sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Os 32 partidos do Brasil. Para quê e por quê?


Existem atualmente 32 partidos políticos no Brasil e mais um aguardando registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). São tantos que as siglas acabam virando uma "sopa de letrinhas" na cabeça do eleitor. Por isso, o UOL reuniu cada uma delas, seus principais representantes e quanto receberam, no ano passado, dos R$ 286,2 milhões destinados ao Fundo Partidário

PT (Partido dos Trabalhadores) - É a legenda da atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e que tem administrado o Executivo nacional desde 2003, com a eleição de um de seus fundadores, Luís Inácio Lula da Silva. Nomes importantes do partido foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por envolvimento no mensalão, dentre eles o deputado federal José Genoino e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. A sigla recebeu registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em fevereiro de 1982 e surgiu da organização sindical de operários paulistas no final dos anos 1970. Tem como atual presidente o advogado Rui Falcão e, em 2012, recebeu R$ 43,2 milhões do Fundo Partidário

PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) - É a legenda mais antiga do país. Tem como membro o vice-presidente do Brasil, Michel Temer (à esq.), e é dirigida nacionalmente pelo senador Valdir Raupp (RO) (à dir.). Apesar de ter obtido registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em junho de 1981, tem suas origens no antigo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), que fazia oposição à Arena (Aliança Renovadora Nacional) durante a ditadura militar. Os presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Eduardo Alves (RN) e Renan Calheiros (AL), respectivamente, também são do PMDB. Em 2012, o partido recebeu R$ 36,4 milhões do Fundo Partidário

PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) - É presidido nacionalmente pelo senador Aécio Neves (MG), provável candidato à Presidência da República em 2014. Foi a legenda que comandou o Executivo nacional entre 1995 e 2002, tempo de mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi registrado definitivamente pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em agosto de 1988, originário de cisões dentro do PMDB. Em 2012, a sigla recebeu R$ 30,2 milhões do Fundo Partidário

PP (Partido Progressista) - Tem como um dos seus vice-presidentes o senador Ivo Cassol (RO; foto), que foi recentemente condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por fraudes em licitação quando era prefeito de Rolim de Moura, em Rondônia. É presidido nacionalmente por Ciro Nogueira e já teve Esperidião Amim (SC) como presidente nacional. Surgiu no início dos anos 1990, quando o PPR (Partido Progressista Reformador) se uniu com o antigo PP para fundar o PPB (Partido Progressista do Brasil). Em 2003, os membros da legenda decidiram, em convenção nacional, retirar a última letra da sigla. No ano passado, recebeu R$ 20,6 milhões do Fundo Partidário

PSB (Partido Socialista Brasileiro) - Tem como presidente nacional o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, provável candidato à Presidência da República em 2014. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em julho de 1988, mas teve suas origens na chamada Esquerda Democrática, na década de 1940, e teve no seu quadro de filiados o líder das Ligas Camponesas, Francisco Julião. Em 2012, o PSB recebeu R$ 20,1 milhões do Fundo Partidário

PR (Partido da República) - É presidido pelo senador Alfredo Nascimento (AM) e tem como membros os deputados federais Anthony Garotinho (RJ), que já foi candidato à Presidência em 2002, e Tiririca (SP), além do senador Blairo Maggi (MT), ex-governador do Mato Grosso. Surgiu da fusão do PL (Partido Liberal) e do Prona (Partido de Reedificação da Ordem Nacional), recebendo registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em novembro de 2006. Em 2012, recebeu do Fundo Partidário R$ 19,4 milhões

DEM (Democratas) - É atualmente presidido pelo senador José Agripino Maia (RN) e tem como filiado o atual prefeito de Salvador, ACM Neto (foto). Foi criado a partir do antigo PFL (Partido da Frente Liberal), em março de 2007, com a proposta de renovação da legenda, que herdou políticos da Arena (Aliança Renovadora Nacional). Em 2012, recebeu R$ 18,2 milhões do Fundo Partidário

PDT (Partido Democrático Trabalhista) - O partido é presidido nacionalmente pelo ex-ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi (SP; foto), que pediu demissão do governo Dilma em 2011, após suspeitas de irregularidades na pasta. Também faz parte da legenda o ex-ministro da Educação Cristovam Buarque (DF). A sigla também tem sua origem no trabalhismo de Getúlio Vargas e foi criada oficialmente em novembro de 1981. Teve entre seus fundadores Leonel Brizola e Darcy Ribeiro. Em 2012, recebeu R$ 14,4 milhões do Fundo Partidário

PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) - É o partido do ex-deputado federal Roberto Jefferson (RJ; foto), delator do mensalão e presidente nacional da legenda. Foi licenciado do cargo após ser condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por envolvimento no esquema. Quem assumiu a direção foi ex-deputado federal Benito Gama (BA). A sigla foi registrada definitivamente no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em novembro de 1981, mas tem suas origens no trabalhismo de Getúlio Vargas, fundador do antigo PTB. Figuras importantes da história, como os ex-presidentes João Goulart e Jânio Quadros, fizeram parte do PTB, que, em 2012, recebeu R$ 11,9 milhões do Fundo Partidário

PV (Partido Verde) - O atual presidente do partido é o deputado federal José Luiz Penna (SP; foto). Alcançou notoriedade nacional quando lançou a ex-senadora Marina Silva como candidata à Presidência da República em 2009. Marina deixou o partido em julho de 2011. Foi criado em 1986 no Rio de Janeiro, por um grupo composto por escritores, jornalistas, ecologistas, artistas e também por ex-exilados políticos, entre eles Alfredo Sirkis, Lucélia Santos e Fernando Gabeira. Em 2012, o PV recebeu R$ 10,7 milhões do Fundo Partidário

PSD (Partido Social Democrático) - Tem como principal expoente o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (foto), presidente nacional da legenda, além do atual vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. É um dos mais jovens partidos brasileiros. Fundado por políticos saídos, principalmente, do DEM, do PP e do PSDB, teve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em setembro de 2011. Recebeu R$ 9,3 milhões do Fundo Partidário em 2012

PSC (Partido Social Cristão) - O ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, o pastor Marco Feliciano (SP), faz parte da legenda, que tem como presidente nacional Vitor Nósseis. Tem sua base na chamada Doutrina Social Cristã e recebeu registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em março de 1990. Em 2012, recebeu R$ 8,8 milhões do Fundo Partidário

PC do B (Partido Comunista do Brasil) - Tem como um dos seus membros mais representativos o atual ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (foto), sendo presidido nacionalmente por Renato Rabelo. Conquistou registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em junho de 1988, mas tem suas origens no antigo Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista, criado em 1922. Em 2012, o PC do B recebeu R$ 8,2 milhões do Fundo Partidário

PPS (Partido Popular Socialista) - É presidido nacionalmente por um dos seus fundadores, o deputado federal Roberto Freire (SP; foto), e teve em seus quadros o ex-ministro da Integração Nacional do primeiro governo Lula, Ciro Gomes (CE), hoje no PSB. Também teve suas origens no antigo Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista, criado em 1922. Seu registro definitivo foi concedido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em março de 1990. Em 2012, recebeu R$ 6,5 milhões do Fundo Partidário

PRB (Partido Republicano Brasileiro) - Tem como membro expoente o candidato à Prefeitura de São Paulo em 2012 Celso Russomanno e é presidido nacionalmente por Marcos Antônio Pereira. É conhecido por aglutinar no seu corpo de filiados uma grande quantidade de políticos provenientes da Igreja Universal do Reino de Deus. Teve como figura importante na política nacional José Alencar, vice-presidente do governo Lula. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em agosto de 2005 e recebeu, em 2012, R$ 5,5 milhões do Fundo Partidário


PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) - Fazem parte da legenda Plínio Sampaio, que concorreu à Presidência da República em 2010, e o deputado estadual Marcelo Freixo (RJ; foto). É presidido nacionalmente por Ivan Valente. Surgiu de uma cisão dentro do PT (Partido dos Trabalhadores), sendo fundado pela ex-senadora Heloísa Helena (AL), que já foi candidata à Presidência pela legenda em 2006, entre outros. Conseguiu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em novembro de 2005. Em 2012, o PSOL recebeu R$ 3,8 milhões do Fundo Partidário

PMN (Partido da Mobilização Nacional) - É presidido nacionalmente pelo advogado Oscar Noronha Filho. Tem como fundador o ex-ministro da Educação do governo de Juscelino Kubitschek Celso Brant, tendo recebido registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em outubro de 1990. No ano passado, recebeu R$ 3,1 milhões do Fundo Partidário

PHS (Partido Humanista da Solidariedade) - Eduardo Machado é o atual presidente nacional da legenda, que obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em março de 1997, quando ainda se chamava PSN (Partido Solidarista Nacional). Foi fundado pelo carioca Phillipe Guedon, que havia sido membro do PSC, se baseando nos ideiais de solidariedade e na moral cristã. No ano passado, recebeu R$ 2,6 milhões do Fundo Partidário

