segunda-feira, 12 de junho de 2017

Diretas Já reúne multidões em Salvador e Porto Alegre

Manifestação popular em Salvador

Depois de grandes atos no Rio de Janeiro e em São Paulo, o movimento por eleições diretas ganhou outras capitais neste domingo.

Em Salvador, uma multidão de mais de 50 mil pessoas tomou o Farol da Barra, um dos mais belos cartões-postais da capital baiana.

Em Porto Alegre, o ato aconteceu no Parque da Redenção; movidos pelos mais de 85% dos brasileiros que querem a saída de Michel Temer e eleições diretas para escolha de um presidente de forma legítima, os organizadores dos atos afirmam que a expectativa é de que o movimento continue a crescer.

"A ideia é isso: juntar, unir, ampliar os movimentos sociais, as centrais sindicais, o movimento da sociedade civil, artistas, personalidades, políticos, governadores, senadores, deputados, vereadores e representantes da comunidade diante do povo", disse em Salvador o presidente da 'Frente Suprapartidária pelas Diretas Já', senador João Capiberibe (PSB-AP).

PF acha com amigo de Temer papéis rasgados sobre reforma de casa

Folha, 12/06/2017

Pedro Ladeira - 21.mai.2017/Folhapress 
O presidente Michel Temer, durante entrevista exclusiva à Folha, em Brasília, em maio

A Polícia Federal encontrou documentos rasgados, com informações sobre a reforma da casa de uma filha do presidente Michel Temer, na operação de busca e apreensão que fez no apartamento do coronel da Polícia Militar João Baptista Lima Filho.

Ele é um dos mais antigos e fiéis aliados do presidente, suspeito de ser laranja de Temer. Um dos delatores da JBS, Ricardo Saud, diz ter mandado entregar R$ 1 milhão para Lima Filho dos R$ 15 milhões que o grupo doara para o caixa dois de Temer em 2014.

Os rasgos nos papéis, feitos nos sentidos horizontal e vertical da folha, aparentemente com uma régua, sugerem que alguém queria destruir a documentação, na interpretação dos investigadores que participaram da operação de busca.

O conjunto de papéis rasgados tinha pouco mais de duas dezenas de páginas. Os policiais tiveram que montar as folhas rasgadas para ler o conteúdo dos documentos.

DESPESAS DE TEMER

Destruição de provas é considerada um crime grave pela Justiça. É uma das justificativas previstas para a decretação de prisão. Foi com esse argumento, por exemplo, que a Justiça mandou prender outro aliado de Temer, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, na terça (6).

A Procuradoria-Geral da República, segundo a Folha apurou, não pediu a prisão de Lima Filho neste primeiro momento por razões estratégicas.

A PF também encontrou documentos que apontam que o coronel aposentado controlava ou pagava despesas de Temer. Um dos papéis apreendidos é a nota de um aparelho de telefonia comprado para Temer em 1998.

Os papéis rasgados estavam sobre uma mesa de trabalho para serem descartados, de acordo com investigadores. Lima estava na sala quando os documentos foram achados e mostrou um ar de irritação e contrariedade durante a ação, relatam policiais.

Além de mensagens sobre a reforma da casa de uma das filhas de Temer, o pacote continha folhas com o que parecia ser a contabilidade pessoal do amigo do presidente.

A busca no apartamento do coronel Lima, no bairro do Morumbi em São Paulo, ocorreu na manhã do dia 18 de maio, como parte da Operação Patmos, que também prendeu Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).

A operação ocorreu um dia depois de o jornal "O Globo" ter noticiado que o empresário Joesley Batista, da JBS, havia gravado conversas com o presidente. Para a Procuradoria, o diálogo mostra que o peemedebista dá aval à compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, entre outros possíveis crimes.

Os documentos rasgados encontrados na casa do amigo de Temer estão sob sigilo, mas outra parte dessa papelada já se tornou pública. Foram os documentos apreendidos no mesmo dia, em busca realizada no escritório de uma empresa do coronel, a Argeplan Arquitetura e Engenharia, na Vila Madalena.

Lá, a Polícia Federal encontrou papéis mostrando que a empresa do coronel fez um orçamento para reformar um apartamento de Maristela Temer, filha do presidente, no Alto de Pinheiros.

Há uma série de versões sobre a justificativa para a reforma. Inicialmente, o presidente disse que o coronel não participara da obra. Fornecedores refutaram essa versão, ao contar que o amigo de Temer tinha feito encomendas para a reforma e fiscalizou a obra entre 2014 e 2015. O próprio presidente esteve lá com o amigo, de acordo com reportagem do jornal "O Globo".

