sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Pesquisa Vox Populi:A diferença entre Bolsonaro e Haddad cai para 6 pontos


Pesquisa Vox Populi/CUT divulgada na manhã desta sexta-feira aponta: Bolsonaro tem 53% das intenções de voto válidos e Haddad tem 47%

A diferença entre os dois é de apenas 6 pontos percentuais, o que indica que a disputa eleitoral está aberta e o país terá uma reta final emocionante, com uma subida do candidato do PT que tem sido a tônica das últimas eleições.

Em meio a suspeitas de irregularidades, Haddad quer Ciro no 2º turno

O petista defendeu a prisão de pelo menos um dos empresários suspeitos de participar do grupo para que os demais fossem delatados

Por Agência Brasil, 19 out 2018, 14h29
Fernando Haddad: candidato indicou tem dados sobre um dos empresários, a empresa contratada e os valores negociados (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Em meio às suspeitas do envolvimento de empresas no envio de mensagens falsas contra o PT no WhatsApp, o candidato do partido à Presidência da República, Fernando Haddad, disse hoje (18) que o correto seria Ciro Gomes (PDT) concorrer com ele no segundo turno. Ciro ficou em terceiro lugar no primeiro turno ao obter 12,47% dos votos válidos.

“É o que a legislação prevê, porque ele [Jair Bolsonaro, do PSL] tentou fraudar a eleição, felizmente não deu primeiro turno. Se desse, isso tudo ia pra baixo do tapete”, disse Haddad referindo-se às informações publicadas hoje na imprensa sobre a suposta existência de um grupo de empresários que financia o envio em massa de mensagens falsas via WhatsApp.

O petista defendeu ainda que pelo menos um dos empresários suspeitos de participar do grupo fosse preso para que os demais fossem delatados. Segundo ele, o grupo reúne de 20 a 30 pessoas.

“Basta prender um empresário que vai ter delação premiada e vai entregar a quadrilha toda. Nós estamos falando de 20 a 30 empresários envolvidos nesse esquema. Se prender um, em menos de 10 dias a gente vai ter a relação de todos os empresários que estão financiando com caixa 2 uma campanha difamatória.”

O que pode acontecer após as denúncias do “Caixa 2 de Bolsonaro”

"São ilegalidades que se confirmadas, são bastante graves", diz Fernando Neisser, coordenador da Abradep

Por João Pedro Caleiro, Exame, 08/10/2018, 18h30
Candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)

São Paulo – A Folha de São Paulo noticiou nesta quinta-feira (18) que ao menos 4 empresas pagaram para disparar mensagens em massa no WhatsApp de apoio a Jair Bolsonaro (PSL) e críticas ao PT.

O que salta aos olhos é a escala da intervenção: de acordo com o jornal, os pacotes chegavam ao valor individual de 12 milhões de reais para enviar centenas de milhões de mensagens.

A título de comparação, Bolsonaro declarou oficialmente um gasto de R$ 1,2 milhão ao TSE na campanha inteira do primeiro turno. O teto era de R$ 70 milhões por candidato na primeira rodada.

Advogados ouvidos por EXAME apontam que se confirmados os principais elementos da reportagem, houve prática de várias irregularidades eleitorais e margem para configuração do chamado “abuso do poder” econômico.

Esta regra independe do candidato em si ter conhecimento prévio e considera tanto a gravidade dos atos quanto suas consequências de benefício a uma candidatura específica.

No limite, a punição é a cassação da chapa, se ainda estiver em curso, ou do mandato, se já tiver vencido. A decisão é do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“São ilegalidades que se confirmadas, são bastante graves”, diz Fernando Neisser, coordenador da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político).

O PDT já prepara uma ação para pedir à Justiça Eleitoral a nulidade das eleições deste ano após as denúncias, afirmou nesta quinta-feira o presidente nacional do partido, Carlos Lupi.

Para Neisser, rastros podem ser encontrados na busca e apreensão dos computadores das empresas envolvidas ou na quebra de sigilo bancário, por exemplo.

PDT quer anular eleições após escândalo das fake news

Compra do envio em massa de mensagens contra o PT é crime!

