sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Bancada do PSL é excluída da posse de Bolsonaro e expõe crise interna

Do Blog da cidadania20/12/2018

Ao menos até a manhã de hoje, a bancada federal do PSL, ou seja, os 52 deputados que assumem em 1º de fevereiro, não foram convidados para a festa de posse de Jair Bolsonaro. E nem está previsto que sejam.

Se já estavam se sentindo meio relegados, agora então terão mais motivos para queixas.

Quem esfaqueou o Supremo até a morte?

Um vídeo de Paulo Henrique Amorim, faz uma análise crítica do Supremo Tribunal Federal, que de acordo com ele recebeu sucessivas facadas através de atos de seus integrantes, e de próximos, até que a instituição chegasse ao ponto e estado atual, que é o de falência múltipla de seus órgãos.

Segundo Paulo Henrique Amorim, quando Dias Toffoli, presidente/ministro concluiu ontem (19/XII) o ritual de cremação de um Supremo que há muito tempo já não manda mais nada.

Esses são alguns comentários feitos na postagem de PH, no Youtube. Confira:

Adriano Youssef
Um "Supremo acovardado".
277

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Érico Martins
Um supremo corrupto e podre.
Paulo Omega
Um Supremo que não exerce a supremacia, e nem se mostra digno dela.

Edson Kolling
um supremo de comparsas.

Ouça agora o vídeo de PH e tire suas próprias conclusões. Acesse o link: Quem esfaqueou o Sumpremo até a morte?

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Mais Médicos: 2,4 mil inscritos não comparecem, afetando 1.177 municípios


Segundo o Ministério da Saúde, 2.448 médicos que se inscreveram no programa Mais Médicos não se apresentaram, afetando 1.177 municípios e 28 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).

As vagas foram abertas após Cuba romper o convênio com o programa diante das declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro, contra o governo.

A população de centenas de municípios tem sentido os efeitos da falta de médicos em regiões do interior do país que antes eram assistidas pelos médicos cubanos.

'É assustador imaginar que o STF está sob intervenção militar', diz Erika Kokay


A deputada Erika Kokay (PT-DF) criticou a pressão feita pelos militares sobre o STF após decisão do ministro Marco Aurélio Mello que determinava a soltura presos em segunda instância até o esgotamento da análise dos recursos, o que beneficiaria o ex-presidente Lula.

"É assustador imaginar que o STF, guardião da Constituição, já está sob uma intervenção militar. Todas as vezes que se discute a liberdade de Lula e há reação por parte do alto comando das forças armadas, o Supremo recua de seu papel fundamental. Já estamos na ditadura", postou no Twitter.oogle +

PT diz em nota que Toffoli cedeu a um motim judicial, com viés político-partidário

Para o PT, “não há precedentes, na tradição brasileira, de uma perseguição tão cruel a um líder político reconhecido internacionalmente”
Foto: Ricardo Stuckert


O Partido dos Trabalhadores soltou nota, na manhã desta quinta-feira (20), onde se posiciona frontalmente contra a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli, de vetar, na noite desta quarta-feira (19), a liminar expedida por seu colega, Marco Aurélio Mello, que libertaria presos condenados em segunda instância, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para o PT, “não há precedentes, na tradição brasileira, de uma perseguição tão cruel a um líder político reconhecido internacionalmente”. A nota lembra que “a revogação da liminar do Ministro Marco Aurélio foi precedida de uma reunião do Alto Comando do Exército para a avaliar as consequências de uma eventual libertação de Lula”.

Mais um vez os setores partidarizados do Ministério Público e do sistema judicial brasileiro se articularam para negar a Lula o direito de recorrer em liberdade contra a condenação arbitrária da qual é vítima. Não há precedentes, na tradição brasileira, de uma perseguição tão cruel a um líder político reconhecido internacionalmente.

Na tarde de ontem, diante da ordem inquestionável do ministro Marco Aurélio, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, rebelou-se contra a Justiça e requereu a suspensão da liminar (o que não tem precedentes), e o fez especificamente em relação ao cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, e somente a Lula, sendo que a decisão do ministro Marco Aurélio dirigia-se indistintamente a todos que cumprem prisão antecipada antes do trânsito em jugado.

