sexta-feira, 9 de junho de 2017

Tirania Temer destrói J&F e prepara o dossiê Fachin


Prestes a ser denunciado como chefe de quadrilha, por corrupção e também por obstrução judicial, Michel Temer pode ter cometido novos crimes de responsabilidade, ao colocar toda a máquina do estado para agir em seu benefício pessoal.

Segundo aponta a colunista Lydia Medeiros, do jornal O Globo, foram montadas forças-tarefa em órgãos públicos para destruir a J&F, holding controlada pelo empresário Joesley Batista, que delatou Michel Temer.

Em paralelo, a tropa de choque de Temer no Congresso começou a preparar um dossiê contra o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.

O golpe dos corruptos, que derrubou a presidente legítima Dilma Rousseff, agora se volta contra empresários e qualquer um que ouse colocar em risco a permanência de Temer, rejeitado por mais de 90% dos brasileiros, no poder.

Gilmar esvazia processo do TSE e vê 'ineficiência' nos órgãos de controle

Folha/Josias de Souza, 09/06/2017

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Gilmar Mendes ajudou a pavimentar a saída que salvará o mandato de Michel Temer no caso sobre irregularidades atribuídas à chapa vitoriosa em 2014.

Com o seu voto, excluíram-se do processo as provas relacionadas à Odebrecht.

Paradoxalmente, Gilmar animou-se atacar durante o julgamento os órgãos de controle do Estado, responsabilizando-os pela reiteração dos crimes de corrupção no país. Interrompendo a leitura do voto do relator Herman Benjamin, Gilmar chamou de “modelos coirmãos” os escândalos do mensalão e do petrolão.

“É muito curioso que tenha se desintegrado o modelo do mensalão, mas esse outro tenha fluído com tanta desenvoltura”, disse, antes de partir para o ataque: “Isso conta uma história ruim dos nossos órgãos de controle –todos, de alguma forma, ou corrompidos ou ineficientes.

” Para Gilmar, “os órgãos de controle falharam de maneira retumbante.” O ministro tem razão. Revelou-se uma espécie de abracadabra para a caverna de Ali-Babá o trabalho preventivo de órgãos como a Receita Federal e os departamentos de auditoria de estatais como a Petrobras e bancos públicos como o BNDES e a Caixa.

O diabo é que, em matéria de controle, o tribunal que Gilmar preside é parte do problema, não da solução.

No petrolão, partidos políticos e empreiteiras se uniram para fazer do TSE uma lavanderia de dinheiro sujo.

Corruptores e corruptos higienizaram como doações eleitorais milhões roubados do Estado. E o tribunal, diante da oportunidade de se agigantar num julgamento histórico, preferiu rebaixar o pé direito do plenário de sua suntuosa sede.

Com o reforço do voto de Gilmar, esboçou-se no TSE uma maioria de 4 a 3 que deve manter intacta a tradição de punir apenas políticos periféricos —prefeitos de cidades dos fundões do país e governadores do Norte e do Nordeste, por exemplo.

O relator Benjamin avalia que talvez não surja tão cedo outra chance igual. “É um milagre que nós estamos hoje aqui apurando esses fatos”, disse Benjamin.

“Não era pra ser. Não haverá outra oportunidade para apurar fatos desta natureza aqui. Para o TSE não vejo como. E sabe por que, meu caro presidente, eminentes ministros? Porque no caso específico da Odebrecht existia um sistema tal de proteção e de sofisticação que seria impossível nos apurarmos o que foi apurado aqui se não fosse a Lava Jato.”

Ironicamente, Herman Benjamin disse incontáveis vezes que se guiou durante toda a investigação por um voto proferido por Gilmar Mendes, em 2015. Aprovado por 5 a 2 no plenário do TSE, esse voto evitou o arquivamento de uma das ações contra a chapa Dilma-Temer.

Mais: determinou o aprofundamento das investigações.” As apurações foram tão profundas que a maioria da Corte achou melhor torná-las mais rasas.

Sem as provas testemunhais e documentais relacionadas à Odebrecht, qualificadas pelo relator de ''amazônicas'', o processo se transforma numa poça.

Excluindo-se também os depoimentos do casal do marketing João Santana e Monica Moura, a poça pode ser percorrida por uma formiga com a lama na altura das canelas.

Por mal dos pecados, a outiva de Santa e Monica foi aprovada por 6 a 1 pelo plenário do TSE há dois meses. Gilmar repetiu na noite desta quinta-feira algo que já havia reiterado na véspera.

“Minha preocupação não é a cassação de mandatos, mas conhecer de fato como as campanhas são feitas.”

À sua maneira, o presidente do TSE elogiou o trabalho do relator. “Me parece que não há subsidio melhor para a reflexão sobre a necessidade de uma reforma política do que um estudo como esse que Vossa Excelência fez.” Benjamin atalhou o colega: “Eu agradeço, mas tenho que confessar que não fiz estudo.

Fiz um voto. Sei que nas nossas decisões há sempre um valor educativo. Mas para mim, no Estado de Direito, o valor mais educativo é a aplicação da lei, inclusive com as suas consequências.”

