que negocia o mais generoso acordo de delação premiada da história. Mesmo nesse contexto, Batista foi incapaz de apontar qualquer ilegalidade cometida, conversada ou do conhecimento do ex-presidente Lula. Considerações genéricas e sem provas de delatores não podem ser consideradas como dignas de crédito e não têm qualquer valor jurídico", diz o advogado Cristiano Zanin Martins.

Temer decide processar Joesley, mas não explica propinas


Em nota divulgada neste sábado, Michel Temer anunciou que irá processar o empresário Joesley Batista, que o chamou de chefe da "maior e mais perigosa quadrilha" do Brasil.

"Na segunda-feira, serão protocoladas ações civil e penal contra ele. Suas mentiras serão comprovadas e será buscada a devida reparação financeira pelos danos que causou, não somente à instituição Presidência da República, mas ao Brasil. O governo não será impedido de apurar e responsabilizar o senhor Joesley Batista por todos os crimes que praticou, antes e após a delação", diz Temer.

Na nota, no entanto, ele não explica porque Rodrigo Rocha Loures, seu ex-assessor especial, recebeu uma mala com R$ 500 mil em propinas, depois de ser indicado para ser o interlocutor de Temer com a JBS.

OAB volta a pedir saída de Temer e critica cinismo de Rodrigo Maia


O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, voltou a pedir a queda de Michel Temer, após a bomba deste fim de semana, em que ele foi acusado pelo empresário Joesley Batista de comandar a "maior e mais perigosa organização criminosa" do Brasil.

Segundo Lamachia, o Brasil não pode continuar pagando a conta por "atitudes pouco republicanas tomadas pelos ocupantes do Poder".

Ele também criticou o "cinismo" do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que estaria ignorando os pedidos de impeachment já apresentados – um deles, pela própria OAB.

Lamachia, no entanto, não se desculpou por ter apoiado o golpe parlamentar de 2016, que derrubou Dilma Rousseff, a presidente legítima e honesta, instalando uma quadrilha no poder.

Nassif diz que prisão de Aécio será choque de realidade para o PSDB


"Se não há motivos para manter presa Andrea Neves, existem motivos sólidos para a prisão de Aécio Neves. Solto, ele ficará articulando com colegas do Senado e com o Ministro Gilmar Mendes maneiras de impedir as investigações", diz o jornalista Luis Nassif, editor do jornal GGN.

"Sua provável prisão finalmente trará o PSDB para a realidade política, constatando a impossibilidade total de bancar uma organização presidida por Temer. Mais relevante: quebra o elo da possível parceria com o Judiciário e fecha a porta para o que parecia ser a saída planejada do impeachment".

Dilma foi vítima da quadrilha mais perigosa do Brasil


A entrevista explosiva do empresário Joesley Batista, que apontou Michel Temer como chefe da maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil, explica por que Dilma Rousseff, a presidente legítima e honesta, foi derrubada.

Acusada de ser "inábil politicamente", Dilma era apenas refratária à corrupção endêmica do PMDB.

De um lado, Moreira Franco operava nos aeroportos.

De outro, Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima atuavam na Caixa Econômica Federal.

Em paralelo, Michel Temer e Eliseu Padilha conspiravam no Congresso, enquanto Henrique Eduardo Alves recolhia propinas numa das arenas da Copa do Mundo.

Com o golpe dos corruptos contra a presidente honesta, o Brasil passou a ser comandado diretamente pelo crime e milhões de pessoas perderam seus empregos.

Clementino, o herói anônimo do Brasil

São tantos Clementinos,
Mas somente ele perde um olho
Ao tiro do policial
E do Estado estressado.

Emprestado à luta por um Brasil igual,
O homem volta a seu lar,
No interior dos Goyazes,
Onde outros Goyazes também foram
[ mutilados.

Clementino está menos completo:
Parte de seu corpo foi arrancada por um
[ projetil displicente;
Parte de seus direitos,
Arrancada por um
[ projeto indecente;
Parte de seus sonhos,
De uma vida melhor a todos,
Arrancada
Por despostas que elegemos
A nos matar pouco-a-pouco,
Arrancando parte
Do sonho ou do corpo;
Nossas oportunidades
[ e de nossos filhos.
Seja como for,
Clementino é um herói anônimo
E merece nossa solidariedade.

Clementino perdeu um olho
No campo de batalha covarde,
Na luta incansável,
Por mais que a dor e a sensação
Seja de impotência
Diante dos representantes da Nação.

Foi no histórico dia 24 de maio,
Na sequência das lutas
E da Greve Geral de Abril.
Abriu uma fenda sem fim nesse
[ atual ridículo Brasil.
E abriu uma fenda na face
[ do nosso herói gentil.

Clementino,
Que enfrentava o Presidente Cretino,
E nos inspira jamais recuar
Dessa luta por um Brasil
Que nossos filhos possam se orgulhar.