Posteriormente, o Planalto reconheceu que o coronel atuara na reforma e que a obra fora visitada por Temer quando ele era vice da presidente Dilma Rousseff.

CITADO POR DELATOR

Amigo de Temer desde que ele foi secretário de Segurança Pública em São Paulo, entre 1984 e 1986, o coronel é dono da Argeplan, empresa que tornou-se sócia do grupo finlandês AF Consult para construir a usina de Angra 3. O valor do negócio é de R$ 162,2 milhões.

O grupo finlandês era obrigado por edital a contratar empresas nacionais. Outra contratada, a Engevix, teve diretores condenados na Lava Jato por pagamento de propina.

Numa tentativa de fechar acordo de delação em 2016, o dono da Engevix, José Antunes Sobrinho, relatou ter dado R$ 1 milhão para a campanha de 2014 de Temer como retribuição pelo contrato com o grupo finlandês. A delação de Antunes foi recusada pelos procuradores por motivos não declarados.

Nas próximas semanas, a Procuradoria deve apresentar denúncia contra Temer com base na delação da JBS.

OUTRO LADO

A Folha procurou o coronel reformado João Baptista Lima Filho na Argeplan e na sua casa, enviou e-mail para sua secretária detalhando as dúvidas da reportagem sobre os documentos rasgados, mas não houve resposta.

A assessoria de Michel Temer também não quis comentar as menções à filha do presidente que aparecem em documentos rasgados.

O advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira, que defende Temer no inquérito que está no Supremo Tribunal Federal, não foi encontrado.

Em outras ocasiões, o presidente negou que o coronel seja seu laranja e refutou que tenha recebido recursos ilícitos da JBS em 2014.

domingo, 11 de junho de 2017

FHC pede aos donos da Globo que salvem Temer


Avalista do golpe de 2016, que destruiu a imagem e a economia brasileira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pediu aos donos da Globo que salvem Michel Temer, mesmo ciente de que ele será denunciado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial.

Temer age a mando do sistema financeiro, que pretende seguir com suas reformas rejeitadas pela ampla maioria da população; FHC teme a volta da democracia e a eleição de Lula e ignora até a informação de que Temer mandou espionar o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

A informação sobre o encontro entre FHC e os donos da Globo é do jornalista Andrei Meirelles.

Ficção não é fato nem teoria é prova

Justiça? Aí é querer demais…

Conversa Afiada, 11/06/2017
Na foto, operadores da Operação Tabajara. Eles se acham... (Reprodução: GGN)

O Conversa Afiada reproduz, aqui, artigo de Alvaro Augusto Ribeiro Costa - sub-procurador (aposentado) da PGR, ex-Advogado Geral da União e ex-Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). O texto foi publicado originalmente no Jornal GGN.

Fantásticas, em muitos sentidos, as “Alegações” noticiadas e reproduzidas em bombásticas manchetes: “MPF pede condenação de Lula e multa de R$ 87 milhões”.

Lembre-se que se trata de processo notavelmente midiático, em juízo de discutível competência absoluta, onde se misturam, em fantástica simbiose, roteiros e atores (processuais e globais, acusadores e julgadores, politicos, editorialistas e comentaristas de todos os tipos), excepcionalidades, misteriosos e oportunos vazamentos de “sigilosos” documentos, além de inúmeras peripécias de fazerem inveja aos melhores ficcionistas da literatura. 

Nesse contexto, as “Alegações” aparecem na sequência lógica de anunciado roteiro de ficção e proclamadas convicções – lembre-se um famoso “power point” e incontáveis declarações e publicações no mesmo sentido. Deixam muito a desejar, porém, quanto ao devido exame do direito e dos fatos.

Diante de sua fantástica extensão (334 páginas), tais “Alegações”, de fastidiosa leitura, sacrificam o leitor e a dificultam a defesa.

Quanto ao juiz, o acusador não terá que se preocupar, se ele já tiver se revelado, no processo ou fora dele, alguém “condenado a condenar”, sob o estímulo da “vox populi”, mídia, “apoiadores” e áulicos; ou se for dos que se apresentam circulando e sendo louvados com entusiasmo entre os maiores interessados na destruição politica e pessoal do réu. Ou, ainda, daqueles que nada opõem à difusão da falsa idéia de que o processo é uma cruzada do bem contra o mal, sendo o julgador a personificação do primeiro e o réu o demônio a ser esmagado. A sentença de tal julgador – se existisse - não causaria surpresa. E não lhe faltariam aplausos.

Contudo, a prolixidade esconde o nada jurídico. Sabe disso qualquer bom estudante do Direito. E o bom professor facilmente percebe que a falta de substancial e pertinente fundamentação não é suprida pelo artifício do “recorta e cola”, com que se foge das questões e são feitas – sob a falsa aparência de erudição – genéricas citações, de pouca ou nenhuma pertinência ao caso.

