segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Dilma: Temer se apropria do dinheiro do trabalhador ao entregar eletrobrás


Presidente legítima Dilma Rousseff se posicionou veementemente contra a proposta de privatização do sistema Eletrobras.

Segundo Dilma, a proposta do governo Michel Temer envolve um mecanismo para se apropriar de recursos do trabalhador e cobrir o maior rombo fiscal já registrado no País.

"O País vai ter sua soberania e sua segurança energética ameaçadas, ao permitir que sua joia da coroa energética seja transferida para investidores internacionais ou fundos financeiros", disse Dima.

domingo, 27 de agosto de 2017

Vender patrimônio público sem aval do povo é como vender mercadoria roubada


O senador Roberto Requião protestou, neste domingo, em seu Twitter contra a liquidação promovida por Michel Temer com o patrimônio público brasileiro.

Requião afirmou que é criminoso vender patrimônio sem o aval do povo; "Sem consenso do povo vender patrimônio publico é como vender mercadoria roubada. Criminoso o vendedor e o receptador. Punição para os dois!", escreveu.

Na busca desesperada para fechar as contas e fazer caixa, depois de ter provocado o maior rombo fiscal da história do País, o governo de Michel Temer anunciou na semana passada que pretende privatizar a Casa da Moeda.

Lula: Serei forte como candidato, libertado, vivo ou morto


Em entrevista à TV Bahia e ao Nocaute, o ex-presidente Lula mostra que estará, sim, no processo eleitoral de 2018.

"Se eu não for candidato, eu quero ser um cabo eleitoral muito forte. Eles têm que saber disso! Eu serei forte como candidato, serei forte como cabo eleitoral serei forte libertado ou preso, vivo ou morto", disse o ex-presidente, numa entrevista conduzida por Pablo Villaça.

Lula também afirmou que o objetivo dos articuladores e apoiadores do golpe é tentar barrar sua candidatura no ano que vem: "O que precisamos fazer é organizar a sociedade para garantir que se tenha eleições em 2018 porque não está certo que teremos eleições no próximo ano".

Trio de ferro do golpe é o mais rejeitado do País


Os três políticos mais rejeitados do País são os protagonistas do golpe de 2016, que destruiu a democracia, a economia e a imagem do Brasil no mundo

O recordista em impopularidade é Michel Temer, denunciado por corrupção e rejeitado por 93%, segundo aponta a pesquisa Ipsos; logo em seguida, com 91%, aparecem empatados o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se uniram para promover o golpe – Aécio porque não aceitou ser derrotado nas urnas e Cunha porque não teve os votos para se salvar no conselho de ética da Câmara dos Deputados

Deposta pelo trio, a presidente Dilma Rousseff, que foi alvo de uma intensa campanha midiática, tem rejeição inferior, em 79%.

"A história está sendo implacável com os golpistas", diz ela.

Ipsos: Lula ainda dá baile nos caciques tucanos


247 - Mesmo sem mandato, perseguido por parte da mídia conservadora e acusado sem provas na Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem desaprovação menor que quatro cacique tucanos: Aécio Neves (MG), José Serra (SP), Fernando Henrique Cardoso (SP) e Geraldo Alckmin (SP). É o que mostra pesquisa Ipsos divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Lula é reprovado por 66% dos entrevistados enquanto que os quatro tucanos amargam uma desaprovação que varia entre 73% e 91%. O mais rejeitado é o senador Aécio Neves, com 91% de rejeição. Ele só perde para Michel Temer (PMDB), o campeão, com 93% de desaprovação na pesquisa.

A pesquisa não revela os motivos da rejeição aos políticos, diz o texto do Estadão. Mas a desaprovação a Aécio teve um salto a partir de junho, quando o senador foi acusado pela Procuradoria-Geral da República de receber recursos irregulares do grupo JBS. Na época, o tucano chegou a ser afastado do mandato de senador por decisão liminar do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.

O Estadão ouviu cientistas políticos e eles afirmaram que a pesquisa mostra que o quadro para 2018 é imprevisível. “O imprevisto é o provável”, afirmou Cláudio Couto, da Fundação Getulio Vargas. “

Giro pelo Nordeste

O ex-presidente Lula vem fazendo um giro pelo nordeste. Na sexta-feira (25). em Recife, Lula reafirmou que o povo não pode desanimar, e que há uma "trama" para impedir sua possível candidatura à Presidência em 2018.

