domingo, 21 de junho de 2015

Ex-pres no DOI-CODI apela: "Libera o rango, Moro!"


Em carta aberta ao juiz Sergio Moro, o jornalista Alex Solnik, que foi preso político pela ditadura militar durante três meses, nos idos de 1973, contesta a decisão do magistrado, que não permitiu comida especial aos empreiteiros presos na Operação Lava Jato.

"Fiquei estarrecido – data vênia – com a informação de que os empreiteiros presos na carceragem da Policia Federal de Curitiba foram proibidos de receber comida de casa por decisão sua, até mesmo os que estão sob dieta médica", diz Solnik; "pesam sobre eles graves acusações, mas eles não são monstros e deveriam ser tratados com dignidade".

O jornalista lembra que enquanto esteve em poder dos militares recebeu comida macrobiótica, todos os dias, que vinha se sua casa; entre os empreiteiros, Marcelo Odebrecht solicitou dieta especial, alegando sofrer de hipoglicemia.

Fonte: Brasil247, 21/06/2015

Quem é o preso político que Aécio Neves veio visitar?

Leopoldo Lopez, o "preso político" da Venezuela, foi o principal incitador das chamadas "guarimbas", manifestações violentíssimas que ocorreram no país no início de 2014, e que resultaram nas mortes de 43 pessoas

Aécio Neves, derrotado nas urnas em 2014, possui três virtudes, evidenciadas com sua visita a "presos políticos" na Venezuela. E o digo com todo respeito ao nobre cargo que ocupa, de senador da república pelo estado de Minas Gerais. É um golpista, um hipócrita e um mentiroso. As mesmas virtudes se aplicam à nossa mídia familiar, e novamente o digo com profundo respeito.

Miguel do Rosário
Respeito sobretudo à liberdade de imprensa de que esta goza no Brasil, e que continuará gozando enquanto os valores democráticos não forem solapados por eleitores de Aécio Neves, que andam saindo às ruas, sob aplausos desta mesma mídia, pedindo intervenção militar.

Emblemático que Aécio venha visitar Leopoldo Lopez e que a mídia brasileira trate esse golpista como "preso político".

Presos políticos têm o Brasil, onde o judiciário prende sem provas, sem sentença, apenas com base em reportagens mentirosas da mídia. Ou então faz pior: condena sem provas.

Leopoldo Lopez, o "preso político" da Venezuela, foi o principal incitador das chamadas "guarimbas", manifestações violentíssimas que ocorreram no país no início de 2014, e que resultaram nas mortes de 43 pessoas.

Um jovem membro do governo da Venezuela, que acompanha a delegação brasileira, me explica, indignado: "Em 23 de janeiro de 2014, Leopoldo Lopez, Maria Corina Machado e Antonio Ledezma, identificados como a ala radical da oposição, convocam a imprensa para anunciar o plano que eles chamaram 'La Salida'. O objetivo do plano era a deposição do presidente Nicolás Maduro. Houve pequenas manifestações inicialmente. Mas em 12 de fevereiro, deste mesmo ano, eles convocaram uma manifestação até o Ministério Público. Era o "dia da juventude" e a convocação foi voltada principalmente para os estudantes universitários. A convocatória foi feita por Leopoldo, ele veio encabeçando a manifestação, e quando chegaram diante da Procuradoria, os líderes sumiram e começou a bagunça. Quebraram a sede do ministério público, tentaram incendiá-la."

Daí teve início uma sequência de violências, em várias cidades do país, que resultaram em destruição de patrimônio público, caos econômico e político, mortos e feridos. "Vários agentes da ordem foram executados com tiros na cabeça. Eles (os "guarimbeiros") colocavam fios de arame de poste a poste, atravessando a rua, que provocaram a degola de vários motociclistas", denuncia o jovem bolivariano.

Essas manifestações não foram, portanto, de forma nenhuma pacíficas. O Cafezinho tem em mãos (publico aqui assim que recebê-lo digitalizado) o documento do Ministério Público da Venezuela com o resultado das amplas investigações sobre as violências cometidas.

A quantidade de agentes públicos mortos e feridos é a principal prova de que houve violência intencional, incitada por Leopoldo Lopez. O caos gerou também violências por parte de agentes da ordem, os quais estão sendo – como prova o documento que tenho em mãos – devidamente processados pelo Ministério Público; a maioria já foi presa.

Segue um vídeo de Lopez organizando o plano golpista, num evento realizado nos Estados Unidos, ainda em outubro de 2013, preparando as violências que iriam se materializar no início de 2014:


Veja o que ele fala: "como vamos esperar 6 anos mais?" Seus posicionamentos são absolutamente radicais e terminativos. Os golpistas no Brasil ao menos tentam disfarçar sua truculência política com o papo furado de "intervenção militar constitucional".

Lopez, nem isso. Ele prega a deposição de um presidente eleito, sem o mínimo pudor pelos trâmites democráticos e constitucionais.

Agora perguntem a si mesmos. Em que país do mundo, um sabotador desse naipe, um terrorista, um indivíduo que não tem nenhum respeito pela ordem democrática, pelo resultado das urnas, pela paz, não seria devidamente processado e preso?

Eu posso responder: a própria Venezuela. Mesmo com tudo isso, o governo venezuelano não o prendeu. A sua prisão resultou da identificação, por parte da inteligência venezuelana, de um plano para assassiná-lo, por grupos ainda mais extremistas, com objetivo de provocar a completa radicalização da situação política no país e fomentar o caos.

Tanto que a prisão resultou num acordo entre o Estado e Lopez, que se entregou, após um ato público permitido pelo governo (que "ditadura" é essa, hein?)

Lopez é um golpista louco, um tipo que o Brasil, infelizmente, começa a conhecer através dessas organizações que proliferam a partir de São Paulo, algumas financiadas pela direita norte-americana.

O partido de Lopez, o Voluntad Popular, não tem um mísero deputado na Assembléia. Tinha um, Hernán Núñez, mas que aderiu ao governo no início de 2013, e foi expulso do partido.

O plano atual da oposição, diz o jovem bolivariano, é acusar o Estado da Venezuela de violador de direitos humanos; com ajuda, naturalmente, das mídias corporativas latino-americanas e de representantes da direita golpista de outros países, como Aécio Neves.

