sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Em nova petição sobre a Lava Jato, defesa de Lula aponta ocultação de provas e parceria entre MP e Gabriela Hardt

Advogados revelam fatos novos e gravíssimos com base em conversas obtidas pela Operação Spoofing, entre eles a ocultação de provas da inocência do ex-presidente, inclusive com adulteração de termo de depoimento, escolha de alvos nas instâncias superiores, combinação entre MP e juíza e também para entregar provas e obter recursos

Brasil 247, 12/02/2021, 11:50 h Atualizado em 12/02/2021, 12:00
    Advogado Cristiano Zanin Martins, ex-presidente Lula, juíza Gabriela Hardt e o procurador 
Deltan Dallagnol (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução | ABr)

Em petição apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou para a necessidade de diligências do Judiciário contra as condutas ilegais da Operação Lava Jato, após um novo pacote de mensagens apontar que a procuradora Carolina Rezende citou o petista como o principal alvo da Operação Lava Jato ao escrever "precisamos atingir Lula na cabeça (prioridade número 1)". Ela integrava a equipe do então procurador-geral da República Rodrigo Janot em 2016, quando ocorreu a troca de mensagens.

A defesa também citou uma parceria entre a juíza Gabriela Hardt e o Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR), uma postura da magistrada e de procuradores que fere a equidistância entre quem julga e quem acusa.

"De fato, em 19.12.2018 o procurador da República DELTAN DALLAGNOL informou aos demais procuradores da 'Lava Jato' que havia combinado com 'Gabriela' a criação de uma 'planilha google' na qual seriam colocadas as prioridades do órgão acusador – com a classificação de prioridade 1, 2 ou 3, dentre outras coisas", destacou a petição.

Em 19 de dezembro de 2018, após Sérgio Moro aceitar o cargo de ministro da Justiça, o procurador Deltan Dallagnol disse em um chat para os colegas de MPF: "Gente, importante: 1) Gabriela não sabe o que é prioridade. Há 500 processos com despacho pendentes e não sabe o que olhar. Combinei de criarmos uma planilha google e colocarmos o que é prioridade pra gente".

Na petição, a defesa de Lula afirmou que o novo pacote de mensagens reforçou "o contexto de caçada judicial" contra o petista "com o aval da Procuradoria-Geral da República em sua antiga gestão".

O documento destacou, como fatos graves, a "ocultação de provas de inocência em favor do Reclamante" e a "prática de diversos atos combinados para criar um ambiente artificial de culpabilidade" contra o ex-presidente. "Na primeira instância, os procuradores da 'Lava Jato' tramavam acordos de delação a toque de caixa com o objetivo de impor condenações injustas ao Reclamante".

Ameaçado por Bolsonaro, Flávio Dino responde: "não tenho medo de polícia nem de milícia"

O governador Flávio Dino ainda afirmou que “Jair Bolsonaro inventou uma conta sobre dinheiro destinado ao governo do Maranhão. Mistura estado, municípios e auxílio emergencial para criar factoide”

Brasil 247, 11/02/2021, 23:04 h Atualizado em 11/02/2021, 23:04
  Flávio Dino e Jair Bolsonaro (Foto: GOVMA | Marcos Corrêa/PR)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), respondeu Jair Bolsonaro, que o atacou em live nesta quinta-feira, 11, e disse que ia enviar a Polícia Federal (PF) ao seu estado para investigar o que aconteceu com o dinheiro destinado para leitos de UTIs.
Nas redes sociais, Dino afirmou que “Bolsonaro inventou uma conta sobre dinheiro destinado ao governo do Maranhão. Mistura estado, municípios e auxílio emergencial para criar factoide”.

O governador ainda ressaltou que ele “confunde a Polícia Federal com uma milícia e milicianos”. E ressaltou: “não tenho medo nem de polícia nem de milícia”.
Mais cedo, Bolsonaro atacou Dino e seu partido ao afirmar que “o Maranhão é o estado com menor renda per capita do Brasil. Não é à toa que é governado pelo Partido Comunista do Brasil. Onde o comunismo cresce é exatamente em cima da miséria.Nos estados de renda maior, quase não tem deputado desse partido”.

E respondeu o secretário de Saúde do Estado do Maranhão e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Carlos Eduardo Lula:

“Nós fizemos… Foi quase R$ 1 bilhão… Ou melhor R$ 300 milhões, especificamente, para leitos de UTI no estado do Maranhão. Cadê os leitos de UTI? Sumiu tudo? O secretário disse que não estamos ajudando. Pra onde foi essa grana? Acho que vou perguntar para a Polícia Federal”.

