domingo, 6 de junho de 2021

"Neste momento, vocês estão nas mãos de um ditador", diz Domenico De Masi sobre o Brasil

“Esta ditadura reduz a inteligência coletiva do Brasil. Durante esta pandemia, Bolsonaro se comportou como uma criança, de um jeito maluco. Ou seja, o ditador conseguiu impor um comportamento idiota em um país muito inteligente. Porque é isso que fazem as ditaduras", diz o sociólogo e escritor Domenico de Masi

Brasil 247, 6/06/2021, 08:54 h Atualizado em 6/06/2021, 08:54
Domenico De Masi (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Enquanto aprendemos a nos adaptar aos novos tempos, os novos tempos também tiveram que se adaptar às ideias do sociólogo italiano Domenico De Masi. Precursor do conceito do home-office, quando nem internet havia ainda, o professor De Masi falou com exclusividade ao canal Midiosfera sobre este novo capítulo na história do trabalho – tema favorito de sua obra.

De Masi, um dos escritores estrangeiros mais vendidos no Brasil e apaixonado confesso pelo país, falou também sobre a atual situação brasileira: “Neste momento, vocês estão nas mãos de um ditador”, argumentando que Mussolini, Hitler e Erdogan também foram eleitos.

“Esta ditadura reduz a inteligência coletiva do Brasil. Durante esta pandemia, Bolsonaro se comportou como uma criança, de um jeito maluco. Ou seja, o ditador conseguiu impor um comportamento idiota em um país muito inteligente. Porque é isso que fazem as ditaduras".

Advogada é ameaçada de morte por bolsonaristas após repudiar estupro coletivo sofrido por jovem gay

Por associar o crime bárbaro de homofobia ao discurso de ódio de políticos, a presidente da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero da OAB-SC teve suas redes invadidas por bolsonaristas; "Só estou lutando pelo bem"

Brasil 247, 6/06/2021, 19:31 h Atualizado em 6/06/2021, 19:31
(Foto: Reprodução)

Revista Fórum - A advogada Margareth Hernandes, presidente da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Santa Catarina (OAB-SC), relatou através de suas redes sociais, nos últimos dias, que está sendo alvo de ofensas e ameaças de morte feitas por bolsonaristas.

As ameaças começaram logo após ela se manifestar em repúdio ao estupro coletivo sofrido por um jovem homossexual de Florianópolis, que além de abusado sexualmente, foi torturado e teve seu corpo tatuado à força com palavras homofóbicas. O crime aconteceu na segunda-feira (31) e ele está internado em estado grave.

“Mais um dia de violência no país que mais mata homo e transexuais no mundo. Essa violência que cresce assustadoramente com o incentivo de algumas igrejas, do presidente da República, de alguns prefeitos, governadores e parlamentares. Discursos de ódio são aplaudidos e por conta desses aplausos pessoas morrem de forma cruel, porque seus algozes se encontram legitimados por um governo genocida e homofóbico. Até quando????”, escreveu a advogada, em suas redes sociais, na sexta-feira (4), ao compartilhar a notícia sobre o estupro coletivo. Ela acredita que tenha sido essa a postagem que motivou os ataques de bolsonaristas.

Em vídeo postado no Instagram neste sábado (5), Margareth disse que um jornal de Passo Fundo (RS) criou uma fake news dizendo que ela responsabiliza Jair Bolsonaro pelo estupro sofrido pelo jovem. “Não disse isso em momento algum. Disse que os discursos de ódio feitos por políticos, inclusive o presidente da República, e líderes religiosos, estimulam a violência. Então, precisamos combater o discurso de ódio”, declarou.

Leia a reportagem completa na Revista Fórum.

OAB protocola nesta segunda pedido de afastamento de Marcelo Bretas

Ordem dos Advogados do Brasil pedirá ao Conselho Nacional de Justiça o afastamento de Marcelo Bretas após reportagem da Veja indicar que o juiz responsável pela operação Lava Jato no Rio negociou penas, orientou advogados e combinou estratégias com o Ministério Público

Brasil 247, 6/06/2021, 14:10 h Atualizado em 6/06/2021, 14:24
Juiz Marcelo Bretas (Foto: ABR)

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) irá pedir nesta segunda-feira (7) ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o afastamento de Marcelo Bretas após reportagem da Veja indicar que o juiz responsável pela operação Lava Jato no Rio de Janeiro negociou penas, orientou advogados e combinou estratégias com o Ministério Público.