É triste que Felipe González, do Partido Socialista Obrero Español (PSOE), seja também um agente desse movimento anti-Venezuela. Mas seguramente essa é uma das razões da falência do PSOE, e que resultou na ascensão do Podemos como principal partido da esquerda espanhola. Gonzales virou uma espécie de Roberto Freire (aliás, o PT, que anda conversando com Gonzales, tem de tomar cuidado!)

Não terminou. Respirem fundo! Para piorar, Lopez é um golpista reincidente. Em 2002, foi um dos signatários do decreto do golpe que depôs Chávez.

Um decreto que dissolveu o parlamento, o supremo tribunal de justiça, o conselho nacional eleitoral, a procuradoria geral da república, a defensoria do povo (um cargo que não existe no Brasil) e o controlador geral da república.

Que sujeito democrático, hein! Quando a mobilização popular reverteu o golpe, o presidente Chávez deu anistia à maioria dos golpistas, incluindo a Leopoldo Lopez, que tinha sido um dos seus principais idealizadores, articuladores e realizadores.

Tem mais!  Lopez era prefeito de Chacao por ocasião do golpe de 2002. Sob suas ordens diretas, mandou prender ministros e políticos ligados ao governo. Leopoldo Lopez foi responsável direto pela prisão do ministro de Interior e Justiça, Ramón Rodríguez Chacín.

Chacín denunciou diretamente Henrique Capriles Radonski e Leopoldo Lopez, então prefeitos de Baruta y Chacao, por sua detenção.

Outra vítima da truculência golpista de Lopez foi Tarek William Saab, atual Defensor do Povo da Venezuela, um cargo que não existe no Brasil (devia existir). Saab era então um deputado federal, e foi preso pela polícia de Leopoldo Lopez, de maneira duplamente ilegal: primeiro porque foi uma prisão totalmente política; segundo porque Saab estava em lugar fora da jurisdição da polícia de Chacao.


Abaixo, alguns vídeos sobre o perfil criminoso e golpista de Lopez.

Lopez, há seis anos, incitando estudantes a adotar estratégicas "não pacíficas":


Leopoldo Lopez diz se sentir orgulhoso pelo golpe de Estado de 2002:



Lopez à frente da prisão do ministro Ramón Rodríguez Chacín.

https://www.youtube.com/watch?v=-Q8m0AXGCYE

Agora, me digam. Por que Aécio Neves veio visitar um terrorista, um violento, um golpista, um indivíduo cujas práticas deveriam ser condenadas radicalmente por qualquer amante da paz e da democracia?

Por que Aécio não conversa com os familiares das vítimas das "guarimbas", as violências golpistas convocadas por Leopoldo Lopez?

Por que a mídia brasileira não mostra os vídeos desse familiares, que estiveram recentemente na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA), denunciando a direita venezuelana como responsável pelas violências que vitimaram 43 pessoas no país, e feriram centenas de outras?

Por que a mídia brasileira não informa aos brasileiros que Leopoldo López foi um dos signatários do decreto do golpe de Estado de 2002, um decreto que dissolveu todas as instituições democráticas do país?

Fonte: Brasil247, 21/06/2015

Juiz proíbe governo de licenciar usina no Tapajós sem antes consultar indígenas

A Justiça Federal de Itaituba confirmou em sentença que o governo federal está proibido de licenciar a usina São Luiz do Tapajós, no rio Tapajós, sem antes realizar a consulta prévia, livre e informada conforme prevista na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, que tem força de lei no Brasil.

Leia também:

A sentença, do juiz Ilan Presser, confirma decisões anteriores no mesmo processo, inclusive uma suspensão de segurança do Superior Tribunal de Justiça.


Neste link, a íntegra da sentença.

Todas determinam que a consulta seja realizada, tanto com povos indígenas quanto com ribeirinhos, antes da emissão de qualquer licença ao empreendimento.


Fonte: Blog do Jeso, 16/06/2015

sábado, 20 de junho de 2015

Opinião

Sacanas, espertos e maquiavélicos fazem uma guerra, por enquanto, sem armas de fogo, mas armas de informação. A elite burguesa tem o exercito da comunicação nas mãos (coronéis da mídia) e conta ainda com o estado aparelhado (PF, MP, Justiça). Estão ganhando terreno a medida que o tempo passa. 

A viagem de gente da pior espécie como Aécio, Caiado, Agripino, Aloysio à Venezuela não foi uma aventurazinha. Foi uma visita técnica, para alinhar, homogeinizar o projeto de oposição aos governos progressistas do Brasil e da Venezuela. Se obtiverem sucesso nesses dois países (que estão entre as maiores reservas de petróleo do mundo) os demais países da América Latina se tornarão reféns.

Comentário de Paulo Franco à notícia "Simpatizantes já lançam Moro 2018, postada no Brasil 247, em 20/06/2015

Saudade...


Ministro da Justiça descarta preocupação de que investigações cheguem ao Planalto

Para ele a presidente Dilma Rousseff sempre teve um comportamento "absolutamente criterioso. É uma pessoa absolutamente idônea"

20/06/2015

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, descartou neste sábado, 20, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, qualquer preocupação do governo de que as investigações da Lava Jato cheguem ao Palácio do Planalto ou ao ex-presidente Lula. "De forma nenhuma (há essa preocupação)", disse. Ele acrescentou que "nem vê" uma aproximação dos processos com o Palácio. "De forma nenhuma, não existe essa hipótese", garantiu.

Cardozo argumentou que a presidente Dilma Rousseff sempre teve um comportamento "absolutamente criterioso" e cumpridor da lei. "Até os adversários, talvez não falem isso publicamente, respeitam a sua seriedade. Isso é indiscutível, é uma pessoa absolutamente idônea", reforçou. Ele também saiu em defesa de Lula. "Enquanto presidente, líder, Lula sempre teve uma posição de respeito à lei e à probidade administrativa."

Segundo o ministro, o governo sempre apoiou e continuará apoiando todas as investigações que apurem ilícitos no País, e não apenas as relacionadas à Lava Jato. "Por isso sempre apoiamos as ações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, para que ajam com autonomia e independência", argumentou.

Questionado sobre rumores de proximidade de empreiteiras com diversos partidos políticos de posição e oposição ao governo, Cardozo optou por uma saída diplomática. "Nessa hora, muitos boatos circulam. Boatos podem circular, mas quem se atém estritamente à investigação deve respeitar os fatos", disse, acrescentando que, o Ministério da Justiça jamais se prenderá a rumores. "Apenas a apurações sérias, impessoais, com lei a todos e com direito ao contraditório e à defesa."


Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão e mandados de prisão e condução coercitiva na sede da Odebrecht, em São Paulo (SP). Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo

Ministro da Justiça contesta Juiz Federal

que age como se estivesse acima da lei


247 – Pela primeira vez desde o início da Operação Lava Jato, que já atingiu praticamente todas as grandes construtoras brasileiras, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, decidiu se posicionar contra o juiz Sergio Moro, do Paraná.

Em entrevista à jornalista Célia Froufe, do Estado de S. Paulo (leia aqui), Cardozo contestou a tese apresentada por Moro para prender os empresários Otávio Azevedo e Marcelo Odebrecht, presidentes da Andrade Gutierrez e da Odebrecht, as duas maiores construtoras do País.

Segundo Moro, a prisão dos empresários se fez necessária, entre outras razões, porque o governo não proibiu sua participação em futuras licitações. Assim, haveria o risco da repetição de práticas corruptas.

"As empreiteiras não foram proibidas de contratar com outras entidades da administração pública direta ou indireta e, mesmo em relação ao recente programa de concessões lançado pelo governo federal, agentes do Poder Executivo afirmaram publicamente que elas poderão dele participar, gerando risco de reiteração das práticas corruptas, ainda que em outro âmbito", argumentou Moro, no despacho em que prendeu os dois empresários.

Abuso de poder

Segundo Cardozo, se o governo federal seguisse a lógica do juiz paranaense, estaria cometendo um crime: abuso de poder. "Eu diria que seria claramente ilegal e inconstitucional qualquer ato administrativo que, sem um processo que se garanta o contraditório e a ampla defesa, afastasse de licitações as empresas", disse ele. Ele argumentou que não se trata de uma decisão governamental afastar ou não empresas investigadas pela lei. "Se um ato administrativo afastar empreiteiras apenas investigadas, sem direito à defesa, será revisto pelo Poder Judiciário e será abuso de poder por parte da administração pública",afirmou. "O Judiciário seria o primeiro a nos punir por isso."

Cardozo também demonstrou irritação com a tese de Moro sobre risco de corrupção no programa de concessões. "Este plano de concessões é fundamental para o País. Ele é fundamental para o desenvolvimento econômico e social e será realizado com absoluta transparência, com absoluta lisura, acompanhado por todos os órgãos de fiscalização",afirmou. "Teses que possam utilizar esse lançamento para indicar qualquer situação ilícita, não podemos aceitar".

Desde o início da Operação Lava Jato, mais de 100 mil empregos foram perdidos no setor de construção. Três empresas, OAS, Galvão e Alumini, entraram em recuperação judicial. Sem crédito, a Mendes Júnior praticamente paralisou as obras do Rodoanel, enquanto a UTC demitiu um terço de seus funcionários. Neste sábado, a agência Moody's anunciou que deverá rebaixar a classificação de risco da Odebrecht e da Andrade, duas empresas com forte atuação no exterior.

Ou seja: mesmo sem ter proibido a participação de construtoras brasileiras no programa de concessões, o governo terá dificuldades para encontrar investidores nacionais dispostos a participar do plano de investimentos.

Fonte: Brasil247, 20/06/2015

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O mico do ano:Aécio volta da Venezuela com o rabo entre as pernas

* Chico Vigilante

Se Aécio Neves tivesse ganho as eleições no Brasil, era isso que ele iria fazer com nossa política externa? Se meter nos negócios internos dos países vizinhos com os quais discorda politicamente?

Tudo indica que sim. Criaria rapidamente uma crise no continente, porque ninguém duvida que a Argentina, o Chile, Cuba, o Uruguai, a Bolívia e o Equador certamente não apoiariam suas sandices.
Chico Vigilante

Aécio e sua turma não sabem o que é democracia. Será que já leram pelo menos uma vez os tratados internacionais assinados pelo Brasil?

Gostam de manifestações de rua, mas somente quando é a favor deles. Só porque voaram pra Venezuela num avião da FAB – o que não deveria ter ocorrido – acharam que falavam em nome do governo do Brasil. Não falavam não!

Interceptados por uma pequena manifestação de apoiadores do governo, num trânsito interrompido por um acidente de uma carreta - se borraram de medo e voltaram ao aeroporto e ao Brasil, de onde nunca deveriam ter saído.

Quem conhece a Venezuela sabe que num país onde a gasolina é uma das mais baratas do mundo, grande parte da população tem carro, e os engarrafamentos sãos constantes na capital Caracas, a caminho do aeroporto.

A justificativa de Aécio era realizar visita humanitária a Leopoldo Lopez, preso por incentivo à violência contra o governo eleito democraticamente de Nicolás Maduro.

Na verdade o que Aécio e suas excelências tentaram fazer foi armar um show midiático para mostrar ao mundo que a Venezuela é uma ditadura bolivariana, como costumam dizer – sem nem explicar aos seus eleitores quem foi Simon Bolívar, que importância teve para as liberdades democráticas no continente.

O que fazia uma equipe da Globo, e a repórter Delis Ortiz, sediada em Buenos Aires, há tantos mil kms de distância de sua base, e coincidentemente na mesma van que levava os senadores? Claro, estavam todos na mesma missão de objetivos comuns.

Com certeza não pretendiam visitar o Comitê das Vítimas das Guarimbas, famílias das 49 pessoas, a maioria delas chavistas mortas no ano passado, após a eleição de Maduro, por grupos armados a serviço da CIA para desestabilizar o país.

Aécio pretendia visitar um preso político venezuelano acusado de tentativa de golpe no país. Exatamente o mesmo tipo de atividade desenvolvida pelo senador tucano aqui com o apoio da grande mídia e de figuras do Judiciário: fazer o impeachment de uma presidenta eleita democraticamente.

O mais ridículo disso tudo é que queriam fazer isso sem pedir a autorização do governo venezuelano, e sem representar oficialmente o governo brasileiro.

Piraram de vez? Por que os mega humanitários senadores da turma de Aécio não pegam um avião da FAB e vão tentar visitar presos políticos numa prisão americana sem a anuência do Poder Judiciário do governo de Obama?

Por que Aécio, que foi deputado tantos anos, inclusive presidente da Câmara dos Deputados, nunca se preocupou em visitar Nelson Mandela, 27 anos preso pelo regime do apartheid na África do Sul? Teria dado tempo.