Para jornalistas os governos petistas foram os que mais investiram nas Forças Armadas, mas o general Villas-Boas, foi decisivo no golpe a democracia

Lula foi quem mais investiu nas Forças Armadas, mas general ajudou no golpe


O jornalista Reinaldo Azevedo criticou, em artigo publicado nesta sexta-feira, o golpismo das Forças Armadas, depois da confissão feita pelo general Villas-Boas, e disse que o ex-presidente Lula foi quem mais investiu no setor militar. "Pouco me importam os fantasmas que povoam a imaginação criativa do golpismo. Fato: Lula foi o presidente que mais investiu no reaparelhamento das Forças Armadas desde a redemocratização. E desafio que se evidencie o contrário. A ideia de que se forjou um espírito antipetista num ambiente de penúria e de política entreguista (ao onguismo internacional) vale uma dose do vermífugo do astronauta", escreveu.

"Não tenho apreço por quem me ameaça. Os tuítes de Villas Bôas marcaram o engajamento explícito das Forças Armadas na candidatura de Bolsonaro. Um dos generais do poder organizou uma lista de compra de votos para eleger o presidente da Câmara. Outro, da ativa, poderá, no fim de fevereiro, discursar sobre 250 mil cadáveres. Seriam esses os 'anseios dos cidadãos de bem?' O depoimento de Villas Bôas tem óbvio interesse histórico. Merece um lugar na prateleira do lixo golpista", escreveu ainda o colunista.

General usou a farda para impulsionar candidatura Bolsonaro

Jornalista Bernardo Mello Franco e o general Eduardo Villas Bôas (Foto: Reprodução | ABr)

Em sua coluna publicada no jornal O Globo, Bernardo Mello Franco afirma que o agora ex-comandante do Exército Eduardo Villas BôasVillas Bôas "usou a farda para impulsionar o candidato dos quartéis". "Às vésperas da eleição de 2018, ele pressionou o Supremo a negar um habeas corpus a Lula. O ex-presidente foi preso, e Bolsonaro passou a liderar a corrida ao Planalto", escreveu o jornalista.

De acordo com o general, "a defesa da ditadura está na origem do ressentimento do general com o PT". "Ele reconhece que Lula reaparelhou as Forças Armadas, mas afirma que os militares se sentiram traídos pela instalação da Comissão Nacional da Verdade", diz Mello Franco.

"Em entrevista ao professor Celso Castro, o general se negou a revelar o teor do diálogo com o capitão (Jair Bolsonaro). Apesar da recusa, seu depoimento ajuda a entender a gratidão presidencial", continua.

De acordo com Mello Franco, "Villas Bôas revela que jantou com Michel Temer quando o então vice articulava o impeachment da então presidente". "Depois do repasto, ele indicou um amigo de infância, o general Sérgio Etchegoyen, para chefiar o Gabinete de Segurança Institucional".

Senador diz a Pazuello que ele e Bolsonaro serão processados por genocídio

Durante a sessão no Senado convocada para o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prestar esclarecimentos a respeito do caos estabelecido pelo governo no combate à pandemia, o senador Fabiano Contarato fez um desabafo e disse que tanto o titular da pasta quanto o Jair Bolsonaro serão processados por genocídio

Brasil 247, 12/02/2021, 08:44 h Atualizado em 12/02/2021, 09:03
   (Foto: Agência Senado)

Durante a sessão no Senado convocada nesta quinta-feira (11) para o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prestar esclarecimentos a respeito do caos estabelecido pelo governo federa no combate à pandemia, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) fez um desabafo e disse que tanto o titular da pasta quanto o Jair Bolsonaro serão processados por genocídio contra a população brasileira.

“A digital de vocês dois estão nessas mortes. E eu tenho fé em Deus que tanto você, quanto o presidente da República, irão responder por genocídio. Seja aqui no Brasil, seja no Tribunal Penal Internacional”, disse Contarato.

Com tom muitas vezes agressivo, Pazuello negou diversas vezes, durante a sessão no Senado, que sabia da crise da falta de acesso à oxigênio estabelecida em Manaus no início de janeiro.


No entanto, na semana anterior ao colapso do sistema de Saúde na capital, no dia 10 de janeiro, Pazuello visitou Manaus e orientou a todos os profissionais de saúde e a prefeitura aplicarem o "Kit Covid" que contém cloroquina, nos pacientes.

"Nós temos verificado que a maioria dos estados, a grande maioria, está [em situação] estabilizada ou descendente, e nós estamos muito focados nos estados em que a curva está em elevação e apoiando em tudo o que for necessário”, disse ele durante a visita, omitindo qualquer questão envolvendo o colapso que se avizinhava.