Raquel Dodge, indicada para o cargo pelo usurpador Michel Temer, é a mesma que recomendou a aprovação das contas eleitorais de Jair Bolsonaro – apesar de todas as evidências de uso de caixa dois para financiar uma indústria de mentiras contra o PT na internet – é que está exigindo, ilegalmente, a devolução das verbas empregadas na campanha de Lula, contrariando mais uma vez a Lei Eleitoral em seu artigo 22-A. É a mesma chefe do MP que nada faz para interrogar o assessor da família Bolsonaro que movimentou mais de R$ 1 milhão irregularmente e não aparece para se explicar.

Enquanto Dodge tramava a derrubada da liminar que restaurava a presunção da inocência, a juíza de execuções Penais de Curitiba, Carolina Lebbos, recusou-se a obedecer a ordem de libertação de Lula, em flagrante desobediência ao STF, e fazendo um descabido pedido de audiência ao Ministério Público Federal.

A imprensa informa que a revogação da liminar do Ministro Marco Aurélio foi precedida de uma reunião do Alto Comando do Exército para a avaliar as consequências de uma eventual libertação de Lula. Recorde-se que o comandante do Exército, general Villas Bôas fez uma manifestação indevida e hierarquicamente inadmissível ao STF na véspera do julgamento de um HC em favor de Lula. Os dois episódios sugerem uma tutela inconstitucional das Forças Armadas sobre a mais alta corte de Justiça.

Ao revogar, de forma sem precedentes, a liminar do ministro Marco Aurélio, o presidente do STF, Dias Toffoli, cedeu a um verdadeiro motim judicial, com um claro viés político-partidário. A decisão tomada às pressas e com precária base institucional, demonstra claramente o alinhamento da Presidência do Supremo, desde Carmen Lúcia, com soluções autoritárias que atendem ao objetivo de calar a voz de Lula no cenário político brasileiro.

Embora ainda existam juízes e promotores que se pautam pela Constituição e pelo devido processo legal, o sistema judicial brasileiro encontra-se hegemonizado pelos que praticam a exceção, atuando como carcereiros e carrascos do maior líder político do país.

O Brasil não vai se reencontrar com a democracia e o estado de direito, nem voltará a respeitar o sistema judicial, enquanto este não voltar a respeitar a Constituição e garantir o respeito ao devido processo legal para todos os cidadãos, quer se chamem ou não Luiz Inácio Lula da Silva.

Lembramos, por fim, que todos os abusos que foram ou vierem a ser cometidos contra Lula serão denunciados internacionalmente e aditados ao procedimento em curso no Comitê de Direitos Humanos da ONU para averiguar as arbitrariedades e a manipulação do sistema judicial brasileiro contra o ex-presidente Lula, o chamado lawfare.

Só existe uma explicação para as arbitrariedades e perseguições contra o ex-presidente: o medo que eles têm de Lula, pois, mesmo preso injustamente, é o maior líder popular do país e a personalidade brasileira mais respeitada ao redor do mundo.

A luta pela liberdade de Lula, preso político desse regime de exceção que se configura no país, é bandeira central da resistência democrática e continuará em 2019 no centro da conjuntura brasileira. O Comitê Nacional Lula Livre, constituído por mais de 80 entidades e personalidades brasileiras, e o Comitê Internacional Lula Livre, que se ramifica em comitês em vários países do mundo, realizarão atividades e mobilizações enquanto Lula estiver injustamente preso, em defesa da democracia e dos direitos do povo brasileiro”.

Lula inocente! Lula Livre!

Comissão Nacional Executiva do PT

Curitiba, 21 de dezembro de 2018

diferença entre a Corte Suprema dos EUA e a do Brasil

Opinião abalizada de Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

A Corte Suprema dos Estados Unidos, composta de nove juízes, "é um mundo secreto" e a brasileira é um reality-show'. A Corte Suprema tem uma aversão à exposição pública. Assim nos Estados Unidos a decisão da Suprema Corte não se discute. Cumpre-se! 

Aqui a mídia e a ignorância do cidadão fazem o resto! Um prato cheio para matérias que levam o cidadão a confundir as atribuições, origem e qualificações dos ocupantes dos STF com as atribuições dos políticos do Poder Executivo e do Legislativo.

