quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Terreno onde funciona a usina de asfalto de Itaituba foi negociado

Na manhã desta quarta feira, os vereadores Peninha e Iamax Prado foram comunicados que o empresário José Oliveira Lemos – conhecido por Tata, estava limpando o terreno para murar. Imediatamente os vereadores que estavam na Câmara foram até o local e constataram que o empresário usando maquinas pesadas estava fazendo a limpeza da área para murar.



Há vários anos a Usina de asfalto funciona ali, devido o terreno pertencer ao município. Os edis apuraram que o terreno era de propriedade do falecido vereador José Alexandre Primo, que na época do então prefeito Francisco Xavier Lages de Mendonça havia trocado com o município e recebido vários terrenos situados na área do antigo aeroporto (Bairro Boa Esperança).

Entretanto, com o falecimento do então vereador José Alexandre, o terreno não chegou a ser transferido para o patrimônio municipal e em seguida apareceu varias escrituras desmembrando este terreno.

Agora, os vereadores estão buscando junto ao Cartório de Registro de Imóveis e no Setor de Terra da Prefeitura de Itaituba documentos para evitar a perda da área, que mesmo sem documento, pertence ao município.

Também, os vereadores, através da Câmara vão cobrar do município (prefeita e Procuradoria do Município) que embargue qualquer obra nele terreno, até que seja esclarecida a origem e a veracidade dos documentos daquela área.

Fonte: Blog do Peninha, 06/01/2016

Família difícil de entender

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Bolsa da China deixa clara cafajestice com que imprensa e oposição trataram da crise

O que não é novidade para ninguém

Bolsa da China: crise mundial

O que aconteceu com a Bolsa de Valores da China no primeiro pregão do ano deixou clara a cafajestice com que a imprensa nacional e a oposição política brasileira trataram a crise mundial durante todo esse tempo.

O tombo de 7% no principal índice chinês arrastou para o abismo as demais bolsas asiáticas e causou danos na Europa e no continente americano. O estrago só não foi maior porque as negociações foram encerradas antes do fechamento oficial com a intervenção do chamado “circuit breaker”.

Para conter a queda livre na desvalorização do Yuan, o Banco Central chinês injetou num único só dia, 20 bilhões de dólares no mercado. Uma mordomia para quem possui o luxo de contar com reservas internacionais de 343 bilhões de dólares. Um pouco menos do que as reservas do Brasil.

Tudo isso causado com a simples divulgação da retração na produção industrial da China. Muito antes disso, a Alemanha, a maior economia da Europa, já emitia sinais profundos de dificuldades em função da crise global.

A despeito de tudo isso, economistas picaretas como Miriam Leitão e Carlos Sardemberg, além da trupe circense que se transformou os líderes de oposição, teimaram em querer imputar as dificuldades da economia brasileira a fatores exclusivamente internos.

Tentaram, de todas as formas, desenhar um quadro onde um Brasil em ruínas se apresentava como uma ilha de retrocesso em meio a um oceano mundial de bonança e prosperidade.

O triste – para a turma do quanto pior, melhor – é que contra fatos e dados não existem argumentos. Apesar da crise MUNDIAL, o Brasil fechou o ano de 2015 com a maioria dos indicadores sociais de causar inveja a muitas potências européias.

Além de um saldo positivo na balança comercial de 19,7 bilhões de dólares, entramos 2016 com um histórico de redução da extrema pobreza de inacreditáveis 63% nos últimos dez anos.

Mais do que isso, o salário mínimo completou o seu décimo terceiro ano consecutivo de aumento real. Uma seqüência jamais vista desde a sua criação em 1 de maio de 1936 no governo de Getúlio Vargas.

Com o aumento estipulado em 11,67%, considerando o acumulado de 2002, já atingimos um ganho frente à inflação de 77,3%. Como efeito prático, o que em 1995 dava para comprar 1,1 cesta básica, em janeiro de 2016 o SM eqüivale a 2,4 o valor da cesta. Mais do que o dobro.

Evidente, como deixou exposto o primeiro dia útil do ano, que o cenário atual que se impõe para o Brasil e para o mundo é extremamente desafiador, principalmente com a queda das importações pela China de commodities produzidas no mundo inteiro.

No Brasil, os índices de desemprego e inflação são indicadores que merecem especial atenção pelo governo, justamente por serem os que mais rapidamente afetam a população de menor poder aquisitivo.

O fato é que ao fim e ao cabo, a exemplo das demais crises que já superamos, muitas delas piores do que a atual, iremos mais uma vez sair de uma crise internacional muito maiores e mais fortalecidos.

Apesar da grande mídia e de partidos como o PSDB e o DEM.

Fonte: DCM, 05/01/2016

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Constatação

Constatação

A PF do Zé só falta colocar na farda a insignia ou um broche de "tucaninho".

Comentário de Nilson Fernandes, na postagem "A Democracia americana é uma democracia?", em Conversa Afiada, 04/01/2016

FHC passou de grande sociólogo a golpista inveterado

Que coisa feia, deprimente, ex-presidente dando canelada!

Em entrevista ao programa Manhattan Connection, do GloboNews, nesta madrugada, o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso voltou a defender o afastamento da presidente Dilma Rousseff: “não precisa de empurrão, se cair, Dilma cai sozinha”.

Segundo ele, Dilma e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) ‘disputam cabeça a cabeça’ pelo título de pior de 2015. “Sou otimista, para recompor uma situação política no Brasil, 3 a 5 anos”, completou. 

