quarta-feira, 15 de julho de 2015

O que é Coxinha?

Coxinha é um termo pejorativo, depreciativo  usado na gíria e que indica uma pessoa conservadora, "certinha", "arrumadinha".

Muitas vezes o coxinha é uma pessoa com elevada capacidade financeira, que usa roupas de marca e que frequenta a balada. Outra marca distintiva de um coxinha é a sua preocupação com a sua imagem, sendo que muitas vezes ele passa muito tempo no ginásio, com o objetivo de ficar "rasgado", uma palavra popular no vocabulário coxinha, que descreve uma pessoa com o corpo definido.

Algumas pessoas são rotuladas como coxinha pela sua forma de falar, com algumas palavras características como "tenso", "futebas" (significa futebol), "doleta" (para se referir ao dólar), etc. As palavras "top", "topíssimo", "premium" e "insano" são usadas para descrever uma coisa muito boa, que é agradável e satisfaz.

Um coxinha tem bastantes semelhanças com um mauricinho, e muitas vezes é classificado como um burguês. No entanto, uma das principais coisas que distingue os dois é que o coxinha tem um maior cuidado com a sua aparência física.


É preciso organizar a mobilização nas ruas contra o golpe

Não adiante fingir que ele não existe; a direita caminha a passos largos para o golpe e para derrotá-lo é preciso sair às ruas em defesa dos direitos democráticos e das reivindicações dos explorados contra a política de "ajustes"

É preciso denunciar abertamente a ofensiva golpista e mobilizar nas ruas para derrotá-la
(Foto: Durante a greve, promessas de reajuste em 1º de julho. Agora, nada de aumento)

Nesta terça-feira (14), em São Paulo, no Auditório da Uninove, partidos de esquerda como PT, PCdoB e PCO, CUT, CTB e outras organizações sindicais, intelectuais e personalidades políticas e jurídicas participam de ato contra o golpismo e em defesa dos direitos democrático, a partir das 18h30.

O ato está sendo organizado pelo Diretório Municipal do PT - São Paulo – que convidou as demais entidades e deve reunir algumas centenas de pessoas.

Segundo os organizadores, “a ideia surgiu diante do diálogo do partido com movimentos populares, entidades e intelectuais, que tem se indignado com ameaças que desrespeitam a legitimidade das eleições realizada no país”.

É cada dia mais evidente que o golpe esta em marcha.

A operação golpista avançou a tal ponto da convenção do PSDB, discutir abertamente a derrubada do governo Dilma e “suas” alternativas golpistas: novas eleições e/ou parlamentarismo.

Diante disso, fechar os olhos para o perigo do golpe, que avança a cada dia, não ajuda em nada. Pelo contrário, é preciso denunciar claramente as articulações golpistas, tornar parcelas cada vez mais amplas do perigo, do retrocesso político e econômico que a direita quer impor com a derrubada do atual governo e, principalmente, mobilizar a juventude e os trabalhadores, por meio de suas organizações de luta, para derrotar a ofensiva da direita, bem como o conjunto de sua política contra os explorados como a cassação de direitos (redução da maioridade penal, reforma eleitoral contra a esquerda etc.) e os ataques aos trabalhadores por meio da política de “ajustes“ (demissões, terceirização, ataques às aposentadorias, cortes nos gastos públicos com Saúde, Educação etc.).

Fonte: Manifesto do PCO

terça-feira, 14 de julho de 2015

Senador Aluysio Nunes, que foi vice de Aécio, diz que não vê base para impeachment de Dilma


Senador tucano Aloysio Nunes, vice na chapa de Aécio Neves em 2014, defende cautela sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff; ele diz não ver base para isso; “Dilma tem respeitabilidade pessoal, tem um partido e tem o apoio de movimentos sociais", disse ele, ao colunista Bernardo Mello Frando; segundo Nunes, “o clima de radicalização é preocupante. O Lula vai tentar mobilizar esse pessoal, e a Dilma dá a impressão de que não vai se render facilmente. Ela vai brigar, vai lutar pelo mandato".

Eduardo Cunha, um dos maiores opositores ao governo Dilma, discute golpe com Gilmar Mendes e Paulinho

Reforma política ou meia-sola?