Janio: Marco Aurélio reverteu prepotência de seis supremos

Globo incitou Toffoli a derrubar Marco Aurélio

Conversa Afiada, 20/12/2018


Por Janio de Freitas, na Fel-lha:

Em tempos bolsonaros sobrevivem, inextinguíveis, os tempos violentados. A ditadura cassou, prendeu, perseguiu, recorreu ao crime contra quem não se tornou serviçal da nova ordem. O lugar dos retirados jamais ficou vazio. Sempre houve mais de um pronto a ocupá-lo. Assim é, onde quer que a prepotência se imponha, sejam quais forem a sua forma e o seu grau. 

É nessa regra que se inscreve a atitude do ministro Marco Aurélio de Mello que suspendeu a validade de prisão quando o réu ainda tem direito de recorrer contra a condenação. 

A permanência em liberdade até o julgamento do último recurso é assegurada pela Constituição e explicitada no Código de Processo Penal. Apesar disso, por um voto, seis a cinco no total, a maioria do Supremo Tribunal Federal combinou-se com o ambiente exaltado pelo confronto Moro/Lula, e deu validade ao que a Constituição nega. 

Não só militares e policiais são dados à prepotência contra direitos da cidadania. A decisão audaciosa dos seis ministros foi atitude de prepotência gritante. Não foi a reconsideração de um item constitucional, o que só ao Congresso caberia fazer. Foi, sim, subjugação da palavra e da primazia da Constituição à vontade coordenada de seis juízes. 

A incompatibilidade desse ato com as normas vigentes gerou inúmeras críticas jurídicas. E recursos judiciais. Então presidente do Supremo, a ministra Cármen Lúcia não demonstrou dificuldade alguma em redobrar a prepotência para satisfazer sua posição de votante, entre os seis, do descaso com a Constituição.

Bastou-lhe dizer e repetir que não poria a questão em novo julgamento. Como deixara de fazer a agenda de julgamentos em comum com os demais ministros, de fato não a programou. Um componente da ocasião: era tida como certa, a haver novo julgamento, a inversão do resultado, voltando-se à regra original. 

Sucessor de Cármen Lúcia, o ministro Dias Toffoli, também por decisão individual, agendou o segundo julgamento para sete meses depois de sua posse: 10 de abril de 2019. Uma só razão para mais de meio ano além da lengalenga que vinha de 2016: a prepotência conduz à arbitrariedade. 

Marco Aurélio de Mello não tem a simpatia da imprensa. Pudera, não se curva a pressões de jornais e TV, e muito menos do plenário. Divulgada sua decisão, como relator do assunto boicotado, logo lhe caiu uma tempestade de críticas, sem falta dos impropérios em moda. A isso seguiu-se a incitação a um ato de Dias Toffoli para anular o do colega. 

Haverá quem diga que Marco Aurélio foi prepotente. Primeiro, sua decisão foi liminar de relator e temporária até o julgamento em plenário. Além disso, as ações impetradas estão liberadas para o plenário desde dezembro do ano passado: estavam fazendo aniversário de joguetes de política. E, ainda, a decisão é respeitosa à Constituição, contrária é a sua falta. (...)

PF faz buscas na casa da mãe de Aécio em Belo Horizonte

Por que não fez antes? Será que agora, muitos indícios não apagados?

Depois de executar mandados de busca e apreensão em imóveis do Aécio Neves e da irmã dele, Andréa Neves, no Rio e em Minas Gerais no último dia 11, a Polícia Federal está na manhã desta quinta (20) na casa da mãe do senador em Belo Horizonte.

Inês Maria Tolentino Neves mora à Rua Pium-í, num bairro de classe alta na capital mineira. Esta é segunda fase da Operação Ross, que investiga o recebimento de propinas por Aécio e membros de seu grupo pela JBS. Ocorrem buscas também em outros endereços ligados à família Neves.

Sepúlveda diz que prisão de Lula é arbitrária


O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) e advogado Sepúlveda Pertence disse que considera "a prisão de Lula uma arbitrariedade" e disse esperar que o plenário confirme a decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello, que suspendeu nesta quarta-feira (19), a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. "Só me congratula essa decisão do Marco Aurélio, e espero que o plenário venha a confirmar", disse Sepúlveda.