domingo, 9 de julho de 2017

Para Renan a chapa Dilma/Temer não foi eleita para fazer as reformas que aí estão

Por isso o Congresso não deve aprová-las

O senador Renan Calheiros (PMDB) não para de disparar críticas contra o governo de Michel Temer, de quem já foi grande aliado.

Em vídeo postado no Facebook, Renan fala em agenda exagerada de reformas e diz que esta agenda é "ilegítima".

Renan tem afirmado que as reformas não serão aprovadas no Senado: "Essa agenda exagerada de reformas contra o povo parece ilegítima porque não foi discutida na eleição que elegeu Temer vice-presidente. Os entusiastas terão tempo para refletir até a votação", diz Calheiros.

Dino é sondado para ser vice de Lula em 2018


Presidente do PT, Gleisi Hofmann, e o ex-ministro Jaques Wagner tiveram uma reunião com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) para saber se ele aceitaria ser o vice de Lula na disputa presidencial de 2018.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as pesquisas de intenção de voto com, com 29% a 30% da preferência do eleitorado.

Cotado como vice de Maia, Aldo Rebelo vai para o PSB


O deputado federal Aldo Rebelo vai deixar o PCdoB, onde é filiado desde 1977, para se filiar ao PSB; Aldo atualmente é cotado como vice-presidente numa eventual eleição indireta à Presidência da República por seu bom trânsito com partidos tanto da base aliada quanto da oposição, o que possibilitaria negociações de abrandamento das reformas em curso, como a trabalhista e a da Previdência.

Novos depoimentos de Joesley deixam claro que conta de Lula e Dilma nunca existiu


A famosa conta suíça com US$ 150 milhões em propinas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente deposta Dilma Rousseff nunca existiu.

Foi o que ficou claro nos novos depoimentos do empresário Joesley Batista à Polícia Federal.

Ele afirmou que apenas transferia doações eleitorais para o PT a partir daquela conta, que também foi usada para pagar despesas pessoais dele próprio, Joesley.

Com a repatriação aprovada após o golpe, os recursos foram legalizados e pertencem ao empresário – não a Lula ou Dilma, ou seja, era apenas a conta usada pela empresa para contabilizar suas doações eleitorais.

Funaro: ordem para me calar partiu de Temer


Segundo o operador financeiro do PMDB, Lúcio Funaro, a ordem para calá-lo, por meio do pagamento de propina, veio do próprio Michel Temer.

Assim como o ex-deputado Eduardo Cunha, Funaro topou fazer sua delação.

Nas últimas semanas, o operador financeiro atualizou os termos da sua proposta de delação e deve apresentar o documento à Procuradoria-Geral da República nas próximas semanas.

Aécio é o grande alvo das delações da Andrade Gutierrez

Hipócrita!

A nova fase das delações da Andrade Gutierrez terá como foco principal o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O controlador Sergio Andrade contará como a empreiteira pagou propinas pela participação da Cemig na hidrelétricas de Santo Antônio, no Rio Madeira, a Aécio e Eduardo Cunha.

A Andrade também indicou um executivo para esquadrinhar todas as propinas pagas na construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais.

Aécio já é o recordista em inquéritos na Lava Jato e terá novos problemas judiciais pela frente.

sábado, 8 de julho de 2017

No Paraná, Gleisi e Requião dizem que não há conciliação com Rodrigo Maia.

Viomundo, 08 de julho de 2017 às 17h01

Gleisi e Requião: Não há conciliação com Rodrigo Maia

Em evento de lançamento de Frente Suprapartidária por Eleições Diretas, senadores do Paraná reforçaram que não apoiarão a troca de um golpista por outro


O senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Roberto Requião (PMDB-PR) reforçaram o não a Rodrigo Maia (PMDB-RJ) como substituto de Michel Temer (PMDB) no evento que lançou a Frente Suprapartidária por Eleições Diretas no Paraná.

A frente segue o movimento da Frente Nacional por Eleições Diretas.

“Esse Rodrigo Maia é tão perverso quanto Michel Temer. Não serve para nós. Não tem transição negociada. É “ Fora Temer” e “ Diretas Já””, afirmou Gleisi, presidenta nacional do PT.

Como presidente da Câmara, Maia substituiria Temer caso a denúncia contra o presidente golpista seja aceita no plenário.