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Relator pede cassação de Temer no TSE


O ministro Herman Benjamin, relator do processo da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), indicou nesta quinta-feira seu voto a favor de condenar a coligação por ter cometido abuso de poder político e econômico ao usar recursos oriundos de propina na campanha presidencial de 2014.

"Há vasto argumento probatório nos autos em relação a outros partidos, mas eu, como relator e juiz, só posso analisar a coligação vencedora na eleição de 2014. Não se pense, por um segundo sequer, que isso que estou mostrando se tratou de anomalia exclusiva desses partidos", disse; a sessão foi encerrada e será retomada nesta sexta-feira, a partir das 9h e deve ser encerrada com o veredito.

Se os demais ministros acompanharem Herman Benjamin, o Brasil poderá se livrar de Michel Temer, que está prestes a ser denunciado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial.

Temer pode recolocar Brasil no mapa da fome


O economista e pesquisador na Área de Pobreza e Segurança Alimentar da organização ActionAid no Brasil, Francisco Menezes, disse nesta quinta-feira que o Brasil corre o risco de reaparecer no mapa da fome mundial, em razão de uma série de retrocessos em andamento no país hoje governado Michel Temer.

“Estamos ameaçados de sermos reincluídos no mapa da fome”, disse Menezes, um dos convidados a participar de um seminário promovido pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que integra a Semana do Meio Ambiente na Câmara dos Deputados, em Brasília; ou seja: depois de sair do mapa da fome com Dilma Rousseff, a presidente legítima, o Brasil pode voltar a essa vergonhosa posição com aquele que usurpou seu cargo.

Operação em Furnas joga luz sobre esquema de Aécio no setor elétrico


Jornalista Joaquim Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, afirmou que a operação Barão Gatuno, sobre a corrupção em Furnas não chegou ainda em Minas, onde está em "plena atividade um dos tentáculos desse esquema".

"Seja com contratos em Furnas, Eletrobras ou na Cemig, o elo político da Tabocas é Aécio Neves", diz Carvalho sobre a empresa quem Dimas Toledo como sócio.

Caso do avião mostra intimidade de Temer com Joesley


"Como se pode pensar que é possível voar num avião particular sem que haja um registro e ninguém ficar sabendo? Esse fato mostra a intimidade do presidente Temer com um empresário que está envolvido em muitos problemas", afirma Merval Pereira, em comentário na Globonews.

Barroso chora e pede desculpas a Joaquim Barbosa

Ministro do STF Luís Roberto Barroso pediu desculpas nesta quinta-feira (8) por ter chamado o ex-presidente da Corte Joaquim Barbosa de "negro de primeira linha", na véspera, em cerimônia de inauguração da foto de Barbosa na galeria de ex-presidentes do tribunal.

Barroso alegou que a declaração foi "infeliz".

"Gostaria de pedir desculpas às pessoas a quem possa ter ofendido ou magoado com essa afirmação infeliz. Gostaria de pedir desculpas, sobretudo, se, involuntária e inconscientemente, tiver reforçado um estereótipo racista que passei a vida tentando combater e derrotar", disse o ministro.

"Vou pra cima do TCU", prometeu Henrique Eduardo Alves à OAS


Uma troca de mensagens entre o ex-ministro Henrique Eduardo Alves e o empresário Léo Pinheiro, da OAS, sugere que o político intercedeu junto ao Tribunal de Contas da União para evitar a paralisação das obras da Arena das Dunas.

O primeiro ministro a trair Dilma Rousseff na conspiração que colocou Michel Temer no poder, Alves foi preso por receber propinas de R$ 7 milhões.

Relator confirma voto para cassar Temer

O ministro Herman Benjamin, relator do processo da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou nesta quinta-feira a favor de condenar a coligação por ter cometido abuso de poder político e econômico ao usar recursos oriundos de propina na campanha presidencial de 2014.

"Há vasto argumento probatório nos autos em relação a outros partidos, mas eu, como relator e juiz, só posso analisar a coligação vencedora na eleição de 2014. Não se pense, por um segundo sequer, que isso que estou mostrando se tratou de anomalia exclusiva desses partidos", disse.

Se os demais ministros acompanharem seu voto, o Brasil poderá se livrar de Michel Temer, que está prestes a ser denunciado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial.

Moreira comprou apoio da mídia a Temer com promessa de punição a tv paga


Mais uma denúncia gravíssima sobre o combalido governo de Michel Temer que mostra a associação com grupos de mídia para se manter no poder.

O ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, negociou com executivos da Record, SBT e RedeTV! apoio a Michel Temer em troca de uma punição, por parte da Anatel, às operadoras de TV por assinatura.

Os três grandes canais de televisão fariam cobertura favorável ao governo, se a Anatel mudasse seus pareceres para ser favorável ao ressarcimento de dinheiro aos assinantes que deixaram de receber as três redes via cabo ou satélite, em São Paulo e Brasília, no final de março.

A negociação envolvia também apoio no Congresso. As bancada das TVs teria 80 votos na Câmara.