sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Celso de Mello determina que Bolsonaro preste depoimento presencial em inquérito sobre interferência na PF

Ministro do STF Celso de Mello determinou que Jair Bolsonaro preste depoimento presencial no âmbito do inquérito que apura a tentativa de interferência política na Polícia Federal, denunciada pelo ex-ministro Sérgio Moro

Brasil 247, 11/09/2020, 11:22 h Atualizado em 11/09/2020, 11:51
   Ministro Celso de Mello e Jair Bolsonaro (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF | REUTERS/Adriano Machado)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello determinou que Jair Bolsonaro preste depoimento presencial no âmbito do inquérito que apura a suposta tentativa de interferência na Polícia Federal. O inquérito foi aberto após o ex-ministro Sérgio Moro acusar Bolsonaro de querer interferir politicamente no comando da corporação. 

Segundo reportagem do jornal O Globo, Celso de Mello teria ressaltado que Bolsonaro não tem prerrogativa para evitar o depoimento presencial quando for chamado a falar por ser o alvo da investigação, e não testemunha ou vítima. O ministro também determinou que Sérgio Moro tem o direito de participar do interrogatório e formular perguntas através de seus advogados.

"O Senhor Presidente da República, por ostentar a condição de investigado, não dispõe de qualquer das prerrogativas (próprias e exclusivas de quem apenas figure como testemunha ou vítima) a que se refere o art. 221, “caput” e § 1º, do CPP, a significar que a inquirição do Chefe de Estado, no caso ora em exame, deverá observar o procedimento normal de interrogatório", destacou Celso de Mello em sua decisão. 

Funcionários fantasmas do clã Bolsonaro receberam quase R$ 29 milhões em salários

Pelo menos 39 funcionários que já passaram por gabinetes da família Bolsonaro têm indícios de que não trabalharam nos cargos. Juntos, eles receberam 16,7 milhões em salários brutos, o que equivale a R$ 29,5 milhões em valores corrigidos pela inflação

Brasil 247, 11/09/2020, 11:44 h Atualizado em 11/09/2020, 11:51
   Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE)

Pelo menos 39 funcionários que já passaram por gabinetes da família Bolsonaro têm indícios de que não trabalharam nos cargos. Juntos, eles receberam 16,7 milhões em salários brutos, o que equivale a R$ 29,5 milhões em valores corrigidos pela inflação. De acordo com levantamento realizado pela revista Época e publicado nesta sexta-feira (11), 28% do total pago aos 286 funcionários já contratados por Bolsonaro e seus três filhos mais velhos entre 1991 e 2019 foram depositados na conta de servidores com indícios de serem fantasmas. 

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi o que mais empregou funcionários fantasmas. No grupo de pessoas que constaram como assessores, mas com sinais de que não atuavam nos cargos, 17 foram contratadas no gabinete do parlamentar. Outros dez no de Carlos e três no de Bolsonaro.

Márcia Aguiar, esposa de Fabrício Queiroz, e Nathália Queiroz são dois funcionárias fantasmas e que estão envolvidos nas investigações contra Flávio. Em dez anos, cada uma das duas recebeu ao longo de uma década um total de R$ 1,3 milhão atualizados pela inflação, mas nunca tiveram crachá na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde o parlamentar cumpria mandato antes de ser eleito para o Senado. 

Queiroz foi preso no dia 18 de junho em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, então advogado de Flávio - depois ele deixou a defesa de Flávio. O ex-assessor é investigado por envolvimento em um esquema de "rachadinha" que ocorria na Alerj.

Segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez movimentações financeiras atípicas. Foram R$ 7 milhões de 2014 a 2017, apontaram cálculos do órgão. 

O procurador da República Sérgio Pinel afirmou ter encontrado “fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro” envolvendo Flávio. O Ministério Público do Rio (MP-RJ) investiga o possível esquema de rachadinha no antigo gabinete de Flávio na Alerj desde 2018 e já disse ter encontrado indícios de que o senador lavou R$ 2,27 milhões com compra de imóveis e em sua loja de chocolates.