Com a falta de cilindros de oxigênio, o caos se estabeleceu na cidade na segunda quinzena de janeiro e diversos moradores fizeram filas para terem acesso ao valioso item. As cenas de desespero viralizaram pelo mundo e artistas como Whindersson Nunes, Tatá Werneck e Gustavo Lima, entre outros, entraram em ação para ajudar o estado, negligenciado pelo governo.

Além dos artistas, o governo de Nicolàs Maduro, tratado como inimigo número um por Bolsonaro, também entrou em cena e enviou ao Brasil caminhões com cilindros de oxigênio.

Além da convocação no Senado, Pazuello também é alvo de inquérito no STF que investiga se houve omissão do ministro em relação à crise sanitária no Amazonas. Na semana passada, ele prestou depoimento à Polícia Federal.

Lira promete volta das coligações e flexibilização da cláusula de barreira

O presidente da Câmara dos Deputados prometeu reintroduzir medidas que devem garantir que o órgão permaneça 'travado' pelo alto número de partidos

Brasil 247, 11/02/2021, 17:07 h Atualizado em 12/02/2021, 08:01
  Arthur Lira (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), prometeu novas medidas que devem piorar a situação na Câmara dos Deputados no que diz respeito ao alto número de partidos que nela estão representados.

As coligações partidárias, que Lira pretende reintroduzir, levam à representação maior de partidos menores, e a cláusula de barreira gradativamente impõe obstáculos gradativamente a partidos de menor expressão. As medidas visam 'destravar' a Câmara.

As informações foram reportadas no Antagonista.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Lula anuncia que irá às ruas logo depois de tomar vacina

Ex-presidente Lula anunciou, aos 75 anos, que segue disposto a percorrer o Brasil, quando tomar a vacina contra a Covid-19. Retomada do papel do Estado no crescimento, bem como a volta de direitos sociais e investimentos serão algumas das principais bandeiras defendidas por ele nas ruas

Brasil 247, 11/02/2021, 10:58 h Atualizado em 11/02/2021, 11:00
   Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou no Twitter que vai percorrer o País depois de tomar a vacina contra a Covid-19.

"Quando eu tomar a vacina, vocês podem ter certeza que vamos nos reencontrar por esse país!", escreveu o ex-presidente nesta quinta-feira (11) em sua conta no Twitter.

Quando eu tomar a vacina, vocês podem ter certeza que vamos nos reencontrar por esse país! #PT41Anos

Foto: Ricardo Stuckert pic.twitter.com/dmwbWAerRi
— Lula (@LulaOficial) February 11, 2021

A postagem do ex-presidente vem num contexto em que o governo Jair Bolsonaro ainda encontra dificuldades para coordenar as medidas de prevenção à Covid-19.

De acordo com o Imperial College de Londres, a transmissão do coronavírus no Brasil continua sem controle.

Ao lembrar os 41 anos do PT, o ex-presidente disse, nessa quarta-feira (10), que é necessário "despertar o povo desta anestesia coletiva que a sociedade foi tomada, manipulada pelos meios de comunicação".

O petista está com a sua narrativa cada vez mais comprovada de que foi alvo de um julgamento parcial na Lava Jato. Após várias reportagens do Intercept, desde junho de 2019, continuarem demonstrando as condutas ilegais da operação, o Supremo Tribunal Federal liberou, neste ano de 2021, o acesso a mensagens de Sérgio Moro pela defesa do ex-presidente. Um das mensagens, Moro deixou clara a sua parcialidade ao perguntar se os procuradores não teriam uma "denúncia sólida o suficiente".

Estadão pede nova aliança dos golpistas de 2016 contra Lula e Bolsonaro e fala em “escolha terrível”

Jornal Estado de S. Paulo, que apoiou o golpe de 2016 e a prisão política de Lula, convoca o que chama de “centro democrático”, a preparar uma alternativa contra o que chama de “escolha terrível”

Brasil 247, 11/02/2021, 13:59 h Atualizado em 11/02/2021, 14:11
   Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

O golpismo segue firme e forte no Brasil, a despeito da destruição da economia e da imagem internacional do Brasil. Prova disso é o editorial desta quinta-feira do jornal Estado de S. Paulo, que apoiou o golpe de 2016 e a prisão política de Lula, que convoca o que chama de “centro democrático”, a preparar um novo golpe em 2022

“Caso os partidos que compõem o centro democrático não aprendam com os erros cometidos em 2018 e construam desde já uma alternativa viável ao descalabro que é o governo de Jair Bolsonaro, não é remota a chance de que a Nação, em 2022, se veja diante do infortúnio de ter de escolher, mais uma vez, entre duas propostas populistas e irresponsáveis para o País, à esquerda e à extrema direita”, diz o texto.

