quarta-feira, 5 de julho de 2017

Advogados de Temer entregam defesa à CCJ


Os advogados de Michel Temer, Antônio Mariz e Gustavo Guedes, entregaram nesta quarta-feira (5) a defesa do peemedebista à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) da Câmara, que irá analisar a denúncia apresentada pelo Procuradoria-Geral da República.

Caberá agora ao relator, deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), analisar a denúncia e os argumentos da defesa para elaborar o parecer sobre a admissibilidade ou não da investigação.

Enquanto policiais param, Temer compra deputados por R$ 4,2 bi


A ânsia desesperada de se resguardar da denúncia de corrupção passiva feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez com que Michel Temer liberasse nada menos que cerca de R$ 4,2 bilhões em recursos para emendas parlamentares.

O valor é mais de seis superior ao total solicitado pelas Polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) e que foi contingenciado pelo Planalto. Em função das restrições orçamentárias, a PF suspendeu a emissão de passaportes na semana passada e a PRF anunciou a suspensão de operações de fiscalização e o fechamento de unidades operacionais em todo o país.

Há poucos dias antes da divulgação da delação de executivos do grupo JBS que implicaram Temer diretamente, a liberação acumulada no ano era de R$ 531,5 milhões.

O ritmo de liberação foi acelerado em poucos dias em função das denúncias, já que Temer precisa assegurar o apoio de 171 dos 513 deputados para se manter no poder.

A presidente Dilma era forte e digna para o cargo que exercia

E não cedeu as vontades espúrias, por isso, foi retirada da Presidência

"Dilma demitiu Geddel da Caixa Econômica, demitiu Paulo Roberto Costa da Petrobras, negou apoio a Cunha, contrariou Aécio em Furnas ... 

Dilma não deu os 70% de aumento que o STF exigia. Dilma não aceitou aumentar as verbas de publicidade, quase levando a Globo à falência e não aceitou comprometer as contas públicas comprando apoio parlamentar para se manter no governo", desabafa Rosângela Paula de Lima, em seu Facebook.

"Dilma foi traída por Temer e foi impedida de governar por causa do ódio dessa quadrilha que sempre assaltou nosso país".

Dallagnol agora adere ao ‘Fora, Temer’


Coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador da República Deltan Dallagnol aderiu definitivamente ao 'Fora, Temer'.

"Todo acusado de #corrupção deve prestar contas à sociedade. Peça que o Congresso autorize o exame da acusação contra Temer", postou ele no Twitter nesta quarta-feira 5.

Ministro do TST compara reforma trabalhista de Temer a “servidão voluntária”


Em sessão de debate sobre a reforma no Senado, o ministro Maurício Delgado fez forte discurso contra a mudança na legislação. Delgado chegou a comparar a proposta do novo contrato de jornada intermitente à “servidão voluntária”.

Kennedy: Aécio colheu o que plantou e se tornou irrelevante


"O senador saiu de uma posição de ataque, prestígio e conforto para uma atitude de defesa, irrelevância e constrangimento", diz o jornalista Kennedy Alencar, que apontou ainda a inconsistência de sua defesa.

"Aécio indicou claramente um primo para receber recursos de Joesley. Por que um empréstimo de tal magnitude precisaria ser feito com entrega de malas em dinheiro e não uma transferência bancária? Aécio não pediu uma nota de R$ 100, mas R$ 2 milhões".

Rodrigo Maia será o traidor do traidor, diz Fernando Brito


O editor do Tijolaço, Fernando Brito, avalia que a escolha do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) como relator do pedido de denúncia de Michel Temer deixou deixou claro "que, debaixo do manto de fidelidade canina a Michel Temer, Rodrigo Maia liberou os inibidores de apetite mais do que no setor farmacêutico".

Caso a queda de Temer seja confirmada, Maia assumiria a Presidência, além de se candidatar na eleição indireta para ficar no Planalto até 2018".

"E o povo brasileiro vai aprendendo que as ditas instituições são feitas para usurpar seu direito a escolher seus governantes e a, de tempos em tempos, julga-los", analisa.

Bolsonaro, pré-candidato a presidente, se cala diante da corrupção de Temer

Ele foi o mais beneficiado com os repasses de emendas parlamentares de Temer, com quase R$ 20 milhões. 

Enquanto pré-candidato a Presidência da República, seria absolutamente normal e politicamente correto que o deputado federal Jair Bolsonaro, que encanta boa parte dos eleitores brasileiros se posicionasse sobre a corrupção que está presente em todo País e prejudica tanto a sociedade.

Colunista da TV 247, o jornalista Leonardo Stoppa critica o silêncio do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) diante da corrupção de Michel Temer´.

Coincidência ou não, Bolsonaro foi o político mais beneficiado com os repasses de emendas parlamentares de Temer – nada menos que R$ 18,4 milhões.

Relator é mais ligado a Maia do que a Temer


Embora seja do mesmo partido de Michel Temer, o deputado Sergio Sveiter (PMDB-RJ), relator da denúncia apresentada por Rodrigo Janot por corrupção passiva contra o ocupante da presidência da República, é muito mais ligado a Rodrigo Maia (DEM-RJ), que assumiria o comando do País se a peça vier a ser aceita pela Câmara.

Sveiter se elegeu pelo PSD e só migrou para o PMDB a convite do ex-prefeito Eduardo Paes, que iniciou sua carreira como secretário de Cesar Maia, pai de Rodrigo Maia.

Sveiter tem prometido independência e aliados de Temer reagiram mal a sua escolha para a relatoria na Comissão de Constituição e Justiça.

"Agora acabou", teria dito um aliado de Temer.

Sveiter também mantém boas relações com a Globo, que quer a queda de Temer e sua substituição por Maia.

Gleisi: Aécio provou do próprio veneno

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, usou a tribuna do Senado para expor a hipocrisia do senador Aécio Neves (PSDB).

Em discurso na casa, a senadora lembrou dos ataques raivosos do tucano ao PT e ao ex-presidente Lula.

"Vossa excelência está sendo vítima do ódio que plantou nesta tribuna, da intolerância que pregou", disse Gleisi.

"Olha como é a vida… Ai o senador Aécio sobe nesta tribuna indignado, porque não está sendo respeitado no seu direito de defesa. Indignado porque a sua presunção de inocência está sendo agredida. Mas, quando ele falava do PT, Aécio não falava do devido processo legal, ele não falava de presunção de inocência. E utilizava, sim, as falas da Polícia Federal e dos mesmos procuradores que hoje o incriminam, para agredir o Partido dos Trabalhadores", completou.