Pesquisa Atlas/El País já coloca Guilherme Boulos em segundo lugar em São Paulo

Pesquisa divulgada pela Consultoria Atlas apontou que o líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), aparece em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, com 12,4% dos votos, atrás do prefeito Bruno Covas (PSDB), com 16%. Em terceiro lugar está Celso Russomano (Republicanos), com 12,3%, e Márcio França (PSB) em quarto (11,5%)

Brasil 247, 11/09/2020, 13:51 h Atualizado em 11/09/2020, 13:51
   Bruno Covas e Guilherme Boulos (Foto: GOVSP | Brasil 247)

Uma pesquisa feita pela Consultoria Atlas, em parceria com o El País, e divulgada nesta sexta-feira (11), apontou que o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), lidera, com 16% das intenções de votos, seguido pelo coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL), com 12,4%. Celso Russomano (Republicanos) tem 12,3% e o ex-governador Márcio França (PSB), 11,5%. Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, eles dividem a liderança. 

De acordo com os dados, a ex-prefeita Marta Suplicy (Solidariedade) aparece na quinta posição (4,2%). Joice Hasselmann (PSL), Jilmar Tatto (PT) e Andrea Matarazzo (PSD) têm 2,1%. 

Arthur do Val (Patriota) tem 1,9%, Filipe Sabará (Novo), 1,1%, e Orlando Silva (PC do B), 0,8%. 

Oito candidatos não pontuaram: Antônio Carlos Silva (PCO), Levy Fidelix (PRTB), Vera Lúcia (PSTU), Marcos da Costa (PTB), Ribas Paiva (PTC), Antonio Carlos Mazzeo (PCB), Vivian Mendes (UP) e Marina Helou (Rede).

Votos brancos e nulos somaram 11,9%. Ao todo, 13% dos entrevistados afirmaram não saber em quem votar e 8,3% dos eleitores anunciaram que iriam votar em outros candidatos.

O levantamento ouviu o que as pessoas pensam sobre a política nacional. Segundo as estatísticas, o governo Jair Bolsonaro é reprovado por 56,7% dos entrevistados, ante 40,4% que aprovam a gestão dele e 2,9% não souberam responder.

Foram entrevistados 1.514 eleitores entre 26 de agosto e 1º de setembro, via Internet. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP06002/2020.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Mercadante: Bolsonaro acabou de forma criminosa com os estoques de arroz

De acordo com ex-ministro Aloizio Mercadante, o governo acabou com os estoques de arroz do país, aumentou as exportações do item e descumpre a lei regulatória que garante segurança alimentar para a população. “O que o governo Bolsonaro está fazendo é um crime”, disse

Brasil 247,10/09/2020, 12:15 h Atualizado em 10/09/2020, 13:18
   Aloizio Mercadante, Bolsonaro com Paulo Guedes e arroz (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)

“Estamos enfrentando uma situação dramática no Brasil”. Essa é constatação do ex-ministro Aloizio Mercadante ao descrever a crise alimentar que o Brasil enfrenta. Ele explicou que o governo acabou com os estoques de arroz do país, aumentou as exportações do item e descumpre a lei regulatória que garante segurança alimentar para população. 

Em alguns supermercados, o pacote de 5 quilos de arroz já ultrapassa o valor de R$40,00 e pode ser parcelado em 8 vezes no cartão de crédito. 

Em entrevista concedida à TV 247 nesta quinta-feira (10), Mercadante explicou que, “em 2013, tínhamos 944 toneladas de arroz estocados, em 2015, mais de 1 milhão de toneladas. Hoje, são apenas 22 toneladas, não garante uma semana de consumo no país, ou seja, não existe mais estoque”. 

Ele ainda apontou que itens essenciais da cesta básica como feijão e farinha de trigo também já estão sem estoque. 