“O centro democrático deve se unir em torno da construção de um projeto de país que não passe mais pela degradação política que tanto Bolsonaro como Lula tão bem representam. É hora de egos feridos e vaidades darem lugar à concertação em torno de projetos vitais para o Brasil. Caso contrário, em 2022, os brasileiros estarão diante de uma escolha terrível – uma repetição do passado recente.”

Ou seja: o que em 2018 foi chamado de escolha muito difícil pelo Estado de S. Paulo, uma eleição entre o social-democrata Fernando Haddad e o fascista Jair Bolsonaro, agora passa a ser escolha terrível para a mídia golpista.

Globo já projeta segundo turno entre Haddad e Bolsonaro em 2022

Direita liberal, que promoveu o golpe de 2016 e que pariu Jair Bolsonaro, terá, mais uma vez, que decidir se opta pela social-democracia com inclusão social representada por Fernando Haddad ou se permanece abraçada ao fascismo

Brasil 247, 11/02/2021, 06:33 h Atualizado em 11/02/2021, 11:00
    (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

O jornal Globo publica editorial nesta quinta-feira, em que aborda o resultado do julgamento no Supremo Tribunal Federal sobre as provas obtidas pela defesa do ex-presidente Lula e que demonstram a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, antecipando também seu cenário político para 2022. Com a reabilitação progressiva de Lula, o Globo projeta um cenário de segundo turno entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro.

"O desdobramento político do caso ainda é incerto. Ainda que as condenações de Lula sejam anuladas, o mais provável é que a fartura de recursos protelatórios abra espaço a novos julgamentos. Lula já deu a entender que Fernando Haddad será o candidato do PT em 2022. Para Bolsonaro, o melhor cenário será um segundo turno contra um petista, como em 2018. Diante dos tropeços da oposição de centro, não surpreenderá se, mesmo com Lula fora, o confronto se repetir", diz o texto.

Neste cenário, a direita liberal, que promoveu o golpe de 2016 e que pariu Jair Bolsonaro, terá, mais uma vez, que decidir se opta pela social-democracia com inclusão social representada por Fernando Haddad ou se permanece abraçada ao fascismo.

Bolsonaro torra 13 milhões com publicidade de remédios ineficazes contra a Covid-19

RecordTV é responsável pelo contrato mais caro: o governo embolsou 1,31 milhão de reais para exibir a campanha na emissora, com alcance nacional

Brasil 247, 11/02/2021, 12:46 h Atualizado em 11/02/2021, 12:47
   Bolsonaro corre atrás de ema com cloroquina (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Carta Capital - O governo de já gastou 6,1 milhões de reais para fazer propaganda do chamado ‘tratamento precoce’ da Covid-19, baseado em medicamentos ineficazes contra a doença. Os repasses, no entanto, devem atingir a cifra de 13 milhões de reais, segundo o site Congresso em Foco.

O montante foi pago à agência Calia/Y2, responsável pelas peças e pela negociação da veiculação em emissoras de rádio e TV e em espaços de mídia exterior.

De acordo com o site, a RecordTV é responsável pelo contrato mais caro: a Calia/Y2 embolsou 1,31 milhão de reais para exibir a campanha na emissora, com alcance nacional. O grosso das notas fiscais ligadas à campanha, no entanto, se refere a propagandas em emissoras de rádio: 158 das 259.

O Ministério das Comunicações confirmou os números divulgados e afirmou que os valores recebidos pela agência não contemplam nem 50% do esperado para a campanha.

“Considerando o valor total estimado para a campanha, espera-se que a agência de publicidade ainda encaminhe documentos fiscais e comprovantes referentes a cerca de R$13 milhões”, informou em nota a Secretaria de Comunicação. A campanha publicitária foi produzida pelo Ministério da Saúde, mas recebeu ‘reforço’ Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

Inquérito eleitoral de Flávio Bolsonaro está sem condução na promotoria

O Ministério Público Eleitoral (MPE) precisará designar um novo promotor ou promotora para conduzir o inquérito que apura se o senador Flávio Bolsonaro cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica

Brasil 247, 11/02/2021, 12:14 h Atualizado em 11/02/2021, 12:46
    Flávio Bolsonaro (Foto: Beto Barata - Agência Senado)

O Ministério Público Eleitoral (MPE) do Rio de Janeiro precisará designar um novo promotor ou promotora para conduzir o inquérito que apura se o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral ao declarar seus bens para a Justiça Eleitoral em 2014 e 2016. A reportagem é do jornal O Globo.

Segundo a reportagem, com seu arquivamento negado no ano passado, o caso foi enviado à Polícia Federal (PF) em 25 de janeiro e deve passar por novas diligências antes de retornar à promotoria, onde dois imbróglios culminaram na falta temporária de um nome escalado para conduzi-lo.