A Policia Federal concluiu que as acusações feitas pelo ex-ministro Antonio Palocci, da Fazenda, sobre um caixa milionário de propinas para Lula administrado pelo banqueiro André Esteves, do BTG, não têm provas e foram todas desmentidas pela investigação ?inclusive em depoimentos de testemunhas e de delatores que incriminaram o PT em outros processos. Leia mais (08/16/2020 - 10h25)
Política Economia Meio Ambiente Turismo Educação Comportamento Humor Sociedade Estado do Tapajós
domingo, 16 de agosto de 2020
sábado, 15 de agosto de 2020
Zema pretendia exterminar quilombo. Perdeu
"O aparato policial faz supor que a pretensão do governo Zema seria de exterminar o quilombo. Foi impedido pela resistência dos agricultores", aponta o jornalista Marcelo Auler
Brasil 247, 15/08/2020, 13:22 h Atualizado em 15/08/2020, 16:59
Romeu Zema e invasão no Quilombo Campo Grande (Foto: Pedro Gontijo/Imprensa MG | MST)
Por Marcelo Auler, em seu Blog - Os apelos vieram de todos os lados, de pessoas e autoridades das mais diversas tendências políticas, mas contrariando suas promessas feitas no início da semana, o governador Romeu Zema (Novo) não impediu que a Polícia Militar de Minas Gerais aterrorizasse por mais de três dias as cerca de 450 famílias de agricultores assentadas no Quilombo Campo Grande, no município de Campo do Meio, no sul de Minas Gerais. São famílias ali instaladas há 22 anos que transformaram a área de uma usina de açúcar falida em campo de produção de alimentos orgânicos. A violência contra elas aumentou na tarde de sexta-feira (14/08). A repercussão negativa foi tamanha que no final do dia o Batalhão de Choque se retirou do local dando por encerrada a operação. Os ânimos serenaram.
Leia a matéria completa acessando: https://www.brasil247.com/blog/zema-pretendia-exterminar-quilombo-perdeu
Campos Neto é o favorito para substituir Paulo Guedes, caso Bolsonaro decida demiti-lo
Críticas de Guedes pelos entraves às reformas e o alerta que fez sobre o risco de impeachment de Bolsonaro, caso estoure o teto de gastos, minaram a relação dele com o Planalto. Já se fala na saída do ministro, e o preferido para a vaga é o presidente do BC
Correio Braziliense, 15/08/2020 07:00 / atualizado em 15/08/2020 07:36
(foto: Evaristo Sa/AFP - 3/4/20)
O casamento entre Jair Bolsonaro e Paulo Guedes chegou a uma encruzilhada. Os termos do desentendimento incluem o desejo do presidente da República pela reeleição e o posicionamento do ministro da Economia em defesa do teto de gastos e das reformas estruturantes, em especial, a administrativa.
Apesar de pregar, publicamente, que há uma unidade entre os seus ministros, Bolsonaro considera a demissão de Guedes. A convivência já não é das melhores. O presidente até reconhece que a saída do economista poderia tumultuar o mercado financeiro, mas os efeitos seriam passageiros, pois o substituto receberia a promessa de que os compromissos do governo com o ajuste fiscal serão mantidos. O nome mais citado no Palácio do Planalto como sucessor de Guedes é o do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “A relação entre o presidente e Guedes esgarçou-se demais. Será muito difícil ele se reconciliar com o Posto Ipiranga”, disse uma fonte ao Correio.
Assessores próximos de Bolsonaro asseguram que o presidente chegou ao limite com o ministro. Nos bastidores, o mandatário não escondeu a insatisfação depois de Guedes levantar suspeitas de estouro do teto de gastos. Segundo o chefe do Executivo, como 2020 é excepcional e todos os limites fiscais foram estourados, o que se quer é usar sobras de recursos do Orçamento para obras, como forma de acelerar a economia, arrasada pela pandemia do novo coronavírus.
O desabafo de Guedes, na terça-feira, quando reclamou de “ministros fura-teto” do governo, foi considerado por Bolsonaro e outros membros do alto escalão como totalmente inapropriado. Além de o ministro ter admitido que havia uma debandada na equipe econômica, não agradou ao presidente ouvir de um dos seus principais aliados que ele poderia sofrer um impeachment. Agravou o mal-estar o fato de a declaração ter acontecido ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que não tem uma boa relação com o chefe do Planalto e é quem decide se abre um processo de impedimento contra o presidente.