Nesta terça (14), quando acontece a votação dos destaques da emenda sobre o financiamento empresarial de campanhas, os partidos progressistas farão a última tentativa de derrubar a regra que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), tudo fez para incluir na Constituição, informa a colunista do 247, Tereza Cruvinel; ela ressalva que o PC do B apresentou destaque que remove o artigo que constitucionaliza o financiamento privado; outra grande batalha entre os campos progressista e conservador, pontua a jornalista, será travada na votação dos destaques da nova lei de regras eleitorais, sobretudo a que permite que cada candidato a deputado, gaste mais de R$ 4 milhões; concluir a reforma política e eleitoral é a questão de honra para Cunha nesta última semana do recesso

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Para jornalista, Dilma está cercada por hipócritas


Novo colunista do 247, o jornalista Hélio Doyle, que até recentemente era secretário da Casa Civil do Governo do Distrito Federal, diz que "hipocrisia" é a palavra que melhor reflete o que acontece hoje em Brasília; segundo ele, "são muitos os exemplos: um deles é querer localizar a corrupção em um partido, um governo e uma empresa estatal"

"E, em mais um gesto de hipocrisia explícita, esses que tanto falam da corrupção no desvio de dinheiro em empresas estatais defendem veementemente a continuidade do financiamento de campanhas eleitorais por empresas", completa; o jornalista destaca ainda que haveria episódios de hipocrisia a narrar no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. Sem falar no Tribunal de Contas da União"

Ministro da Justiça vê "ansiedade golpista" e "revanchismo"


Ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, sai em defesa do governo Dilma Rousseff e diz que estamos a anos-luz" de uma situação que pudesse justificar o impeachment. "Eu não vejo condições jurídicas para se falar em crime fiscal. Primeiro, o julgamento do TCU não foi feito; segundo, a decisão do TCU não foi referendada pelo Legislativo. Terceiro: mesmo que referendada, pode ser impugnada pelo Judiciário. Quarto: não existe nenhuma imputação direta à presidente da República, existem, inclusive, autoridades que são responsáveis", afirma.

Ele diz ainda que vê "ansiedade golpista" no movimento coordenado por "alguns setores da oposição" e um clima de "revanchismo" na política, exacerbado pela Operação Lava Jato; as delações premiadas, afirma, devem ser analisadas sob a perspectiva de que o delator "pode falar a verdade, mentir ou dizer meias verdades"

A operação Lava Jato acabá com a corrupção no Brasil ou arruinará economicamente o país?

Diante de um quadro de possível crise extrema quem acima do juiz Sérgio Moro tem que tomar uma atitude imediatamente?

A consultoria GO Associados questiona principais argumentos da operação Lava Jato, conduzida pelo juiz Sérgio Moro. Os sócios Gesner Oliveira, ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica e da Sabesp, Fernando Marcato e Pedro Scazufca, alertam que “o real objeto de investigação deu lugar a mitos que causam enormes prejuízos ao emprego, à produção e, ao final, retarda o próprio processo de aperfeiçoamento institucional”.

Eles contestam a acusação de cartel na Petrobras, questionam a proibição das empresas investigadas de participar de novos contratos e ressaltam que uma operação mal conduzida pode custar 2 milhões de empregos e mais de R$ 200 bilhões em termos de PIB.

Leia o artigo dos sócios da GO Associados sobre o assunto:

Mitos da Lava Jato podem levar à depressão

A investigação de irregularidades em contratos da Petrobras é fundamental para o aperfeiçoamento de nossas instituições. A apuração dos fatos e a eventual condenação dos responsáveis são necessárias.

Até agora, contudo, o espetáculo na investigação da Operação Lava Jato prevaleceu sobre o conteúdo. E o real objeto de investigação deu lugar a mitos que causam enormes prejuízos ao emprego, à produção e, ao final, retarda o próprio processo de aperfeiçoamento institucional. Há três noções que têm apelo popular e dão boas manchetes, mas que são totalmente equivocadas e geram efeitos devastadores.

A primeira é a proposição de que a Petrobras teria sido vítima de um cartel de empreiteiras. Tal noção é insustentável. Do ponto de vista da defesa da concorrência, não faz sentido discutir qualquer infração sem a compreensão de qual é a estrutura do mercado na qual o suposto ilícito teria ocorrido.

No caso da Lava Jato, a Petrobras tem enorme poder de compra, para não dizer poder absoluto. O termo técnico é pouco conhecido: trata-se de um monopsônio, situação na qual há apenas um comprador, que pode, portanto, orientar e dirigir o mercado. Não há margem para os fornecedores formarem um cartel e prejudicarem o comprador.