O ex-ministro informou que 90% da área plantada hoje no Brasil é de soja e milho, “esmagando a agricultura familiar na produção de ítens que são essenciais, como arroz e feijão”. “A preocupação é apenas em atender o mercado externo, não existe nenhum plano de atender o consumo interno e matar a fome do povo”, acrescentou.

De acordo com Mercadante, o governo “jogou nos braços do mercado a regulamentação do preço da cesta básica”. “Então o povo ficou entre o pescoço e a guilhotina. As pessoas são obrigadas a comer e não tem oferta, volume, estoque ou importação desses alimentos”.

Vídeo publicado por Salles e Mourão para falar da Amazônia é da Mata Atlântica e foi produzido por pecuaristas

Vídeo compartilhado pelo general Hamilton Mourão e por Ricardo Salles para tentar desmentir a existência de incêndios na Amazônia usa um animal que não existe na região, o mico-leão-dourado, símbolo da Mata Atlântica. A peça foi feita por uma associação de pecuaristas cujo presidente é acusado de manter trabalhadora em situação análoga à escravidão

Brasil 247, 10/09/2020, 11:55 h Atualizado em 10/09/2020, 13:18
   Ricardo Salles (Foto: Lula Marques | Reprodução)

O vídeo compartilhado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, para negar queimadas na Amazônia foi produzido por uma associação de pecuaristas cujo presidente é acusado de manter trabalhadora em situação análoga à escravidão. O titular da pasta e os seus comparsas do agronegócio mostraram um mico-leão-dourado negando haver queimadas no bioma. O animal, no entanto, vive na Mata Atlântica. No vídeo, o primata pergunta: "Você está sentindo cheiro de fumaça? Claro que não, pois a Amazônia não está queimando novamente". 

Enquanto Salles insiste em uma postura negacionista das queimadas, o Brasil registrou 8.373 incêndios na floresta amazônica nos primeiros sete dias de setembro, mais que o dobro do número de incêndios no mesmo período do ano anterior, apontaram dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Entre janeiro e agosto de 2020, 3.4 milhões de hectares da Amazônia foram queimados. O número uma área equivalente a 22 vezes a cidade de São Paulo.

O ator Leonardo Dicaprio usou suas redes sociais nesta quarta-feira (9) para aderir ao movimento DefundBolsonaro [desfinancie Bolsonaro], promovido pela entidade “Articulação dos Povos Indígenas do Brasil". O objetivo é denunciar internacionalmente o descaso do governo com a preservação da Amazônia. 

As críticas à gestão de Salles no Ministério do Meio Ambiente aumentaram a partir do segundo trimestre deste ano, após a divulgação de conteúdo de um vídeo da reunião ministerial que aconteceu em abril.

No encontro, datado do dia 22 daquele mês, o ministro sugeriu que o governo deveria aproveitar a atenção da imprensa voltada à pandemia de Covid-19 para aprovar "reformas infralegais de desregulamentação e simplificação" na área do meio ambiente e "ir passando a boiada".

Um levantamento publicado no final de julho pelo jornal Folha de S.Paulo em parceria com o Instituto Talanoa mostrou que, entre março e maio deste ano, o governo publicou 195 atos no Diário sobre o meio ambiente. Nos mesmos meses de 2019, foram apenas 16 atos publicados relacionados ao tema, um aumento de 12 vezes.

Alberto Fernández demonstra força política e exige respeito à democracia na Argentina

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, deu resposta firme aos policiais que cercaram a residência oficial da Presidência e do governo da Província de Buenos Aires. Foi o fim de um dia tenso. Fernández anunciou a criação de um Fundo de Fortalecimento Fiscal para a Província

Brasil 247, 10/09/2020, 05:16 h Atualizado em 10/09/2020, 05:19
   Alberto Fernández (Foto: Reprodução)

Depois da jornada tensa devido ao protesto de um grupo de policiais de Buenos Aires que se realizou diante da residência oficial do presidente em Olivos, em atitude sediciosa e golpista, o presidente Alberto Fernández anunciou a criação de um Fundo de Fortalecimento Fiscal para a província de Buenos Aires. Esses recursos serão usados ​​para atender demandas da polícia, cujo aumento salarial será anunciado pelo governador Axel Kicillof nesta quinta-feira, quando ele apresentar seu plano de segurança.

Os protestos da polícia de Buenos Aires continuam em diferentes partes da província. 

“Nem tudo é permitido”, alertou o presidente às tropas que cercavam Olivos com as armas e patrulhas fornecidas pelo Estado. “Posso entender qualquer reclamação e qualquer demanda, o que não estou disposto é aceitar certas formas de demanda que nada têm a ver com a vida democrática”, disse o presidente ao lado do governador, prefeitos, autoridades nacionais e autoridades legislativas. 

Grande parte dos políticos, sindicalistas e ativistas de movimentos sociais manifestou seu apoio ao presidente de diferentes maneiras. 

O ex-presidente Mauricio Macri, silenciou durante toda a jornada. por exemplo, não achou necessário dizer nada.

“Todos queremos resolver os problemas da Argentina, mas o faremos cumprindo as regras da democracia e respeitando as instituições”, destacou Fernández. "Peço-lhe democraticamente que rebaixem essa atitude", insistiu. O presidente agradeceu o apoio recebido durante o dia daqueles que entendem que “a democracia é o único caminho”.

Durante o pronunciamento, Fernández reuniu além do governador da província de Buenos Aures, Axel Kicillof e sua vice, também prefeitos e deputados de sua base de apoio e da oposição, informa o Página 12.

Salles posta vídeo sobre Amazônia com imagens da Mata Atlântica

Ministro demonstrou total desconhecimento sobre pasta que ocupa e postou em suas redes sociais um vídeo sobre a Amazônia contendo imagens da Mata Atlântica

Brasil 247, 10/09/2020, 09:01 h Atualizado em 10/09/2020, 11:21
   Ricardo Salles (Foto: Reprodução | Carolina Antunes/PR)

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, cometeu uma nova gafe nesta quinta-feira (10) ao mostrar completo desconhecimento sobre a pasta que é responsável. 

Ele compartilhou em suas redes sociais um vídeo negacionista da entidade ruralista Associação de Criadores do Pará com imagens do mico-leão-dourado, animal que vive exclusivamente na Mata Atlântica. 

No vídeo, o mico pergunta: "Você está sentindo cheiro de fumaça? Claro que não, pois a Amazônia não está queimando novamente."

Segundo o portal UOL, o conteúdo contradiz dados do próprio Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgão do governo, que contabilizou 29.307 focos de calor no mês passado na Amazônia, um dos piores resultados nos últimos dez anos.

Nassif: altas do arroz têm uma explicação tão óbvia que é inacreditável como a mídia cobriu o episódio

O jornalista Luís Nassif, editor do GGN, afirma que “as altas do arroz têm uma explicação óbvia. Mas tão óbvia que é inacreditável a maneira como a mídia cobriu o episódio. Antes de avaliar os reais motivos da inflação, ele ainda destaca os argumentos da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do Secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida

Brasil 247, 10/09/2020, 10:21 h Atualizado em 10/09/2020, 11:21
   Jornalista Luis Nassif (Foto: Editora 247)

O jornalista Luís Nassif, editor do GGN, avalia que “as altas do arroz têm uma explicação óbvia. Mas tão óbvia que é inacreditável a maneira como a mídia cobriu o episódio, aceitando acriticamente os argumentos do Secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, e da Ministra da Agricultura Tereza Cristina”.

Segundo a explicação do jornalista, “com a pandemia, países que pensam em seus cidadãos seguraram as exportações, para garantir o abastecimento interno. Com isso, houve redução na oferta mundial, elevando os preços do arroz”. “Ao mesmo tempo, houve uma grande desvalorização do real, tornando os preços do arroz, em reais, muito mais atraentes, quando exportados”, acrescenta. 