Leia a matéria completa acessando: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2020/08/4868705-a-fritura-do-ex-superministro.html
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
Dilma condena despejo de famílias do MST e diz que PM de Zema faz “ação covarde”
Ex-presidente Dilma Rousseff criticou o despejo de 450 famílias de agricultores do MST no Quilombo Campo Grande, em Minas. "Zema optou pela ação covarde contra pessoas inocentes, pacíficas e desarmadas", criticou a ex-presidente
Brasil, 247, 14/08/2020, 15:59 h Atualizado em 14/08/2020, 17:47
(Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)
A ex-presidente Dilma Rousseff condenou a ordem de reintegração de posse executada pela Polícia Militar no acampamento Campo Grande, do MST, em Campo do Meio (MG).
Agricultores do local, que abriga 450 famílias, relatam que as forças policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e avançaram com o Choque contra as famílias, que estão há mais de 50 horas lutando contra a reintegração de posse da área.
Em uma sequência de tweets, a ex-presidente Dilma o uso desproporcional da força pela PM de "ato de guerra". "Famílias inteiras reprimidas, incluindo mulheres, idosos e crianças. Quase 500 famílias vivem no local há 22 anos. Fizeram dali uma área altamente produtiva de café em regime agroecológico", escreveu Dilma.
A ex-presidente também criticou o governador Romeu Zema, dizendo que ele "jogou sua polícia contra o povo", por não buscar uma solução pacífica e evitar o despejo de famílias em plena pandemia.
"A PM de Zema está expulsando acampados de áreas que não estão incluídos na ação de despejo, destruindo suas casas e suas lavouras. Todas as tentativas de diálogo dos acampados e de políticos com o governador têm sido recusadas. Zema optou pela ação covarde contra pessoas inocentes, pacíficas e desarmadas", afirmou Dilma, que disputou uma vaga no Senado por Minas nas eleições de 2018.
A Polícia Militar iniciou o despejo na madrugada do dia 12 e a ação chega ao terceiro dia nesta sexta-feira (14). "É muito desespero. É muita gente chorando, caindo pelo chão. Estão passando por cima. Muita gente machucada. Crianças sumiram", disse ao Brasil de Fato uma das acampadas que está no local.
As famílias que ocupam o terreno da falida Usina Ariadnópolis há 22 anos e são referência na produção agroecológica de café denunciam a negligência do governador Romeu Zema (Novo), que não ordenou a suspensão do despejo que acontece em meio à pandemia do novo coronavírus.
PT requer a Edson Fachin liminar urgente para suspender despejo de 450 famílias do assentamento Quilombo Campo Grande
Divulgação MST
A Bancada do PT na Câmara protocolou hoje (14), no Supremo Tribunal Federal, pedido para que o ministro Edson Fachin conceda, em caráter de urgência, liminar para suspender o despejo de 450 famílias do assentamento Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, Sul de Minas.
O documento é assinado pelo líder da Bancada, Enio Verri (PR), e os deputados Helder Salomão (ES), João Daniel (SE) e Rogério Correia (MG).
Os parlamentares assinalam que apesar dos apelos feitos por diversas organizações de defesa dos direitos humanos ao governador do estado, Romeu Zema, a ação de despejo, iniciada na quarta-feira (12/08/2020), segue com cerca de duzentos policiais que se revezam em turnos no assentamento.
Violência policial
A PM-MG, de acordo com os deputados, foi denunciada por destruição de escolas e muita violência na retirada de famílias do local, “com riscos de agravamento dos conflitos e, em especial, o grave potencial de vulnerabilidade de crianças, idosos e toda a comunidade exposta à contaminação pelo coronavírus, dada as circunstâncias em que realiza-se a malfadada e ilegal operação de despejo”.
A bancada lembra ainda que o acampamento Quilombo Campo Grande foi formado há 22 anos no local da falida usina de açúcar Ariadnópolis, que ainda tem como pendência inúmeros casos de direitos trabalhistas não saldados.
O assentamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) abriga na área cerca de 450 famílias, que vivem da produção de alimentos orgânicos, sem uso de venenos. Só em café orgânico produzem cerca de 510 toneladas anuais.
Covardia
Na quinta-feira (13), parlamentares do PT denunciaram na sessão remota da Câmara dos Deputados as arbitrariedades da PM-MG e tacharam o governador Zema de “covarde”, diante da gravidade da situação.
Enio Verri, por exemplo, disse que “durante a pandemia, não pode haver despejo, nem rural nem urbano. É um absurdo! Se a lógica é o isolamento social, é cada um no seu canto, como que a polícia vai tirar as pessoas das casas delas?! Há famílias assentadas há mais de 20 anos”, afirmou Enio Verri.
Desde a madrugada do dia 12 cerca de 200 policiais militares estão no Sul de Minas, na cidade de Campo do Meio, para promover o despejo das famílias de agricultores familiares que vivem e produzem naquela terra.
Reintegração de posse
A posse da área é discutida na Justiça há mais de 20 anos. Em 1996, a Usina Ariadnópolis faliu e não opera mais na região. Em 1998 trabalhadores rurais ocuparam a área. No próximo dia 25 ainda deve ser julgado um agravo de instrumento movido pela Defensoria Pública Estadual sobre o caso.