 Conversa Afiada,18/10/2018
(Reprodução/Twitter/Mídia Ninja)

Por Catarina Alencastro, no Globo Overseas empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):


O PDT anunciou que irá pedir a nulidade das eleições presidenciais de 2018 por conta da denúncia publicada no jornal "Folha de S.Paulo" nesta quinta-feira de que empresas estariam comprando pacotes de divulgação em massa de mensagens contra o PT no Whatsapp. O presidente do PDT, Carlos Lupi , está reunido com outros integrantes do partido para definir o formato dessa ação. Ele pondera que as fake news têm se transformado no grande problema desta eleição.

— O problema das fake news é muito grave, mas agora a compra do envio em massa de fake news contra o PT foi para um outro patamar. É crime. É abuso do poder econômico. Vamos pedir a nulidade das eleições, isso aí vai dar um oba-oba bom — disse Lupi ao GLOBO.

(...)

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Empresas bancam campanha ilegal contra Fernando Haddad pelo whatssap


As ações ilegais em plataforma digitais devem atingir seu nível mais crítico na reta final da campanha eleitoral.

Empresas estão comprando pacotes milionários de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma mega operação na semana anterior ao segundo turno, informa a jornalista Patrícia Campos Mello no jornal Folha de S. Paulo.

A prática é proibida, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pelo TSE. Cada contrato chega a R$ 12 milhões e a Havan está entra as compradoras.

Os disparos de mensagens chegam a centenas de milhões.

sábado, 13 de outubro de 2018

Eleitor arrependido de Bolsonaro explica por que agora é Haddad


"É bem contraditório eleger um presidente como Jair e ir a casa das pessoas evangelizar em nome de Jesus, falando às pessoas sobre o amor de Cristo apresentando alguém que oferece o oposto. Jesus ama os oprimidos!", diz Akyo Sandro Nascimento, que já fez campanha nas redes sociais pelo extremista Jair Bolsonaro. 

"Se vc é Cristão Católico ou Evangélico/Protestante assim como eu então proteste pela vida, pelo respeito e pelo bem. Não anule seu voto! O ideal nesse momento seria votarmos em Haddad".

Repúdio à Reforma Trabalhista apoiada por Bolsonaro mandou 118 deputados para casa


"Um levantamento sobre a atuação dos 157 deputados que não conseguiram renovar o mandato em 2018 mostra que mais de 70% entre eles votaram a favor da reforma trabalhista", escreve Paulo Moreira Leite, articulista do 247. "Num esforço permanente para fugir de debates no segundo turno, Jair Bolsonaro não só votou a favor da reforma trabalhista como chegou a dar uma entrevista na qual chamava os assalariados a abandonar toda resistência: 'o trabalhador vai ter de decidir entre menos direitos e emprego; ou todos os direitos e desemprego'", lembra ainda o jornalista.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Frente de evangélicos se levanta contra Bolsonaro


"A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito reafirma sua posição contra a candidatura de Bolsonaro, reconhecendo suas propostas e falas incoerentes com a mensagem de Jesus Cristo, e incoerentes com a construção de uma democracia participativa, com garantias de direitos e promoção da justiça", diz o manifesto.

Villa: se um candidato não consegue ir a debates, como vai gerir a presidência?


Comentarista da Jovem Pan, que já chamou Jair Bolsonaro de nazista e foi alvo de processo de um dos filhos do candidato, coloca em dúvida os boletins médicos que recomendam que ele não participe dos debates presidenciais.

"É preciso que se teste um candidato num debate", diz; "Se um candidato sequer consegue participar de um debate, como pode gerir a presidência da República, um cargo que tem tensão 24 horas por dias, sete dias por semana?", questiona.

Haddad rebate kit gay e fala com evangélicos no programa


Aguardada com grande expectativa pelo eleitorado, a campanha de rádio e TV se inicia hoje com Haddad falando diretamente aos segmentos que precisa conquistar para encostar em Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas.

Neste primeiro programa, Haddad fará acenos ao eleitorado evangélico e irá desmentir todos os boatos que foram propagados via fake news sobre aquilo que seu adversário chama de 'kit gay'.

Haddad reafirmará valores sobre a família, destacando seu casamento de 30 anos com a professora da USP Ana Estela Haddad.