Tal fato é ainda mais claro no caso da Petrobras, que detém o comando do processo de contratação mediante regime jurídico que limita o raio de manobra de suas contratadas. A lei nº 9.478/97 (Lei do Petróleo) autorizou a companhia a celebrar contratos por meio de procedimento licitatório simplificado.

Assim, a Petrobras deixou de seguir o modelo tradicional estabelecido na lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações) para desenvolver forma própria de contratação de bens e serviços. Portanto a barreira à entrada de novos competidores decorre não de uma ação concertada entre empresas, mas do próprio formato de contratação sob o comando da Petrobras. É a Petrobras quem define os participantes das licitações por intermédio das cartas-convite.

A segunda noção equivocada é a de pretender que as empresas investigadas deixem de participar de novas licitações. Não há base constitucional para impedir que empresas sob investigação, que não tenham sido condenadas em última instância, participem de licitações.
Do ponto de vista econômico, equivale a excluir atores do mercado e diminuir a concorrência. A proposta que pretende defender a concorrência termina por reduzi-la, ampliando os custos para os órgãos públicos contratantes.

O terceiro equívoco é o de que os excessos e a espetacularização da Operação Lava Jato são neutros do ponto de vista econômico. Chega-se a argumentar com um misto de cinismo e ingenuidade que grandes empresas nacionais poderiam ser rapidamente substituídas por outras, inclusive estrangeiras.

Não se deve admitir que o clamor popular execre e destrua o patrimônio e empresariado brasileiro, com impactos nefastos na economia.
Exercício simples, a utilização de dados do IBGE mostra que o potencial de destruição de renda e emprego de uma Operação Lava Jato mal conduzida pode custar mais de R$ 200 bilhões em termos de PIB e mais de 2 milhões de empregos. É um passo na direção de algo pior que a recessão vivida atualmente: a depressão.

Deve-se aperfeiçoar as relações entre público e privado, cobrando transparência e governança. Não se pode, entretanto, querer saciar uma sanha irracional por vingança aniquilando a experiência e o talento empreendedor nacionais.

Fonte: Brasil247, 13/07/2015

domingo, 12 de julho de 2015

Assim como VEJA, ÉPOCA também pula fora do golpe


Edição deste fim de semana da revista Época, da família Marinho, jogou a toalha do impeachment; revista chegou à conclusão de que o trio formado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo vice Michel Temer e pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) protegerá a presidente Dilma Rousseff da ameaça do impeachment.

Edição de Veja também desembarcou do golpe, num indício de que os grupos de mídia oligárquicos já abandonam o senador Aécio Neves (PSDB-MG), favorecendo projetos de poder alternativos, como do governador Geraldo Alckmin e do senador José Serra.

Nova denúncia de abuso na Lava Jato desafia Ministro da Justiça


Publicada discretamente na edição deste domingo da Folha de S. Paulo, reportagem do jornalista Aguirre Talento informa que um delegado da Polícia Federal, enviado a Curitiba para apurar a denúncia de grampo clandestino na cela do doleiro Alberto Youssef, apontou, em relatório interno, manipulação das provas da Lava Jato.

"Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas", escreveu o delegado Mário Fanton, que fez acusações diretas a Igor Romário de Paula (à esq.), delegado à frente da Lava Jato; não se sabe ainda o que o ministro José Eduardo Cardozo fará com o relatório.

Revista VEJA desembarca sutilmente do impeachment


Texto publicado neste fim de semana pelo jornalista André Petry afirma que "a deposição presidencial não pode ser o alfa e o ômega da oposição"; é uma crítica direta ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), cuja única agenda tem sido a de defender o golpe; Petry afirma, ainda, que "suspeitas e impopularidade não são razões para a anulação de um mandato presidencial"; citando o ex-presidente FHC, ele argumenta que não existem razões para um eventual impeachment; aos poucos, Veja começa a vocalizar os interesses dos dois tucanos que se opõem a Aécio: o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra (PSDB-SP); golpismo de Aécio se isola.

Dossiê de Vaccari contesta todas as acusações do Ministério Público

sábado, 11 de julho de 2015

Direito e exercício de cidadania: tudo a ver!

Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nelson ficou desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? Perguntou o professor.
Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vou buscar o Nelson - disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.

Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

Esse cara não existe!





sexta-feira, 10 de julho de 2015

Lulinha entra no STF com queixa-crime contra tucano por calúnia

 09/07/2015

O filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luís Lula da Silva (Lulinha), entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de queixa-crime contra o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG).
A defesa de Lulinha pede a condenação do tucano pelos crimes de "calúnia, injúria e difamação". A ação foi encaminhada nesta quinta-feira, 9, à Suprema Corte e tem como base declarações que teriam sido feitas por Sávio em entrevista realizada no último mês de fevereiro a uma rádio de Minas Gerais.