Peculiares, nesse aspecto, “Alegações” onde não se encontra concreta, individual e especificamente enunciada e comprovada a acusação. Para quem procura nelas o único conteúdo juridicamente relevante – fatos e provas lógica e juridicamente estruturados em indispensável e válida fundamentação -, o resultado é frustrante.

Seguindo o roteiro de uma denúncia inepta e de um notório e constrangedor “power point”, investem elas contra um “exemplar e poderoso culpado” a ser exibido no desfile dos vencidos na “cruzada contra a corrupção”. Onde foram considerados os princípios da presunção da inocência, do contraditório e da ampla defesa?

Explícitas normas legais parecem igualmente esquecidas: “a prova da alegação incumbirá a quem a fizer” (Art.156 do CPP); “o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação (…)”(Art. 155 do CPP).

Encontra-se porém nas “Alegações” a colagem de abstratas citações doutrinárias e jurisprudenciais, extraídas em quantidade e sem melhor exame até de sistemas jurídicos alheios ao brasileiro (por exemplo, alusivos a crimes complexos , técnicas de análise de evidências, “standards” de prova etc…).

Socorrem-se também as “Alegações” de esotéricas teorias de diversas origens (inclusive alienígenas) que um de seus subscritores, “modéstia às favas”, propaga ( do “probabilismo, na vertente do bayesianismo” e do “explacionismo”), onde o caso concreto e suas peculiaridades não se ajustam. 

Tais “pressupostos teóricos” e considerações genéricas, todavia, nada têm a ver com fatos e provas que deveriam estar especificamente individualizados em relação às acusações lançadas contra o ex-Presidente da República e não suprem sua ausência. Tanto é assim, que as “Alegações” chegam ao cúmulo de invocar, em reforço de argumentação e como se fosse pertinente, um caso de estupro (!) (pag. 53).

Aliás, o caráter abstrato daqueles “pressupostos” é reconhecido nas próprias “Alegações”, quando afirmam ter apoio em teorias adotadas em obra de autoria exatamente de quem as subscreve em primeiro lugar (v. pag. 52, nota de rodapé no. 1). A propósito, são inúmeras as vezes em que o mencionado subscritor das “Alegações” invoca como fundamentos das mesmas a “autoridade doutrinária” que a si próprio atribui. Pouco elogiável, porém, é pretender valer-se de si mesmo como fundamento suficiente para condenação de alguém na ausência de provas.

Inaceitável também é livrar-se o Ministério Público do ônus da prova, alegando que “os crimes perpetrados” “são de difícil prova” e "a solução mais razoável é reconhecer a dificuldade probatória" (pág. 53). Ora, se é difícil a prova, caberia ao acusador buscá-la, se existisse. Nunca, porém, inverter o ônus que é seu, como se ao acusado coubesse provar o oposto do que desconhece.

As “Alegações” traduzem, desse modo, confissão implícita da ausência de provas verdadeiras e válidas. Quem tem fatos e provas não precisa de teorias.

Dispensáveis, a prolixidade e as generalidades presentes nas “Alegações”. Não precisavam ir tão longe. Sem perderem de vista a definição constitucional do Ministério Público como instituição defensora da ordem juridica e dos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa (Art. 127 da CF), não poderiam ter esquecido o que diz o art. 239 do CPP: Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.“

Portanto, o conceito de evidências – que as “Alegações” invocam no direito estrangeiro - em nada se confunde com o de indícios definidos no art. 239 do CPP. Para o Direito brasileiro, “circunstância” não é sinônimo de ”indício”. São conceitos distintos. Para que algo seja válido como “indício” é indispensável que preencha as condições legalmente fixadas. Por isso, não é cabível – como se faz nas “Alegações” – valer-se de um amontoado de circunstâncias e teorias, bem como de confusões conceituais, para daí afirmar-se a ocorrência de um conjunto de indícios que seriam o fundamento do que chamam de “juízo de convicção”.

Para cumprirem a lei, as “Alegações” deveriam ter indicado, quanto ao ex-Presidente da República, concreta, individualizada e especificamente: 1) fato criminoso específica e individualizadamente a ele atribuível (tal como descrito no tipo penal), com todas as circunstâncias de tempo, lugar e modo; 2) circunstâncias conhecidas e provadas; 3) as relações entre tais circunstâncias e o fato delituoso; 3) a natureza de tais relações (de causalidade ou de consequência) com o fato delituoso; 4) o raciocínio indutivo (lógica e juridicamente válido) que pudesse autorizar a conclusão sobre a existência de outra ou outras circunstâncias.