Ele afirma ainda que "o risco maior na América Latina é esse populismo (...) tomara que o Brasil se livre disto". Um dos principais líderes do movimento golpista, FHC escreveu ontem que vale tudo para derrubar Dilma: "renúncia, retomada da liderança presidencial em novas bases ou, sendo inevitável, impeachment ou nulidade das eleições".

Dolar fecha a R$ 4,03 pressionado pela China


SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subiu com força ante o real nesta segunda-feira e fechou a primeira sessão do ano na maior cotação desde setembro, em um dia marcado por aversão a risco e aumento do temor de uma desaceleração econômica global, após a divulgação de dados fracos da China.

O dólar avançou 2,18 por cento, a 4,0339 reais na venda, maior cotação de fechamento desde 29 de setembro (R$4,0591). Na máxima da sessão, a moeda norte-americana chegou a ser negociada a 4,0717 reais, alta de 3,13 por cento. (Por Flavia Bohone)

Fonte: Brasil 247, 04/01/2016

sábado, 2 de janeiro de 2016

Feliz Ano Novo!!!

Dicas rápidas para entender as novas regras da Língua Portuguesa

Que passaram a valer a partir desta sexta-feira (1º/1); fique por dentro das mudanças

Desde 1º de janeiro de 2009, as novas regras conviviam com as velhas. Agora o cadáver foi pra cova. Esperneios, jeitinhos & cias. insatisfeitas ficaram pra trás. É hora de olhar pra frente. As mudanças são poucas, muito poucas. Poderiam ter sido mais ousadas, mas optaram pela timidez. Dicionários, gramáticas, livros didáticos etc. e tal do velho time foram pro lixo. Abriram alas pra edições atualizadas. Não há volta. É adotar. Ou adotar. 

Sem bobeira 1 A reforma é ortográfica. Refere-se só à grafia das palavras. Pronúncia, concordância, regência, crase continuam do mesmo jeitinho, sem alteração. 

Sem bobeira 2 A mudança nos acentos atingiu apenas as paroxítonas. Proparoxítonas, oxítonas e monossílabos tônicos não foram nem arranhados. Mantêm-se como sempre foram.

O que mudou?

Alfabeto - O abecedário ganhou três letras. k, w e y tornaram-se gente de casa. O que era fato agora é direito. Nada mais. O emprego do trio continua como antes. Abreviaturas e nomes que se escreviam com as ex-intrusas mantêm a grafia. É o caso de km, Wilson, Yara. Atenção, não se precipite. Grafar wísque e kilo? Nem pensar. Fique com uísque e quilo.

Trema - O trema se foi, mas a pronúncia ficou. Frequente, tranquilo, lingueta, linguiça & cia. agora se grafam assim, leves e soltos. Olho vivo! Trema não é acento. Por isso não discrimina oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas. Para ele, tudo o que cai na rede é peixe. Nenhuma palavra portuguesa tem trema. 

Oo - O chapéu do hiato oo se despediu: voo, abençoo, perdoo, coroo & demais oos livraram-se do incômodo acessório. Xô!

Eem - O circunflexo do hiato eem disse adeus. Veem, creem, deem, leem ganharam forma mais leve e descontraída. Não vacile. Caiu o acento da duplinha eem. O solitário êm não tem nada com a história. Está firme como sempre esteve na 3ª pessoa do plural de vir, ter e derivados: eles vêm, têm, convêm, detêm, contêm.

U - O u tônico dos verbos apaziguar, averiguar, arguir & cia. perdeu o grampinho: apazigue, averigue e argue. 

I e u - O i e u antecedidos de ditongo perdem o grampo: feiura, baiuca, Sauipe. Atenção: não confunda Germano com gênero humano. Caiu o acento do i e u antecedidos de ditongo. Pouquíssimas palavras — talvez meia dúzia — se enquadram na regra. A norma que acentua o i e o u antecedidos de vogal continua firme e forte. É o caso de saída, saúde, caí, baú.

Ei e oi - O acento dos ditongos abertos ei e oi se despediram nas paroxítonas: ideia, joia, jiboia, heroico. Lembra-se? A reforma só atingiu as paroxítonas. O grampinho permanece inalterável nas oxítonas e monossílabos tônicos: papéis, herói, dói.

Acentos diferenciais - Foram-se os das paroxítonas. Pêlo, pélo, pára, pólo, pêra ficaram mais leves. Assim: pelo, para, polo, pera. Exceção? Só duas. Mantém-se o chapéu de pôde, passado do verbo poder. E o verbo pôr fica com o chapéu à mostra. (Ele é monossílabo tônico. Escapou da facada, que só cortou o acessório das paroxítonas.)

Hifen

Vogais: só entram na jogada os prefixos que terminam por vogal e se juntam a outra palavra também iniciada por vogal. Portanto, é vogal com vogal. São duas regras:

Não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento: aeroespacial, agroindústria, antieducação, autoescola, coedição, coautor, infraestrutura, plurianual, semiopaco. Usa-se o hífen quando o segundo elemento começar pela mesma vogal com que termina o hífen: anti-inflamatório, auto-observação, contra-ataque, micro-ondas, semi-internato.

Exceção: co- se junta ao segundo elemento mesmo quando ele acaba com o: coordenar, coobrigação. Resumo da ópera: os diferentes se atraem; os iguais se rejeitam. (O co- é exceção que confirma a regra.)