No documento, a defesa de Lulinha destaca o seguinte trecho da entrevista do tucano. "Essa roubalheira na Petrobras começou lá no governo Lula e o Lulinha, filho dele, é um dos homens mais ricos do Brasil hoje. É uma bandalheira. O homem tá comprando fazendas de milhares e milhares de hectares, é toda semana. É um dos homens mais ricos do Brasil e ficou rico do dia para a noite, assim como num passe de mágica, rico, fruto de roubalheira que virou este país".

Advogados de Lulinha rebatem as acusações de Domingos Sávio e dizem que ele "jamais" foi sócio ou manteve negócios relacionados à agroindústria, assim como "nunca" foi proprietário de fazendas ou propriedades rurais.

"As ofensivas proferidas pelo querelado contra o querelante são repugnantes, irrogadas e mentirosas e atribuem ao mesmo cometimento de crimes com associação criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, dentre outros, tudo o exclusivo objetivo de denegrir sua imagem, reputação e dignidade", diz trecho da ação.

A apresentação da queixa-crime contra o deputado ocorre após a ministra do Supremo, Rosa Weber, determinar no último mês de maio o arquivamento de uma primeira "interpelação" encaminhada ao STF.

"O processo de interpelação judicial é uma medida preparatória para a ação penal, de modo que não cabe ao STF qualquer juízo de valor, mas apenas franquear ao possível autor do delito a oportunidade de manifestação para fins de retratação ou esclarecimento", alega a defesa de Lulinha no documento.

Trecho da ação foi postado no perfil do Facebook do ex-presidente Lula com uma imagem do deputado Domingo Sávio, com uma traja preta na altura dos olhos do parlamentar. Nela consta a seguinte frase: "imunidade parlamentar não pode ser usada para agredir com mentiras".

No mesmo dia em que foi encaminhada ação ao STF, o próprio Lula teve iniciativa similar contra o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). Em fevereiro, o senador chamou o petista de "bandido" no Twitter. Para a defesa, o tipo de afirmação feita por Caiado também extrapolou a imunidade parlamentar e configurou uma grave ofensa ao ex-presidente.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

A fé é o primeiro grande passo

PSDB não tem moral para acusar ninguém, disse deputado do PSC

Aécio é menino do Rio que fica tomando chopp em Ipanema e tem ciúme da Dilma

Na foto, o "menino do Rio" (do Cae), antes de um choppinho
 Deputado Silvio Costa, do PSC/PE faz forte discurso para denunciar que o PSDB nao tem credibilidade, nao tem programa e nao consegue chegar ao coração do povo.

Lembra que esse TCU que vai julgar as “pedaladas” tem dois ministros citados na Lava Jato.

Que o Alckmin já comeu o Aecim, que o Cerra quer o parlamentarismo, e o FHC tem inveja do Lula, porque o Lula fala com o povo e FHC com uma parta de elite imbecil de São Paulo, que odeia mineiro e nordestino.

Vocês reclamam que a Dilma tem 39 ministérios.

E o que é mais significativo: 39 ministérios da Dilma ou 27 secretarias do Akckmin em São Paulo e 27 do governador do PSB de Pernambuco ?

Costa lembrou que o líder do DEM, Mendonça Filho, um dos mais agressivos contra Dilma, foi quem apresentou a emenda da reeleição do FHC.

Que a reeleição passou porque muitos deputados federais de Pernambuco receberam rádios do FHC.

E que o presidente do DEM, Agripino Maia, outro feroz oposicionista, apareceu no Fantástico recebendo propina de um milhão!

E o Fernando Henrique demitiu o delegado Romeu Tuma, porque queria investigar a Privataria!

Quando aparece corrupção em São Paulo … some!

Com a Dilma, não!

Ela apura tudo!

Nunca tanta gente foi presa por corrupção !

Que autoridade moral e política vocês tem, perguntou ele ?

Navalha
Já que o PT é frouxo ..
E o ministro da Justiça é o melhor representante dessa passividade cúmplice …
Tinha que vir um orador nordestino, do PSC, fazer o que os petistas não fazem.
Ir pra cima !
Paulo Henrique Amorim




Em tempo: para mais Silvio Costa indo pra cima do PSDB e do DEM, contra os pseudo paladinos da ética: e o roubo de São Paulo ?

https://www.youtube.com/watch?v=36cT7znt43I

Aécio confessa: faz Oposição ao Brasil

E veste a carapuça do golpe
 Essa é uma entrevista histórica: eles fazem oposição não é à Dilma, mas a você, amigo navegante.