Por que nunca se preocuparam em visitar os presos da base americana de Guantânamo, em Cuba ? Deixe - me rir. São patéticos.

Na época da ditadura militar no Brasil, apoiada então por suas excelências de hoje, Ronaldo Caiado, Agripino Maia, etc nenhum senador de outro país veio aqui reclamar, e a república dos generais não permitiria – visitar nossos presos políticos torturados, assassinados, muitos deles até hoje desaparecidos.

Por que os senhores senadores não se preocupam com a ação americana de invasão e destruição de países, como o Iraque, a Líbia, entre muitos outros em nome de uma falsa ajuda humanitária?

Ajuda essa que muitas vezes se desenrola com o estupro de mulheres e crianças, por parte de soldados e mercenários pagos pelas multinacionais interessadas em usurpar as riquezas dos países invadidos.

Foi um mico. Sim. Mas o Senado brasileiro vai corrigir o erro. Na próxima quarta-feira irá à Venezuela uma Comissão Externa do Senado, composta pelos senadores Randolfe Rodrigues, Lídice da Mata, Vanessa Grazziotin, e Lindbergh Farias, sob a coordenação do senador Roberto Requião, eleito na semana passada em Bruxelas, presidente do Parlamento Europeu Latino Americano, cargo merecido para figuras de sua estatura política.

O requerimento 17, aprovado na quinta-feira pelos senadores, afirma que o objetivo da missão é o de verificar in loco a situação política, econômica e social da Venezuela, fazendo contato com as autoridades constituídas e representantes legítimos da sociedade naquele país amigo.

O documento esclarece que "tivemos recentemente aprovada a criação de uma comissão externa que todavia não responde as exigências de isenção e imparcialidade que a gravidade do momento requer. Os ilustres senadores que integraram aquela missão marcam o seu discurso pela indução ao acirramento dos ânimos, tanto para atingir objetivos na política interna brasileira, (desgaste político do governo federal ) como para fortalecer um dos lados na disputa democrática venezuelana ".

No roteiro da pauta global Aécio Neves, o salvador dos oprimidos da Venezuela, ainda no avião, ele afirmou que o grupo ia a Caracas para, também, cumprir uma missão diplomática omitida pelo governo brasileiro, esta de visitar os presos políticos da Venezuela.

Antes de dizer o que o Itamaraty deve fazer, Aécio deve se lembrar que não ganhou as eleições. Ele perdeu as eleições. Espero que seus assessores o lembrem disso e o instruam para que não repita o papel ridículo que acabou de fazer: ir com senadores brasileiros a uma nação estrangeira, amiga, parceira no Mercosul, falar mal do Brasil e referendar lá o mesmo golpismo que prega aqui.

Que mico, senador !

Aécio e os patetas fazem molecagem na Venezuela para criar crise diplomática, pautar o debate e atacar Dilma


Davis Sena
Os patetas da oposição foram "salvar" a Venezuela do Governo Bolivariano. Exatamente o governo do presidente Nicolás Maduro, e, anteriormente, o do revolucionário Hugo Chávez, que livrou o povo da exploração e da roubalheira da oligarquia venezuelana ligada ao petróleo e aos bancos. Mais ridículo e insensato não poderia ser. Os nomes dos trapalhões da direita brasileira golpista e irresponsável, bem como iradamente inconformados com a quarta derrota eleitoral para o PT: Aécio Neves (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Agripino Maia (DEM-RN), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

O desatino, a arrogância e o despropósito desses políticos foram tão cabotinos e surreais, que ainda voaram para o País bolivariano em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), com o intuito de efetivarem a molecagem e a irresponsabilidade de confrontar um governo democrático, em solo estrangeiro, além de criarem uma quizumba e pataquada diplomática, que contou ainda com a cumplicidade e o apoio de uma mídia de mercado e partidarizada, que, imediatamente, tratou de repercutir a bazófia demotucana, como se tais senadores realmente representassem os interesses do Brasil, no que concerne à diplomacia com a Venezuela. Durma-se com um barulho desses.

A pergunta, então, é esta: o que esses homens têm em comum, além de serem ideologicamente de direita? Resposta: são reacionários; politicamente conservadores; não têm programas de governo e projeto de País para apresentar aos brasileiros; recusam-se, terminantemente, a pensar o Brasil, e, para finalizar, são títeres ou testas de ferro dos interesses das grandes corporações empresariais nacionais e internacionais, bem como subordinados e subservientes aos governos dos Estados Unidos e de meia dúzia de países da combalida Europa, que há sete anos enfrenta uma crise econômica tão séria, que emprego em certos países daquele continente se tornou um acontecimento comemorativo para quem consegue encontrá-lo, pois raro.

O inacreditável dessa palhaçada liderada por Aécio Neves, o playboy do Leblon, é que a imprensa dos magnatas bilionários dá uma conotação de crise entre os dois países, quando, na verdade, não existe crise alguma, a não ser o movimento tucano, que cria situações políticas em forma de farsa, porque farsantes. A verdade é que a metade ou mais das pessoas que se informam pelas mídias comerciais e privadas dos magnatas bilionários são mal informadas, porque recebem notícias que distorcem os fatos e as realidades, quando não, simplesmente, mentirosas.

Duvido que a classe média coxinha brasileira, por exemplo, saiba, de fato, quem é o empresário venezuelano e político Henrique Capriles, bem como saiba, com conhecimento de causa, quem é o extremado à direita, Leopoldo Lopez, que está preso por ter liderado um movimento político e armado violentíssimo, que causou dezenas de mortes de ativistas políticos pró-governo e de oposição, além de dezenas de agentes públicos terem sido também assassinados.

A Venezuela, de Maduro, teve de conviver com a violência e mortes, bem como sofreu prejuízos econômicos e financeiros de altíssimas montas, ao ponto de a economia do País entrar em recessão, além de experimentar a a diminuição da oferta de alimentos nas prateleiras dos mercados e, por conseguinte, ter de o governo lutar, incessantemente, para estancar a inflação.

Para quem não compreende o que ocorre naquela nação, desde que Hugo Chávez chegou ao poder na Venezuela, nos idos da década de 1990, as tentativas de golpes são constantes e violentas, razão pela qual se torna muito difícil governar, assim como tratar de desenvolver o país, apesar dos altos índices de alfabetização, de melhoria na saúde e dos avanços sociais que acontecem em todos os segmentos, porque o dinheiro do petróleo, que era destinado a privilegiar e beneficiar os inquilinos da casa grande venezuelana e os trustes internacionais, agora parte dele é direcionado para promover o desenvolvimento social e econômico de sua população.