É desse herói o simbólico bradar.
Não há o que Temer.
(Fora!)
Vencer e avançar,
Mesmo quando a carne treme;
Mesmo quando nos rasgam a face
E nos rasgam a Constituição.
[ Relegando-nos à opressão.

Clementino,
Somente digo-te duas causas:
Meu menino,
Franzino e indefeso,
Saberá de seu peso ao Brasil.
Sua importância diante da implicância
Dos malditos que elegemos ontem.
E esse guri,
A partir de teu ato heroico,
Votará melhor que eu
E lutará tão mais que eu
Por uma nova civilização,
Digna.
E ouviremos, enfim, uma única canção,
Justa.

A outra é:
Muito obrigado!
Homem de pé e de fé,
Obrigado – e me desculpe
Por sofrer tamanha violência por nós.
(Como Cristo!)
Ao perder parte de sua visão,
(Sinto muito!)
Devolveu a nossa,
Há tanto perdida
[ pelas mentiras da televisão;
[ pela dissimulação de nossos patrões;
[ pela hipocrisia dessa ou daquela instituição.

Força, guerreiro!
Que a vida,
Clementino,
Tenha a ti outro destino.
O da paz.
O da certeza que você
Veio fazer em Brasília
(Vencer!)
Ser para sempre o nosso herói.

Carta do médico do Hospital de Base de Brasília sobre um manifestante baleado

Clementino finalmente recebeu alta hoje, sábado. Depois de 10 dias internado, ontem a noite foi submetido a um procedimento cirúrgico. Partiu, com um olho a menos, acompanhado de sua humilde esposa, sacola de plástico na mão, chinelo de dedo, a pé, em direção ao metrô. Fará uma escala na Ceilândia, na casa de um familiar, até conseguir pegar o ônibus para Goianésia, a mais de 200 km de Brasília.

Ontem levei-lhe duas camisas, porque já não tinha roupas limpas. O Estado? A Defensoria Pública? A OAB? A Secretaria de Direitos Humanos? Os moralistas? Nunca apareceram! Alguém da polícia para ao menos pedir-lhe desculpas? Quem vai devolver-lhe esse olho?

Quem vai arcar com os prejuízos materiais, físicos, psicológicos e morais desse cidadão, cujo único crime foi vir a Brasília manifestar-se por seus direitos?

Chorei ao sair do hospital: pela hipocrisia, a ignorância e a desumanidade do cidadão médio brasileiro. Não se trata de ideologias, de partidos políticos, mas de respeitar a condição humana, a dignidade. Sinto aquela impotência que rasga a carne. A esperança se esvai.

Só me resta uma certeza: são esses heróis anônimos que fazem a História, enquanto vocês ficam sentados no sofá assistindo televisão chamando-os de baderneiros.

(Relato do Dr. Daniel Sabino, médico que cuidou de Clementino durante toda a sua internação no HBB.)

Joesley, da J&F diz que Temer é o chefe da maior e mais perigosa quadrilha do Brasil


O Brasil é hoje presidido por seu maior e mais perigoso criminoso, chamado Michel Temer. Quem afirma, em entrevista concedida à revista Época, é o empresário Joesley Batista, do grupo J&F.

"O Temer é o chefe da Orcrim da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique, Padilha e Moreira. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto". 

"Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles. Nunca tive coragem de brigar com eles. Por outro lado, se você baixar a guarda, eles não têm limites". 

"Então meu convívio com eles foi sempre mantendo à meia distância: nem deixando eles aproximarem demais nem deixando eles longe demais. Para não armar alguma coisa contra mim. A realidade é que esse grupo é o de mais difícil convívio que já tive na minha vida", afirma.

Morais: O alvo de Trump é o petróleo da Venezuela


Ao comentar a nova doutrina dos Estados Unidos para a América Latina, pela qual os norte-americanos se sentem autorizados a intervir no continente para "garantir a democracia", o escritor Fernando Morais afirma que Cuba é apenas uma cortina de fumaça.

O alvo real dos Estados Unidos, diz ele, é o petróleo venezuelano.

"Trump diz que os Estados Unidos têm obrigação de garantir a democracia na América Latina e citou Cuba, obviamente. Mas fez referências repetidas à Venezuela, dizendo que se não houver democracia na Venezuela, os Estados Unidos terão que intervir de alguma maneira", afirma.

Ele lembra, no entanto, que a Venezuela tem um exército coeso, equipado pelos russos e diz que os americanos estão "caçando encrenca".

Quanto ao Brasil, desde o golpe de 2016, o país optou por uma submissão voluntária ao Império e adotou como uma de suas primeiras medidas a entrega das reservas do pré-sal.

Temer é rechaçado por líderes globais como um cão pulguento, diz Fernando Brito


"A Ansa lembra que o Papa Francisco cancelou a viagem que faria pelos 300 anos da festa de Nossa Senhora Aparecida e que governantes europeus, como Francois Hollande e Angela Merkel vieram à América do Sul sem fazer escalas no Brasil. Rechaçado como um cão pulguento, Temer não recebe visitantes nem mesmo aqui no Brasil", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço.