Em resposta à entrevista que a Presidenta não precisava dar – à Fel-lha (ver no ABC do C Af)-, o Machão do Leblão decidiu que a Presidenta já está condenada irremediavelmente.

Golpe do PSDB é um Golpe do Aecím.

É uma questão pessoal, patológica, do menino mimado que não aceita perder o brinquedo.

Diz ele (ou seu ghost writer):


(…)

Para o PT, se o TCU identifica (sic)  ilegalidades e crime (sic) de responsabilidade nas manobras fiscais autorizadas pela presidente da República, trata-se de golpe.

Para o PT, se o TSE investiga ilegalidades na prestação de contas das campanhas eleitorais da presidente da República, trata-se de golpe.

(…)
Para o PT, se o TSE investiga ilegalidades na prestação de contas das campanhas eleitorais da presidente da República, trata-se de golpe.

(…)


Navalha
Mas, o TCU do ínclito Ministro Nardes já recebeu a defesa da Presidenta?
Já julgou?
E o TSE do Ministro Gilmar?
Apurou o que?
Como a Presidenta se defendeu?
Já julgou?
O Machão está com pressa.
Está com medo de o Alckmin e o Cerra tirarem o brinquedinho dele, de novo.
O problema dele é menos a Dilma do que o PSDB de São Paulo.
E, se prega o Golpe, é para peitar o PSDB de São Paulo – mesmo que seja para insuflar o caos social.
É um irresponsável político.




Paulo Henrique Amorim

Resumindo as últimas notícias

Crise global é o novo desafio à agenda dos BRICS

Com epicentro na China, cujos índices de ações derreteram, a crise global entra numa nova e mais perigosa etapa; nesta quinta-feira, as autoridades chinesas proibiram a venda de ações por grandes investidores; Brasil e Rússia também são afetados pela crise chinesa, que derruba preços de commodities, como o minério de ferro e o petróleo; impacto é tão forte que até os jornais brasileiros, que antes diziam haver crise apenas no Brasil, despertaram para o risco de um novo terremoto financeiro; em seu discurso na sessão plenária da cúpula, a presidente Dilma Rousseff afirmou que, em sua avaliação, os Brics continuarão a impulsionar o desenvolvimento global; "Os emergentes, principalmente os Brics, estou certa disso, continuarão a ser a força motriz do desenvolvimento global", disse; países do grupo terão capacidade financeira para enfrentar a crise?

A hora e a vez dos reacionários responderem por seus atos de agressão e desrespeito 

Advogado José Roberto Batochio já está redigindo minuta de queixa-crime por injúria, calúnia e difamação contra empresário que xingou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega há alguns dias, no restaurante Trio, na Vila Olímpia, em São Paulo; o homem, que aparece em vídeo gritando "ladrão, ladrão, palhaço, sem-vergonha", seria diretor de uma empresa de empreendimentos imobiliários; nos dois ataques anteriores em que foi agredido em público – no hospital Albert Einstein e em outro restaurante -, Mantega não conseguiu localizar os autores das ofensas

Simão sugere dar a Aécio presidência do Íbis

Colunista José Simão ironiza senador tucano Aécio Neves que se confundiu ao dizer que o PSDB o reelegeu presidente da República: ‘Ô dó! Tadinho! Tem que dar alguma presidência para esse menino urgente! Uma presidência de clube de futebol, por exemplo. O Íbis! Presidente do Íbis Futebol Clube’; clube ficou famoso depois que ganhou o apelido de "pior time do mundo"

"Impeachment de Dilma não faria bem ao País"

Frase foi dita por Marco Aurélio Mello, um dos ministros mais experientes do Supremo Tribunal Federal e até recentemente presidente do Tribunal Superior Eleitoral; "Temos que pensar na pátria em primeiro lugar. O impeachment de Dilma não faria bem ao Brasil. Ela acabou de ser eleita pelo voto popular. A presidente está isolada e isso não é bom. É preciso sensatez e união para corrigir o que é necessário", disse ele, num recado direto para lideranças do PSDB, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que abraçaram o golpismo; Mello também tem sido uma das poucas vozes no STF a se levantar contra supostos abusos cometidos na Operação Lava Jato; recentemente, ele protestou contra o excesso de prisões preventivas e a obtenção de delações forçadas

