Os demitidos de sempre Ocorreu, da mesma forma, nos piores anos dos governos de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. A economia ia mal, então os gênios de então da equipe econômica tucana decidiram que milhares de empregados terceirizados deveriam ser demitidos, em nome da austeridade.
Maia dá ‘beijo da morte’ em Temer com votação nominal Maia tem se mostrado um ótimo conspirador, mas ele também tem recebido uma “ajudinha” de setores do judiciário e da Globo para dar o “golpe no golpe”.
A face mais perversa do golpe: a fome volta a assombrar os brasileiros Os números do orçamento da União são pedagógicos e esclarecem como e por que estamos voltando ao mapa da fome. De janeiro a junho de 2016 foram pagos R$ 43 milhões para aquisição de alimentos; no mesmo período em 2017 foram somente R$ 5 milhões.
O momento da virada O passo dado pelo Juiz Sérgio Moro foi de sutileza paquidérmica, do ponto de vista do desrespeito, desconsideração e desprezo pelo Estado de Direito, e, como já dissemos tantas vezes aqui, já estava sobejamente anunciado.
Para entender o retrocesso Como a reforma trabalhista deve levar o Brasil de volta ao século XIX. Diferente do que é dito pelos setores governistas comprometidos com a agenda ultraliberal do presidente Michel Temer, flexibilizar as leis trabalhistas não gera emprego. O que gera emprego é crescimento econômico.
Governo decorativo com prazo de validade Se a oposição não se movimentar urgentemente, os brasileiros vão ter que lutar entre si pra não nadar, nadar e morrer na praia. Ou seja, ninguém aguenta mais ficar nãos mãos de um presidente que está dilapidando o poder público e promovendo um verdadeiro Black Friday fora de época no País.
Edir Macedo pode entrar na corrida para Presidente É possível que surjam ainda outros candidatos sem tradição para 2018, como o bispo Macedo, que, beneficiados pelo desencanto da população com os políticos diante das denúncias de corrupção, podem se tornar fortes concorrentes, a exemplo do que aconteceu em São Paulo, onde João Dória foi eleito prefeito.
Aécio é o principal articulador por trás do duro ataque da Record à Globo A guerra que está em andamento não é da Globo com a Record. Envolve muitos outros interesses e grupos poderosos. É uma guerra de facções que participaram do golpe. E pode ou levá-lo a um outro patamar, fazendo com que um setor fique na estrada. Ou implodir o próprio golpe, se os setores progressistas tiverem capacidade para entender o que está ocorrendo e conseguirem agir com celeridade e inteligência.
A sentença de Moro: “xeque mate” e cheque sem fundos A sentença de Moro – fraca, condenatória sem provas e previamente decidida na esfera da difusão da informação – é um "xeque-mate" na República, que não tem uma elite política no Parlamento, capaz de resistir à decomposição, que especialmente o PMDB e o PSDB, ora promovem na nossa democracia em crise.
Julgamento de Temer deve ser o foco Em meio à maior crise política da história do Brasil, o Congresso insiste em discutir, ao mesmo tempo, temas cruciais para o país sem o envolvimento da sociedade. A cada dia que o corrupto Michel Temer permanece na Presidência da República, mais direitos são defenestrados. Não podemos mais permitir.
Condenação de Lula e outros casos escabrosos: reparação histórica é o….Tem muita gente que se conforma com a tal da reparação histórica. Eu a entendo como importante, mas que tal repararmos a história enquanto ela está acontecendo? A condenação sem provas de Lula, por exemplo, tem que ser reparada agora.
Delação de Cunha é caso da Lei de Segurança Nacional A se confirmar as informações de que o presidiário Eduardo Cunha apresentará uma lista, com todos os deputados que receberam dinheiro para votar a favor do impeachment da presidente Dilma, o único instrumento jurídico compatível com a dimensão desse crime é a Lei de Segurança Nacional.
Sursis: alma brasileira em liberdade condicional, direito colonial para interesses estrangeiros Na sociedade rousseauniana, o Brasil, neste século XXI, é colônia da banca, do sistema financeiro internacional, e, embora com diferenças sutis e mínimas, do interesse geopolítico estadunidense, onde também prepondera a banca.
A contrarrevolução de Temer Temer encarna o político contrarrevolucionário porque é ele quem levou a cabo as reformas que retiram direitos dos trabalhadores. Foi o ilegítimo quem propôs a um 'parlamento patronal' – e depois sancionou — a reforma trabalhista que precariza a mão de obra a ponto de afirmarmos que foi criado no país a figura do "escravo autônomo", a partir da aprovação do PLC 38/2017.
Junior não é tucano Junior quer ser, digamos, a Marina de calças e com os sinais trocados, e usar a metade de direita da sociedade, que já rechaçou os tucanos como alternativa, vide Bolsonaro encostar em Lula nas pesquisas como segundo colocado, para, por meio de sua relação com o mercado, obter a bênção para ser não a Marine Le Pen tropical, mas o Macron tropical.
MP 777 e o fim do BNDES A MP troca a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), 8,25%, praticada pelo BNDES, pela Taxa de Longo Prazo (TLP), 10,25%, praticada pelos bancos privados. A medida de Temer aprofundará ainda mais a crise econômica e social. Ficará mais caro produzir.
A Ciência brasileira esmagada e propina para comprar a Câmara O “genial” Meirelles, que governa a economia brasileira com a perícia de um contador de segunda categoria, cortou os investimentos na área científica de R$ 16 bilhões para R$ 8 bilhões. Ora, isso é cerca de metade do que Temer gastou comprando consciências na CCJ da Câmara.
Compra de votos por Temer vale 90 mensalões e 128 PECs da reeleição de FHC É claro que a esmagadora maioria dessa gigantesca grana, considerando-se a grave crise econômica do pais, concedida quando a maioria dos ministérios não tem mais dinheiro sequer para comprar cafezinho e pagar as contas de luz e de telefone, foi destinada a deputados da base.
PSOL defende Lula e permite união da esquerda em 2018 O fato político mais importante e menos comentado da semana, na opinião desta página, foi nota oficial emitida pelo PSOL protestando contra a condenação de Lula por Moro.
Geddel vai novamente para a cadeia? No caso de Geddel Vieira, o desfecho poderá ser mais rápido, acelerando o desgaste de Michel Temer e da quadrilha que tomou de assalto o Palácio do Planalto. O usurpador talvez tenha se precipitado ao afirmar que “fico no governo até final de 2018”.
A impotência da razão jurídica e o fim da política É como se vivêssemos em dois universos paralelos: um o do Direito, da Constituição, das Normas e Garantias individuais (e seus clientes preferenciais- "os criminosos de colarinho branco", onde é sempre possível achar um amigo no Poder Judiciário e ganhar uma tornozeleira eletrônica na frente de 4 mil presos "comuns"): e o outro, dos "corpos infames", "abjetos", sem direitos ou garantias individuais.