"Eles falam em muitas tramas. Eu não sei se serei candidato, mas se eu for candidato é pra ganhar". E emendou: "só vou parar de lutar quando o povo tiver conquistado todos os seus direitos".

Advogado conceituado diz que critério de Moro serviria para prender Moro


O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, diz que o juiz Sergio Moro merece presunção de inocência, como qualquer acusado, mas afirma que, se os critérios da chamada República de Curitiba fossem aplicados contra o magistrado, o resultado seria a condenação inapelável.

"O juiz diz que não se deve dar valor à palavra de um 'acusado', opa, isto é rigorosamente o que ele faz ao longo de toda a operação!", afirma Kakay.

"Ou seja, embora exista, em tese, a hipótese destes fatos serem falsos o que nos resta perguntar é como eles seriam usados pela República do Paraná?".

sábado, 26 de agosto de 2017

Damous: Lula deve reverter essa privatifaria!

E o povo tem o direito de revogar a reforma (sic) trabalhista!

Conversa Afiada, 26/08/2017


Via Rede Brasil Atual:



Deputados de oposição já defendem que, se um governo progressista voltar a governar o país, as medidas contra a soberania nacional, adotadas pelo presidente Michel Temer e sua base com rapidez e eficiência nunca vistas, precisam ser revogadas. “Temos que reverter e retomar áreas como a de energia, desapropriar e devolver ao Estado. Não tem como abrir mão do setor energético”, diz a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Fora a venda de ativos e de campos de petróleo da Petrobras, o governo pretende agora privatizar a Eletrobras.

“Se o Lula for candidato à presidência e ganhar a eleição, ele tem que apresentar um decreto convocando um plebiscito de caráter revogatório. O povo brasileiro tem que decidir se aprova a reforma trabalhista, a privatização da Eletrobras, a entrega do pré-sal, o congelamento de gastos por 20 anos e por aí vai”, afirma o deputado Wadih Damous (PT-RJ).

Para Jandira, a maneira como o governo Temer está conseguindo “entregar o patrimônio” do país é surpreendente. “A velocidade com que estão vendendo este país é algo que eu nunca vi. É inacreditável como podemos abrir mão do setor energético. Em alguns países mundo afora, quem toma conta de suas usinas são as forças armadas. Nenhum país que pensa em se desenvolver abre mão controle da sua energia. Estamos virando colônia novamente. É o ultraliberalismo junto com o neocolonialismo”, desabafa a deputada, sobre a entrega do pré-sal e a pretendida desestatização da Eletrobras.

A liderança do PT anunciou hoje uma série de medidas que irá adotar contra o pacote de privatizações de Temer, anunciado esta semana. O partido também deve apresentar decreto legislativo para sustar o decreto presidencial que extingue a Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca).

Além disso, a legenda promete apresentar requerimentos para convocação de ministros de Temer nas comissões do Congresso Nacional para falar das privatizações. Entre outras medidas, pretende ter acesso ao processo que fundamenta a inclusão “de cada ativo ou empreendimento no pacote de privatização para deliberação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI)”.

"Armas políticas e judiciais"

Segundo Jandira Feghali, a oposição precisa usar todas as “armas políticas e judiciais”. Ela concorda com as ações do PT e diz que esse tipo de mobilização tem de se alastrar. “Estamos construindo as formas de como vamos questionar tudo isso no Supremo Tribunal Federal. Todo mundo tem que agir, politica e juridicamente, e o movimento sindical, o movimento social também têm que atuar por todas as frentes possíveis.”

Na opinião de Wadih Damous, a saída judicial se mostra inviável para as forças progressistas no Brasil de hoje. “Bater às portas do Judiciário tem se mostrado algo que só leva ao fracasso. Não se pode imaginar que o Supremo Tribunal Federal seja contra a privatização de alguma coisa no Brasil, contra alguma reforma neoliberal.”

A deputada do PCdoB acredita que “talvez agora o povo esteja começando a entender o porquê do impeachment”. “Estão percebendo que esse governo não é nem mais o governo dos empresários, mas do mercado financeiro. A mudança da política de financiamento do BNDES desagradou todo o setor industrial e até a Fiesp foi contra. Parte do PSDB que tem ligação com a Fiesp se posicionou contra a medida, porque destrói qualquer possibilidade de financiamento do setor industrial.”