PT do B (Partido Trabalhista do Brasil) - O deputado federal Luís Henrique de Oliveira Resende (MG), conhecido como Luis Tibé, é o presidente nacional da legenda, que foi fundada por políticos dissidentes do PTB. Recebeu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em outubro de 1994. No ano passado, recebeu R$ 2,1 milhões do Fundo Partidário

PTC (Partido Trabalhista Cristão) - Fundado pelo advogado e atual presidente da legenda, Daniel Tourinho (BA), antigo filiado do PDT, o PTC recebeu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em fevereiro de 1990. Já teve os nomes de PJ (Partido da Juventude) e PRN (Partido da Reconstrução Nacional). Abrigou em seus quadros artistas como José Mojica Marins (o Zé do Caixão) e o apresentador e estilista Clodovil Hernandes (que foi para o PR, antes de morrer). Em 2012, a sigla recebeu R$ 2 milhões do Fundo Partidário

PSL (Partido Social Liberal) - É presidido nacionalmente pelo ex-deputado federal e dirigente esportivo Luciano Bivar, que concorreu à Presidência da República nas eleições de 2006, ficando em penúltimo lugar na disputa. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em junho de 1998. Em 2012, o PSL recebeu R$ 1,8 milhão do Fundo Partidário

PRP (Partido Republicano Progressista) - Fundado em 1989, atualmente a legenda é presidida nacionalmente por Ovasco Resende, filho de um dos idealizadores do partido, Dirceu Resende. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em novembro de 1991. Em 2012, o PRP recebeu R$ 1,4 milhão do Fundo Partidário

PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) - Tem como fundador e presidente nacional Levy Fidelix, que foi candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2012, tendo como uma das suas principais bandeiras a construção do Aerotrem. Chegou a abrigar nos seus quadros o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, no início dos anos 2000. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em fevereiro de 1997 e, no ano passado, recebeu R$ 1,4 milhão do Fundo Partidário

PSDC (Partido Social Democrata Cristão) - Foi fundado pelo deputado federal constituinte José Maria Eymael, atual presidente da legenda. Eymael ficou conhecido nacionalmente quando ainda era do PDC, após concorrer à Prefeitura de São Paulo em 1985, com jingle que o eternizou (Ey, Ey, Eymael, o democrata cristão). Obteve registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em agosto de 1997. A sigla recebeu R$ 1 milhão do Fundo Partidário, no ano passado

PTN (Partido Trabalhista Nacional) - Tem como líder nacional José de Abreu, irmão do seu fundador, o ex-deputado petebista Dorival Abreu. Chegou a ter em seus quadros o sambista Paulo da Portela e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, morto em 2009. Obteve registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em outubro de 1997. Em 2012, o partido recebeu R$ 1 milhão do Fundo Partidário


PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados) - É presidido por José Maria de Almeida (Zé Maria), que foi candidato à Presidência da República em 1998, 2002 e 2010. Surgiu de uma ruptura com o PT (Partido dos Trabalhadores), recebendo registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em dezembro de 1995. Em 2012, o PSTU recebeu do Fundo Partidário R$ 719 mil

PCB (Partido Comunista Brasileiro) - O secretário-geral do PCB é Ivan Pinheiro, que foi candidato à Presidência da República em 2010. O partido tem suas origens no antigo Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista, criado em 1922. Recebeu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em maio de 1996. Em 2012, angariou R$ 661 mil do Fundo Partidário


PCO (Partido da Causa Operária) - Foi fundado pelo jornalista Rui Pimenta, atual presidente da legenda, a partir de uma cisão dentro do PT (Partido dos Trabalhadores). Recebeu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em novembro de 1997. Em 2012, o PCO obteve R$ 515 mil do Fundo Partidário


PPL (Partido Pátria Livre) - O presidente nacional da legenda é Sérgio Rubens, ex-integrante do MR8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro), organização política que integrou a luta armada contra a ditadura militar brasileira. Recebeu registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 4 de outubro de 2011. Em 2012, obteve R$ 496 mil do Fundo Partidáro

PEN (Partido Ecológico Nacional) - O deputado estadual Adilson Barroso (SP) é o presidente nacional da legenda. Foi o último partido a receber registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em 19 de junho do ano passado. Obteve R$ 281 mil do Fundo Partidário, em 2012


Rede Sustentabilidade - As ex-senadoras Marina Silva e Heloísa Helena, que já foram candidatas à Presidência da República em 2010 e 2006, respectivamente, estão entre as principais expoentes do partido político, cuja criação não foi aceita. Por seis votos a um, os ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiram rejeitar o pedido de registro da Rede. O problema da Rede é que, do número mínimo exigido de 492 mil assinaturas, faltaram cerca de 50 mil nomes