“Conforme noticiado pela Revista Veja , em matéria publicada no dia 4/6/2021, o d. Juiz Federal, ora Reclamado, é acusado - em delação premiada do advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho, aprovada pela Procuradoria Geral da República - de negociar penas, orientar advogados e combinar estratégias com o Ministério Público, em descumprimento aos deveres de imparcialidade, tratamento urbano com as partes, entre outros previstos no artigo 35 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional, culminando, inclusive, em desrespeito às prerrogativas dos advogados”, diz um trecho do ofcício que será encaminhado ao CNJ.

O ofício expedido pela OAB ainda aponta que “dessa sucinta apuração, emerge quadro de todo preocupante para a advocacia brasileira, cabendo ao Reclamante requerer a esse Conselho Nacional de Justiça a adoção das providências cabíveis para a apuração e julgamento da conduta do Magistrado Reclamado”.

Saiba mais

O advogado criminalista Nythalmar Dias Ferreira Filho, em seu acordo de colaboração aceito pela Procuradoria-geral da República (PGR), apresentou uma gravação de uma conversa feita em 2017, na qual ele, o juiz e um procurador da República conversavam sobre uma estratégia para convencer o empresário Fernando Cavendish (ex-dono da construtora Delta, preso durante a Lava Jato) a confessar seus crimes mediante o oferecimento de vantagens judiciais. Na conversa, Bretas disse “para deixar com ele que iria aliviar”.

O advogado conta também que Bretas e a então força-tarefa da Lava-Jato articularam uma manobra para retirar o ministro do STF Gilmar Mendes dos casos relacionados ao petrolão no Rio

Nythalmar acusa Bretas ainda de ter atuado deliberadamente para influenciar o resultado das eleições que alçaram Witzel ao Palácio Guanabara. Às vésperas do primeiro turno da disputa de 2018, o juiz teria vazado o depoimento de um ex-assessor de Paes, acusando o candidato de envolvimento em fraude de licitações e recebimento de propina. O delator informou ter ouvido do próprio Bretas a revelação de que ele nutria antipatia pelo ex-­prefeito e que “foi importante que a população fluminense soubesse quem era Eduardo Paes antes da eleição”.
Leia a íntegra do pedido de afastamento:

Contas bolsonaristas ‘inautênticas’ derrubadas pelo Facebook eram acessadas a partir da Presidência, Câmara, Senado e Exército

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi apontada pela Polícia Federal como provedora da internet pela qual foi acessado o perfil ‘Bolsonaro News’. A investigação apura os atos antidemocráticos de 2020

Brasil 247, 6/06/2021, 10:23 h Atualizado em 6/06/2021, 11:19
(Foto: Alan Santos/PR)

Contas de apoio a Jair Bolsonaro removidas pelo Facebook em julho de 2020 por ações "inautênticas" foram acessadas pela internet de diversos órgãos públicos: Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado Federal e Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército, conlcui relatório da Polícia Federal divulgado neste domingo (6) pelo Estado de S. Paulo. No sábado (5) foi divulgado, em reportagem do Jornal Nacional, que o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos agiu para derrubar prefeitos e governadores.

A PF, analisando parte dos perfis apontados como falsos, também conseguiu identificar assinantes de redes privadas das quais partiram 844 acessos às contas de apoio a Bolsonaro, incluindo uma provedora ligada à primeira-dama Michelle Bolsonaro. As descobertas foram feitas no escopo da investigação dos atos antidemocráticos realizados em 2020.

O Facebook afirma que a remoção das contas está ‘em consonância com as medidas previstas para a seguinte tipologia estabelecida pela empresa’: "operações executadas por um governo para atingir seus próprios cidadãos. Isso pode ser particularmente preocupante quando combinam técnicas enganosas com o poder de um Estado".

