sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Flávio Dino: bloco não quer isolar o PT


O governador reeleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) publicou em seu Twitter que o bloco parlamentar de esquerda formado por PSB, PDT e PCdoB não pretende "isolar" o PT.

Segundo Dino, seria absurdo "tentar isolar" o maior partido do campo popular do país.

Ele diz que "bloco parlamentar não impede diversas outras formas de aliança e diálogo".

Maduro chama Mourão de 'louco' e diz que a Venezuela não é o Brasil


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, comunicou a seus adversários políticos de que não permitirá uma mudança da esquerda para a direita, como ocorreu no Brasil com a eleição de Jair Bolsonaro, e provocou o futuro vice brasileiro, general Hamilton Mourão, chamando-o de "louco".

Maduro ainda disse: "a Venezuela não é o Brasil. Aqui não vai ter um Bolsonaro. Aqui será o povo e o chavismo por muito tempo (...). Bolsonaro aqui não teremos nunca, porque nós construímos a força popular".

Lula desabafa: não estou preso, sou refém


Um dia depois de ter sua liberdade impedida pelo ministro Dias Toffoli, que sucumbiu à pressão das Forças Armadas, o poder que hoje tutela o Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Lula foi às redes sociais e denunciou ao mundo a sua condição de refém.

De fato, Lula foi feito refém pelo ex-juiz Sérgio Moro em 7 de abril deste ano para ser impedido de disputar eleições presidenciais que ele venceria em primeiro turno.

Sua condição de preso político já foi denunciada por várias lideranças internacionais e até pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU.

Arrocho é só para o povo; Bolsonaro perdoar dívida de ruralistas.


O governo Bolsonaro nem começou mas já mostra a que vem; será tudo para os os ricos e arrocho sobre o povo.

O presidente eleito pretende anistiar as dívidas dos ruralistas, o que poderá custar R$ 17 bilhões aos cofres públicos.

Professores, resistam à imbecilidade bolsonária!

Luiz Cláudio evoca Darcy e Anísio Teixeira

Conversa Afiada, 20/12/2018


O Conversa Afiada reproduz magnífica conferência do destemido jornalista Luiz Cláudio Cunha na ANDIFES, instituição que reúne 63 reitores de universidades, realizada neste dia 18/XII, em Brasília, em seminário para celebrar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Para ler integralmente a matéria, acesse o link Professores resistam a imbecilidade bolsonária

Bancada do PSL é excluída da posse de Bolsonaro e expõe crise interna

Do Blog da cidadania20/12/2018

Ao menos até a manhã de hoje, a bancada federal do PSL, ou seja, os 52 deputados que assumem em 1º de fevereiro, não foram convidados para a festa de posse de Jair Bolsonaro. E nem está previsto que sejam.

Se já estavam se sentindo meio relegados, agora então terão mais motivos para queixas.

Quem esfaqueou o Supremo até a morte?

Um vídeo de Paulo Henrique Amorim, faz uma análise crítica do Supremo Tribunal Federal, que de acordo com ele recebeu sucessivas facadas através de atos de seus integrantes, e de próximos, até que a instituição chegasse ao ponto e estado atual, que é o de falência múltipla de seus órgãos.

Segundo Paulo Henrique Amorim, quando Dias Toffoli, presidente/ministro concluiu ontem (19/XII) o ritual de cremação de um Supremo que há muito tempo já não manda mais nada.

Esses são alguns comentários feitos na postagem de PH, no Youtube. Confira:

Adriano Youssef
Um "Supremo acovardado".
277

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Érico Martins
Um supremo corrupto e podre.
Paulo Omega
Um Supremo que não exerce a supremacia, e nem se mostra digno dela.

Edson Kolling
um supremo de comparsas.

Ouça agora o vídeo de PH e tire suas próprias conclusões. Acesse o link: Quem esfaqueou o Sumpremo até a morte?

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Mais Médicos: 2,4 mil inscritos não comparecem, afetando 1.177 municípios


Segundo o Ministério da Saúde, 2.448 médicos que se inscreveram no programa Mais Médicos não se apresentaram, afetando 1.177 municípios e 28 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).

As vagas foram abertas após Cuba romper o convênio com o programa diante das declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro, contra o governo.

A população de centenas de municípios tem sentido os efeitos da falta de médicos em regiões do interior do país que antes eram assistidas pelos médicos cubanos.

'É assustador imaginar que o STF está sob intervenção militar', diz Erika Kokay


A deputada Erika Kokay (PT-DF) criticou a pressão feita pelos militares sobre o STF após decisão do ministro Marco Aurélio Mello que determinava a soltura presos em segunda instância até o esgotamento da análise dos recursos, o que beneficiaria o ex-presidente Lula.