Apesar disso, Temer e sua base estão conseguindo aprovar medidas como a citada mudança das regras de financiamento do BNDES sem dificuldades. Para Jandira, o fato de a votação de medida provisória precisar de maioria simples e presença de apenas 257 deputados em plenário ajuda a explicar vitórias do governo no caso da MP 777. “A maioria de 140, 150, 160 deputados vai votando pelos acordos dos ministérios, do dinheiro, das emendas, as coisas que vão possibilitando a manutenção daquela base.”

Para Damous, “falta o ator principal entrar em cena: o povo brasileiro. Por que o povo está tendo seus direitos e interesses massacrados e ainda não entrou em cena aqui no Brasil, eu ainda não sei”.

No golpe, Fernando Coelho - quem diria, do PSB - vende o Pré-Sal, a Eletrobrás e a Amazônia




No Brasil pós-golpe, pouca atenção tem sido dada ao papel predatório do ministro Fernando Coelho Filho, que, com apenas 33 anos, age como o maior corretor de riquezas nacionais que já pisou em Brasília.

Como ministro de Minas e Energia, ele vazou para empresários canadenses a liquidação de um pedaço da Amazônia do tamanho da Dinamarca, colocou a Eletrobrás à venda e mentiu ao dizer que os preços cairiam, além de estar prestes a leiloar o pré-sal.

O filho do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), denunciado na Lava Jato, tenta vender o Brasil, antes que o golpe ou o governo Temer cheguem ao fim.

Moro reconhece ter condenado Lula sem apontar contrapartidas



247 - O juiz Sergio Moro afirmou neste sábado, em evento em Campos do Jordão (SP), que as propinas pagas aos agentes públicos, nos grandes esquemas de corrupção, vêm acompanhadas de "contrapartidas indeterminadas". 

Os advogados de Lula sustentam exatamente isso: que Moro condenou o ex-presidente sem comprovar as situações específicas nas quais Lula teria ajudado a empreiteira OAS no esquema de corrupção da Petrobras.

"Tenho a seguinte crença: assim como vale aquela frase 'não existe almoço grátis', eu tenho muito claro que não existe propina grátis. Sempre se espera alguma coisa em troca", afirmou o juiz federal. Ou seja, ele não especificou de que forma Lula teria ajudado a OAS.

Na sentença de Moro, Lula foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No entanto, Moro considerou que os crimes foram cometidos apenas uma vez, quando o petista aceitou receber o imóvel da construtora OAS, supostamente como contrapartida por contratos que a empresa fechou com a Petrobras.

"Não se pode admitir uma condenação fundada em mera elaboração retórica, construções cerebrinas e presunções descabidas", dizem os advogados de Lula", dizem os advogados do ex-presidente.

O apartamento no Guarujá, segundo os registros de imóveis, não pertence a Lula – e foi usado pela OAS como garantia numa operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal. 

As "propinas" seriam reformas num imóvel que, comprovadamente, não pertence a Lula.

Segunda instância

No evento, o juiz voltou a dizer que está preocupado com a possibilidade de o colegiado do STF mudar o entendimento de que a prisão de réus pode ocorrer já a partir de condenações em segunda instância.

De acordo com Moro, ocorrerá um retrocesso "triste" e "lamentável" caso a corte altere sua posição e só passe a permitir detenções após esgotadas todas as possibilidades de recursos aos tribunais superiores.

Palocci acusa ex-ministro do STJ de levar R$ 5 milhões para enterrar Castelo de Areia


Em sua tentativa de delação premiada, o ex-ministro Antonio Palocci, que está preso em Curitiba, acusa Cesar Asfor Rocha, ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça, de receber R$ 5 milhões, com a ajuda do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, para enterrar a Operação Castelo de Areia – a primeira grande ação contra uma empreiteira, a Camargo Corrêa, que poderia ter sido precursora da Lava Jato.

Rocha diz que irá processar Palocci, a quem chamou de "bandido, safado e ladrão"; em nota, a Camargo afirma que "a anulação da operação foi confirmada pela 1ª turma do STF, que ratificou a existência de nulidade insuperável".

Palocci ainda não conseguiu viabilizar sua delação.