Michelle Bolsonaro foi identificada como provedora da internet pela qual foi acessado o perfil ‘Bolsonaro News’ e o perfil de Tercio Arnaud Thomaz, assessor de Bolsonaro.

Ludhmila Hajjar diz que não aceitou ser ministra da Saúde porque não teria autonomia no combate à pandemia

"Não estou no Ministério da Saúde pois não houve convergência de ideias entre mim e o presidente da República. Respeitei-o muito porque ele disse exatamente o que ele pensa e o que ele esperava (de mim). Eu teria que entrar num mundo que de fato não faz parte daquilo que aprendi, que vivi, que estudei. Temos visões inteiramente diferentes", afirmou a médica

Brasil 247, 6/06/2021, 16:53 h Atualizado em 6/06/2021, 17:24
Ludhmila Hajjar e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação | Reuters)

A médica Ludhmila Hajjar, professora da USP, diretora de Ciência e Inovação do Instituto Brasileiro de Cardiologia, afirmou que rejeitou o convite para ser ministra da Saúde, em março, por não haver 'convergência de ideias' entre ela e Jair Bolsonaro.

"Eu não esperava, sou uma médica, professora universitária, minhas posições são muito claras e sempre foram. Jamais acreditei em tratamento precoce, tão defendido por alguns. Sempre defendi o isolamento social e a Ciência no controle da pandemia. Ainda assim, recebi o convite para ir a Brasília e acreditei que pudesse estar havendo uma mudança de direcionamento, frente a tantas mortes, tanta tragédia que o Brasil vem vivendo", conta a médica em entrevista ao jornal O Globo.

Segundo ela, o que motivou a ida e a possibilidade de aceitar o cargo foi acreditar em "passar a ser médica de 200 milhões de brasileiros".

Na conversa, de acordo com Ludhmila, "já ficou claro que não pensávamos igual". "Realmente não havia um desejo de mudança por parte do governo. Tentei alinhar, disse que estava ali para ajudar, mas não deu. Não estou no Ministério da Saúde pois não houve convergência de ideias entre mim e o presidente da República. Respeitei-o muito porque ele disse exatamente o que ele pensa e o que ele esperava (de mim). Eu teria que entrar num mundo que de fato não faz parte daquilo que aprendi, que vivi, que estudei. Temos visões inteiramente diferentes", frisou.

Copa América não será mais realizada no Brasil, diz Datena. Conmebol nega

O jornalista Luiz Datena informou neste domingo que a Conmebol já está negociando outro país para sediar o torneio

Brasil 247, 6/06/2021, 15:00 h Atualizado em 6/06/2021, 15:22
(Foto: Reuters/Diego Vara)

Revista Fórum - O jornalista Luiz Datena revelou durante o programa “Domingo Esportivo Bandeirantes” que, segundo suas fontes, a Copa América não será mais realizada no Brasil.

Ainda de acordo com o jornalista, a Conmebol está negociando outro país para sediar o campeonato.

A Conmebol, por meio de uma nota, nega o cancelamento do evento no Brasil. “A Copa América se joga no Brasil. O presidente Jair Bolsonaro participou de uma reunião ontem à noite e deu todo o apoio do governo brasileiro ao torneio”, diz a nota.

Leia a íntegra na Fórum.

Partido de Merkel vence extrema direita no último teste regional antes de eleições legislativas

Conforme os resultados da boca de urna, divulgados às 18h deste domingo (6), a União Democrática Cristã (CDU) obteve entre 35 e 36% dos votos, contra o Alternativa para a Alemanha, com 22,5 a 23,5% das cédulas

Brasil 247, 6/06/2021, 19:20 h Atualizado em 6/06/2021, 19:31
Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, durante reunião semanal do gabinete em Berlim 28/10/2020 (Foto: Kay Nietfeld/Pool via REUTERS)

Da RFI - Os conservadores do partido de Angela Merkel venceram com ampla vantagem as eleições regionais em Saxônia-Anhalt, superando o partido de extrema direita AfD. A votação se anunciava apertada na região, uma das mais pobres da Alemanha e suscetível ao discurso populista do AfD, anti-imigração e negacionista da pandemia.