Chegou a vez de renegociar débitos com o Governo Federal com um bom desconto

Equipe econômica do governo Dilma Rousseff deve apresentar ainda esta semana medida provisória (MP) que facilita o pagamento de dívidas tributárias, que podem resultar em um reforço de caixa de até R$ 10 bilhões ainda este ano; regras atuais limitam o abatimento de créditos tributários a 30% do imposto devido; a nova proposta é fazer com que 40% da dívida seja paga em dinheiro e os 60% restantes com crédito tributário


quarta-feira, 8 de julho de 2015

Salário mínimo: 75 anos com maior valor de compra


Brasil comemora nesta quarta-feira 8 o aniversário do salário mínimo, que chega aos 75 anos com o maior poder de compra das últimas três décadas; nos últimos 11 anos, durante os governos Lula e Dilma, a remuneração aumentou 76%

Na avaliação da cientista política, historiadora e professora da Fundação Getúlio Vargas Dulce Pandolf, ele pode ser considerado fator fundamental para a redução da desigualdade no País. Com valor fixado em R$ 788, o poder de compra é estimado em 2,22 cestas básicas; "É a maior média anual registrada desde 1979 e resume bem as conquistas de todos os trabalhadores brasileiros nos últimos 12 anos", avaliou o ministro do Trabalho, Manoel Dias.

"Mesmo diante do quadro econômico atual, são boas notícias, que merecem ser mostradas nesta data", acrescentou.

Impeachment de Dilma não faria bem ao País, disse um dos ministros mais experientes do Supremo


Frase foi dita por Marco Aurélio Mello, um dos ministros mais experientes do Supremo Tribunal Federal e até recentemente presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

"Temos que pensar na pátria em primeiro lugar. O impeachment de Dilma não faria bem ao Brasil. Ela acabou de ser eleita pelo voto popular. A presidente está isolada e isso não é bom. É preciso sensatez e união para corrigir o que é necessário", disse ele, num recado direto para lideranças do PSDB, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que abraçaram o golpismo.

Mello também tem sido uma das poucas vozes no STF a se levantar contra supostos abusos cometidos na Operação Lava Jato; recentemente, ele protestou contra o excesso de prisões preventivas e a obtenção de delações forçadas.

Lula entra com queixa-crime contra Caiado após ter sido chamado de 'bandido'

08/07/2015

Sergio Lima/Folhapress
Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com um pedido de queixa-crime no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). A defesa do ex-presidente pede a condenação do senador pelos crimes de "calúnia, injúria e difamação".

Em fevereiro, o senador escreveu em sua conta no Twitter uma mensagem chamando o ex-presidente de "bandido". "Lula tem postura de bandido. E bandido frouxo! Igual à época que instigava metalúrgicos a protestar e ia dormir na sala do delegado Tuma", escreveu Caiado na rede social.

Para a defesa, a postagem pode ser configurada como crime de calúnia e difamação. No documento, os advogados argumentam ainda que o tipo de afirmação feita por Caiado extrapola a imunidade parlamentar e configurou uma grave ofensa ao ex-presidente. Essa última afirmação foi feita para evitar que o senador alegue imunidade parlamentar para se eximir de culpabilidade pela postagem.

O pedido foi protocolado nesta quarta-feira (8) e ainda aguarda distribuição para um ministro relator.

Golpismo tucano aglutinou base de apoio a Dilma


Desde que a convenção tucana assumiu o golpismo, os movimentos sociais se uniram, a presidente Dilma saiu da toca, e governadores, ministros e parlamentares da base aliada passaram a apoiá-la explicitamente em um discurso uníssono de que qualquer tentativa para tirá-la do poder será vista como "golpe".

Por um longo tempo sem se manifestar diretamente sobre o tema, Dilma reagiu energicamente nesta terça-feira (7); "As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não estou. Não tem base para eu cair", afirmou em entrevista à Folha.


Aécio vestiu a carapuça do golpismo, diz a presidente Dilma



Dentro do avião, na escala que fez ontem em Portugal, durante sua viagem à Rússia, a presidente reagiu às declarações do senador tucano sobre sua entrevista em que apontou golpismo da oposição; "Ele vestiu a carapuça", declarou.