"É assustador imaginar que o STF, guardião da Constituição, já está sob uma intervenção militar. Todas as vezes que se discute a liberdade de Lula e há reação por parte do alto comando das forças armadas, o Supremo recua de seu papel fundamental. Já estamos na ditadura", postou no Twitter.oogle +

PT diz em nota que Toffoli cedeu a um motim judicial, com viés político-partidário

Para o PT, “não há precedentes, na tradição brasileira, de uma perseguição tão cruel a um líder político reconhecido internacionalmente”
Foto: Ricardo Stuckert


O Partido dos Trabalhadores soltou nota, na manhã desta quinta-feira (20), onde se posiciona frontalmente contra a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli, de vetar, na noite desta quarta-feira (19), a liminar expedida por seu colega, Marco Aurélio Mello, que libertaria presos condenados em segunda instância, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para o PT, “não há precedentes, na tradição brasileira, de uma perseguição tão cruel a um líder político reconhecido internacionalmente”. A nota lembra que “a revogação da liminar do Ministro Marco Aurélio foi precedida de uma reunião do Alto Comando do Exército para a avaliar as consequências de uma eventual libertação de Lula”.

Mais um vez os setores partidarizados do Ministério Público e do sistema judicial brasileiro se articularam para negar a Lula o direito de recorrer em liberdade contra a condenação arbitrária da qual é vítima. Não há precedentes, na tradição brasileira, de uma perseguição tão cruel a um líder político reconhecido internacionalmente.

Na tarde de ontem, diante da ordem inquestionável do ministro Marco Aurélio, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, rebelou-se contra a Justiça e requereu a suspensão da liminar (o que não tem precedentes), e o fez especificamente em relação ao cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, e somente a Lula, sendo que a decisão do ministro Marco Aurélio dirigia-se indistintamente a todos que cumprem prisão antecipada antes do trânsito em jugado.

Raquel Dodge, indicada para o cargo pelo usurpador Michel Temer, é a mesma que recomendou a aprovação das contas eleitorais de Jair Bolsonaro – apesar de todas as evidências de uso de caixa dois para financiar uma indústria de mentiras contra o PT na internet – é que está exigindo, ilegalmente, a devolução das verbas empregadas na campanha de Lula, contrariando mais uma vez a Lei Eleitoral em seu artigo 22-A. É a mesma chefe do MP que nada faz para interrogar o assessor da família Bolsonaro que movimentou mais de R$ 1 milhão irregularmente e não aparece para se explicar.

Enquanto Dodge tramava a derrubada da liminar que restaurava a presunção da inocência, a juíza de execuções Penais de Curitiba, Carolina Lebbos, recusou-se a obedecer a ordem de libertação de Lula, em flagrante desobediência ao STF, e fazendo um descabido pedido de audiência ao Ministério Público Federal.

A imprensa informa que a revogação da liminar do Ministro Marco Aurélio foi precedida de uma reunião do Alto Comando do Exército para a avaliar as consequências de uma eventual libertação de Lula. Recorde-se que o comandante do Exército, general Villas Bôas fez uma manifestação indevida e hierarquicamente inadmissível ao STF na véspera do julgamento de um HC em favor de Lula. Os dois episódios sugerem uma tutela inconstitucional das Forças Armadas sobre a mais alta corte de Justiça.

Ao revogar, de forma sem precedentes, a liminar do ministro Marco Aurélio, o presidente do STF, Dias Toffoli, cedeu a um verdadeiro motim judicial, com um claro viés político-partidário. A decisão tomada às pressas e com precária base institucional, demonstra claramente o alinhamento da Presidência do Supremo, desde Carmen Lúcia, com soluções autoritárias que atendem ao objetivo de calar a voz de Lula no cenário político brasileiro.

Embora ainda existam juízes e promotores que se pautam pela Constituição e pelo devido processo legal, o sistema judicial brasileiro encontra-se hegemonizado pelos que praticam a exceção, atuando como carcereiros e carrascos do maior líder político do país.

O Brasil não vai se reencontrar com a democracia e o estado de direito, nem voltará a respeitar o sistema judicial, enquanto este não voltar a respeitar a Constituição e garantir o respeito ao devido processo legal para todos os cidadãos, quer se chamem ou não Luiz Inácio Lula da Silva.

Lembramos, por fim, que todos os abusos que foram ou vierem a ser cometidos contra Lula serão denunciados internacionalmente e aditados ao procedimento em curso no Comitê de Direitos Humanos da ONU para averiguar as arbitrariedades e a manipulação do sistema judicial brasileiro contra o ex-presidente Lula, o chamado lawfare.

Só existe uma explicação para as arbitrariedades e perseguições contra o ex-presidente: o medo que eles têm de Lula, pois, mesmo preso injustamente, é o maior líder popular do país e a personalidade brasileira mais respeitada ao redor do mundo.

A luta pela liberdade de Lula, preso político desse regime de exceção que se configura no país, é bandeira central da resistência democrática e continuará em 2019 no centro da conjuntura brasileira. O Comitê Nacional Lula Livre, constituído por mais de 80 entidades e personalidades brasileiras, e o Comitê Internacional Lula Livre, que se ramifica em comitês em vários países do mundo, realizarão atividades e mobilizações enquanto Lula estiver injustamente preso, em defesa da democracia e dos direitos do povo brasileiro”.

Lula inocente! Lula Livre!

Comissão Nacional Executiva do PT

Curitiba, 21 de dezembro de 2018