quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

PSL tira Eduardo Bolsonaro da presidência da sigla em SP




Nem embaixaburger, nem presidente estadual do PSL...

Conversa Afiada, 05/12/2019
(Crédito: Marcos Corrêa/PR)

Após ser punido com suspensão partidária por 12 meses, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da suposta República, foi destituído do cargo de presidente do partido em São Paulo.

A decisão, tomada pela direção nacional do PSL, foi divulgada nesta quinta-feira 5/XII no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o documento, Eduardo não responde desde terça-feira pela função que ele desempenhava desde julho. Toda a direção do PSL paulista nomeada por ele também foi destituída: o secretário-geral Thiago Cortes, o primeiro-secretário Luiz Philippe de Orleans e Bragança e o tesoureiro Otavio Fakhoury, por exemplo.

A decisão é mais um capítulo do rompimento entre Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar. Em outubro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi tirado da presidência do PSL do Rio de Janeiro.

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Política e religião se discute de forma civilizada

Tal governo, tal Congresso: eles só governam para eles

Para o jornalista Ricardo Kotscho, "nunca antes um governo brasileiro esteve tão à altura, ou melhor, à baixeza de um Congresso e vice-versa como agora". "Dinheiro para eles não é problema. Para garantir a mamata nas campanhas, o Congresso vai cortar do Orçamento recursos da educação, saúde e infraestrutura, que vão perder R$ 1,7 bilhão", denuncia

Brasil 247, 05/12/2019, 16:25 h Atualizado em 05/12/2019, 18:44

Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho e para o Jornalistas pela Democracia - Nunca antes um governo brasileiro esteve tão à altura, ou melhor, à baixeza de um Congresso e vice-versa como agora.

Nasceram um para o outro, eleitos na mesma “onda conservadora” que levou o capitão ao poder e o país para o buraco.

“Conservadora” é modo de dizer, porque não se trata de opção política ou ideológica, mas de um assalto orquestrado aos cofres públicos na divisão do butim.

Eles se entendem: só governam para eles, os amigos deles, e o país que se dane.

No mesmo dia, quarta-feira, deram mais dois golpes de mestre no Tesouro Nacional.

Para o Executivo, aprovaram a toque de caixa a reforma previdenciária mamão com açúcar dos militares, que vão ter aumento de salários e poderão se aposentar com salário integral, sem idade mínima. Em vez de cortar gastos, vão aumentar.


As guildas das grandes corporações do serviço público se protegem mutuamente, pois o Judiciário também já tinha garantido seus privilégios.

Ao mesmo tempo em que o Senado entregava todas as demandas dos militares, a Comissão do Congresso responsável pelo orçamento aprovava o relatório preliminar que aumenta para R$ 3,8 bilhões o fundo eleitoral para 2020.

Dinheiro para eles não é problema. Para garantir a mamata nas campanhas, o Congresso vai cortar do Orçamento recursos da educação, saúde e infraestrutura, que vão perder R$ 1,7 bilhão.

Chega a ser falta de humanidade. Vão cortar, por exemplo, R$ 70 milhões do programa Farmácia Popular, que oferece remédios gratuitos para a população de baixa renda, como informa a Folha.

Ao apresentar o relatório, o deputado Domingos Neto (PSD-CE) mentiu:

“Fizemos isso sem cortar de canto nenhum”.

A cara de pau dessa gente só se compara aos que prometeram uma “Previdência igual para todos”, que, ao final, vai tirar de quem ganha menos para garantir as mordomias do andar de cima.

Assinaram essa barbaridade representantes de 13 partidos, da esquerda à direita, que contam com 430 deputados e 62 senadores, garantindo a aprovação do bilionário Fundo Eleitoral.

Claro que o governo Bolsonaro não vai vetar esse assalto aos já minguados recursos da área social.

O capitão já lavou as mãos: “Geralmente, essas questões políticas é o Parlamento que decide”.

Não se trata de uma questão política, mas de escolha de prioridades.

É uma questão social, como mostram as revoltas populares nos países vizinhos, que tanto assustam os militares do governo.

Mas, para essa gente, em caso de alguma manifestação de protesto por aqui, a resposta nós já sabemos como será: tiro, porrada e bomba.

Enquanto eles se protegem nos palácios, a população sem emprego formal, sem assistência médica, com a educação e as estradas em frangalhos sobrevive como a dos países em guerra.

No Brasil, os vândalos estão no governo e no Congresso, não nas ruas.

Isso não tem como acabar bem.

Vida que segue.

