domingo, 19 de novembro de 2017

Triste constatação

Nunca imaginei que um dia veríamos um presidente da República proibir a criação de cursos de medicina!

Pergunta que não quer calar

Quando a PF vai punir a delegada que mandou prender o Reitor Cancellier?

Lula: Lava Jato destruiu empresas e empregos

Quem é o "mercado" que tem medo da volta do Lula?

Conversa Afiada, 18/11/2017

Em entrevista ao Le Monde, publicada na versão on-line do jornal, o ex-presidente Lula diz estar pronto para assumir o poder e comenta as acusações contra ele. “Não sou contra a Lava Jato, sou contra o excesso de mentiras. Qualquer política anticorrupção é bem-vinda”, afirmou. Para o petista, outro “erro” da investigação foi “quebrar as empresas e atingir trabalhadores”.

O petista e candidato declarado à Presidência rebate a ideia de que o mercado financeiro teme a sua volta ao poder. “Esta afirmação é hipócrita, porque eu já estive no comando do País”, pontuou. Lula defende o impulso à política de microfinanças e o apoio ao crédito para fortalecer o consumo doméstico como duas medidas que acredita ser necessárias para retomar o crescimento da economia.

Clique aqui para ler a entrevista (em francês)

Procuradora Luísa é a nova Princesa Isabel!

Auler mostra por que "reforma" trabalhista não vai entrar em vigor

Conversa Afiada, 18/11/2017

A recomendação da procuradora do Trabalho Luísa Carvalho Rodrigues é que os sindicatos reajam às perdas dos direitos trabalhistas. (Foto arquivo pessoal da procuradora)




Em luta há algumas semanas contra as perdas de direitos que o Supermercado Mundial (rede popular com 19 lojas espalhadas na capital do Estado do Rio de Janeiro) quer lhes impor, respaldado na legislação retrógrada promovida pelo governo ilegítimo de Michel Temer, certamente os seus nove mil trabalhadores jamais ouviram falar de Joaçaba.

Mas, de lá, pequena cidade do meio oeste catarinense (390 quilômetros de Florianópolis), com 29.310 habitantes (pouco mais do que três vezes o número de trabalhadores do Mundial) vem um excelente respaldo à luta pela manutenção dos direitos dos empregados do supermercado fluminense. Como, de resto, aos demais trabalhadores brasileiros.

Na cidade e na vizinha Herval d’Oeste, os quinze sindicados de empregados receberam, na terça-feira (14/11), uma Recomendação, tal e qual a de nº 8870/2017, do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Joaçaba.

Assinada pela procuradora do trabalho Luísa Carvalho Rodrigues, ela incita as entidades de classe a não permitirem a perda de direitos de seus associados. Tal e qual a briga que os empregados da Rede Mundial, em uma iniciativa espontânea, desencadearam e que logo foi assumida pelo Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro.

Pela iniciativa da procuradora do Trabalho, os sindicatos da região onde ela tem jurisdição – o que acaba valendo para os demais sindicatos em outras regiões – são instados a se abster “de celebrar acordo coletivo ou convenção coletiva que contenha cláusula que represente exclusão ou redução de garantias, direitos e vantagens assegurados
atualmente por lei”.

Entre esses direitos, Luísa relaciona: redução de intervalo para descanso e alimentação; modalidade de registro da jornada que não assegure o efetivo registro dos horários de entrada, de saída e de intervalo efetivamente praticados; enquadramento do grau de insalubridade em patamar inferior ao estabelecido nas Normas Regulamentadoras e na legislação de regência; prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho; elastecimento da jornada diária de trabalho para além do limite de 2 (duas) horas; situação pior do que aquela que o empregado teria se não houvesse a cláusula celebrada, ou norma coletiva que não corresponda aos anseios da categoria; a inexistência de concessões mútuas ou contrapartida, não sendo considerada contrapartida a mera manutenção dos empregos.

Resistência espontânea – No Rio, a briga dos nove mil empregados do Mundial é justamente para preservar alguns direitos que a empresa decidiu retirar a partir da reforma trabalhista retrógrada que o governo Temer promoveu.

À mudança da legislação somou-se ainda o inusitado Decreto nº 9127, de 16 de agosto de 2017, editado em surdina, sem maiores debates. Ele reconhece os supermercados como “atividade essencial da economia”. Com isto, ficam autorizados a abrir aos domingos sem a necessidade do pagamento do adicional de 100% nas horas trabalhadas. Ou seja, mais uma gatunagem no salário dos trabalhadores.

O corte deste extra foi que gerou a mobilização dos empregados da Rede Mundial, tão logo a empresa resolveu implantá-lo. Surgiu o movimento espontâneo, a partir de 6 de novembro. Os trabalhadores decidiram não abrir mão da Convenção Coletiva em vigência. Querem ainda acrescentar à mesma a manutenção do que já vinha sendo praticado pela empresa, mas que ela decidiu cortar.