Os deputados Rogério Correia e João Daniel defenderam que qualquer ação no sentido de desocupação deve aguardar a votação do projeto de lei de autoria da deputada Natália Bonavides (PT-RN) que propõe a suspensão de despejos e de reintegração de posse no campo e na cidade, durante a pandemia do coronavírus.
“A minha opinião é que não devemos votar absolutamente nada na Câmara dos Deputados enquanto não for pautado o Projeto Despejo Zero na pandemia”, defendeu Correia que ainda informou que é um dos signatários da proposta.
Prévia do Banco Central indica recessão histórica, com tombo de 11% do PIB
A falta de rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro, comandada pelo ministro Paulo Guedes, resultou em uma queda de 10,94% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, apontando que o Brasil está em recessão
Brasil 247, 14/08/2020, 12:06 h Atualizado em 14/08/2020, 13:25
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Isac Nóbrega/PR)
Camila Moreira, Reuters - A pandemia de coronavírus levou a atividade econômica do Brasil a despencar um recorde de 10,94% no segundo trimestre diante das medidas de isolamento para conter a Covid-19, mas o ritmo da atividade ganhou força no final do período enquanto a economia caminha para retornar aos níveis pré-pandemia.
O recuo recorde no segundo trimestre soma-se à contração de 1,97% vista no primeiro trimestre ante os três meses anteriores, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB).
Em junho, o IBC-Br mostrou alta de 4,9% na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado informado pelo BC nesta sexta-feira, no melhor resultado da série iniciada em janeiro de 2003 como resultado da baixa base de comparação.
A leitura também foi melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 4,70% na comparação mensal. BRIBC=ECI
O IBC-Br mostra que o maior impacto das medidas de contenção da Covid-19 foi percebido em março (-6,12% sobre o mês anterior) e abril (-9,62%), meses de perdas recordes. Desde então a atividade vem indicando melhora na base mensal, com alta em maio de 1,6%.
O IBC-Br também mostra que a atividade econômica caminha para retornar aos níveis de fevereiro, antes das paralisações para contenção ao coronavírus. Em abril o índice despencou a 118,61, mas avançou em junho 126,38, em dados dessazonalizados. Em fevereiro o IBC-Br tinha sido de 139,80.
O IBGE divulgará os dados do PIB do segundo trimestre em 1º de setembro.
Na comparação com junho de 2019, o IBC-Br apresentou perda de 7,05% e, no acumulado em 12 meses, teve recuo de 2,55%, segundo números observados.
Dino: crescimento da popularidade de Bolsonaro não é sustentável
O governador do estado do Maranhão, Flávio Dino, comentou sobre a pesquisa mais recente do Instituto Datafolha, que revela que Jair Bolsonaro tem a maior aprovação desde o início do mandato presidencial. Dino afirma que “o ligeiro crescimento da popularidade de Bolsonaro não é sustentável, em face das muitas contradições que se acumulam na sua casa e nos palácios”
Brasil 247, 14/08/2020, 09:36 h Atualizado em 14/08/2020, 10:34
Jair Bolsonaro e Flávio Dino (Foto: PR | LULA MARQUES)
O governador do estado do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou suas redes sociais na manhã desta sexta-feira (14) para comentar sobre a última pesquisa publicada pelo Instituto Datafolha, que revela que Jair Bolsonaro tem a maior aprovação desde o início do mandato presidencial. Dino afirma que o crescimento da popularidade de Bolsonaro “não é sustentável, em face das muitas contradições que se acumulam na sua casa e nos palácios”.
“O ligeiro crescimento da popularidade de Bolsonaro não é sustentável, em face das muitas contradições que se acumulam na sua casa e nos palácios. Questão central para o campo progressista continua a ser gerar alternativa clara, viável e conectada com as necessidades da população”, escreve Flávio Dino.
Reuters - A avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro melhorou em agosto, de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira, e que apontou que 37% consideram o a administração ótima ou boa.
O resultado representa um crescimento de 5 pontos percentuais na avaliação positiva do governo em relação ao levantamento anterior publicado em junho e a pesquisa mostrou ainda queda de 10 pontos percentuais na avaliação negativa da gestão Bolsonaro, para 34%. Segundo o jornal, os 37% de avaliação positiva do governo representam o patamar mais elevado desde o início da gestão Bolsonaro em janeiro do ano passado.
Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados avaliam o governo como regular, ante 23% do levantamento realizado em junho.