Conforme os resultados da boca de urna, divulgados às 18h deste domingo (6), a União Democrática Cristã (CDU) obteve entre 35 e 36% dos votos, contra o Alternativa para a Alemanha, com 22,5 a 23,5% das cédulas. O partido da chanceler governa quase ininterruptamente a região desde a reunificação alemã, mas a legenda anti-imigração se tornou a segunda força política regional desde 2016 (24 a 28% dos votos).

“É um resultado sensacional”, comemorou o secretário-geral da CDU, Paul Ziemiak, atribuindo a vitória ao líder dos conservadores da Saxônia-Anhalt, Reiner Haseloff. “Estou feliz. As pessoas votaram contra a AfD (...) Nós combatemos de maneira unida. É também uma mensagem direção a Berlim”, analisou Haseloff.

Este foi um último teste decisivo antes das eleições legislativas de setembro, que encerrarão o governo de 16 anos de Angela Merkel. Nunca uma eleição neste pequeno estado atraiu tanto interesse no âmbito nacional – uma vitória eleitoral do AfD, sem precedentes no país, seria uma catástrofe para Armin Laschet, o impopular chefe da CDU e aspirante sucessor de Merkel na Chancelaria.
Proibido flertar com o AfD

O maior partido alemão vive há vários meses uma crise de confiança devido a falhas na gestão governamental durante a terceira onda da epidemia do coronavírus, assim como aos escândalos de corrupção de deputados em contratos de compra de máscaras.

A CDU, que já enfrentou dois reveses em duas eleições regionais, também sofre uma feroz luta interna: a candidatura de Laschet foi questionada pelo chefe do partido bávaro CSU, Markus Soder, considerado mais apto para liderar os conservadores.


O chefe da CDU acabou prevalecendo, mas ainda é pouco querido no país. Ele precisa de uma vitória para unir suas tropas e consolidar a posição dos conservadores. Tendo ficado atrás dos Verdes na intenção de voto em nível nacional, eles recuperaram recentemente o primeiro lugar.

"A CDU não pode se envolver com o AfD. Quem o fizer, deve deixar a CDU", advertiu Laschet na quinta-feira, diante da tentação de muitos conservadores de cooperar com o partido anti-imigração.
Ascensão da extrema direita

Saxônia-Anhalt, 'land' duramente atingido pelo êxodo de seus habitantes desde a reunificação em 1990, é um terreno fértil para o AfD, que construiu seu sucesso alimentando temores sobre o fluxo de migrantes para o país em 2015 e que acusa o governo central de esquecer as regiões da ex-RDA, a Alemanha oriental comunista.

O líder dos conservadores da Saxônia-Anhalt, Reiner Haseloff, cujo partido obteve 30% dos votos nas últimas eleições, lidera uma coalizão sem precedentes com os Verdes e os social-democratas do SPD desde 2016.

Em 2017, a extrema direita entrou no Bundestag, o Parlamento nacional, e se tornou a primeira força de oposição, com 12,6% dos votos.

Militares tentarão desembarcar do governo Bolsonaro preservando as Forças Armadas, avalia pesquisador

"Os militares sabiam quem era Bolsonaro, mas achavam que iriam controlar. E foi o ponto em que eles erraram. Hoje esse grupo está muito mais preocupado em tentar uma saída sem maiores danos do que em forçar a reeleição do Bolsonaro, diz o professor de ciências políticas da Unesp Paulo Ribeiro da Cunha

Brasil 247, 6/06/2021, 07:34 h Atualizado em 6/06/2021, 08:04
(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Marcos Corrêa/PR)

A crise aberta com a pressão de Jair Bolsonaro sobre o comando do Exército para evitar que o general Eduardo Pazuello fosse punido por participar de um ato político em apoio ao seu governo enfraqueceu o apoio dos militares à sua gestão. A avaliação é do professor de ciências políticas da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Paulo Ribeiro da Cunha.