Enquanto isto, as famílias midiáticas da Venezuela, do Brasil e, evidentemente, da América Latina e Estados Unidos, continuam a manipular e distorcer as notícias sobre a Venezuela, por intermédio de uma propaganda sistemática e perniciosa, que transforma a mentira em verdade e a desinformação como algo digno de ter crédito, ao ponto de as pessoas tecerem críticas absurdas e encolerizadas contra o governo bolivariano, sem ao menos ouvir o outro lado ou ter pelo menos a sensatez de viajar para Caracas e verificar in loco como se encontra a situação do povo da Venezuela, bem como tentar compreender os embates políticos e armados que por lá acontecem desde que a oligarquia petrolífera foi apeada do poder.

Acreditar apenas nas palavras e nas opiniões de jornalistas, empresários e políticos brasileiros de perfis conservadores, sem se dar o trabalho de ouvir o outro lado para pensar e ponderar é a mesma coisa que dar comida a lobos esfaimados, sem se valer de proteção para quem alimenta as feras não fique sem as mãos. E assim caminha a humanidade, no caso de Aécio Neves e seus gogoboys da política rasteira e espertalhona, que visa apenas bagunçar ainda mais o que já está difícil de administrar em termos governamentais, tanto aqui, no Brasil, quanto na Venezuela.

Leopoldo Lopez, a quem Aécio Neves e seus gogoboys foram "libertar" é líder de grupos que cometeram assassinatos e rasgaram a Constituição para cometer ações de assaltos ao poder. Literalmente. A cara de pau e a desfaçatez dessa gente são inenarráveis, pois o despropósito é incomensurável, porque essa trupe realmente não tem limites. Aécio, o playboy que foi impedido de ganhar seu brinquedo do Papai Noel de 2014, a Presidência da República, afirmou que foi à Venezuela para fazer "aquilo que o governo brasileiro deveria ter feito há muito tempo". Nunca ouvi nada mais tosco e imbecil.

Então o Itamaraty, com a aquiescência da mandatária trabalhista, Dilma Rousseff, deveria se intrometer em assuntos internos de tal país, além de passar um pito no presidente Nicolás Maduro. Talvez enviar tropas brasileiras para ocupar o presídio onde está preso um delinquente perigoso e fascista, como o é Leopoldo Lopez, que tentou derrubar um presidente eleito legalmente e constitucional, além de ser um testa de ferro dos Estados Unidos, inclusive ligado à CIA.

Apesar disso, Aécio e seus gogoboys da política rasteira e inconsequente, recebem apoio da imprensa golpista brasileira, que dá à sua movimentação política tão suja como uma pocilga uma conotação legal, mas, sobretudo, equivocada, porque até mesmo um completo débil mental ou analfabeto político sabe, de antemão, que Aécio Neves não iria libertar ninguém, bem como as narrativas de enfrentamento e despreendimento desse grupo que foi fazer uma pantomima irresponsável em Caracas, com a finalidade de produzir fakes para que a imprensa dos Marinho, dos Civita, dos Mesquita e dos Frias e dos Sirotsky tenha mais uma oportunidade de fazer política baixa e tentar, mais uma vez, pressionar o governo e, por sua vez, desconstruir sua imagem.

Essa viagem do mineiro-carioca derrotado por Dilma em 2014 passou de todas as medidas. Uma vergonha e embromação que realmente faz muita gente pensar no que esse playboy seria capaz se tivesse assumido a Presidência da República, a ter como seu ministro da Fazenda outro playboy, que atende pelo nome de Armínio Fraga, o pupilo do megainvestidor George Soros.

Vaiados por populares, os "capriles" e "leopoldos" brasileiros deram, ridiculamente, uma de heróis. Além de "libertar" um assassino golpista da dimensão de Leopoldo Lopez, os valentões da terra brasilis disseram também que iriam resgatar a liberdade de expressão e garantir eleições livres na Venezuela. Demagogia e bazófia pura e aplicada nas veias dessas personas mequetrefes e rastaqueras.

A verdade é que as eleições da Venezuela são realmente diretas e onde viceja a democracia popular e não a representativa, como ocorre no Brasil. O povo venezuelano decide o que quer, inclusive a parte da população que vota contra o governo bolivariano. Referendos e pebliscitos foram realizados aos montes naquele país do norte da América do Sul.

Enquanto no Brasil, quando o governo informou que tinha a intenção de organizar um plebiscito para que o povo desse sua opinião e votasse sobre a questão da reforma política, a imprensa corporativa e seus áulicos da Judiciário, do MP e do Congresso trataram imediatamente de abrir a boca e combater quaisquer chances de o plebiscito ser efetivado. Ponto.

A verdade é a seguinte: a farsa da viagem de Aécio Neves e seus gogoboys teve apenas uma finalidade: fazer da Venezuela um motivo para colocar o Governo Dilma na parede, agora em âmbito internacional, bem como pautar o debate político no Brasil, além de manter a agenda da oposição em pé de guerra. Aécio e seus gogoboys fizeram molecagem na Venezuela e abraçaram a causa golpista e violenta do assassino Leopoldo Lopez. Esta é a alma da direita brasileira.

PS: O Globo, antes mesmo de a comitiva circense de Aécio Neves e seus gogoboys tentarem "libertar" Leopoldo Lopez, informou que tais "heróis" das causas "libertárias", a exemplo de Agripino Maia, Ronaldo Caiado e Cássio Cunha Lima, foram impedidos de entrar na Venezuela pelo seu governo "ditatorial e perverso" — o que foi facilmente desmentido.

O Globo mentiu, descaradamente, para o público brasileiro e mundial, o que é crime para muitos juristas. Quem editou tal notícia publicada no Globo mentiu, e ninguém é processado. Bem feito! Quem manda o Brasil ainda não ter efetivado o marco regulatório para setor midiático, conforme reza a Constituição.

PS 2: Leopoldo López foi o responsável mais importante pelas "guarimbas", que vem a ser os movimentos de ordem política e paramilitar, que mataram 43 pessoas e feriram outras centenas, muitas dessas vítimas gravemente.

López é um dos envolvidos no golpe de estado de 2002, que sequestrou o presidente Hugo Chávez, com o intuito de derrubá-lo do poder. O golpista truculento é também um dos signatários do decreto do golpe, que tratava, inclusive, de dissolver todas as instituições democráticas da Venezuela. Se algum desavisado e desinformado ou simplesmente reacionário não acredita, que pesquise e leia o decreto de essência ditatorial.

Venezuela aponta 'três grandes mentiras' da mídia


O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela divulgou nota nesta sexta-feira (19) em que cita "três grandes mentiras" da mídia sobre uma missão de senadores brasileiros que pretendia se encontrar na quinta-feira com opositores presos no país.

A primeira grande mentira, foi "dizer falsamente" que o governo havia negado a permissão de pouso do avião que levava a comitiva.

A segunda grande mentira teria sido responsabilizar o governo pela interrupção da via que liga o aeroporto a Caracas.

A última grande mentira, segundo o ministério, foi afirmar que a segurança e a integridade física dos senadores da direita brasileira esteve comprometida.

Com o PIB na cadeia o que acontece com a economia?


Já estão presos, em Curitiba, o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo (à esquerda), e o dono da Odebrecht, Marcelo Odebrecht (à direita); os dois comandam os grupos empresariais que estão à frente dos maiores projetos de infraestrutura do País, como Belo Monte, Angra 3 e as concessões dos aeroportos; antes que a Lava Jato os atingisse, eles enxergaram de camarote a ruína de concorrentes.

A OAS, por exemplo, entrou em recuperação judicial e colocou à venda vários de seus ativos, como a concessão do aeroporto de Guarulhos; a Mendes Júnior colocou em ritmo lento as obras do Rodoanel; a UTC demitiu mais de um terço de seus funcionários; a Galvão também foi à bancarrota e a Camargo Corrêa foi alvo de pedidos bilionários de indenização; sem crédito, as construtoras brasileiras agonizam e demitem.

Se Odebrecht e Andrade também pararem, com elas parará o País; recessão deve se acentuar, com mais demissões, e o pacote de concessões poderá não ter investidores brasileiros

Verdade...


Foto do dia


Terminal Hidroviário de Itaituba

Empresa que ganhou mais de um milhão de reais da Prefeitura de Itaituba, só tem um funcionário registrado

Depoente confessa que ganhou todas as licitações que concorreu. Os indícios de corrupção só aumentam

Ney Mendes dos Santos (depoente)

No dia 08 de junho de 2015, o representante da empresa C. M DOS SANTOS COMERCIO E SERVIÇO LTDA-ME, Ney Mendes dos Santos, prestou depoimento aos membros da CPI da Câmara Municipal de Itaituba.

No seu depoimento, Ney confessou que ganhou todos os pregões e licitações que participou. Disse que na licitação para prestação de serviço do transporte escolar, sua firma e mais quatro que participaram, cada uma ganhou uma rota. O depoente não soube explicar, quantos carros tem alugados para o município de Itaituba, assim como também não se lembrava do valor de cada carro para a prefeitura. Afirmou ainda que além de carros, sua empresa alugou motocicletas. Com referencia ao aluguel de motocicletas, disse que o preço da diária da moto é R$ 35,00.

Ney também destacou que a empresa C. M DOS SANTOS COMERCIO E SERVIÇO LTDA-ME foi aberta em 2000, e que no ano de 2013, quando a prefeita Eliene Nunes assumiu, fez varias alterações na firma. O depoente fez questão de dizer que não é o dono da firma. É apenas procurador, conforme apresentou Procuração Publica da empresa, outorgada pela sócia-diretora, Emilene Aguiar.

O depoente também disse que sua firma ganhou licitação para fornecer equipamentos para academias ao Ar Livre, construção do Polo Acadêmia no Jardim Aeroporto e conclusão das obras de construção da escola da comunidade de Pedra Branca. A firma também ganhou pregão para fornecer detector de metal e três raquetes de detector de metais para o aeroporto de Itaituba. A. C. DOS SANTOS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA-ME, também ganhou pregão para fornecer 4.000 carteiras escolares para o município, mas segundo Ney Mendes, a empresa forneceu apenas 900 cadeiras com mesas, que inclusive foram adquiridas em Santa Catarina.

O depoente confessou que a empresa ganhou a licitação para o esgotamento de fossas sépticas, mas realizou este serviço somente na escola Castelo Branca.

Mas o que impressiona, e que chamou a atenção dos membros da comissão, principalmente do relator, vereador Peninha, foi a C. M DOS SANTOS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA-ME ter vendido um carro Fiat para o município. O depoente confessou que vendeu um Fiat por R$ 67.000,00 para a prefeitura de Itaituba–SEMDAS, conforme nota de empenho cadastrada no Portal Transparência Brasil.

Sobre o aluguel dos veículos, quando foi dito pelo relator, vereador Peninha, que nos empenhos constavam placas de motocicletas como se fossem de carros alugados, o depoente se alterou, dizendo que era mentira. O relator, de posse de informações oficiais expedidas pelo Renavan-Detran, mostrou ao depoente que uma das placas de motos que constavam como se fosse de um Fiat alugado, era roubada; o depoente argumentou que quem registrou o roubo da moto foi o dono da moto, que é funcionário da empresa, no que foi imediatamente contestado pelo relator, ao afirmar que essa moto se encontra em Cametá, de onde é originária sua placa.

Também foi comprovado pelo relator, vereador Peninha, que nos empenhos de pagamentos à empresa C. M DOS SANTOS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA-ME, constam placas de motos de outros municípios e até de outros estados, assim como também de carros, com documentos atrasados, o que disse desconhecer o depoente, que sempre não sabia de nada.

CAMPOS & ALVES SERVIÇOS AGROPECUÁRIOS LTDA-ME

A representante da empresa Campos & Alves Serviços Agropecuário Ltda-Me, Roseane Veloso Campos, esteve na CPI e confirmou ser procuradora da empresa, que pertence a seu irmão, Ruberval Veloso Campos, que se encontra estudando medicina na Bolívia desde 2014. 

Roseane disse que sabia que seu irmão era Presidente do Conselho Municipal de Alimentação Escolar em 2013 e 2014, mesmo assim forneceu açaí para a merenda escolar para as crianças do município. Disse ser técnica em agropecuária, mas que também é produtora. O açaí disse que entregava nas escolas e na Semed.

Sobre os serviços de limpeza e manutenção de ar condicionados, Roseane afirmou que a empresa de seu irmão prestou este serviço em vários locais, tendo recebido do montante do contrato de R$ 1.319,000,00, apenas R$265.000,00. Indagada sobre onde funcionava a oficina, ela não se lembrou do endereço, apenas disse que era na rua 22ª. Também disse que a empresa tem apenas um funcionário com carteira assinada e três funcionários comissionados. (Cobertura Jornalística de NAZARENO SANTOS).

Nota do Blog: Quanto mais se mexe nessa fossa, mais o fedor aumenta. Em um governo que sempre fala o nome de Deus, há muita sujeira e pecado, seja da gula financeira ou da luxuria e, eles estão tão certos da impunidade que o presidente do Conselho Municipal de Alimentação Escolar era fornecedor de merenda escolar ao município, igual ao esposo da ex-procuradora, também servidor municipal, que fiscalizava um abatedouro da cidade, mas do qual era empregado. Diante de tanta sujeira, tem muita gente nesse governo que poder até não concorrer a um cargo eletivo ou até nem votar no dia das eleições, pois pode estar atrás das grades!!!

E como pode uma empresa ganhar uma licitação de mais de R$1 milhão de reais e ter apenas um funcionário, assim como sua procuradora não saber o endereço da da empresa?

Professores: “Helenilson Pontes é uma ameaça à educação do Pará”

Sintepp de Santarém repudiam política do secretário Helenilson Pontes

Em visita à Santarém, por ocasião de encontros com lideranças da região, na semana passada, o titular da Secretaria de Estado de Educação Pública (Seduc), Helenilson Pontes, virou alvo de inúmeras críticas dos profissionais de educação. Em nota distribuída em Santarém por conta da passagem de Helenilson Pontes, os profissionais de educação repudiaram a atuação do Secretário de Educação. Os professores culpam Helenilson por vários problemas que estão acontecendo na educação pública de Santarém e do Pará.

Helenilson Pontes, Secretário de Educação do Pará
Veja a nota de repúdio na íntegra:
“Os trabalhadores e trabalhadoras em educação pública da rede estadual do Pará, lotados em Santarém, vêm a público externalizar seu mais veemente repúdio à política do atual Secretário Estadual de Educação, Helenilson Pontes, pelos fatos a seguir expostos:

1) Visando atender a interesses muito mais políticos/individuais do que sociais/coletivos, Helenilson Pontes, renomado advogado tributarista, santareno, assume a Secretaria Estadual de Educação sem qualquer experiência no setor, o que de pronto já apontava para a situação constrangedora por que passa a educação paraense, envergonhando toda a população do município de Santarém, com destaque para os trabalhadores em educação.

2) Atualmente, Helenilson Pontes é um dos principais responsáveis por uma das greves mais longas da história recente do estado do Pará, greve esta que perdurou em Santarém por 77 dias, tudo com a total conivência do atual secretário que se mostrou inábil nas negociações, sendo extremamente arrogante e funcionando como o principal patrocinador de amargos descontos nos contracheques dos educadores por conta do movimento grevista. Dizemos isso porque já fizemos outras greves em governos passados de Jatene, sem que recebêssemos um tratamento tão vil e desrespeitoso.

3) Helenilson Pontes, em um tentativa clara de colocar alunos, pais e sociedade contra os educadores, de forma covarde e imoral solidificou uma das maiores mentiras que já se disseminou na história da educação paraense, quando divulgou, através dos veículos de comunicação de massa, que um professor em início de carreira no estado ganha mais de 8 mil reais, registrando que tivemos casos de violência/assaltos em residências de professores por conta da crença de que ali poderia se encontrar somas significativas de dinheiro.

4) Helenilson Pontes revelou nessa greve seu total descompromisso com os servidores de escolas da rede estadual, quando negou a estes qualquer avanço no debate do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração Unificado, se recusando a dar a esta imprescindível parcela do serviço público educacional qualquer direito à carreira que não aqueles constantes no Regime Jurídico Único do funcionalismo público estadual.

5) Helenilson Pontes trabalha, de forma voluntária ou involuntário, para rebaixar ainda mais os indicadores educacionais do Pará, haja vista que se levanta de forma impiedosa contra àqueles que, apesar da falta de estrutura dada pelo estado, têm feito o esforço diuturno de tentar oferecer às crianças e jovens do Pará uma educação com o mínimo de qualidade. O atual secretário deveria minimamente ter compreendido que qualquer mudança nos rumos da educação perpassa fundamentalmente pelos educadores, os quais precisam ser tratados como aliados e não como inimigos.

6) Helenilson Pontes hoje é a ameaça real ao direito do aluno quanto aos 200 dias letivos, uma vez que o mesmo avança no corte de ponto dos professores, tirando da categoria qualquer possibilidade de reposição dos dias parados, investindo na política de contratação de temporários, o que é bem contraditório, uma vez que o governo Jatene, em todas as mesas de negociação, tem dito que sofre com a crise, não tendo recursos para o pagamento do piso ou ainda para a implantação do PCCR Unificado dos trabalhadores.

Por todas estas situações, mesmo com um curto espaço de tempo à frente da SEDUC, Helenilson Pontes já se postula como um dos piores secretários de educação que o estado do Pará já teve. É mais um daqueles que foi colocado no cargo muito mais por interesses políticos e eleitorais do que por compromisso com a educação. Pela experiência e formação acadêmica que detém, o mais correto é que ele estivesse à frente da SEFA. Todos ganhariam com isso.

Infelizmente, ainda vivemos em um Estado permeado por desmandos e interesses escusos. Da nossa parte, reiteramos o desejo de que em muito breve o Pará possa ser destaque no Brasil não pelo descaso com sua educação. É por isso que não desistiremos da luta. Helenilson Pontes passará. Nós permaneceremos”.

Fonte: RG 15/O Impacto, 18/06/2015

segunda-feira, 15 de junho de 2015

PF abre inquérito contra Palocci na Lava Jato

"Não se combate crimes praticando ilicitudes", diz advogado de ex-ministro


A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o ex-ministro Antônio Palocci (ministro da Fazenda no governo Lula). A medida foi tomada por ordem do juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato - investigação sobre esquema de corrupção e propinas que se instalou na Petrobrás entre 2003 e 2014.

O despacho de Moro é datado de 14 de abril.

Ex-ministro Antonio Palocci


O inquérito, que corre sob sigilo por determinação de Moro - 'a fim de resguardar a eficácia das diligências' - apura se Palocci de fato pediu R$ 2 milhões ao doleiro Alberto Youssef - peça central da Lava Jato -, em 2010, para a campanha da então candidata Dilma Rousseff (PT) à Presidência.

Youssef fez delação premiada na Lava Jato. Ele apontou deputados, senadores e ex-políticos como supostos beneficiários de valores ilícitos obtidos no âmbito de contratos da estatal petrolífera.

O depoimento que cita Palocci foi dado por outro delator, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás. Ele declarou à força-tarefa da Lava Jato que foi procurado por Youssef naquele ano e que o doleiro lhe teria solicitado a quantia alegando que era uma demanda feita pessoalmente pelo ex-ministro - na ocasião, Palocci já não ocupava cargo no governo federal.

Segundo o delator, Youssef pediu R$ 2 milhões e disse que o dinheiro era para a campanha de Dilma. O ex-diretor da Petrobrás afirmou que a quantia sairia do 'caixa do PP' - o Partido Progressista mantinha o controle da Diretoria de Abastecimento.

Em sua delação, porém, Youssef negou taxativamente que tenha procurado o ex-diretor da Petrobrás em nome de Palocci e pedido os R$ 2 milhões.

Em março, acolhendo manifestação da Procuradoria-Geral da República, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, mandou abrir inquérito contra 52 políticos citados nas delações de Youssef e de Paulo Roberto Costa.

As investigações sobre os alvos que não mais detêm foro privilegiado perante os tribunais superiores foram deslocadas, por ordem do STF, para a primeira instância judicial, no caso a 13. Vara Criminal da Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato. É o caso de Antônio Palocci.

COM A PALAVRA, A DEFESA

O criminalista José Roberto Batochio, que defende o ex-ministro da Fazenda, tem reiterado que Antônio Palocci jamais solicitou dinheiro para a campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010. Batochio aponta as contradições dos delatores. Lembra que o doleiro Alberto Youssef desmentiu Paulo Roberto Costa.

"Há um estranho interesse de se manter este assunto na berlinda, interesse este que não se consegue detectar muito bem qual seja, a não ser que haja uma campanha perante a opinião pública, uma atuação fora dos autos", criticou o criminalista José Roberto Batochio. "É a única coisa que explica uma notícia antiga como se fosse recente.

"Batochio é enfático. "Eu quero registrar minha total estranheza. Já fiz cinco petições para ter acesso a essas investigações, de acordo com o que é estabelecido pela Súmula Vinculante 14, do Supremo Tribunal Federal. Mas eu não consigo, à defesa de Palocci não é dado acesso a qualquer tipo de informação. A imprensa sabe, mas a defesa não sabe."

O veterano criminalista disse que "tudo isso parece uma coisa surrealista".

"Isso precisa ter um fim. Não é lícito proibir a defesa de ter acesso aos autos. É preciso que se restabeleça a legalidade. Se a lei diz que a defesa tem que ter acesso, a defesa tem que ter acesso. O império da lei precisa ser restabelecido."

Batochio rebela-se contra o vazamento de informações protegidas pelo sigilo. "Quem vaza informações é delinquente, é criminoso. Não se combate crimes praticando ilicitudes."

COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE IMPRENSA DE ANTÔNIO PALOCCI

"A abertura de inquérito é informação requentada, uma vez que o despacho que a originou é de 14 de abril. O objeto do inquérito é a contradição nos depoimentos de dois réus, um dos quais desmente que Antonio Palocci tenha participação em quaisquer irregularidades relativas à Petrobras. A defesa de Palocci estranha que não lhe seja dado acesso a informações, enquanto a imprensa é abastecida com factoides."

domingo, 14 de junho de 2015

Cunha avisa: aliança com o PT não chegará a 2018

Só ele finge não saber que não existe mais aliança com o PT. Ele é contra o governo e cobra fidelidade?

"Este modelo PMDB com o PT está esgotado. Temos obrigação de dar sustentabilidade política para o governo dela (Dilma Rousseff). Mas o PMDB vai buscar o seu caminho em 2018. Não vejo o PMDB de novo numa candidatura do PT", disse o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi vaiado por petistas durante o congresso do partido, realizado em Salvador, neste sábado.

A frente de uma agenda conservadora no Congresso Nacional, com temas como a redução da maioridade penal, Cunha sonha em ser candidato ao Palácio do Planalto, mas também aceitaria costurar um acordo para ser vice na chapa tucana, ao lado do governador paulista Geraldo Alckmin

E o PT reage a sua morte anunciada


Leonardo Attuch, articulista
e autor deste artigo
“Anunciam a morte do PT há 10 anos, mas estamos vivos”. Esta foi a frase mais emblemática do ex-presidente Lula, no Congresso do Partido dos Trabalhadores, iniciado em Salvador, na última quinta-feira. Um evento que serviu para que os petistas demonstrassem unidade em torno da eventual volta de Lula, em 2018, ainda que se mostrassem divididos em relação ao governo Dilma.

O presidente da legenda, Rui Falcão, afirmou que a inflação não pode ser combatida com juros escorchantes. Além disso, nada menos que 35 dos 63 deputados assinaram o manifesto “Mudar o PT para continuar mudando o Brasil”, em que criticaram a política de alianças e o ajuste fiscal conduzido pelo ministro Joaquim Levy.

Atingido pela sucessão de escândalos recentes e pela Operação Lava Jato, o PT rachou no presente, mas se une quando o assunto é o futuro. Por mais combalida que esteja a legenda, ela ainda dispõe de uma perspectiva real de continuidade no poder, que é o ex-presidente Lula. Não por acaso, ele próprio se tornou alvo das mais recentes denúncias, que agora miram o financiamento do seu instituto.

Na oposição, que se vê fortalecida, a palavra de ordem, dada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é paciência. “A oposição de hoje será governo amanhã”, frisou, no seu mais recente artigo. “Não nos aflijamos antes do tempo.” No entanto, embora pressintam a vitória em 2018, os tucanos hoje não têm unidade e o jogo embolou entre todos os seus quatro presidenciáveis: Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra e Marconi Perillo.

Dez anos atrás, quando foi anunciada a primeira morte do PT, no escândalo do chamado “mensalão”, o PSDB optou pela estratégia do sangramento e até hoje espera uma oportunidade para retomar a presidência da República. Agora, diante da segunda "morte" da legenda, a história se repete. Mas o PT, mais uma vez, decidiu reagir e o resultado da briga é imprevisível.

Fonte: Brasil247, 13/06/2015