terça-feira, 6 de abril de 2021

Pesquisa XP: 60% rejeitam Bolsonaro e Lula lidera sucessão presidencial

Lula, com 42% das intenções de voto, aparece à frente de Bolsonaro, que tem 38%, na projeção de segundo turno em 2022

Brasil 247, 5/04/2021, 18:17 h Atualizado em 5/04/2021, 18:31
  Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

Enquanto o ex-presidente Lula vem conquistando os mais diversos setores da sociedade desde que voltou ao jogo político-eleitoral, Jair Bolsonaro apresenta ligeira queda em intenções de voto para 2022, segundo pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira (5).

Além disso, 60% da população brasileira disse não aprovar a forma como Jair Bolsonaro governa o país. 33% disseram aprovar.

Avaliam como ruim ou péssimo o governo 48% da população, quase metade. Como ótimo ou bom avaliam 27% e como regular 24%.

Veja a pesquisa na íntegra:



Sócio do grupo Boticário confronta Bolsonaro e diz que lockdown nacional é urgente

“Como não tivemos um acompanhamento correto e não conseguimos aprender ao longo do ano, não está sobrando outra alternativa neste momento a não ser fazer um lockdown”, disse o sócio e vice-presidente do conselho de administração do Grupo Boticário, Artur Grynbaum

Brasil 247, 6/04/2021, 08:25 h Atualizado em 6/04/2021, 10:38
  (Foto: ABr | Divulgação)

O sócio e vice-presidente do conselho de administração do Grupo Boticário, Artur Grynbaum, criticou a inação do governo federal no combate ao coronavírus e, ao contrário de Jair Bolsonaro, defendeu a adoção de um lockdown nacional para conter o avanço da Covid-19 no Brasil. “Como não tivemos um acompanhamento correto e não conseguimos aprender ao longo do ano, não está sobrando outra alternativa neste momento a não ser fazer um lockdown”, disse Grynbaum ao jornal O Estado de S. Paulo.

“Impedir a circulação de pessoas é algo abrupto, mas funciona muito principalmente pela mensagem que passa. Infelizmente, tem pessoas que não estão nem aí em relação a tudo isso. É alarmante. Você anda por alguns locais e o pessoal não está preocupado com aglomeração. A gente continua vendo festas clandestinas. Isso é um absurdo, um egoísmo muito grande das pessoas, que não olham o papel que têm de desempenhar frente a uma crise desse tamanho”, completou.

Na entrevista, o empresário também criticou a falta de planejamento para a aquisição de vacinas e o ritmo lento da campanha de imunização. “Infelizmente, não fomos bem no planejamento, não fizemos a aquisição das vacinas no momento correto. Agora tem uma busca desenfreada para tentar comprá-las e todos temos esperança de que isso aconteça o mais rápido possível. Mas, com isso, tem todo um atropelo. Você vê uma diferença na velocidade de aplicação das vacinas entre os Estados”, afirmou.

Para ele, “faltou uma união dos poderes federal, estaduais e municipais para fazer uma ampla frente, não só de combate, mas também desse processo de vacinação. O que tenho visto em outros países é que, por mais que haja divergências do ponto de vista político, neste momento essas divergências ficam de fora e a união se dá para resolver a questão da pandemia da melhor forma”. "Tivemos e continuamos tendo uma perda de tempo bastante importante”, emendou.

Atacada por Bolsonaro, OMS fecha cooperação com Brasil para frear covid-19


O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou que fechou um entendimento com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para permitir que técnicos da agência mundial possam trabalhar para ajudar o Brasil a lidar com a crise sanitária. A informação é do jornalista Jamil Chade, em sua coluna no portal UOL.

Segundo o jornalista, no sábado, Queiroga e Tedros se reuniram, marcando uma nova situação na relação entre o Brasil e a OMS. Por meses, Brasília esnobou a entidade e fez questão de criticar as recomendações da entidade. Agora, a pasta da Saúde faz um gesto de aproximação e pede maior acesso às vacinas.