“Já há algum tempo o Exército dá sinais de desconforto, primeiro com Pazuello e militares ocupando cargos que associavam a instituição ao governo. Os militares foram contrários a uma intervenção na Venezuela, contrários a comemorar o golpe de 1964. Em vários momentos, Bolsonaro pressionou [o ex-comandante] Edson Pujol para ter uma presença maior do Exército e ele se recusou. A última crise [com a demissão dos comandantes, em março], a meu ver, afastou completamente a instituição, ou seu conjunto maior, do governo”, disse Cunha ao jornal Folha de S. Paulo.

“Agora você tem um comandante do Exército que perdeu a moral para comandar a tropa. E a gente não sabe como isso vai se refletir nas polícias militares, isso sim um ponto muito delicado. E que também incomoda os militares. Temos um cenário que não é atípico historicamente. Mas a posição do comandante em chefe foi a pior da história para quem comanda uma instituição. Ele se descolou da instituição e se colou no Bolsonaro. Talvez ele não consiga comandar nem o seu ajudante de ordens. Perdeu o respeito da tropa”, ressaltou. .
Para ele, “o péssimo exemplo veio de cima, não só do comandante, mas do próprio presidente da República. Não temos ainda clareza de qual o cenário que vai vir. Mas tenho plena convicção de que Bolsonaro está cada vez mais enfraquecido em uma ala em que acreditava ser extremamente forte. Nas polícias é provável que ele ainda tenha essa força, mas não sabemos até quando”.

Cunha avalia que “os militares sabiam quem era Bolsonaro, mas achavam que iriam controlar. E foi o ponto em que eles erraram. Hoje esse grupo está muito mais preocupado em tentar uma saída sem maiores danos do que em forçar a reeleição do Bolsonaro. Percebe-se claramente isso. Alguns deles já romperam de uma forma violentíssima. Basta ver o general Santos Cruz [ministro da Secretaria de Governo em 2019]”.

Bolsonaro participou de 84 aglomerações desde o início da pandemia e usou máscaras em apenas três ocasiões

Dados revelam que Jair Bolsonaro pode ter sido um dos principais propagadores da covid-19 no Brasil

Brasil 247, 6/06/2021, 04:22 h Atualizado em 6/06/2021, 04:22
Ato de ruralistas causou aglomeração enquanto País registra alta de mortes por Covid 
(Foto: Clauber Cleber Caetano/PR | Reuters)

Jair Bolsonaro pode ter sido um dos grandes espalhadores da covid-19 no Brasil. Isso porque ele participou de pelo menos 84 aglomerações desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia da Covid-19 em 11 de março do ano passado, segundo aponta reportagem do jornal O Globo. "Em média, o chefe do Executivo brasileiro esteve presente em uma concentração de pessoas a cada 5,3 dias, algumas delas registradas na mesma data", aponta o texto.

"Nas aglomerações contabilizadas durante 70 viagens e atos em Brasília, Bolsonaro usou máscara em apenas três ocasiões. Em quase todas as demais, o presidente posou para fotos em meio a multidões e cumprimentou seus apoiadores com apertos de mão e abraços. Ele ainda segurou crianças no colo e se alimentou sem cuidados de higienização, em desacordo com os protocolos sanitários preconizados por especialistas de saúde", revela a reportagem.

"Caiu a Al Qaeda bolsonarista", diz Fábio Pannunzio, sobre Allan dos Santos

Blogueiro bolsonarista está no centro dos ataques à democracia, segundo a PF

Brasil 247, 6/06/2021, 04:04 h Atualizado em 6/06/2021, 04:04
Fabio Pannunzio (Foto: Reprodução)

"A escória da internet está agitada com a revelação dos negócios do terrorista Allan dos Santos. Uma multidão de robôs e reses furiosas atacando todo mundo e espalhando fakes pelas redes. Conclusão óbvia: caiu a base estrutural da Al Qaeda bolsonarista", escreveu o jornalista Fábio Pannunzio, da TV Democracia, ao saber das notícias sobre o caso de Allan dos Santos e suas ligações com os ataques à democracia.