Cumprir tais exigências é impossível, porém, quando o que se tem são meras ficções, teorias ou convicções orientadas por pressupostos e objetivos previamente estabelecidos e proclamados (vide o “Power Point” e outras entrevistas, declarações, publicações etc…).

Em suma, quanto ao ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva, as “Alegações” deixam claro o reconhecimento da ausência de fundamento para condenação. A rigor, pretendem transformar ficções em fatos, teorias em provas e convicções subjetivas em veredito condenatório.

Existirá julgador que chegue a tanto? Se existir, o jogo estará feito (desde quando?). A notícia–sentença virá como exigida e previamente anunciada pela mídia selecionada. Enfim, explodirá em manchetes, enquanto os “vencedores” do “Big Game” e a turba “aglobalhada” pelo ódio e o preconceito aplaudirão freneticamente os herois do momento.

E a justiça? Onde fica nisso tudo? Ora, “Veja”! Isso talvez seja querer demais!

Flávio Dino: Golpe criou uma crise institucional e a saída é a urna


"Um impeachment inconstitucional jogou-nos em uma crise institucional. A consulta à soberania popular é a melhor saída para tantos problemas", avalia o governador do Maranhão, em uma publicação no Twitter, em meio à denúncia de que Michel Temer teria acionado a Abin para investigar a vida do ministro do STF Edson Fachin.

Neste sábado, a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, respondeu com uma nota duríssima.

"Bem sabemos que uma parte da classe dominante no Brasil tem alergia às urnas. Sempre preferiram atalhos e retalhos inconstitucionais", comentou ainda Flávio Dino (PCdoB).

Gol também acusa Temer de dar aval a propina


Fundador da Gol, empresário Henrique Constantino disse ter se encontrado com Michel Temer após um acerto com Eduardo Cunha; ele relatou a procuradores que o peemedebista avalizou uma contribuição ilegal de R$ 10 milhões de suas empresas a políticos do PMDB e a campanhas em 2012, na época em que era vice-presidente.

O ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) também teria participado do encontro, que não foi registrado na agenda oficial de Temer.

Antes da Gol, a Odebrecht já havia denunciado participação em reunião com Temer para acertar repasse de US$ 40 milhões em propina ao PMDB.

Temer será denunciado pela mala da propina e pode pegar até 12 anos


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já tem elementos para fechar a primeira denúncia contra Michel Temer pelo crime de corrupção passiva.

Temer será relacionado à mala com R$ 500 mil em propina, entregue pela JBS a seu ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures, que está preso na Papuda.

Para Janot, há elementos suficientes para demonstrar que a propina, que seria paga semanalmente, durante 24 anos, tinha aval de Temer.

Se condenado, ele pode pegar de dois a 12 anos de prisão.

Outras denúncias, por obstrução judicial e organização criminosa, também estão sendo preparadas.

A primeira denúncia deve sair até 19 de junho.

STF se une em torno de Fachin contra tropa de choque de Temer


O clima é de revolta, no Supremo Tribunal Federal, com as iniciativas do Palácio do Planalto contra o ministro Edson Fachin, alvo de suposta espionagem da Agência Brasileira de Inteligência e também do jogo sujo da tropa de choque de Michel Temer no Congresso, que pretende convocá-lo na CPI da JBS.

"CPI não pode convocar juiz para justificar suas decisões. Violaria a separação dos poderes", diz o ministro Luis Roberto Barroso, do STF.

Ontem, em nota duríssima, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, afirmou a arapongagem contra qualquer cidadão é coisa típica de ditaduras.

A ação foi também condenada pela Ordem dos Advogados do Brasil e deve motivar uma CPI no Congresso.

Bresser defende projeto de governo que una a nação em torno de Lula


Ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira avalia ser "pouco provável que empichem Temer. Preferirão mantê-lo, apesar da desmoralização que isto significa para eles e para todos nós, brasileiros".

"O essencial, então, é que nos preparemos para as eleições de 2018. Para isto, porém, não basta continuar a fazer forte oposição ao governo e à reforma trabalhista. É também necessário que discutamos um projeto de governo que possa unir a nação em torno de Lula", afirma.

Temer tentou pressionar Funaro via Geddel


Ex-ministro Geddel Vieira Lima, entre os mais próximos de Michel Temer quando estava no governo, teria telefonado algumas vezes para a mulher de Lúcio Funaro para saber se o operador de Eduardo Cunha faria delação premiada.

A denúncia foi feita por Funaro em seu depoimento à PF na semana passada.

A denúncia que deverá ser apresentada pelo MPF contra Temer nos próximos dias deve incluir o conteúdo do depoimento de Funaro.