Nassif ainda destaca os argumentos da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do Secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida. “Do lado de Tereza Cristina, a explicação de que o produtor de arroz sofreu muito nos últimos anos e, agora, está tendo a oportunidade de se recuperar. Do lado de Sachsida a explicação simplista de que o governo colocou muito dinheiro nas mãos do pobre, que passou a comer mais”, escreve.

Zanin promete revelar mais coisas sobre a Lava Jato, incluindo como seus integrantes foram "indevidamente remunerados"

Alvo de uma ação determinada pela Lava Jato do Rio, o advogado Cristiano Zanin Martins, que lidera a defesa do ex-presidente Lula, disse em suas redes sociais que não irá se intimidar e prometeu inclusive revelar aspectos ainda ocultos da operação

Brasil 247, 1/09/2020, 04:44 h Atualizado em 10/09/2020, 05:19

"Meu trabalho como advogado em 20 anos de carreira, atuando em casos diversos, está amplamente registrado. Em 2004 fiz minha primeira sustentação oral no Plenário do STF. Ainda vou mostrar muitas coisas sobre a Lava Jato, inclusive como seus membros foram indevidamente remunerados", postou o advogado Cristiano Zanin Martins, na noite de ontem, em seu Twitter, sinalizando que não irá se intimidar. Confira, abaixo, entrevista concedida por ele à TV Conjur e saiba mais sobre o caso:

Um dos pontos mais importantes da nota divulgada pelo advogado Cristiano Zanin Martins diz respeito aos serviços prestados por seu escritório à Fecomércio, no âmbito de uma disputa comercial com a Confederação Nacional do Comércio. “De acordo com laudo elaborado em 2018 por auditores independentes, todos os serviços prestados à Fecomércio/RJ pelo meu escritório entre 2011 e 2018 estão devidamente documentados em sistema auditável e envolveram 77 (setenta e sete) profissionais e consumiram 12.474 (doze mil, quatrocentas e setenta e quatro) horas de trabalho. Cerca de 1.400 (mil e quatrocentas) petições estão arquivadas em nosso sistema. Além disso, em 2018, a pedido da Fecomércio-RJ, entregamos cópia de todo o material produzido pelo nosso escritório na defesa da entidade, comprovando a efetiva realização dos serviços que foram contratados. Os pagamentos, ademais, foram processados internamente pela Fecomércio/RJ por meio de seus órgãos de administração e fiscalização e foram todos aprovados em Assembleias da entidade — com o voto dos associados.” 

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Lula: 'o povo não consegue comprar arroz e a prioridade do governo são os fazendeiros'

Ex-presidente comentou no Twitter a alta do arroz, que chega a ser vendido agora por R$ 42,99 nos supermercados brasileiros. "O povo precisa ter dinheiro para comprar comida", disse Lula

Brasil 247, 09/09/2020, 19:37 h Atualizado em 09/09/ de setembro de 2020, 20:34
     (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ex-presidente Lula comentou no Twitter nesta quarta-feira (9) a alta no preço do arroz, que chega a ser vendido agora por R$ 42,99 em supermercados brasileiros. Lula condenou a preocupação do governo Jair Bolsonaro com os fazendeiros, que recebem subsídio para a exportação de alguns produtos, enquanto o povo não consegue adquirir os alimentos necessários para a sobrevivência.

"O povo não tá conseguindo comprar 1 kg de arroz. O preço não para de subir. Enquanto isso a prioridade do governo são os grandes fazendeiros que recebem subsídio para exportar soja e milho", escreveu.

Lula disse ainda lembrar de quando era presidente e ouvia relatos de queda no preço do arroz. "Sempre lembro da minha felicidade quando era presidente e alguém me falava que o preço do Tio João tinha baixado... 'Ô Lula, você viu que o arroz tá 8 reais?!'. Nossa como eu ficava feliz. O povo precisa ter dinheiro para comprar comida".