Prefixos terminados em vogal que se juntam a palavras começadas por R ou S: no caso, valem duas observações. Uma: o hífen não tem vez. A outra: pra manter a pronúncia, duplicam-se o R e o S: antirrábico, antirrugas, antissocial, biorritmo, contrassenso, infrassom, microssistema, minissaia, multisseculas, neossocialismo, semirrobusto, ultrarrigoroso, ultrassom.

Sufixos de origem tupi-guarani açu, guaçu e mirim: Use o hifen: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu. 

Os iguais se rejeitam: quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante: hiper-rico, inter-racial, sub-bloco, super-resistente, super-romântico. (O sub vai além. Usa hífen com palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça.

Fonte: Correio Braziliense, 01/01/2016

Marta Suplicy, uma grande comntradição



Marta Suplicy foi a Marta Suplicy do ano. Em janeiro, numa entrevista ao Estadão, falou dos “desmandos” do PT, do “Volta, Lula”, da incompetência e Dilma, de como perdeu poder e prestígio na legenda.

Em 28 de abril, desfiliou-se do partido no qual militou durante 34 anos. Em tese, a situação poderia ser resumida de maneira simples: ela não via mais espaço e procurou outro caminho. Do jogo.

O ressentimento de Marta, porém, a transformou numa Rachel Sheherezade de calças. E o ressentimento, como se sabe, é um veneno que você toma esperando que o outro morra.

A Marta que nasceu de sua filiação ao PMDB guarda todas as características da encarnação anterior, especialmente a arrogância, mas agora é também um pote até aqui de mágoa.

Embarcou no discurso moralista mais rasteiro, topou o impeachment, apostou no cavalo do Temer. Meses antes, era ministra da Cultura. Haja vontade de tratar o eleitor como idiota.

“A gente quer um Brasil livre da corrupção, livre das mentiras, livre daqueles que usam a política como meio de obter vantagens pessoais. Afinal, estou no PMDB do Doutor Ulysses, que democratizou o país. E no PMDB do doutor Michel, que vai reunificar o país”, disse ao se filiar.

“Doutor Michel” é de um sabujice linda. Como ela se referia a Lula? Ao seu lado, naquela noite, Eduardo Cunha e Renan Calheiros sorriam como répteis.

Em outubro, chegou a diminuir as acusações contra Cunha. “Tem [denúncias contra ele], como tem em qualquer partido de relevância. Tem contra o PSDB. Acho que só o PSol não deve ter, né? Não sei. Mas partido grande, me diga um que não tenha. Tem no PSB, com o Bezerra, né? Todos têm, não passa por aí. A contaminação é grande na política brasileira. O que importa é nós termos uma união diferente do que está acontecendo.”

Ué, mas a ideia não era dizimar o câncer da corrupção? Ou não é um problema tão grave, dependendo do autor do delito?

Marta vai concorrer à prefeitura de São Paulo em 2016. Continuará colocando suas fichas na falta de discernimento dos paulistanos. Em sua coluna na Folha de hoje, mistura alhos e bugalhos, direita, esquerda, centro e um tal cônego Severino.

Como exemplo de “renovação diante das crises”, elenca “movimentos” como Brasil Livre e Vem pra Rua, juntamente com o Podemos e o Cidadãos da Espanha. São grupos que defendem uma “nova ordem política e social e preservação de direitos”, segundo a autora. “Bem vindos. Viva a democracia!”, vibra a senadora.

Pobre Podemos, pobre Syriza. Que direitos os kataguiris querem preservar é um mistério que Marta e seus amigos terão de responder em algum momento.

2015 foi pródigo em rancores, manifestações de ódio, oportunismo e maus perdedores. Marta Supicy juntou a isso uma impressionante quantidade de laquê e de falta de visão ao embarcar na canoa do Doutor Michel e do Achacador em seu desespero para não sumir.

Fonte: DCM, 01/01/2016

PT quer imposto sobre fortunas e CPMF

Para superar ajuste, partido pede mais impostos e empréstimos da China

Em O Globo:


Documento entregue por deputados ao governo traz pacote de medidas econômicas 

SÃO PAULO — Para superar a pauta do ajuste fiscal, a bancada do PT na Câmara vai intensificar a pressão sobre a presidente Dilma Rousseff com o objetivo de que o governo adote um pacote de medidas na economia, como a reformulação da cobrança do imposto de renda com adoção de alíquota de até 40%, a tributação de lucros distribuídos por empresas a acionistas, além da busca de empréstimos na China.

(...)

AS 14 PROPOSTAS

1) Vender papéis da dívida ativa da União para bancos e levantar recursos para obras

2) Adotar sete faixas de alíquotas do Imposto de Renda — a mais alta, de 40% para salários acima de R$ 108 mil mensais — e isenção para quem ganha até R$ 3.390

3) Instituir imposto de renda sobre lucros e dividendos e remessa de recursos para o exterior

4) Fim da possibilidade de empresas poderem abater do IR o valor pago como juros para os acionistas

5) Aumentar o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) das propriedades improdutivas

6) Mudar tributação sobre cigarros

7) Criar um imposto sobre grandes fortunas

8) Elevar imposto sobre heranças e doações

9) Instituir imposto semelhante ao IPVA para jatinhos e helicópteros

10) Legalizar jogos de azar

11) Volta da CPMF (já encampada)

12) Alterar legislação para acordos de leniência (já encampada)

13) Repatriação de recursos mantidos no exterior (já encampada)

14) Captação de empréstimo na China para financiar empresas brasileiras

Como fica o tempo hoje?