Pros (Partido Republicano da Ordem Social) - Sob a liderança de Eurípedes Júnior, o partido, que teve sua criação aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a um ano das eleições de 2014, tem como principal bandeira a criação do IUF (Imposto Único Federal) para reunir tributos municipais, estaduais e federais. A legenda tende a reforçar a ala governista no Congresso. Com o registro, filiados ao partido podem disputar o pleito no próximo ano

Solidariedade - A liderança desse partido, cujo registro eleitoral foi aprovado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é atribuída ao deputado Paulinho da Força (foto), dirigente da Força Sindical, embora o advogado Marcílio Duarte se apresente como presidente da nova sigla. A sigla deve atuar em prol do presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG). O MPE (Ministério Público Eleitoral) tentou barrar o registro da sigla após pedir à Polícia Federal para investigar supostas fraudes nas assinaturas coletadas pelo partido

Fonte: Bol, 10/09/14

Ibope: Dilma tem 39% dos votos, Marina, 31%, e Aécio, 15%

Do UOL, em Brasília, 12/09/14


Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (12) mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, tem 39% das intenções de voto, numericamente à frente de Marina Silva (PSB), com 31%, na disputa pela Presidência da República. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, não há mais situação de empate técnico entre as candidatas na simulação de primeiro turno, ao contrário do que acontecia na pesquisa anterior do instituto, divulgada no último dia 3. Naquele levantamento, o Ibope apontou que Dilma liderava com 37%, contra 33% de Marina.

O senador Aécio Neves (PSDB) aparece com 15% das intenções de voto. O candidato do PSC, Pastor Everaldo, tem 1% das intenções de voto. Os outros candidatos somados têm 1%, e 8% dos entrevistados declararam que vão votar em branco ou nulo. Dos pesquisados, 5% não souberam ou não responderam.

O instituto Ibope Inteligência entrevistou 2.202 pessoas em 144 municípios. A pesquisa foi contratada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00593/2014.

Apesar de só ter sido divulgada hoje, a pesquisa foi feita entre os dias 5 e 8 de setembro. Já a pesquisa Datafolha divulgada no último dia 10 foi feita depois, entre os dias 8 e 9 de setembro.

Segundo turno


Simulação de 2º turno

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

  • Marina Silva

  • Dilma Rousseff

43%
42%
Brancos e nulos 10% Indecisos 5% - 12/09/2014
  • Dilma Rousseff

  • Aécio Neves

48%
33%
Brancos e nulos 13% Indecisos 6% - 12/09/2014
  • Marina Silva

  • Aécio Neves

51%
27%
Brancos e nulos 14% Indecisos 8% - 12/09/2014
O Ibope fez três simulações de segundo turno.

No primeiro cenário, Marina teria 43% das intenções de voto, em empate técnico com Dilma, que teria 42%. Neste caso, brancos e nulos somariam 10% e 5% declararam que não saberiam em quem votar.

No segundo cenário, Dilma venceria Aécio Neves por 48% a 33% dos votos. Neste caso, brancos e nulos somariam 13% e 6% não saberiam em quem votar.

Na terceira hipótese pesquisada, Marina Silva venceria Aécio Neves, com 51% contra 27% dos votos. Neste caso, os brancos e nulos somariam 14% e 8% não saberiam em quem votar.
Potencial de rejeição

A pesquisa CNI/Ibope não mede a rejeição -- percentual de entrevistados que não votariam em determinado candidato de jeito nenhum -- de todos os concorrentes na disputa pelo Palácio do Planalto, mas avalia o potencial de voto associado à rejeição dos principais postulantes. A presidente tem o maior índice de rejeição, com 42%. Marina tem 26% de rejeição, e Aécio, 35%.

Apesar de ter a maior rejeição, Dilma lidera o índice de entrevistados que afirmaram que votariam com certeza na candidata, com 32%. Dos eleitores, 26% votariam com certeza em Marina. Já Aécio tem 15% de certeza de voto entre as pessoas ouvidas pelo instituto.

Avaliação do governo Dilma

A avaliação do governo Dilma melhorou dentro da margem de erro, de acordo com o Ibope. Dos eleitores consultados pela pesquisa, 38% consideram a gestão ótima ou boa, contra 36% no último levantamento. Os entrevistados que avaliam a administração petista como regular são 33%, antes eram 37%. Os que consideram o governo ruim ou péssimo são 28% dos eleitores, ante 26% da pesquisa anterior.

Dos entrevistados, 48% afirmaram que aprovam o governo Dilma, no último levantamento eram 49%. Os que desaprovam são 46%, mesmo percentual verificado na pesquisa anterior. Não souberam ou não responderam 6% das pessoas ouvidas pelo Ibope – ante 5% de contagem anterior.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Dilma oscila para cima e empata com Marina no 2º turno, mostra pesquisa Datafolha

FábioBraga/Folhapress

As candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) durante debate debate dos candidatos à Presidência da República promovido pelo UOL, Folha de S. Paulo, SBT e a rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (1º), no estúdio do SBT,em São Paulo

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quarta-feira (10), mostrou empate duplo na disputa pela presidência da república entre as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.

Na simulação de primeiro turno, Dilma tem 36% das intenções de voto contra 33% de Marina. As duas candidatas são seguidas pelo senador Aécio Neves (PSDB), com 15%. Os outros candidatos somam 4%.

Em relação à pesquisa anterior, a vantagem de Dilma no primeiro turno é um pouco maior (35% a 34%), mas o quadro continua sendo considerado de empate técnico, já que a margem de erro ainda é de dois pontos para mais ou para menos. 

No segundo turno, Marina perdeu dois pontos de uma pesquisa para a outra e Dilma ganhou dois pontos, gerando uma nova situação de empate técnico com as duas candidatas. A ex-ministra do Meio Ambiente tem 47% dos votos contra 43% de Dilma.

Em um possível 2º turno entre Dilma e Aécio, a candidata petista vence por 49% a 38%. Num eventual segundo turno Marina contra o tucano, a vitória é da pessebista por 54% a 30%.

A pesquisa Datafolha investigou a avaliação do governo Dilma. Os eleitores que avaliam o governo como bom ou ótimo são 36%. Outros 38% julgam a gestão como regular. E para 24%, é ruim ou péssimo.

As 10.568 entrevistas da pesquisa foram feitas na terça (9) e nesta quarta (10). O levantamento foi realizado por encomenda da Folha em parceria com a Globo Comunicações. O registro no (TSE) Tribunal Superior Eleitoral é BR-00584/2014.

(Com informações da Folha de S.Paulo)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Campanha de Marina prevê queda nas pesquisas e traça meta por 2º turno



Depois de uma semana sob forte ofensiva dos adversários, o comando da campanha de Marina Silva (PSB) à Presidência da República já prevê "perda de substância" da candidata nas próximas pesquisas de intenção de voto. A ordem no comitê pessebista, porém, é manter o ânimo e a defensiva para levá-la ao segundo turno, mesmo diante de uma desidratação da ex-senadora.

Em reunião na noite deste domingo (7), em São Paulo, integrantes da campanha fizeram a apresentação de pesquisas encomendadas pelo partido, que mostram a estabilização do crescimento de Marina na última semana.

A candidata aparece como favorita para vencer a presidente Dilma Rousseff (PT) em um eventual segundo turno, mas sua vantagem diminuiu de dez para sete pontos de acordo com o Datafolha. Os números do PSB, que acenderam a luz amarela na campanha, apontam para uma diferença de seis pontos entre as duas se o segundo turno fosse hoje.

As pesquisas do partido foram fechadas na sexta-feira (5) e, portanto, não traziam ainda o impacto do escândalo de corrupção na Petrobras, em que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos aparece na lista de políticos que podem estar envolvidos com o esquema.

Segundo a Folha apurou, a avaliação é de que Marina não pode sair da defensiva pelo menos nos próximos dias, diante dos ataques que vem sofrendo dos adversários. "A gente sabe que está em desvantagem e que vai perder substância. O importante é chegar no segundo turno, seja como for, porque o enfrentamento vai ser de igual para igual", diz um aliado de Marina.

CALCANHAR DE AQUILES

Durante o encontro, que contou com a presença da candidata e também de Beto Albuquerque, vice na chapa ao Planalto, integrantes da campanha sugeriram uma revisão de conteúdo no programa de governo, alvo de diversas críticas dos principais adversários de Marina na disputa presidencial, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).

A candidata do PSB, porém, rechaçou a proposta e a avaliação foi a de que uma terceira edição do texto, que já está em revisão, seria "um desastre".

Segundo participantes da reunião, o programa tinha que funcionar como um trunfo da campanha, visto que a candidata defende o debate de ideias e propostas, mas acabou se tornando seu "calcanhar de Aquiles".

Menos de 24 horas após a divulgação oficial do documento, a equipe de Marina divulgou nota em que reviu a posição da candidatura em relação à defesa do casamento gay e da criminalização da homofobia.

Rodapés que farão referência a trechos copiados de outros documentos, como no caso de direitos humanos e desenvolvimento sustentável, também serão incluídos na versão final.

Fonte: Folha de S Paulo, 09/09/14