Moraes abre espaço para o golpe parlamentarista

Não será surpresa se empurrarem o parlamentarismo  goela abaixo da sociedade brasileira

Uma nova etapa do golpe de 2016, que afastou a presidente Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade e instalou Michel Temer no poder, pode estar sendo urdida.

Indicado para o Supremo Tribunal Federal por Temer, o ministro Alexandre de Moraes pretende colocar em pauta a ação que permite ao Congresso Nacional votar a emenda parlamentarista, que já foi rejeitada pela população brasileira em plebiscito.

O parlamentarismo seria uma saída para a direita brasileira, que é incapaz de produzir um candidato capaz de rivalizar com o ex-presidente Lula.

De acordo com a mais recente pesquisa Vox Populi, Lula tem 42% contra 34% de todos os adversários e venceria em primeiro turno.

sábado, 18 de novembro de 2017

Psol, PR e Podemos expulsam deputados que votaram a favor de Picciani


A votação que livrou da cadeia o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, e seus colegas do PMDB, Paulo Melo e Edson Albertassi, está tendo repercussão, pelo menos, dentro de alguns partidos. Psol, PR e Podemos já anunciaram que vão expulsar os deputados que votaram a favor da soltura.

Picciani foi preso preventivamente na quinta-feira (16), juntamente com os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, por decisão do Tribunal Regional federal da 2ª Região. Os três são investigados pela Operação Cadeia Velha, que apura a prática dos crimes de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas pela presidência da Alerj e outros cargos na Casa.

Neste sábado, o senador Romário, presidente estadual do Podemos, publicou texto em sua página oficial no Facebook anunciando que a Executiva Estadual do partido abriu processo de expulsão de Chiquinho da Mangueira e Dica. "A postura dos parlamentares vai em sentido contrário à proposta do partido, que defende a transparência e o combate firme à corrupção", diz o texto.

Na sexta-feira (17), quando a votação aconteceu na Alerj e a soltura de Picciani venceu por 39 a 19, o PR já anunciava também a expulsão dos deputados estaduais Renato Cozzolino e Nivaldo Mulim. Também o Psol anunciou a expulsão de Paulo Ramos: "O deputado [Paulo Ramos] se colocou ao lado da máfia dos transportes, das empreiteiras e de todos aqueles que saquearam o estado do Rio de Janeiro nas últimas décadas. O PSOL sempre esteve na luta contra estes setores e na defesa dos interesses dos trabalhadores do Estado do Rio", diz a nota do partido.

Drauzio: SUS foi a maior revolução da saúde no Brasil


Em um discurso para comemorar o jubileu de ouro de sua formatura em medicina pela USP, o médico Drauzio Varella defendeu a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) como "uma conquista definitiva e um processo em andamento"; para ele, a sua geração "esteve à frente da maior revolução da história da medicina brasileira: a criação do Sistema Único de Saúde".

"Apesar das desigualdades sociais revoltantes, dos desmandos predatórios de representantes políticos que elegemos e da parte de nossa elite financeira mancomunada com eles, levamos a medicina aos quatro cantos do Brasil", completou.

Globo e paneleiros com camisas da CBF se uniram no golpe dos corruptos


Durante as manifestações que levaram ao golpe de 2016, convocadas pela Globo, muitos analistas questionavam o fato de brasileiros saírem às ruas com camisas da Confederação Brasileira de Futebol.

Agora, a investigação norte-americana sobre os escândalos da Fifa revela ao mundo a gigantesca rede de corrupção privada que une empresas como a Globo e a negociação de direitos de transmissão esportiva.

Tudo isso mostra o caldo de cultura que esteve por trás do golpe de 2016, em que, em nome do combate à corrupção, os brasileiros saíram às ruas para derrubar uma presidente honesta e instalar uma quadrilha no poder; reveja debate na TV 247 sobre o tema.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Escárnio na Assembléia Legislativa do Rio: A conta é do Supremo


"Os manifestantes que protestaram nesta sexta-feira na porta do Palácio Tiradentes erraram de endereço. O lugar certo era a sede do STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília". 

"O que aconteceu na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro tornou-se pedra cantada desde que o STF, há exatamente um mês, concedeu ao Poder Legislativo a prerrogativa de rejeitar medidas cautelares impostas a seus membros", comenta Tereza Cruvinel, sobre a decisão do Supremo que deu ao Senado a prerrogativa de decidir o futuro de Aécio Neves.

Para a jornalista, se esta decisão "não for revista, daqui para a frente será impossível investigar e punir ocupantes de cargos legislativos. Mais bandidos vão se empenhar na conquista de um mandato".

Pergunta que não quer calar

O Ministério Público e a Polícia Federal já ouviram dizer que a Globo faz parte de máfia internacional de compra de exclusividade de jogos de seleção?