2016, campanhas eleitorais sem dinheiro das empresas. Será o fim da corrupção?

Já que essas "doações" foram a causa principal dos escândalos recentes

247 – O ano de 2015, que muitos consideram perdido, produziu uma das maiores conquistas da democracia brasileira em décadas: o fim do financiamento empresarial de campanhas políticas.

A decisão foi sacramentada no dia 17 de setembro, quando 8 dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal consideraram inconstitucionais as doações de empresas para políticos.

A conquista foi histórica porque foi duramente combatida pela plutocracia brasileira. Basta lembrar que o ministro Gilmar Mendes manteve seu voto na gaveta durante mais de um ano. Além disso, antes da decisão do STF, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tentou emplacar uma reforma política que praticamente gravaria na Constituição o direito às doações privadas, também defendidas pelos barões da mídia.

No entanto, o STF atendeu aos argumentos da Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil, diante da constatação de que as doações privadas estão na raiz de praticamente todos os escândalos de corrupção recentes – do 'trensalão' paulista ao chamado 'petrolão'.

"Chegamos a um quadro absolutamente caótico, em que o poder econômico captura de maneira ilícita o poder político", disse o ministro Luiz Fux, relator da ação. 

"A influência do poder econômico culmina por transformar o processo eleitoral em jogo político de cartas marcadas, odiosa pantomima que faz do eleitor um fantoche, esboroando a um só tempo a cidadania, a democracia e a soberania popular", argumentou a ministra Rosa Weber.

"Há uma influência que eu considero contrária à Constituição, é essa influência que desiguala não apenas os candidatos, mas desiguala até dentro dos partidos. Aquele que detém maior soma de recursos, é aquele que tem melhores contatos com empresas e representa esses interesses, e não o interesse de todo o povo, que seria o interesse legitimo", disse a ministra Carmen Lúcia.

Segundo o presidente da corte, Ricardo Lewandowski, a decisão do STF será aplicada já nas próximas eleições – ou seja, na disputa municipal de 2016. Portanto, será a primeira vez, desde a redemocratização, que o Brasil viverá uma disputa eleitoral sem a contaminação da política pelo dinheiro privado.

Será um importante ensaio para disputa presidencial de 2018 e também para a eleição do próximo Congresso.

Fonte: Brasil 247, 01/01/2016

Como o orçamento da Bolsa Família é fixo, se aumentasse o valor diminuiria os beneficiados

Mas o jornal do contra deu outra manchete. Confira

A manchete do Estadão sobre os vetos apostos pela Presidente Dilma Rousseff contém uma destas “jaboticabas”, as coisas que só acontecem no Brasil.

É o que estabelecia a correção dos valores dos benefícios do Bolsa Família em algo próximo de 16%.

Muito bom, muito bem, seria digno de aplauso.

Mas, espere... Não era lá no Congresso que queriam cortar o orçamento do Bolsa-Família para arranjar o tal superávit fiscal?

Não era o Estadão que, há pouco mais de um ano, chamava o programa de “Bolsa-Voto”?

A tática da maldade é disfarçar-se de bondade.

Como a dotação orçamentária para o Bolsa Família é fixa, o que acontece quando se aumenta o valor do benefício?

Sim, como o valor total é o mesmo, menos benefícios poderão ser pagos.

Logo, pessoas teriam de ser desligadas do programa.

Mas o reajuste não seria correto? Seria, e seria também desastroso.

Encher-se-ia mais o prato de uns, com todo o merecimento, esvaziaria-se o de outro, sem a menor piedade.

O inimigo do bom, dizia minha santa avó, é o ótimo.

Fonte: Brasil 247, 02/01/2016

Na política, tudo vai continuar como está

Dilma, Temer e Cunha, nos seus lugares

1) Não haverá impeachment. Nem precisava o STF ter aprovado o novo rito. Mas com ele ficou mais fácil. Cunha não tinha 2/3 da Câmara para derrubar Dilma quando o PSDB estava unido com ele. Agora que os tucanos estão no mínimo divididos tem menos ainda. Ele está na situação daquele time que sabe que já perdeu, mas quer evitar uma goleada histórica. Se der uma zebra e, apesar de todos os sinais de derrota Cunha conseguir os 2/3 também não vai adiantar muito porque a bola vai para o Senado, onde o presidente já deu seu voto a favor de Dilma. E voto do presidente tem um peso muito grande. Não passa na Câmara. Acho até que vai perder feio, pois os deputados não vão se expor sabendo que, seja qual for seu voto, ele será derrubado no Senado. Se passar na Câmara não passa no Senado. Zé fini.

2) O assunto do afastamento de Cunha é delicado. Não sei se o Janot fez a coisa certa. Se houvesse a urgência que teve o caso Delcídio, Teori já teria defenestrado Cunha sozinho – para depois levar o caso à corte. Se não defenestrou é porque está em dúvida. In dubio pro reu. Será mais lógico o STF tirar o corpo fora e declarar que não é com ele. Os deputados que se entendam. Delcídio era apenas senador; Cunha é presidente de um Poder. Não é fácil tirar do Poder um presidente sem crime em flagrante. E todos os argumentos do Janot caem por terra por não haver flagrante. Por isso acho que o STF tende a recusar o pedido tecnicamente. Janot pede o afastamento imediato. Mas o STF não toma decisões imediatas. Leva anos para decidir. Tem de investigar, julgar, dar direito de defesa e só então julgar e condenar.