O Datafolha entrevistou 2.065 pessoas por telefone entre os dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Bolsonaro está decidido a voltar ao PSL; presidente do partido nega
"Isso não foi posto na mesa e não está sendo discutido”, afirmou mais cedo o presidente do PSL, Luciano Bivar
Brasil 247, 14/08/2020, 13:11 h Atualizado em 14/08/2020, 13:26
Jair Bolsonaro está “99%” decidido a retornar ao seu antigo partido, o PSL, segundo relatos de fontes próximas ao chefe do Executivo divulgados por Igor Gadelha, da CNN.
A equipe de Bolsonaro está nos trâmites finais para acertar o retorno à legenda juntamente com a direção nacional da sigla. Uma das condições para a volta de Bolsonaro é que o Aliança pelo Brasil seja deixado de lado, assim como ações judiciais movidas contra o PSL.
Caso as condições sejam aceitas, o partido irá revogar a suspensão de deputados federais bolsonaristas.
Mais cedo, presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, negou qualquer chance de regresso de Bolsonaro. "Isso não foi posto na mesa e não está sendo discutido”.
Flávio Bolsonaro ameaçou de morte comerciante do Rio de Janeiro
Empresário afirma que o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, fraudava notas fiscais da franquia da loja de chocolates. A denúncia lhe rendeu ameaça de morte
Brasil 247, 14/08/2020, 04:37 h Atualizado em 14/08/2020, 06:37
Flavio Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
O empresário que vendeu loja de chocolate para Flávio Bolsonaro diz que foi ameaçado ao tentar fazer denúncia.
A informação foi veiculada no Jornal Nacional na noite da quinta-feirta (13). O empresário afirma que foi ameaçado ao tentar fazer a denúncia de que Flávio Bolsonaro fraudava notas fiscais. A loja do senador é alvo de investigação de lavagem de dinheiro.
Flávio Bolsonaro é dono da loja de chocolates em um shopping na Barra da Tijuca desde 2015. Ele comprou o estabelecimento do empresário Cristiano Correia Souza e Silva, que já tinha uma loja da mesma franquia num outro shopping no mesmo bairro.
Na investigação da rachadinha, o Ministério Público chamou Cristiano para prestar depoimento. O empresário contou que, no Natal de 2016, soube por clientes que a loja de Flávio Bolsonaro estaria vendendo produtos abaixo da tabela da Kopenhagen.
Cristiano disse que a prática significa uma infração contratual e, por isso, entrou em contato com a matriz, que, segundo ele, fez uma fiscalização e constatou que a operação ocorria com emissão de nota fiscal com o preço cheio, mas o cliente pagava um valor menor.
A denúncia reforça a hipótese do Ministério Público de que havia uma engrenagem montada para esquentar dinheiro na loja de chocolates.
Os investigadores afirmam que a loja recebia mais dinheiro vivo do que outras franqueadas, em média. Os pagamentos em espécie permaneciam constantes mesmo em períodos de aumento das vendas, como a Páscoa.
O Ministério Público diz que Flávio Bolsonaro e a mulher dele, Fernanda Bolsonaro, investiram mais de R$ 1 milhão na compra da loja. Valores que, segundo os promotores, não seriam compatíveis com a renda do casal.
Cristiano Silva contou ao MP que ele e a mulher receberam ameaças por e-mail depois que a denúncia chegou ao grupo de conversas dos franqueados da Kopenhagen, informa o G1.
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
Arapongagem “é ilícito gravíssimo”, quando praticada pelo Estado, diz ministra Cármen Lúcia
Durante julgamento no STF, a ministra Cármen Lúcia disse que o compartilhamento de dados de brasileiros com a Abin, solicitado pelo governo Bolsonaro, tem de ser feito obedecendo o que prevê a Constituição, que veda o acesso a informações sigilosas
Brasil 247, 13/08/2020, 17:39 h Atualizado em 13/08/2020, 18:36
Cármen Lúcia e Jair Bolsonaro (Foto: STF | Reuters)
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez nesta quinta-feira, 13, duras críticas às investigações clandestinas feitas pelo governo de Jair Bolsonaro.
Durante seu voto no julgamento de uma ação da Rede e do PSB, da qual é relatora, Cármen Lúcia disse que "arapongagem" é crime, e que o compartilhamento de dados com a Agência Brasileira de Informações (Abin) tem de ser feito obedecendo o que prevê a Constituição, que veda o acesso a informações sigilosas.
As duas legendas pedem ao STF que determine que órgãos de inteligência não forneçam à Abin dados fiscais, bancários, telefônicos e informações de inquéritos policiais ou da base de dados da Receita Federal e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), atual Unidade de Inteligência Fiscal (UIF).
"Esse tipo de compartilhamento e devassa massivos a sigilos constituídos serve apenas para aparelhar o Estado com informações sensíveis sobre quem não for bem querido pelo governante de plantão", dizem os partidos na ação.
Até o fechamento desta reportagem, o julgamento estava em andamento ainda.
Assinar:
Postagens (Atom)