Para sorrir: Coletivo de pobre



Geddel intermediava silêncio de Cunha, diz Joesley

Danilo Verpa/Folhapress 
Joesley Batista, dono da JBS, na sede da empresa, em São Paulo


Folha, São Paulo, 16/06/2017

O empresário Joesley Batista, sócio do grupo J&F, disse que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) era "o mensageiro" do presidente Michel Temer, responsável por informá-lo sobre a situação de supostos pagamentos feitos para silenciar o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o doleiro Lúcio Bolonha Funaro, ambos presos desde o ano passado pela Lava Jato.

A informação faz parte da entrevista que Joesley concedeu à revista "Época", divulgada nessa sexta (16).

O ex-ministro, segundo Joesley, mantinha contato quinzenal com ele para saber sobre os repasses.

"E toda hora o mensageiro do presidente me procurando para garantir que eu estava mantendo esse sistema", disse o empresário.

"Geddel [era o mensageiro]. De 15 em 15 dias era uma agonia terrível. Sempre querendo saber se estava tudo certo, se ia ter delação, se eu estava cuidando dos dois. O presidente estava preocupado. Quem estava incumbido de manter Eduardo e Lúcio calmos era eu", declarou.

Joesley disse não ter dúvidas de que Temer estava consciente do esquema. "Sem dúvida [Temer sabia dos pagamentos]. Depois que o Eduardo foi preso, mantive a interlocução desses assuntos via Geddel. O presidente sabia de tudo", disse.

"Eu informava o presidente por meio do Geddel. E ele sabia que eu estava pagando o Lúcio e o Eduardo. Quando o Geddel caiu, deixei de ter interlocução com o Planalto por um tempo. Até por precaução."

O empresário disse que Temer tinha ascendência sobre Cunha e o acusou de chefiar uma organização criminosa. "A pessoa à qual o Eduardo se referia como seu superior hierárquico sempre foi o Temer", disse o empresário, na entrevista.

"O Temer é o chefe da Orcrim [sigla para organização criminosa] da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique [Alves], [Eliseu] Padilha e Moreira [Franco]. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles", prosseguiu o empresário.

Joesley afirmou que recebia pedidos do presidente. "O Temer não tem muita cerimônia para tratar desse assunto. Não é um cara cerimonioso com dinheiro", disse. "Acho que ele me via como um empresário que poderia financiar as campanhas dele -e fazer esquemas que renderiam propina."

O empresário citou um caso específico na entrevista. "Teve uma vez também que ele me pediu para ver se eu pagava o aluguel do escritório dele na praça [Panamericana, em São Paulo]", disse.

Joesley diz que na ocasião se fez de desentendido e não atendeu à solicitação.

Joesley afirmou que recebia pedidos de dinheiro de Cunha e Funaro vinculados a vários assuntos e citou como exemplo uma solicitação de Cunha de R$ 5 milhões para evitar a abertura de uma CPI que atingiria a JBS. Na ocasião, o empresário disse que não pagou.

Os pedidos de propina, segundo ele, continuaram mesmo depois da prisão do ex-deputado.

ACORDO POLÊMICO

Joesley Batista assinou um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, que foi homologado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, relator da Lava Jato no tribunal.

O acordo recebeu críticas por conta dos benefícios concedidos ao empresário, que não cumprirá pena nem mesmo será processado. Ele e a família tiveram autorização para viajar aos EUA em jatinho da empresa.

A JBS, frigorífico do grupo J&F, está sendo investigada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em cinco processos administrativos para apurar supostas irregularidades, como o uso de informações privilegiadas em negociações de dólar futuro e ações.

Na entrevista, o empresário diz que não manipulou o mercado: "A CVM pode investigar e temos tranquilidade em responder. São operações feitas absolutamente dentro das regras", declarou.

Ele também afirmou que se viu forçado a gravar Temer para provar que estava sofrendo achaques, e refutou que o áudio tenha sido alterado. "Zero. Zero. Gravamos e entregamos. Podem fazer todas as perícias do mundo", afirmou.

PT E PSDB

Na entrevista, Joesley também faz acusações ao PT, que, segundo ele, inaugurou o esquema que perdurou sob Temer. Seu interlocutor para o pagamento de propina seria o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

"Quando era efetivado o negócio, saía uma parcela, eu creditava o valor da propina na conta do Guido na Suíça", declarou. A diferença, segundo ele, era que a abordagem do PT era "menos agressiva".

Ele poupa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que nunca teve conversa "não republicana" com o petista.

Explica também por que gravou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), hoje afastado do cargo por decisão do Supremo.

Aécio, segundo ele, era a alternativa de poder. "Teve 48% dos votos dos brasileiros [na eleição de 2014]. E tinha entrado no governo do Temer", afirmou.

O empresário declarou ainda que não tem mais revelações a fazer e que prestaria depoimento a uma CPI para investigar suas acusações.

Nenhum dos citados por Joesley na entrevista quis se manifestar até o momento.

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