No final de semana, a coluna revelou que a OMS pediu que o Brasil reavaliasse sua postura no que se refere às patentes de vacinas, apoiando o projeto de países emergentes para suspender a propriedade intelectual para produtos que possam lidar com a pandemia. O Itamaraty havia chocado os demais países em desenvolvimento ao rejeitar a suspensão de patentes.

Após vender a TAG, Petrobrás gasta R$ 3 bi ao ano para alugar gasodutos que privatizou


FUP - A Petrobras está pagando cerca de R$ 3 bilhões ao ano para utilizar os gasodutos da Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), empresa que a estatal vendeu por cerca de R$ 36 bilhões mesmo sabendo que iria aumentar a produção, ou seja, ia precisar ainda mais dos gasodutos para distribuir petróleo e gás.

Com a privatização, em pelo menos 10 anos, a petroleira vai gastar todo o ‘lucro’ com a venda do ativo em pagamento de aluguel do gasoduto que antes fazia parte do seu patrimônio. E vai continuar gastando, já que a sua distribuição passa pela TAG.

Para o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) /Subseção da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Cloviomar Cararine, a Petrobras pode gastar o que conseguiu vendendo a empresa em menos tempo ainda porque, além da produção aumentar ano a ano e a estatal precisar escoar o gás e o petróleo, tem os reajustes no preço do aluguel.

“A Petrobras produz mais de 90% do petróleo do país e é responsável por 100% do refino, ela mais produz do que exporta, e o transporte do gás é feito pela TAG e a NTS [Nova Transportadora do Sudeste], ambas vendidas. A Petrobras sabia, antes de vender as transportadoras, iria aumentar a produção e as usaria ainda mais, e mesmo assim vendeu”, diz.

Cloviomar faz uma analogia com a venda de uma casa. Segundo ele, é como se uma pessoa construísse a própria casa e a vendesse, em vez de ampliá-la porque esperava mais um filho, ainda a aluga de volta, pagando em torno de 10% ao ano do valor que recebeu.

”A Petrobras é como o dono da casa. Ela construiu toda a malha de gasodutos e para utilizar o que construiu paga um aluguel”, diz o economista.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Financial Times: militares foram 'sábios' ao escolher Constituição em vez de Bolsonaro

"Entre a lealdade a um presidente errático e imprevisível que desprezou abertamente o Congresso e os tribunais ou jurar fidelidade à Constituição do Brasil, eles sabiamente escolheram a última opção", diz o jornal britânico Financial Times sobre a saída dos comandantes militares do governo Bolsonaro

Brasil 247, 5/04/2021, 12:00 h Atualizado em 5/04/2021, 13:27
   (Foto: ABr | Reprodução)

Um dos mais influentes jornais da Europa, o britânico Financial Times destaca, em editorial publicado nesta segunda-feira (5), que a saída dos comandantes das Forças Armadas do governo Jair Bolsonaro é "motivo de comemoração". "Entre a lealdade a um presidente errático e imprevisível que desprezou abertamente o Congresso e os tribunais ou jurar fidelidade à Constituição do Brasil, eles sabiamente escolheram a última opção", diz o jornal.

O texto faz referência à troca de seis ministros do governo. A demissão do então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, levou os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica a também entregarem os cargos.

O jornal britânico também ressalta o que chama de "firmeza louvável" do Supremo Tribunal Federal (STF) ao resistir às tentativas de Bolsonaro de ampliar os poderes do Executivo em situações de emergência ou de vetar lockdowns impostos por governos estaduais e municipais.

O editorial desta segunda-feira foi publicado apenas dois dias após o jornal publicar um outro editorial citando que os erros de condução do enfrentamento à pandemia deixaram Jair Bolsonaro “mais isolado do que nunca".