Lula quer Haddad e Marta juntos na disputa pela prefeitura de São Paulo, diz jornal

Segundo reportagem publicada no Estado de S.Paulo, o ex-presidente estaria articulando uma candidatura do PT com Fernando Haddad na cabeça de chapa e Marta Suplicy na vice, dois ex-prefeitos da capital paulista. Lideranças do partido dizem que o nome de Marta não seria aprovado internamente

Brasil 247, 05/12/2019, 15:08 h
 (Foto: Felipe Gonçalves/247 | Reuters | Senado)

Reportagem publicada no jornal O Estado de S.Paulo na manhã desta quinta-feira 5 aponta que "o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT vão trabalhar por uma chapa para a Prefeitura de São Paulo liderada pelo ex-prefeito Fernando Haddad e com a ex-prefeita Marta Suplicy como vice".

Lideranças e caciques do partido com quem o 247 conversou, no entanto, afirmam que o nome de Marta não passaria internamente. Por outro lado, a pressão para que Haddad saia candidato deve ser forte. O ex-presidenciável resiste a lançar seu nome, respondendo em entrevistas sempre enfaticamente que não o fará.

Marta não se filiaria ao PT, porém, de acordo com o Estadão, mas "a outro partido de centro-esquerda". Segundo o jornal, PDT e Solidariedade seriam possibilidades, já com a discordância de Ciro Gomes sobre a aliança caso seja a primeira opção.

O nome de Marta Suplicy foi citado por Lula mais de uma vez em entrevistas recentes. A ex-prefeita e ex-senadora chegou a mandar uma carta ao ex-presidente. Em entrevista à TV 247 na semana passada, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), deu uma declaração que está alinhada com a tese da reportagem:

"Uma composição com Marta é possível, mas tem uma decisão do PT, de que o partido terá candidato. É importante, estratégico. Então uma composição neste sentido não iria para a cabeça de chapa".

A diferença entre príncipe e "príncipe"!

Simpatia para ganhar dinheiro!

Congresso aprova relatório que tira R$ 1,7 bi de saúde e educação para inflar fundo eleitoral

Comissão responsável pelo Orçamento aprovou relatório preliminar que aumenta para R$ 3,8 bilhões o fundo eleitoral em 2020, quando ocorrem as eleições municipais Os maiores cortes foram em saúde (R$ 500 milhões), infraestrutura e desenvolvimento regional (R$ 380 milhões) e educação (280 milhões)

Brasil 247, 05/12/2019, 08:58 h
 (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Revista Fórum - A comissão do Congresso responsável pelo Orçamento aprovou nesta quarta-feira (4) relatório preliminar que aumenta para R$ 3,8 bilhões o fundo eleitoral em 2020, quando ocorrem as eleições municipais. O aumento do valor só foi possível após cortes na verba de diversos ministérios, mas principalmente em áreas com impacto social. Se mantido esse valor, o fundo será mais que o dobro em relação a 2018.

Desta forma, o Congresso já prevê redução de R$ 1,7 bilhão em saúde, educação e infraestrutura. Desse montante, os maiores cortes foram em saúde (R$ 500 milhões), infraestrutura e desenvolvimento regional (R$ 380 milhões), que inclui obras de habitação e saneamento. A redução em educação também foi expressiva, chegando a R$ 280 milhões.

O principal alvo, no entanto, foi o Fundo Nacional de Saúde, que receberá menos dinheiro, por exemplo, para o Farmácia Popular (corte de R$ 70 milhões). O programa oferece remédios gratuitos à população de baixa renda. Recursos do Minha Casa, Minha Vida, que já passa por um processo de desmonte, não foram poupados e o programa também perdeu R$ 70 milhões.

A nova medida ainda será votada no relatório final na Comissão Mista do Orçamento. Depois, o plenário do Congresso analisará a proposta no dia 17 de dezembro. Se o Congresso não recuar, o presidente Jair Bolsonaro terá dificuldade de vetar trechos do projeto. O texto está escrito de tal forma que o presidente teria de barrar todos os recursos para o financiamento das campanhas, em vez de um veto parcial.

Com informações da Folha de S.Paulo.

Joice Hasselmann acusa Eduardo e Carlos Bolsonaro de coordenar milícias virtuais e usar dinheiro público

Em depoimento à CPMI das Fake News, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) fez uma apresentação em PowerPoint para mostrar como funciona o "gabinete do ódio" que, segundo ela, é coordenado por Carlos e Eduardo Bolsonaro, ambos filhos de Jair Bolsonaro, para espalhar fake news e memes contra adversários políticos. Segundo ela, a milícia virtual é financiada “com milhões"

Brasil 247, 04/12/2019, 16:20 h Atualizado em 0/12/2019, 16:23

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) está depondo nesta quarta-feira (4) na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News e acusou Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) de ser o principal coordenador de uma rede de ataques e divulgação de boatos nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens.