“A Gleisi colocou o caminho certo. Não há condição de conciliação.Temer e Maia são exatamente a mesma coisa. Esse Congresso só vai se mexer se houver uma grande mobilização popular”, completou Requião.

Além do presidente do PT-Paraná, doutor Rosinha, participaram da mesa representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), do PSOL, da Força Sindical, da Frente Brasil Popular e do PDT.

Em sua fala, Gleisi afirmou que há um movimento muito forte das forças conservadoras e do capital financeiro em cima da democracia e dos direitos dos trabalhadores.

“Estão aproveitando para reformas que jamais fariam em um processo democrático”, disse.

“É a retirada completa dos direitos conquistados nos últimos anos. Precarizar totalmente as condições de trabalho. É desestruturar a Justiça do Trabalho”.

Para Requião, os golpistas retomam a teoria da dependência: que o país está esgotado, e só pode ir para a frente com a entrega do comando para economias mais desenvolvidas.

“Eles propõe uma nova recolocação do Brasil na organização mundial do trabalho: Brasil, seleiro do Mundo, com venda de terras indiscriminada para qualquer estrangeiro e com a semi-escravização do trabalho, a gosto dos investidores do grande capital norte americano”, disse.

A presidenta do PT lembrou que o país já assiste às consequências dessas políticas. “Está voltando a ter fome no país”, disse.

“Nós sabemos porque a economia não tá melhorando. Não tem circulação de dinheiro. Decidiram que não vão dar reajuste pro Bolsa Família pra dar dinheiro de emenda pra parlamentar votar a favor do Temer. É uma vergonha”, afirmou a presidenta.

“Nós temos que lutar. Pedir eleição direta para dar legitimidade para o governo e poder enfrentar essas reformas”.

Gleisi também ressaltou a importância de se fazer uma reforma política. “O perfil do Congresso é o perfil da elite brasileira. Tem que fazer um movimento de conscientização”, disse ela.

“Só assim será possível reverter as medidas de Temer. Temos que acabar com a emenda constitucional 95. Não é possível ficar 20 anos com os investimentos congelados no país”.

“Nossas universidades não tem recurso para pagar água e luz. Achei que nunca mais ia acontecer isso depois do Plano Nacional Educação. A Funai não tem dinheiro. O Incra não tem dinheiro. É o sucateamento do Estado brasileiro. Um Estado mínimo para o povo brasileiro”, afirmou ela.

Líder de ocupação onde ocorreu chacina é morto no Pará


Foi assassinado, na noite dessa sexta-feira (7), um dos líderes da ocupação na Fazenda Santa Lúcia, em Pau D'Arco (PA), local onde 10 camponeses foram mortos durante uma operação policial no dia 24 de maio deste ano.

O crime ocorreu em uma cidade próxima, Rio Marias, para onde o líder Rosenildo Pereira de Almeida, de 44 anos e conhecido como "Negão", havia ido na noite de sexta-feira para se esconder, após reiteradas ameaças de morte.

Dieese: não há o que comemorar quando deflação vem da depressão


O Departamento Intersindical de Estudos e Estatiticas (Dieese) avalia que a relativização, por alguns "jornalistas econômicos" e "analistas de mercado", sobre o resultado do IPCA de junho de 2017 ter registrado deflação de 0,23%, a primeira desde junho de 2006, "é uma tentativa de camuflar a profunda crise que o país atravessa: é uma amostra clara e robusta de como a economia brasileira está imersa num lodo no fundo do poço sem qualquer perspectiva de saída no curto prazo. Não há nada para se comemorar quando o resultado de baixa da inflação é resultado de uma forte depressão".

BBC: Temer volta do G20 sem nenhum encontro


A rede britânica BBC, uma dos mais respeitadas empresas de comunicação do mundo, deu a medida exata do fiasco de Michel Temer no G20.

De acordo com o relato da jornalista Mariana Schereiber, Temer "encerrou neste sábado sua rápida passagem pela cúpula do G20 em Hamburgo, na Alemanha, sem ter participado de nenhum encontro bilateral com outros chefes de Estado (...) e retornou ao Brasil antes do encerramento, perdendo o último almoço com as demais autoridades".

Mariana lembra ainda que "Dilma Rousseff manteve agendas bilaterais nas cinco cúpulas do G20 das quais participou, ocasiões em que se reuniu com líderes de países como Alemanha, Índia, China, Rússia, Canadá, Espanha, Argentina, Itália, Turquia, entre outros".