Freixo defende apoio do Psol a Lula e propõe diálogo entre Ciro Gomes e PT

Potencial candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo diz que há maioria no Psol para uma composição em torno do ex-presidente em 2022

Brasil 247, 5/04/2021, 05:24 h Atualizado em 5/04/2021, 05:43
(Foto: Ricardo Stuckert)

O deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ) concedeu entrevista ao jornalista Pedro Venceslau, publicada nesta segunda-feira no Estado de S. Paulo, em que defendeu apoio do seu partido à candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Tenho conversado muito com o Boulos e a direção do Psol. Hoje, há uma ampla maioria do partido querendo essa aliança", afirmou. Freixo defende uma ampla aliança de centro-esquerda para derrotar Jair Bolsonaro, em torno do nome mais viável, que hoje é o de Lula.

O deputado também propôs diálogo entre Ciro Gomes, do PDT, e o PT e falou sobre seu projeto de disputar o governo do Rio de Janeiro em 2022. "Se for para entrar na disputa, é para ganhar. Isso significa ter apoio do campo progressista e do centro", disse ele, que espera ser apoiado por PT, PDT, PSB e até mesmo por Rodrigo Maia e Eduardo Paes.

Mais um financista da Faria Lima cobra autocrítica da elite por voto em Bolsonaro

“Na ânsia de evitar o PT, muita gente séria acabou votando em Bolsonaro ainda no primeiro turno. Está aí a origem do desastre que vivemos”, disse Ricardo Lacerda, da BR Partners

Brasil 247, 4/04/2021, 06:57 h Atualizado em 4/04/2021, 09:36
  (Foto: FGV/Divulgação)

Depois de Luis Stuhlberger, mais um empresário da Faria Lima, o financista Ricardo Lacerda, do banco BR Partners, fez sua autocrítica por ter votado em Jair Bolsonaro. “Na ânsia de evitar o PT, muita gente séria acabou votando em Bolsonaro ainda no primeiro turno. Está aí a origem do desastre que vivemos”, afirmou, em entrevista à Folha de S. Paulo.

Lacerda critica analistas de mercado e faz acenos ao ex-presidente Lula. “Comprou o discurso liberal do Bolsonaro, ainda que seu comportamento em três décadas de Congresso tenha sido exatamente o oposto”, diz ele. “Se voltar o Lula de 2002, cercado de pessoas competentes, mantendo as alas ideológicas e fisiológicas do PT mais afastadas, abraçando uma agenda de equilíbrio fiscal, podemos ter um cenário benigno”, diz o banqueiro.

Brasil saiu dos trilhos e Bolsonaro pode ser afastado, diz chefe da Eurasia Group

Ian Bremmer, chefe da maior consultoria de risco do mundo, diz que Jair Bolsonaro não tem condições de governar um país como o Brasil e deve sofrer impeachment

Brasil 247, 5/04/2021, 06:49 h Atualizado em 5/04/2021, 07:28
   Ian Bremmer Eurasia (Foto: Richard Jopson/CC)

Por Ian Bremmer, na Time – Em meio a uma pandemia global, é difícil determinar qual país está se saindo pior. Mas qualquer lista curta neste momento deve incluir o Brasil.

Na segunda-feira, o exaltado presidente brasileiro Jair Bolsonaro tomou a decisão de derrubar seu gabinete, substituindo seis ministros. Algumas das saídas não foram surpreendentes, como o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, um aliado próximo de Bolsonaro, cuja abordagem combativa aos assuntos internacionais despertou fogo devido às lutas do Brasil para obter vacinas no exterior. Mas outras demissões pegaram muitos desprevenidos, principalmente a do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Bolsonaro, um ex-capitão do Exército que falou com carinho sobre a ditadura militar anterior do país (bem como sobre líderes autoritários em geral), recrutou muitos generais ativos e aposentados para ingressar em seu governo. Azevedo foi um deles.

