quinta-feira, 26 de julho de 2018

Nova pesquisa CUT/Vox: Lula tem 41% e os os outros, 29%


Pesquisa CUT/Vox Populi aponta que o ex-presidente Lula vence no primeiro turno com 58% dos votos válidos.

No cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, as intenções de voto do ex-presidente aumentaram para 41% contra 39% registrado em maio.

Já a soma de todos os outros adversários alcançou 29%.

No segundo lugar está Jair Bolsonaro (PSL), com 12%, seguido por Ciro Gomes (PDT), que alcançou 5%.

Marina Silva (Rede) caiu de 6% para 4%, empatando com Geraldo Alckmin (PSDB), que também registrou apenas 4%.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Haddad: jurisprudência do TSE e do STF é a favor de Lula

Ministro do Supremo tem que ter mandato

Conversa Afiada, 24/07/2018


Da entrevista de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, à Fel-lha:

(...) O PT propõe fixação de mandato nos tribunais. Isso não pode ser considerado revanchismo contra o Judiciário?

Haddad: De maneira nenhuma. É comum nos países desenvolvidos fixar mandato para as cortes constitucionais. Uma pessoa que é indicada aos 40 para permanecer num tribunal até os 75 anos talvez não dê a agilidade necessária para que os tribunais atualizem jurisprudência. Não tem nada nesse programa que não tenha amparo nas mais ricas experiências. Na questão da concessão dos meios de comunicação, as duas principais influências foram EUA e Inglaterra. Tanto é verdade que esse tipo de regulação liberal tem o apoio de um veículo como a Folha de S.Paulo. Acho que a Folha não pode ser considerada exatamente um órgão de esquerda.

Será uma regulação econômica, como diz a presidente do partido, Gleisi Hoffmann?

Haddad: No Brasil, temos a política se imiscuindo demais na comunicação. Queremos isolar mais o mundo político-partidário do mundo da comunicação. Para garantir mais pluralismo, contraditório e liberdade de expressão. Existe uma agenda que é impedir a propriedade cruzada, a concentração vertical e a concentração horizontal.

Como vai ser feito o controle?

Haddad: Não é um controle de conteúdo. A direita patrimonialista vai tentar vender como censura. Mas contamos com órgãos mais isentos como a Folha para defender o nosso ponto de vista, que é liberal. Temos muita maturidade. Governamos o Brasil 12 anos em clima de total liberdade. 

(...) A Carta aos Brasileiros foi revogada, já que era um aceno aos bancos? 

Haddad: Alguém imagina que vamos reativar a economia com um trabalhador pobre pagando por três geladeiras para levar uma para casa? Não posso criar mecanismos indutores de redução de spread num setor claramente oligopolizado? Vamos introduzir regras de progressividade tributária no setor bancário para induzir fortemente a redução dos spreads. É uma ideia inovadora que vai regular o mercado de créditos no Brasil.

Neste momento o PT está sozinho. Do outro lado o Alckmin vai ter 40% do tempo de TV. 

Haddad: O Alckmin é a continuidade do establishment. A continuidade do governo Temer sem o Temer. [Os tucanos] Vão fazer uma ação diversionista de dizer que não têm nada a ver com o governo que está em curso. Alckmin se comprometeu com todas as propostas do governo Temer. As propostas foram elaboradas pelos tucanos.

Quem vai falar isso com clareza, com o candidato preso? 

Haddad: As pessoas não veem o Lula. As pessoas sentem o Lula. Vá nas periferias das cidades, no campo. Vá no Nordeste. As pessoas sabem quem é o Lula. Faça pesquisas sobre o que está acontecendo. As pessoas perguntam se o Lula está sendo perseguido. 75% respondem que sim.

Mas isso não significa que o candidato a ser indicado pelo Lula vá herdar... 
Haddad: Mas isso se houver duas negativas que ainda não foram dadas. Vocês estão contando com duas negativas que ainda não foram dadas, uma do TSE e outra do STF.

Então o senhor acredita que o Lula será candidato? 
Haddad: Se a jurisprudência dos tribunais for mantida, ele será.

Ainda assim ele está preso. Quem vai falar por ele? 
Haddad: Ele próprio. E as lideranças do partido.

Mas ele não pode gravar. Ele vai falar por carta? 

Haddad: Aí você precisa fazer uma entrevista com o Lula. Ele está há cem dias nessa situação e nem por isso a intenção de voto nele diminuiu. Pelo contrário.

O sr. concorda com a manutenção da candidatura Lula? 

Haddad: Seria um desastre qualquer outra atitude que não fosse estar com Lula neste momento.

Mas o senhor reconhece que é uma estratégia arriscada? 

Haddad: Eu reconheço que é a única e é arriscada. Mas é a única.

(...) O sr. já foi chamado de o mais tucano dos petistas. Isso o tornaria mais palatável, caso o sr. fosse candidato?

Haddad: É que essa possibilidade não está colocada.

Mas o sr. estaria disposto?

Haddad: Não é essa a discussão no PT. A verdade é que não há. Pelo menos com as partes interessadas. Nunca discuti com o Lula esse assunto. (...)

Lula cria o dia do “Volto”

"Para fazer o Brasil feliz outra vez"

Conversa Afiada, 24/07/2018

Reprodução: Twitter/@LulaOficial

O Conversa Afiada compartilha carta manuscrita do presidente Lula ao presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana:

Reprodução: Twitter/@LulaOficial

Josué diz não a Alckmin e expõe fragilidade tucana


O recado do empresário Josué Gomes (PR) foi claro ao pré-candidato do PSDB a presidente, Geraldo Alckmin: ele não aceita ser vice do tucano.

Com a negativa do filho do ex-vice-presidente José Alencar, agora o ex-governador de São Paulo deve estreitar os laços com o DEM para a escolha de um vice.

Seja como for, Alckmin está umbilicalmente ligado a Michel Temer e terá de defender a agenda do golpe, rejeitada pela ampla maioria da população.

sábado, 21 de julho de 2018

Bancário visitou triplex e tirou fotos que comprovam a farsa


247 - "O bancário aposentado Manuel Meneses, de Salvador, Bahia, fez o que a velha imprensa deveria ter feito: visitou o triplex que Sergio Moro atribui a Lula antes que ele fosse vendido e fez registros em fotos e vídeos. A conclusão dele e de qualquer pessoa honesta que veja as fotos é: o triplex não teve nenhuma reforma digna desse nome", diz o jornalista Joaquim de Carvalho, no Diario do Centro do Mundo. "Viu ainda no apartamento um fogão velho, uma geladeira, um escritório improvisado, beliches, uma piscina com tamanho de uma banheira — 'duas braçadas e você chega de uma ponta a outra'", continua o jornalista, citando uma expressão usada pelo bancário.

Segundo relato no DCM, o funcionário afirmou que, “quando se falava em elevador privativo, imaginava que fosse algo que levasse da garagem ao apartamento, mas não. É um elevador que leva de um piso a outro no tal triplex, como esses elevadores para cadeirante. Uma coisa mixuruca, que não custa muito”. “Vi ainda que o piso que teria sido trocado não é porcelanato de primeira linha, é um piso de segunda linha. Não é o pior, mas também não é o de primeira linha. Fiquei pensando: um ex-presidente pode morar num lugar mais bem arrumado”, destacou. 

Leia a íntegra no DCM, que também divulgou mais foto.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Alcmin, candidato do golpe, terá 40% do tempo de TV


O pré-candidato à presidência pelo PSDB Geraldo Alckmin conseguiu o apoio em massa do centrão, o núcleo duro do golpe.

Com o apoio desses partidos (PP, DEM, PRB, PR, PTB), Alckmin, que tinha 1 minuto e 18 segundos na propaganda eleitoral na TV (em cada bloco de 12 minutos e 30 segundos), somará 4 minutos e meio, quase 40% do tempo total.

O PT, que ainda não fechou aliança, tem 1 minuto e 34 segundos.

A ideia de banir Lula por liminar perde força no TSE


O Tribunal Superior Eleitoral tende a dar ao ex-presidente Lula o prazo regulamentar para que ele defenda a própria candidatura presidencial, depois de protocolado o registro, no dia 15 de agosto, informa a coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S.Paulo.

A ideia de negar liminarmente o registro, cercada de pressões da imprensa e de partidos concorrentes, começa a ser descartada mesmo por magistrados que chegaram a defendê-la.

Sem centrão, Ciro se volta ao PT e diz que Brasil não terá paz com Lula preso

Agora é tarde, Ciro!

O presidenciável Ciro Gomes, do PDT, que vinha negociando uma aliança com partidos do centrão e até de direita, decidiu dar meia volta em direção às esquerdas – em especial ao PT.

"O Brasil nunca será um país em paz enquanto o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva não restaurar a sua liberdade. Eu luto por isso", disse Ciro, que também reconheceu seus erros.

A questão, agora, é: o PT, que antes dizia que Ciro não seria aceito "nem com reza brava", aceitará essa aliança?

Negociação fracassada deixa sequelas na campana de Ciro Gomes

A tumultuada etapa de negociações partidárias para a eleição deixou sequelas na campanha de Ciro Gomes. Sua ginástica para se encaixar à pauta do centrão fracassou, ao passo que suas contradições e explosões verbais ganharam amplificação considerável

247 - A tumultuada etapa de negociações partidárias para a eleição vai deixar sequelas na campanha de Ciro Gomes (PDT). A ginástica do presidenciável para se encaixar à pauta do centrão fracassou, ao passo que suas contradições e explosões verbais ganharam amplificação considerável.

“Ciro foi colocado sob uma lente de aumento quando aceitou discutir uma aliança com siglas que carregam agendas bem diferentes da sua. Sentado à mesa com DEM e PP, o candidato deu sinais de que estaria disposto a flexibilizar suas posições para absorver uma plataforma mais amigável ao mercado.

O movimento confundiu setores à esquerda que enxergavam em seu nome uma alternativa ao ausente ex-presidente Lula. Para agradar à direita, por exemplo, Ciro precisou dizer que sua proposta de revogar a reforma trabalhista era só um jeito de falar, e que tudo seria discutido em harmonia com os partidos do centrão que ele adorava fustigar.”

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Pesquisa Ipsos: Lula já é mais aprovado e menos rejeitado do que Moro


"Nunca antes na história da Lava Jato o prestígio público de seu 'super-herói', Sérgio Moro, esteve tão baixo. Segunto a pesquisa 'Barômetro Político', realizada pelo Ipsos para o Estadão, o juiz, que chegou a ter índices de aprovação de 69% em maio do ano passado – quando só tinha 22% de reprovação, baixou para meros 37% de apoio e 55% de rejeição". 

"Já aquele a quem Moro jurou de morte, Lula, continua sendo o candidato com maior taxa de aprovação (45%) e o de menor índice de rejeição entre os principais nomes na disputa presidencial", aponta Fernando Brito, editor do Tijolaço.