3) Não acredito mais no rompimento do PMDB com o PT. Depois da intervenção do STF no rito do impeachment e a previsível vitória do governo , a tendência de Temer é baixar a bola. Sua anunciada viagem pelo Brasil tem mais a ver com sua permanência na presidência do PMDB do que com mudança para o Planalto. Ele já sabe que Dilma vai continuar. E, se o PMDB romper a aliança a sua situação na vice-presidência fica comprometida. Talvez tivesse de renunciar. Como continuar se a aliança acabar? Sem falar nos demais ministros e sabe-se lá quantos cargos ocupados por peemedebistas na malha governamental. Por isso eu acho que o PMDB fica como está até 2018, se romper vai ficar à míngua;

4) Temer será reconduzido à presidência do partido. Com a condição de nunca mais escrever cartas à presidente;

5) Esse julgamento das contas de campanha pelo TSE virou uma novela. Se até agora o tribunal não conseguiu chegar a uma conclusão é melhor deixar para lá. Uma decisão negativa em 2016 vai tumultuar ainda mais o ambiente político. O país não merece. O TSE tem que pagar o preço da lentidão.

6) O Conselho de Ética que deveria julgar Cunha vai continuar emperrado. Já se sabe que o placar é de 11 a 10 contra Cunha. Seu único trunfo é adiar indefinidamente o dia da votação.

Fonte: Brasil 247, 02/01/2016

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Feliz Ano Novo

O que virá depois do ano da autoflagelação?

Vamos unir nossas forças e colocar o Brasil acima de nossas vontades individuais e superar a crise

Num ano marcado pelo acirramento das disputas políticas, como a continuação de uma corrida eleitoral que deveria ter terminado em 2014, a colunista do 247 Tereza Cruvinel destaca que 2015 foi o ano da "autoflagelação": "Nunca todos se esforçaram tanto para chicotear o próprio país", afirma.

"O governo cometendo erros políticos e econômicos seguidos, a oposição tomando os mais nefastos caminhos em busca de sua oportunidade de poder, o mercado apostando alto na piora de tudo, os empresários céticos, os trabalhadores apáticos e, para completar, esta corrente de intolerância que vai tomando ares cada vez mais fascistas", diz.

Para 2016, que se inicia hoje, ela faz um apelo: "Se todos pensarmos em sair disso em 2016, quem sabe? Todos ganharemos. Vamos tentar"; e aí, você topa?

Dilma: 'Brasil é maior que interesses individuais'


Por meio de suas redes sociais, a presidente Dilma Rousseff desejou um feliz 2016 aos brasileiros; Dilma disse que 2015 foi um ano difícil, mas afirmou esperar que o ano que se inicia será melhor, com a retomada dos ajustes nas contas públicas: "Acredito na força do nosso povo e na agenda que traçamos para o Brasil. #Feliz2016", disse.

A presidente destacou que 2016 será importante para o Brasil, uma vez que serão realizados os Jogos Olímpicos e, sem citar nomes, atacou a oposição, que pede seu impeachment: "O Brasil é maior do que interesses individuais e de grupos. Por isso devemos nos empenhar no essencial: um País forte para todos os brasileiros".

2015: o ano em que Cunha sequestrou o parlamento

Ele e seus comparsas atingiram gravemente a economia brasileira, estimularam o ódio e quase afundaram o Brasil
 

O roteiro amargo de 2015 foi definido no primeiro dia de fevereiro deste ano, quando o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se elegeu presidente da Câmara dos Deputados; a partir dali, com apoio da oposição liderada pelo PSDB e dos setores mais conservadores da mídia, ele colocou em marcha um projeto de implosão política e econômica do País.

Com suas pautas-bomba, fez a aposta no 'quanto pior, melhor', em sintonia com o PSDB; com a ameaça permanente de impeachment, deflagrado no fim do ano, drenou as energias do governo para o embate político.

Depois de descobertas suas movimentações financeiras na Suíça, Cunha termina 2015 enfraquecido, mas ainda age e fala como se nada tivesse acontecido.

Feliz Ano Novo!

Feliz Ano Novo!



             Bem-vindo 2016

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Mosqueiro, distrito de Belém, com 27 mil habitantes, deve receber no Ano Novo cerca de 570 mil pessoas

Mesmo com a crise e recessão alardeada pela Globo, estão programados shows musicais para receber mais de meio milhão de pessoas 

Cerca de 600 mil pessoas devem participar das comemorações do Ano Novo em Mosqueiro. O número foi divulgado pela Polícia Militar e Agência Distrital de Mosqueiro. Dois palcos serão montados na ilha. Um ficará na Praça Matriz e o outro na Praia do Chapéu Virado. 
Foto: Oswaldo Forte (Comus)

A programação para o Ano Novo contará com shows musicais das bandas 'Cachorro na Folia' e 'Algo Mais' no coreto da Praça Matriz. Na Praia do Chapéu Virado, os shows ficam por conta da banda 'ARK' e de Jorginho Gomes. 

'Além de meu trabalho autoral, voltado para a música dançante paraense, vou apresentar as músicas que fizeram sucesso em várias épocas', diz o cantor Jorginho. 'Brega, lambada e merengue não vão faltar durante o evento. Além de muito agito e diversão, pois isso é a característica principal do meu trabalho', completou.

As atrações começam a tocar às 21h. À meia-noite haverá show pirotécnico na Praça Matriz e no Chapéu Virado. 