Mas desde que Bolsonaro assumiu o cargo em 2019, a preocupação tem crescido entre os chefes militares de que as ações de Bolsonaro podem corroer a independência militar da política além dos limites aceitáveis, um sentimento compartilhado pelo deposto Azevedo. Na terça-feira, os chefes da Marinha, do Exército e da Força Aérea foram demitidos pelo presidente depois de ameaçarem demitir-se em protesto contra a pressão de Bolsonaro para que as Forças Armadas defendessem politicamente sua administração. Para os detratores militares de Bolsonaro, o conforto crescente de Bolsonaro com os militares não é apenas uma ameaça à capacidade do país de funcionar como uma democracia adequada, mas à própria posição dos militares. A preocupação é que ele acabe com a reputação dos militares, uma reputação que eles passaram décadas reconstruindo desde o fim da junta militar em 1985.

O cenário do juízo final para a liderança militar?

Bolsonaro perde a próxima eleição presidencial em 2022 ou enfrenta o impeachment nesse ínterim, o condena como ilegítimo e tenta forçar os militares a apoiá-lo em suas reivindicações. A boa notícia desta semana é que os principais líderes militares enviaram a ele uma mensagem forte: eles escolherão a democracia em vez de defender seu governo a todo custo.

Infelizmente para o Brasil, há muito mais. Em meio à pior crise financeira do Brasil em décadas, Bolsonaro também tem jogado jogos econômicos. A última gira em torno do orçamento de 2021 que o Congresso brasileiro conseguiu aprovar na semana passada. Para ultrapassar a linha final e ainda permanecer abaixo do limite de gastos, os legisladores reservaram bilhões a mais para gastos discricionários, esvaziando artificialmente despesas “obrigatórias” como previdência social e desemprego para que pudessem direcionar mais fundos para seus projetos preferidos. Há meses, Bolsonaro acolhe propostas pouco ortodoxas para financiar diversos tipos de projetos de infraestrutura de seus assessores, assim como do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Esta foi sua última tentativa de fazer isso, e provavelmente veio com a bênção não oficial de Bolsonaro.

Menos entretidos com essas propostas estão os membros tecnocráticos da equipe econômica do Bolsonaro, liderada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Embora a legislação aprovada cumpra formalmente o limite de gastos, a realidade é que o crescimento das despesas obrigatórias em meio a uma pandemia fará com que os gastos totais disparem além dos limites estabelecidos pela constituição. E de acordo com a legislação brasileira, esses consultores econômicos seriam legalmente responsáveis ​​se isso acontecesse e eles assinassem. Isso levou a rumores de que membros de sua equipe econômica estavam se preparando para usar a ameaça de um fechamento do governo, e até mesmo sua renúncia, para garantir que Bolsonaro não daria luz verde às medidas sem mudanças significativas.

Uma paralisação do governo ou a aprovação de um orçamento falso é improvável neste momento - deixando de lado o drama político recente, Bolsonaro é politicamente responsável caso esta legislação seja aprovada como está. Sua antecessora, Dilma Rousseff, foi cassada por não cumprir as leis de responsabilidade fiscal, e Bolsonaro se abre para o mesmo destino ao aprovar a legislação. É improvável que Bolsonaro ou sua equipe interna tenham entendido isso antes que a equipe econômica começasse a reagir, e um projeto de lei suplementar provavelmente viesse para desfazer o pior dos danos. Mas a decisão de Bolsonaro de segunda-feira de nomear uma legisladora centrista com laços estreitos com o presidente da Câmara como seu ministro do governo (a pessoa que gerencia as relações do governo federal com os legisladores) mostra que ele reconhece sua necessidade de mais aliados no Congresso para evitar o pior.

E o pior está chegando. A taxa de mortalidade diária da Covid-19 no Brasil é agora a maior do mundo, com mais de 3.100 (com base em uma média de sete dias) e o país acaba de ultrapassar 325.000 vítimas da Covid no total. De acordo com a Reuters, a capacidade da UTI atingiu 90% ou mais em 15 estados do Brasil (de um total de 26). Tudo isso seria trágico o suficiente, mas a tragédia é agravada pela minimização consistente de Bolsonaro da Covid-19 e exortações anteriores de que o povo brasileiro "pare de choramingar". Em vez de lutar para proteger a saúde da população brasileira, ele demonstrou mais interesse em lutar contra os governadores que anunciaram novas medidas de bloqueio à medida que seus sistemas de saúde pública entram em colapso. Só recentemente Bolsonaro adotou um programa de vacinação em massa.