A parlamentar fez uma apresentação em PowerPoint para mostrar a investigação sobre a chamada “milícia virtual” e afirmou que há um grupo organizado e financiado “com milhões” que ataca de maneira orquestrada alvos definidos por integrantes do que chama de “gabinete do ódio”, que seria formado por pessoas do clã Bolsonaro e tentou minimizar o papel de Bolsonaro no esquema.

“Quero crer que o presidente [Bolsonaro] não sabe [dos ataques orquestrados], mas pelo que vocês vão ver nas mensagens do gabinete do ódio, o deputado Eduardo Bolsonaro está envolvido e é uma das lideranças”, disse.

Ela também acusou o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) de coordenar essa milícia. “As instruções era passadas pelo gabinete do ódio. Principalmente pelo Eduardo e assessores ligados a ele. Carlos [Bolsonaro] também teve muita atividade, mas está com o freio de mão puxado”, garante.

A ex-líder do governo no Congresso, que rompeu com o clã após não apoiar Eduardo Bolsonaro para a liderança da bancada,apresentou prints de conversas do grupo do Gabinete do Ódio no Instagram. 

Segundo ela, o “gabinete do ódio” é formado por Filipe Martins, Tercio Arnaud, José Matheus e Mateus Diniz, que recebem cerca de R$ 491 mil para produzir fake news e memes contra ex-aliados e adversários políticos.

“Eles tem uma tabela para fazer ataques coordenados em cada dia. […] Eles começaram esse trabalho construindo narrativas mentirosas. […] Eles vão até que passa da linha do que aceitável e vão para o crime virtual”, detalhou Hasselmann, que ainda citou o perfil “BolsoFeios”, comandado por Carlos Eduardo Guimarães.

Joice disse ainda que sites laranjas são usados para divulgar as fake News e citou dois deputados do PSL que ele defende que deveriam ser investigados pela polícia. “Participação do Douglas Garcia e do Gil Diniz, isso merece uma boa operação da Polícia”, afirmou.

A @tvcamara acabou de cortar a transmissão da fala de Joice Hasselmann @joicehasselmann sobre os crimes de fake news, que ocorre na CPMI. Como assim???

Como operam as milícias digitais e quem são os seus chefes? A Joice Hasselmann está expondo o esquema na #CPIdasFakeNews inclusive com prints de conversas nos grupos privados do bolsonarismo

MP do Rio diz que defesa de Flavio Bolsonaro faz falsas alegações

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) divulgou nota nesta quarta-feira (4) para “rechaçar falsa alegação da defesa do senador Flavio Bolsonaro" de que o órgão solicitou informações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sem que houvesse uma investigação formal em andamento.

Brasil247, 05/12/2019, 05:44 h
Flavio Bolsonaro (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Logo depois que o Supremo Tribunal Federal definiu regras para compartilhamento de dados sigilosos sem prévia autorização judicial, o Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou nota rechaçando alegações da defesa de Flavio Bolsonaro. 

O MP do Rio de Janeiro foi a público rechaçar as alegações da defesa do filho de Jair Bolsonaro, que considerou falsas, informa o Estado de S.Paulo

A defesa de Flaviio Bolsonafro alega que o órgão solicitou informações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sem que houvesse uma investigação formal em andamento. 

“A defesa do hoje senador Flávio Bolsonaro – deputado federal (na verdade, estadual) à época – voltou a alegar que as informações teriam sido solicitadas pelo MPRJ ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sem que houvesse uma investigação formal em andamento, o que configuraria quebra de sigilo. Afirma ainda a defesa que tais dados teriam sido requeridos via e-mail”, diz nota do Ministério Público.

“A esse respeito, e para não mais deixar dúvidas sobre sua atuação dentro dos parâmetros legais, o MPRJ divulga o Ofício nº 40.340, da Unidade de Inteligência Financeira (UIF, que substituiu o Coaf), com data da última segunda (02/12), em que o órgão informa os caminhos para obtenção de tais dados, dando garantia sobre a segurança e a confidencialidade das informações fornecidas”, prossegue o texto.

Joice a Carla Zambelli: “Quem me perguntou se você era prostituta foi o presidente”

Confira o vídeo do momento em que a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) relembra a conversa com Jair Bolsonaro sobre o suposto passado da também deputada Carla Zambelli (PSL-SP)

Brasil 247, 05/12/2019, 04:20 h Atualizado em 05/12/2019, 10:49

Da revista Fórum – As deputadas federais Joice Hasselmann (PSL-SP) e Carla Zambelli (PSL-SP), apesar de serem do mesmo partido, trocaram farpas de forma intensa na noite desta quarta-feira (4), já no final da sessão da CPMI das Fake News no Congresso.

De acordo com o jornalista George Marques, que acompanhou toda a sessão, Hasselmann disparou para Zambelli: “Quem me perguntou se você era prostituta foi o presidente”.

Confira o vídeo: