quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

STF quebra sigilo bancário e fiscal de Aécio Neves


O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira, 7, a quebra dos sigilos fiscal e telefônico do senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal articulador do golpe parlamentar de 2016.

Mello determinou a quebra de sigilo no período entre janeiro de 2014 a maio de 2017 e também se aplica à irmã de Aécio, Andrea Neves, ao primo do senador, Frederico Pacheco, e a Mendherson Souza Lima.

Mercadante: é evidente a motivação política dos ataques às universidades


O ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante condenou nesta quinta-feira, 7, a escalada autoritária contra as universidades brasileiras.

Em nota à imprensa, Mercadante lembrou que a operação da PF contra a UFMG ocorre no esteio do relatório do Banco Mundial, que defende o fim da gratuidade das universidades.

"O que está em andamento, para além dessas ações típicas de um estado de exceção, é a tentativa de privatização completa do ensino superior brasileiro, com a asfixia orçamentária e o sucateamento das universidades federais, a partir da entrada em vigor da PEC 95 a partir do próximo ano, que promove uma ortodoxia fiscal permanente", alertou o ex-ministro.

"Precisamos defender, agora, as universidades públicas", conclamou.

Damous: como é que Moro se mistura com gente que ele diz combater?


O deputado Wadih Damous (PT) questiona o entrosamento do juiz Sérgio Moro com investigados na Operação Lava Jato; ele comenta o episódio mais recente: o prêmio de 'brasileiros do ano', entregue pela revista IstoÉ.

"Às vezes eu tenho impressão de que o juiz Sérgio Moro sofre de alguma patologia psíquica que não consigo entender porque não sou da área. Interessante é que estavam lá premiados acusados de corrupção pela operação que o justiceiro comanda. Temer, Moreira Franco, Eunício Oliveira. Isso não inibe esse juiz. Ele se mistura com gente que ele diz combater", critica Damous.

Moro desbloqueia dinheiro de aposentadoria de Lula e volta a negar depoimento de Tacla Duran


O juiz Sergio Moro decidiu nesta quinta-feira 7 retirar o bloqueio sobre R$ 63.702,54 do ex-presidente Lula, que estavam depositados numa conta bancária usada por Lula para receber sua aposentadoria.

Foi mantido o bloqueio, no entanto, sobre cadernetas de poupança do ex-presidente.

O juiz também voltou a negar pedido da defesa para que o advogado Rodrigo Tacla Duran fosse ouvido como testemunha de defesa em um processo contra Lula.

Lula pedirá nulidade de ação por recusa da Lava Jato em ouvir Tacla Duran


Defesa informou que poderá pedir a anulação do processo penal contra o ex-presidente por cerceamento da defesa pelo juiz Sérgio Moro.

O argumento principal do advogado Cristiano Zanin Martins é a recusa de Moro de autorizar o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran como testemunha na ação relacionada à suposta doação de terreno ao Instituto Lula.

"Tacla Duran fez referências específicas em seu depoimento na CPI sobre supostas adulterações de documentos que estão relacionados ao incidente de falsidade proposto pela defesa de Lula, dentre outros temas. Por isso, seu depoimento se mostra relevante para contextualizar a forma como os documentos questionados pela defesa do ex-Presidente foram produzidos e levados ao processo", argumenta Zanin.

Lula: " Precisamos de menos fuzil e mais emprego"


De passagem por Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, estado do juiz da Lava Jato Marcelo Bretas, que recentemente postou uma foto segurando um fuzil, o ex-presidente Lula declarou: "Ficam falando de armar a polícia. Não precisamos de mais armas. Precisamos de mais emprego, mais educação e salário maior".

Lula voltou também a denunciar a perseguição judicial contra ele.

"Investigaram o Geddel [ex-ministro de Temer] e encontraram malas de dinheiro Foram na minha casa, viraram colchão, abriram televisão, exaustor. Acharam que iam achar dinheiro, ouro, joias. Não acharam nada e a única joia que acharam foi a joia de caráter".

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Constatação



Moro está fazendo "Justissa"!

Ataque à UFMG: Escalada autoritária precisa ser detida



"Assim como na ditadura militar, as universidades, ilhas de liberdade e pensamento crítico, entraram na linha de tiro deste novo regime autoritário instalado no Brasil, sob o tacão da Polícia Federal, do Ministério Publico e outros órgãos de controle que, a pretexto de combater a corrupção, violam direitos e garantias", comenta a jornalista Tereza Cruvinel, sobre a operação da PF que bateu na porta da UFMG nesta quarta-feira 6, e que conduziu coercitivamente o atual reitor, a vice-reitora, o ex-reitor e a ex-vice-reitora Heloisa Starling, coordenadora de conteúdo do projeto Memorial da Anistia.

"Não teriam a CGU e o TCU outros meios, que não o da violência policial, para apurar eventuais problemas administrativos, dispondo como dispõem de legislação e instrumentos punitivos para tais casos?", indaga a jornalista.

Advogado de Lula avisa: não adianta correr


O advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, autor do parecer jurídico que definiu a estratégia do ex-presidente Lula para concorrer ao Planalto mesmo condenado em segunda instância, avisa que não adianta o TRF-4 correr para condenar o petista.

Para o jurista, a tentativa de acelerar o julgamento “muda pouca coisa no cenário geral”.

Ainda que os desembargadores concluam o processo no primeiro semestre de 2018, virão os recursos.

É improvável que todos sejam apreciados antes de agosto, quando o ex-presidente levará seu registro à Justiça eleitoral.

Desde que chegou à segunda instância, o recurso de Lula vem tramitando em tempo recorde, deixando claro que há uma corrida para julgar o petista a tempo das próximas eleições.

Nassif: ditadura ataca a UFMG

Só falta agora mais um reitor cometer suicídio!

Segundo Nassif, a invasão da UFMG e a condução coercitiva de oito pessoas mostram três coisas.

"A primeira, é que não há um fato apurado e um suspeito preso. Monta-se o velho circo de prender várias pessoas, infundir terror na comunidade, e obter confissões sabe-se lá por quais métodos. A segunda é que a morte do reitor da UFSC não mudou em nada os procedimento", diz ele.

"Esse monstro está sendo diretamente alimentado pelo Ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que se transformou no principal inspirador da segunda onda repressiva dos filhotes da Lava Jato. Vamos ver quem são as vozes que se levantarão para denunciar mais esse ataque", afirma.