Tudo isso significa que a sorte do Bolsonaro está à mercê da trajetória do Covid-19 do país. A situação tanto para o Brasil quanto para Bolsonaro vai piorar nas próximas semanas, mas se a febre então passar e a situação de saúde começar a melhorar, as chances de Bolsonaro de reeleição melhoram dramaticamente, o que significa menos drama político como o que vimos nos últimos dias. Mas se a situação não melhorar significativamente no início do verão, o Brasil se encontrará em uma crise de saúde e uma crise política, já que Bolsonaro toma medidas cada vez mais desesperadas para apoiar sua candidatura à reeleição e evitar uma possível moção de impeachment.

2021 parece ser pior do que 2020 para o Brasil. Isso é realmente incrível.

Ian Bremmer é chefe da Eurasia Group.

domingo, 4 de abril de 2021

Governador de Pernambuco rebate Bolsonaro: “Em lugar de disseminar fake news, porque não assumir suas verdadeiras atribuições”

 “Em lugar de disseminar fake news, por que não assumir suas verdadeiras atribuições e fazer parte do enfrentamento à pandemia?”, questionou o governador Paulo Câmara, rebatendo o tuíte de Jair Bolsonaro


Brasil 247, 4/04/2021, 17:40 h Atualizado em 4/04/2021, 17:44
    Paulo Câmara (Foto: Hélia Scheppa/SEI)

Metrópoles - O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), criticou a atitude do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que reproduziu em sua conta no Twitter, neste domingo (4), um vídeo em que o apresentador de TV Sikêra Jr. faz críticas ao socialista.

“Em lugar de disseminar fake news, por que não assumir suas verdadeiras atribuições e fazer parte do enfrentamento à pandemia?”, questionou o gestor estadual.

No vídeo, o apresentador provoca Câmara ao citar números que ele atribui a repasses do governo federal. “Paulo Câmara, esse dinheiro não é teu, é para salvar vidas”. “Senhores governadores, criem vergonha na cara. Digam ao seu povo quanto receberam para cuidar das vidas, e não tomar essas vidas, não matar as pessoas”, acrescenta o apresentador.

Em resposta, Paulo Câmara disse: “Difícil acreditar que em um dia como hoje, domingo de Páscoa, sejamos obrigados a nos deparar com novas atitudes lamentáveis do Presidente da República”, postou.

Confira a reportagem completa no Metrópole.

Luiz Felipe Pondé prega voto em Lula contra Bolsonaro: "muito mais inteligente"

 Filósofo neoconservador, que serviu de linha auxiliar para a eleição de Bolsonaro, Pondé diz que Lula será o "candidato conservador" em 2022: "Só ignorantes pensam que Bolsonaro é um conservador"


Brasil 247, 4/04/2021, 15:24 h Atualizado em 4/04/2021, 15:41
   Carta Aberta a Luiz Felipe Pondé

Portal Forum - Linha auxiliar do neoconservadorismo brasileiro, que ajudou a eleger Jair Bolsonaro, o filósofo Luiz Felipe Pondé pregou voto em Lula em um possível segundo turno contra Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 em artigo na Folha de S.Paulo neste domingo (4).

“Lula faz acordos melhor do que Bolsonaro. Tem uma tendência apaziguadora e é muito mais inteligente. Provavelmente aprendeu um tanto nesses anos e pode querer imitar Mandela: nada de vinganças. Bolsonaro é um zumbi”, escreve Pondé, resistindo ainda um tanto a dar o braço a torcer, dizendo, a exemplo de FHC, que Lula é o “menos ruim”.

Em entrevista à Jovem Pan – uma das mídias liberais que ecoa seu discurso – em junho de 2020, Pondé disse não se sentir culpa em ajudar a eleger Bolsonaro com sua defesa do “politicamente correto”.