A segurança no distrito será garantida por policiais civis e militares, além de 50 homens da Guarda Municipal. Serão usadas três viaturas e 10 motos. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) contará com dez agentes de trânsito, três viaturas e três motos para a operação de trânsito na ilha.


A limpeza das ruas e praias de Mosqueiro será feita por homens da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan). Seis caçambas, três pás carregadeiras e 30 homens atuarão na área. Banheiros químicos serão instalados em diversos pontos da ilha.

Fonte: ormnews, 30/12/2015

130 mil passageiros passarão pelo Aeroporto de Brasília até 4 de janeiro

Se acrise é tão grande como a Globo diz por que aumentou o números de passageiros?

O maior fluxo de passageiros acontecerá em 3 de janeiro, quando o terminal concentrará mais de mil pousos e decolagens

Brasilienses que retornarão para o Distrito federal entre 3 e 4 de janeiro devem ficar atentos. Segundo levantamento da Inframerica, empresa que administra o Aeroporto de Brasília, 130 mil passageiros devem passar pelo Terminal brasiliense na volta do recesso. O maior fluxo de passageiros acontecerá em 3 de janeiro, quando o terminal concentrará mais de mil pousos e decolagens.

A Inframerica prevê que, entre 10 de dezembro de 2015 e 10 de janeiro de 2016, 1,87 milhão de passageiros passem pelo aeroporto. A previsão é que o fluxo de viajantes seja 5% maior que no ano passado. A previsão para o período é de 15,4 mil pousos e decolagens.

Fonte: Correio Braziliense, 31/12/2015

Os coxinhas precisam conhecer a história e nela se fundamentar

Propina a Aécio levou seis meses para vazar

Nassif: a Lava Jato só ataca um lado
(Imagem: Fábio Sexugi: "Minha sugestão à Veja para sua próxima capa")

O Conversa Afiada reproduz artigo de Luis Nassif:
Há duas maneiras de ler a Lava Jato: pelas manchetes e pelas entrelinhas.

Já que as manchetes são óbvias, vamos a uma releitura através das entrelinhas do que saiu publicado nos últimos dias.

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O repórter policial da Folha, Frederico Vasconcellos, divulgou trechos de um trabalho de Ségio Moro de 2004, sobre a Operação Mãos Limpas, da Itália. Já havia sido divulgado e analisado no Blog há tempos. Como é repórter policial, restringiu-se aos abusos para-legais analisados por Moro na Mãos Limpas, e vistas por ele como imprescindíveis para a Lava Jato. Tipo, em linguagem policial: tem que manter o suspeito na prisão o máximo de tempo possível afim de que ele abra o bico.

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Mais sofisticado, o colunista Mário Sérgio Conti aborda outros ângulos do trabalho, exaustivamente discutidos no Blog. Um deles, o uso desabusado da imprensa, através do vazamento de notícias visando comandar a pauta.

Aborda também os aspectos geopolíticos da cooperação internacional - a rede internacional de autoridades de vários países, montada inicialmente para o combate à narcotráfico e ao terrorismo e, depois, estendida para outras atividades ilícitas, sob controle estrito das autoridades norte-americanas.

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Aqui, mostramos claramente que a cooperação internacional tornou-se uma peça da geopolítica norte-americana, visando impedir concorrência desleal de empresas de outros países contra as americanas.

Conti faz uma baita ginástica para a conclusão óbvia: na cooperação internacional, os Estados Unidos entram com motivação econômica. O óbulo: "Para os toscos, é um garrote vil do imperialismo norte-americano". Para ele, que é sofisticado, "a corrupção beneficia as burguesias locais, mormente (sic) de países periféricos, em detrimento da classe dominante do Império". E justifica como um gesto de auto-defesa dos EUA – aquele país cujas ferramentas de espionagem não pouparam sequer presidentes de nações amigas.

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Pelo conteúdo, o artigo foi montado em cima de entrevistas com membros da Lava Jato, que admitem o jogo. Segundo eles, "admite-se que a motivação americana (e não apenas ela) tem boa dose de mercantilismo". Mas, no frigir dos ovos, acreditam que seja benigna, pois "ajuda o Brasil a resolver seus problemas".

A maneira como as corporações norte-americanas instrumentalizam suas instituições torna o Brasil um peixe fácil. É para ajudar o Brasil a resolver seus problemas que a Lava Jato tratou de criminalizar financiamentos à exportação de serviços, que o MPF tenta a todo custo envolver o BNDES e espalhar suspeitas sobre ações diplomáticas na África.

Nem se culpe juiz, procuradores e delegados. Eles apenas se valem de forma oportunista da fragilidade institucional brasileira, da visão rala de interesse nacional, de uma presidente politicamente inerte e de um Ministro da Justiça abúlico para ocupar espaços.

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A manipulação da mídia ficou clara em um episódio ocorrido ontem. Nos depoimentos, qualquer menção a Lula é vazado no mesmo dia.

Ontem, o repórter Rubens Valente, da Folha - que não pertence ao circuito mídia-Lava Jato - levantou o depoimento de um delator apontando propinas a Aécio Neves. É de junho passado. Passou seis meses inédito.

No período da tarde, a Lava Jato tratava de vazar correndo outro depoimento, indicando pagamento de propinas ao presidente do Senado Renan Calheiros, a um senador da Rede, Randolfo Rodrigues.

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Todo dia o procurador Deltan Dallagnol aparece em sua campanha pelos 10 pontos a serem alterados na lei para combate à corrupção.

Se fosse uma campanha efetivamente isenta, o 11º ponto seria a obrigação do Procurador Geral da República e do Supremo Tribunal Federal (STF) de abrir os dados em relação a todo pedido de vista ou todo inquérito engavetado. E de se criar formas que impeçam o uso político do vazamento seletivo de inquéritos.

No STF, o ex-Ministro Ayres Britto engavetou por dez anos, sem nenhuma explicação, o inquérito sobre o mensalão mineiro. Tinha que apresentar em uma sessão, foi tomar um café no intervalo, e na volta simplesmente deixou de falar sobre o inquérito.

Do mesmo modo, desde 2010 dorme na gaveta do PGR um inquérito contra Aécio Neves, acusado de ter conta no paraíso fiscal de Liechtenstein em nome de uma offshore. Como o próprio Procurador Geral observou, na denúncia contra Eduardo Cunha, o uso de offshores visa esconder a verdadeira identidade dos titulares da conta. E se visa esconder, é porque o dinheiro é de procedência duvidosa.

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De fato, o país precisa ser passado a limpo. E a Lava Jato tem feito um trabalho completo de desvendar as maracutaias de um lado. Mas esconde e blinda os malfeitos do outro lado.

Se ataca só um lado - a ponto de deixar por um fio o mandato de uma presidente inerte - e poupa o outro, é evidente que instrumentaliza o combate à corrupção em favor de interesses corporativos e políticos.

Essa hipocrisia não pode perdurar muito, ainda mais em um ambiente de redes sociais.

Fonte: Conversa Afiada, 31/12/2015

Para um bom entendedor, meia palavra basta

Crise alardeada pela Globo é dela própria

Em 13 anos, emissora perde 41% da audiência
(Imagem: de amigo navegante)

No R7:

Emissora de Edir Macedo fechou o ano de 2015 com 6,8 pontos de média diária

A Record foi a emissora que mais cresceu em 13 anos, de 1993 até 2015 (dados registrados até o último dia 27 de dezembro), segundo o jornal O Estado de S.Paulo, desta quarta-feira (30).

Em 1993, a Record registrou 1,5 ponto de média diária, das 7h à meia-noite. Em 2015, o número crescer para 6,8 pontos de média diária. O número representa um crescimento de 357%.

Uma das emissoras que mais caiu no período foi a Globo. A Globo tinha 23,5 pontos de média diária em 1993. Em 2015, até o último dia 27, registrou média diária de 13,8 pontos. O índice representa uma queda de 41% no período.

Os dados são do Kantar Ibope. Em 1993, cada ponto no Ibope equivalia a 40 mil domicílios. Este ano, cada ponto já representa 67 mil domicílios na Grande São Paulo.

(...)

Fonte: Conversa Afiada, 31/12/2015

A panaceia parlamentarista


Em novo artigo, o colunista Hélio Doyle alerta para os movimentos dos que tentam impor o parlamentarismo no País: "Agora, volta-se a falar em parlamentarismo como saída para a crise, mesmo tendo esse sistema de governo sido derrotado, no plebiscito de 1993, por expressiva margem: 55,58% votaram no presidencialismo e 24,87% no parlamentarismo", diz ele.

"Os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, já falam sobre a possibilidade de reinstaurar o parlamentarismo, embora não esteja claro ainda quando e como. Se for no atual mandato, será visto como golpe contra a presidente Dilma Rousseff – como foi um golpe contra Jango. Se for por emenda constitucional, poderá ser considerado um desrespeito ao resultado do plebiscito de 1993".

Randolfe pede acareação entre 'Ceará' e Youssef


Em vídeo publicado no Facebook, senador citado como possível beneficiário de propina pelo delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, na Lava Jato, diz que irá à PGR consultar se há investigação de seu nome e pede uma acareação entre o delator conhecido como 'Ceará' e o doleiro Alberto Youssef.

O delator afirmou que Youssef teria dito que repassou R$ 200 mil para o senador. No mesmo depoimento, 'Ceará' disse que o senador Aécio Neves (PSDB) foi destinatário de propina de R$ 300 mil.

MBL terá aviões em defesa do golpe

Quem, afinal, financia os golpistas?

247 – Aviões contratados pelo Movimento Brasil Livre, liderado por Kim Kataguiri, carregam faixas nesta quinta-feira 31 convocando para protestos a favor do impeachment que serão realizados no País no dia 13 de março.

Verá as faixas quem estiver nas praias do litoral de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Santa Catarina neste final de ano.

Não é a primeira vez que o MBL contrata aviões para seus atos. Em 1º de janeiro de 2015, o movimento bancou oito aviões e um balão, que voaram por diversas praias destes três estados, além de Alagoas, exibindo faixas com os dizeres "Petrolão: ela sabia".

No meio deste ano, organizadores de protestos em defesa do golpe gastaram nada menos que R$ 12 mil para encomendar um boneco inflável do ex-presidente Lula com roupas de presidiário, com 12 metros de altura. Na ocasião, eles não divulgaram o nome do fabricante, para "evitar retaliações". O boneco rodou por alguns estados.

Outra ação - essa bem mais barata - foi promovida pelo grupo de Kataguiri nesta manhã, durante a corrida São Silvestre, em São Paulo. Com o lema "Impeachment Já! A luta em 2016 continua!", o MBL distribuiu bexigas brancas com o desenho do chamado 'Pixuleco'.

A manifestação inusitada com os aviões, nesta quinta-feira 31, além de outros custos com protestos e materiais caros deixa uma dúvida no ar: quem, afinal, financia os golpistas?

Fonte: Brasil 247, 31/12/2015

Por que a citação de Aécio ocorreu em julho e só agora a imprensa posta alguma coisa?

A imprensa tem uma relação afinada, um conluio com os conspiradores, com os golpistas

247 – Nesta quarta-feira 30/12, o jornalista Mario Magalhães, blogueiro do Uol, publicou em seu perfil no Twitter uma pergunta que merece reflexão:

"Depoimento citando Aécio foi em julho. Por q não o vazaram, como outros? Devemos a notícia ao grande @rubensvalente", postou, em referência à reportagem de Rubens Valente publicada ontem pela Folha de S. Paulo.

A matéria traz trecho de um depoimento Carlos Alexandre de Souza Rocha, apontado como entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, que cita a entrega de R$ 300 mil como propina ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

No mundo dos vazamentos da Lava Jato, em que até a cópia de um acordo de delação premiada – o de Nestor Cerveró – foi parar nas mãos de um banqueiro – André Esteves – a dúvida sobre a demora do vazamento relacionado a Aécio é realmente válida.

Fonte: Brasil 247, 31/12/2015

O Globo errou "só" em 400% o custo do petróleo do pré-sal

Mentiras e deturpações da Globo não são novidades pra ninguém 

Por Fernando Brito, do Tijolaço

O que este blog vem afirmando aqui, há duas semanas, desde que O Globo fez um estúpido editorial dizendo que os preços do petróleo tornavam o pré-sal um “patrimônio inútil”, foi confirmado oficialmente pela Petrobras que o jornal usar argumentos que contém um erro de “apenas” 400% no custo de extração de óleo em nossas principais jazidas petrolíferas.

O Globo diz, para justificar o fato de que, com o petróleo sendo cotado a US$ 37 o barril não seria econômico produzir no pré-sal a custos estimados entre US$ 40 e US$ 57. Aqui, com base nos dados então disponíveis, mostrou-se que o custo de extração no pré-sal era, na verdade, de US$ 9 dólares o barril.

E ontem, fica-se sabendo que nem isso mais é, por conta de novas tecnologias, redução dos preços em dólar de alguns insumos da indústria petroleira – que têm preço mundial e, portanto, acabam incorporando as perdas do preço do petróleo – e sobretudo, como havia sido apontado aqui, pelo conhecimento geológico que acelera o caro processo de perfuração de centenas de poços (de extração e de injeção).


(…)chegamos a um patamar em torno de US$ 8 por barril, quando a média das grandes petrolíferas mundiais é de US$ 15 por barril. Nos custos de desenvolvimento do pré-sal também tivemos avanços. Um dos fatores decisivos para a redução de custo é o tempo de perfuração de um poço no pré-sal, que no campo de Lula já atingiu tempo inferior a 30 dias. Em 2010, eram necessários mais de 120 dias para realizar o mesmo trabalho.(Nota do Tijolaço: só o custo de uma sonda de perfuração de águas ultraprofundas custa perto de US$ 500 mil por dia)

Ou seja, o “errinho” de O Globo sobre a relação preço/custo do pré-sal é de “apenas” 400% – ou de 712%, se considerado o maior custo estimado pelos “especialistas” do jornal.

Mesmo não sendo este o custo total da exploração – há royalties e impostos que, afinal, são renda pública -, se você considerar que são mais de um milhão de barris retirados a cada dia do pré-sal, é possível ver o tamanho do golpe que querem dar com esta história de desdenhar o “patrimônio inútil”.

Posto, abaixo, um vídeo da Petrobras, quando a produção ainda era um pouco menor, que ajuda a entender como e por que os custos de produção do pré-sal estão caindo com a competência técnica da Petrobras.

Fonte: Brasil 247, 31/12/2015

Piauí resumo 2015: o ano do beijo Cunha-Temer


247 – A edição de janeiro da revista Piauí retrata na capa o beijo da morte contra a democracia, entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).

Acossado pelas investigações da Lava Jato, Cunha colocou uma obsessão em sua mente: não cair sozinho. Assim, o deputado fechou um pacto com Temer para levar adiante o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Neste mês, Cunha aceitou o pedido de abertura do processo de impeachment contra Dilma depois que o PT anunciou que votaria contra ele no Conselho de Ética, onde corre processo que pode resultar em sua cassação.

Temer, por sua vez, enviou a Dilma uma carta em que relata ser um vice "decorativo" e chora pitangas por não ter sido, por exemplo, convidado para um reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, entre outras mágoas.

Nesta quarta-feira 30, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que quem deve cair é Cunha – e não a presidente Dilma. "O futuro de Eduardo Cunha está na mão do Conselho de Ética, e não na minha mão ou da presidente", afirmou. "Dilma não vai cair, porque a economia vai se acertar", assegurou o ministro.

Fonte: Brasil 247, 31/12/2015

Contra os conspiradores de plantão, Dilma se prepara para vencer os obstáculos


Presidente conta que irá virar o ano usando no pulso esquerdo sua antiga pulseira de olho grego, com a qual já apareceu em diversas fotos.

O talismã tem como função espantar o mau olhado e as energias negativas: "Tem gente que quer que o céu caia sobre a minha cabeça, mas eu aguento bem a pressão. A única pessoa que pode derrotar você é você mesma", comenta Dilma Rousseff, que ainda terá de enfrentar, no ano que entra, um cenário de crises política e econômica, além da batalha do impeachment, que ela assegura que não vingará: "Não acharam nem vão achar uma vírgula que possa me incriminar".