Gleisi: general Heleno expõe ódio a Lula e ameaça instituições

Presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, rebateu nesta sexta-feira, 14, a declaração desequilibrada do general Augusto Heleno, que defendeu "prisão perpétua" para o ex-presidente Lula.

"O general mostrou desprezo pela Constituição do Brasil, que não prevê tal pena para ninguém. Sua fala constitui clara ameaça ao Supremo Tribunal Federal, que está prestes a julgar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro na ação em que condenou o ex-presidente, em conluio ilegal com a Força-Tarefa da Lava Jato", disse Gleisi.

Santos Cruz bloqueou dinheiro para Olavo

Segundo site A República, o chefe da Secom, Fábio Wajngarten, apresentou ao então ministro Santos Cruz um projeto de pagar R$ 320 mil por mês a Olavo de Carvalho para que ele tivesse um programa de TV veiculado na EBC, TV Escola e em plataformas digitais do governo e Cruz disse não.

A ideia foi reapresentada uma segunda vez, agora com valor superior a R$ 400 mil e o ministro disse não de novo. O capítulo seguinte não precisa contar porque você já sabe.

Mensagens de Moro a Gebran e Hardt, podem ser tiro fatal, diz Noblat

"Quem conhece bem as entranhas da Lava Jato diz que o maior perigo que corre o ex-juiz Sérgio Moro é o de ter reveladas as mensagens que trocou com a juíza federal Gabriela Hardt e com o desembargador João Pedro Gebran Neto", escreveu o jornalista Ricardo Noblat.

Haddad: Somos melhores que Bolsonaro e vamos resgatar o País nas ruas

Em ato pela greve geral na Avenida Paulista, Fernando Haddad chamou Sergio Moro de "pessoa totalmente ideológica e partidária", quando era juiz e "imagina agora como ministro".

"A verdade está aparecendo e eles vão ter que se explicar", desafiou, sobre a Vaza Jato.

Ele também criticou duramente Bolsonaro e convocou a população a continuar nas ruas em oposição a seu governo. "Nós somos muito melhores que o Bolsonaro e vamos resgatar esse país nas ruas"!.

Não foi só a Damares: Bolsonaro também viu Deus! Ele tem uma "missão" divina!

Conversa Afiada, 01/06/2019

O Conversa Afiada reproduz trecho de entrevista concedida por Jair Bolsonaro a Alberto Armendáriz, do La Nación, diário de Buenos Aires:

Você coloca sempre a culpa de seus erros nos outros. Nestes meses de governo, quais foram seus erros? O que você aprendeu?

Eu fui deputado por 28 anos e nunca pedi cargos em troca de nada. Eu via tudo o que acontecia, mas com desdém, sem fazer nada de mal. Ainda bem, porque, do contrário, eu já estaria preso. Nós mudamos a maneira como o Executivo se relaciona com o Legislativo, e a maioria dos parlamentares apoia isso.

Quais erros você acredita ter cometido para que o Governo esteja hoje mais fraco? Ou não acredita em pesquisas?

Ninguém acredita nas pesquisas no Brasil. Se você fosse comigo para as ruas, veria que é diferente. Posso enviar vídeos para você no WhatsApp. Não é assim. Não estou preocupado em ser bonzinho; eu quero alcançar meu objetivo, cumprir minha missão. Todo candidato que pensa em reeleição está condenado ao fracasso, a menos que tenha muito dinheiro. Você sabe quanto eu gastei na minha campanha? Menos de um milhão de dólares. Toda a imprensa me chama de homofóbico, racista, fascista, misógino e... como se chama aquele que não gosta de pessoas de fora? Xenófobo! Embora, se você ler a nossa lei de imigração, é um desastre.

E qual é essa missão que você tem?

Eu tenho uma missão de Deus, vejo assim. Foi um milagre estar vivo [após o ataque que sofreu em 6 de setembro] e outro milagre é ter vencido as eleições. Deus também me ajudou muito na eleição dos meus ministros.

Do PIB à Educação, vai ser difícil esvaziar as ruas

"É um exercício inútil ficar comparando manifestações, medindo qual foi maior, teve mais gente ou capilaridade Brasil afora", avalia a jornalista Helena Chagas, do Jornalistas pela Democracia.

"A olho nu, sem qualquer 'manifestômetro', percebe-se que os estudantes conseguiram, mais uma vez, se mobilizar e fazer um protesto impactante em mais de cem cidades do país. Não é pouco, assim como também não foi insignificante a manifestação de domingo em apoio a Jair Bolsonaro – que serviu para mostrar que ainda tem gente com ele".

Mercadante sobre 30M: estudantes saem na frente iluminando o caminho

Ao avaliar as manifestações ocorridas na última quinta-feira (30) em defesa da educação, o ex-ministro Aloizio Mercadante destaca que os setores estudantis são presença histórica nos momentos mais determinantes do país.

"Os estudantes saem na frente com uma lanterna iluminando o caminho", diz ele, em sua análise semanal à TV 247.

Brian Mier: o Papa está com Lula porque não é burro

O jornalista Brian Mier analisa a carta que o Papa Francisco enviou a Lula e diz que o apoio do pontífice é algo explícito. "Ele não é burro, ele também é sul-americano e sabe como essa classe política que colocou Lula na cadeia é podre". À TV 247, ele também afirma que "quando o Papa diz que a verdade irá prevalecer, ele quer dizer que Lula é inocente".

Bolsonaro defende Macri, que afundou a Argentina

Jair Bolsonaro voltou a criticar a ex-presidenta Cristina Kirchner e expressou seu apoio à reeleição de Mauricio Macri, prejudicando a campanha do argentino e dando aquela força à campanha da ex-presidenta.

Em 2018, 2,65 milhões de argentinos adentraram a linha de pobreza, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), consolidando o desastre de Macri.

Toffoli, o fantoce

 

"Quando o país recuperar a legalidade e o Estado de Direito, a justiça de transição haverá de investigar, processar e condenar, dentro do devido processo legal, todas as figuras nefastas que atuaram no golpe de 2016 e militaram pela instalação do regime de exceção no Brasil", avalia o colunista Jeferson Miola, ao criticar a aproximação do presidente do STF, Dias Toffoli, com o governo Bolsonaro.

"E então nessa hora se descobrirá por que Toffoli é esse fantoche que se move a partir de critérios estranhos ao cargo de juiz e à função de presidente da Suprema Corte do país".