Dilma Rousseff também se surpreendeu com os atos falhos de Aécio Neves, que em entrevistas concedidas nesta terça, afirmou ter sido "reeleito presidente da República", em vez de "presidente do PSDB", e ressaltou que o PSDB "é o maior partido de oposição ao Brasil", no lugar de "do Brasil".

terça-feira, 7 de julho de 2015

Projeto para criação de novos municípios entra em votação no Senado nesta terça

Na nossa região a criação de
novos municípios estimulará
 a luta pela criação do estado
do Tapajós
O Projeto de Lei 199/2015, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA), será votado pelo plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa desta terça-feira (7). A matéria regulamenta procedimento para criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. O texto do projeto estabelece que, antes da emancipação ou até mesmo a junção com outro município, o governo estadual apresente Estudo de Viabilidade Municipal (EVM) realizado por instituição pública ou privada.

Se aprovado pelo plenário do Senado Federal, o projeto de Flexa Ribeiro seguirá para sanção da presidente Dilma Rousseff. Esta será a terceira vez que a presidente aprecia matéria sobre a criação de novos municípios. Nas duas outras oportunidades, projetos do mesmo caráter foram vetados, pois a medida poderia causar um desequilíbrio aos recursos estaduais.

Flexa Ribeiro argumenta que, ao contrário das alegações anteriores, a presidente não poderia utilizar a mesma justificativa. O senador Flexa Ribeiro destaca ainda que foi incluída a exigência do EVM, o que, para ele, garantiria a viabilidade dos novos municípios.

De acordo com assessoria de imprensa do senador, a exigência do estudo prévio visaria garantir que os novos municípios tenham sustentabilidade econômica. Na definição do autor do projeto, os EVM teriam que abordar os aspectos de viabilidade econômico-financeira, político-administrativa e socioambiental.

Fonte: Jornal do Brasil, 06/07/2015

Presidente e vice reúnem presidentes e líderes de partidos aliados para explicar contas

A presidenta Dilma Rousseff se reuniu na noite de hoje (6) com ministros, presidentes e líderes dos partidos políticos da base aliada do governo no Congresso Nacional, quando foram apresentadas aos participantes as justificativas que serão dadas ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as contas do governo em 2014.

participaram do encontro com os partidos, além dela e do vice Michel Temer, o advogado geral da União, Luís Inácio Adams, e os ministros Nelson Barbosa e Aloizio Mercadante. A defesa do mandato de Dilma, legitimamente conquistado nas urnas, já desperta maior envolvimento de aliados. Líderes do PSD, PP e PR rechaçaram golpe e defenderam governo.

Após a reunião no Palácio da Alvorada, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, fizeram a apresentação das razões do governo sobre as contas. Também estavam presentes o vice-presidente Michel Temer e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

“Ficou claro que há muito embasamento técnico e jurídico e estamos seguros de que o TCU vai aceitar as explicações. Não há nenhuma razão para as contas serem rejeitadas. Essas explicações serão apresentadas no dia 21 [de julho] ao TCU”, afirmou Falcão.

No dia 17 de junho, em decisão inédita e unânime, o TCU adiou por 30 dias o julgamento das contas de 2014 do governo federal, a pedido do relator, ministro Augusto Nardes. O prazo dado pelo TCU é para que a presidenta e sua equipe esclareçam, por escrito ou pessoalmente, indícios apontados pelo tribunal de que teriam descumprido as leis de Responsabilidade Fiscal e Orçamentária Anual.

Falcão informou que os presidentes dos partidos aliados vão se reunir com o vice-presidente Michel Temer amanhã (7) para apresentar solidariedade ao peemedebista e à presidenta. Ele afirmou não se tratar de uma resposta aos líderes oposicionistas, que têm falado em pedido de impeachment. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), durante convenção do partido, ontem (5), disse que o governo Dilma “pode ser mais breve do que alguns imaginam”.

Fonte: Agência Brasil, 06/07/2015

Dilma assina medida provisória para proteger empregos nesse período de crise

Presidenta Dilma Rousseff assina Medida Provisória que cria Programa de Proteção ao Emprego, durante solenidade no Palácio do Planalto Wilson Dias/Agência Brasil

Com o objetivo de evitar demissões dos trabalhadores por empresas em dificuldades financeiras, o governo federal criou, por meio de medida provisória (MP), o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que vai permitir a redução temporária da jornada de trabalho e de salário em até 30%.

A MP foi assinada na tarde de hoje (6) pela presidenta Dilma Rousseff, após encontro com ministros e representantes de centrais sindicais. Embora passe a valer imediatamente com força de lei, a proposta será analisada e precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.

A medida prevê que a União complemente metade da perda salarial por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador. O Programa valerá até o dia 31 de dezembro de 2016, e o período de adesão das empresas vai até o fim deste ano. Para definir quais setores e empresas estarão aptos a participar do PPE, o governo também criou um grupo interministerial que vai divulgar informações sobre os critérios, com base em indicadores econômicos e financeiros.

De acordo com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, as empresas não poderão demitir nenhum funcionário durante o prazo de vigência do programa, proibição que será mantida por pelo menos mais dois meses após o fim da vigência.

As empresas poderão aderir ao programa por seis meses, prorrogáveis por mais seis. O anúncio foi feito no início da noite por Rossetto e outros dois ministros, ao lado de representantes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto.

"É mais importante usar recursos públicos para manter o emprego do que para custear o desemprego. É um programa ganha-ganha, orientado claramente para manutenção do emprego em um período de crise", afirmou Rossetto, acrescentando que o programa é aberto para qualquer setor da economia que tenha redução de emprego e renda.

Fonte:  Agência Brasil, 06/07/2015

Presidente Dilma diz que nunca pegou dinheiro sujo e que impeachment é luta política

Ela diz também que a mesma fontes que doaram para sua campanha, doaram para a de Aécio

Para a presidente Dilma não existem provas de sua participação em nenhum processo de corrupção e que impeachment é golpe de quem não aceita a derrota eleitoral
A presidente Dilma Rousseff, em entrevista a Folha, reagiu ao golpismo da oposição e desafiou os que defendem seu impeachment a provar que ela algum dia "pegou um tostão" de dinheiro sujo.

"Eu não vou cair. Isso aí é moleza, é luta política", disse ela, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’.

“Isso do ponto de vista de uma certa oposição um tanto quanto golpista. Eu não vou terminar por quê? Para tirar um presidente da República, tem que explicar por que vai tirar. Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real”. "Não me atemorizam", acrescenta.

A presidente Dilma afirma ter cometido erros no seu primeiro mandato (2011-2014), mas não coloca na lista as pedaladas fiscais. "Eu não acho que houve o que nos acusam", afirmou a petista sobre a análise que o TCU (Tribunal de Contas da União). "É interessante notar que o que nós adotamos foi adotado muitas vezes antes de nós.

Ela disse ainda que trabalhará para reduzir os impactos da recessão econômica e revelou que o governo prepara outras medidas fiscais para compensar as mudanças recentes feitas pelo Congresso.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Governo Alckmin, do PSDB, mentiu sobre reajuste salarial de professores de S. Paulo

Governo tucano afirmava ter concedido 45% de aumento salarial aos professores ao longo de quatro anos, mas dados divulgados mostram somente 12,3%

Geraldo Alckmin, governador de São Paulo

O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) manipulou dados sobre os salários dos professores da rede estadual durante a maior greve da história da categoria, que durou mais de 90 dias. Alckmin dizia que a greve ‘não fazia sentido’, pois já havia concedido um ajuste salarial de 45% no acumulado dos 4 anos de seu último mandado (2011-2014). As informações são da Folha de S. Paulo.

Contudo, os professores da rede estadual só receberam 12,3% de aumento no valor de seus salários, se for descontada a inflação. Os detalhes deste reajuste foram informados pelo próprio governo do PSDB ao jornal Folha de S. Paulo no fim de junho, após os tucanos serem acionados pela reportagem do veículo através da Lei de Acesso à Informação.

O jornal pleiteava as informações desde abril, e o prazo para o governo responder chegou a espirar. Os dados só foram divulgados após o fim da paralisação dos docentes. Até então o governo Alckmin não informava os detalhes destes 45% que argumentava. Na verdade, deste número, 11,2% refere-se a incorporação de gratificações que os professores já recebiam; 21,5% corresponde a inflação no período dos 4 anos, segundo o IPC-Fipe.

Ou seja, o aumento real de salário nos últimos quatro anos foi de 12,3%. Se for considerada a inflação dos primeiros meses de 2015, este valor cai para 5,3%. Os professores saíram da maior greve de sua história sem qualquer tipo de acordo ou reajuste.

Vale ressaltar que, na última semana, o governador Alckmin anunciou um gasto de R$ 44 milhões em novos armamentos para a Polícia Militar. Foram gastos 30 milhões de reais em ‘caveirões’, veículos blindados importados de Israel, além de mais de 14 milhões em pistolas e espingardas.

Fonte: Brasileiros, 07/06/2015