sexta-feira, 28 de abril de 2017

Greve geral vai parar o País. Temer uniu o Brasil contra ele


Com adesão de dezenas de categorias de trabalhadores das mais diversas áreas, a greve geral desta sexta-feira 28 contra as reformas de Michel Temer, aprovado por apenas 4% dos brasileiros, deve paralisar todo o País e comprovar a tragédia do golpe, que está prestes a completar um ano.

Nos 26 estados e Distrito Federal, já aderiram a que promete ser a maior greve que o País já viu desde a redemocratização professores estaduais, municipais e da rede privada, servidores públicos, motoristas, metroviários, petroleiros, metalúrgicos, comerciários, aeroviários, profissionais da Saúde, bancários, artistas, servidores da Justiça e muitos outros trabalhadores.

Numa importante demonstração de união, o País dirá em uníssono a Michel Temer: "Não às reformas".

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Golpe enterra a CLT

Michel Temer, que chegou ao poder por meio de um golpe parlamentar, consegue aprovar no Congresso sua reforma trabalhista, que privilegia o negociado sobre o legislado.

Isso significa que direitos antes consagrados na CLT poderão ser sacrificados, se houver acordo entre patrões e empregados.

O texto-base foi aprovado na noite desta quarta-feira 26 por 296 votos a 177.

A base de Temer ainda tentou uma manobra para que a votação não fosse nominal, e a população não pudesse saber quem apoiou o fim de direitos trabalhistas, mas a oposição conseguiu evitar.

Os deputados contra a reforma levaram cartazes com a imagem da CLT rasgada, além de caixões e cruzes, para denunciar a morte das leis trabalhistas.

Projeto que flexibiliza a legislação trabalhista é aprovado pelo Plenário da Câmara e segue para o Senado. Críticos da proposta veem nela o maior ataque aos direitos trabalhador brasileiro na história. Defensores afirmam que ela é importante para reduzir o desemprego

Antonio Cruz/Agência Brasil

Rodrigo Maia enfrentou protestos durante todo o dia em plenário.

Câmara aprova reforma trabalhista e altera quase cem pontos da CLT. Veja as principais mudanças.

Só oito partidos orientaram voto contra a reforma trabalhista: PT, PDT, Psol, PCdoB, Rede, PSB, SD e PMB. O PHS liberou a bancada. Os demais apoiaram a reforma.

terça-feira, 25 de abril de 2017

A mobilização é um protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo

time25 abr 2017, 20h57 VEJA

Metroviários realizam assembleia para definição da greve, na sede do sindicato, no bairro do Tatuapé em São Paulo (SP) - 14/03/2017 (Willian Moreira/Futura Press/Folhapress)

Até a tarde desta terça-feira, pelo menos outra sete categorias sindicais confirmaram que vão aderir à paralisação do dia 28 de abril, proposta pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais sindicais contra às reformas trabalhista e previdenciária do governo do presidente Michel Temer.

Além das categorias que já confirmaram paralisação, Funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos fazem assembleia no início da noite desta terça para decidir se aderem ou não ao ato marcado para o dia 28.

Na última sexta-feira, sete sindicatos (dos metroviários, rodoviários, bancários, correios, servidores municipais, professores municipais e professores estaduais) haviam decidido fazer parte do protesto e paralisar suas atividades.

Dilma cobra provas de João Santana e Mônica Moura



Presidente deposta Dilma Rousseff desafiou os marqueteiros João Santana e Mônica Moura a provarem que ela tinha conhecimento de uso de dinheiro de caixa dois em sua campanha presidencial de 2014.

A defesa de Dilma apresentou nesta terça-feira, 25, três petições ao ministro Herman Benjamin, relator da ação de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE.

Entre os pedidos, que Santana e Moura sejam intimados a apresentar, em 48 horas, as provas daquilo que alegaram em depoimento ao TSE.

"Os advogados de Dilma esperam exercitar a plenitude do direito de defesa da presidenta eleita e demonstrar as mentiras apresentadas perante a Justiça Eleitoral, tanto pelos executivos do grupo Odebrecht quanto pelo casal João Santana e Monica Moura. Isso já ocorreu em relação a outro delator, o senhor Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, que prestou falso testemunho perante a Justiça Eleitoral", diz a assessoria de imprensa de Dilma.

Ciro Gomes quer povo na rua


"A Nação precisa lutar unida contra a injustiça e os privilégios! Vamos para o Brasil e mostrar o valor de nosso povo!", escreveu o ex-ministro Ciro Gomes nesta terça-feira (24), em seu Facebook.

O pré-candidato à Presidência em 2018 vem utilizando as redes sociais para convocar a população a participar da greve geral marcada para esta sexta-feira (28) em todo o País.

Dezenas de categorias de trabalhadores confirmam participação na paralisação, que pode ser a maior desde a redemocratização.

O transporte coletivo por ônibus, metrô e trens será um dos setores com maior participação na mobilização, com paralisações já confirmadas na região metropolitana de São Paulo e mais 17 capitais.

Bancários, urbanitários, servidores da saúde pública, professores, metalúrgicos e comerciários também confirmaram adesão à greve; religiosas da igreja Católica e evangélicos também aderiram à greve geral.

Cassar Lula é cassar a democracia e a política


"Gostem ou não de Lula, do PT e de outros partidos de esquerda, o fato concreto é o de que a sua pré-candidatura é única que, até agora, se apresenta com credibilidade suficiente para se antepor à agenda ultraneoliberal do golpe, a mesma que se esgotou nos EUA e na Europa", diz o colunista Marcelo Zero.

"Tirar Lula da disputa no 'tapetão' da Lava Jato messiânica e partidarizada representaria transformar as próximas eleições em simulacro de disputa real. Significaria apostar na 'pós-política' contra a política e na 'pós-democracia' contra a democracia".

"Lula, mesmo que perca, daria credibilidade à disputa política e legitimidade, durante algum tempo, a quem ganhar. Já uma disputa sem a candidatura popular de Lula será mais um desastre para a combalida democracia brasileira. A cassação de Lula seria a cassação da democracia".

CNBB pede mobilização contra reformas de Temer e pode apoiar greve geral


Secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, afirmou nesta quarta-feira 25, em entrevista ao site da CNBB, que "reformas de tamanha importância não podem ser conduzidas sem esse amplo debate", como as propostas do governo Temer para mudar as regras da Previdência e trabalhista.

"Certamente o conteúdo das manifestações se dará no sentido de defesa dos direitos dos trabalhadores do campo e da cidade, de modo muito particular dos mais pobres", diz Steiner.

"O movimento sinaliza que a sociedade quer o diálogo, quer participar, quer dar sua contribuição", completou.

A conferência está reunida em Aparecida (SP) para sua assembleia geral, da qual pode gerar um posicionamento mais assertivo contra as reformas e a greve geral do dia 28 nesta semana.

“Moro fumou erva estragada”, diz Requião sobre críticas à lei de abuso de autoridade


Durante entrevista à Rádio Bandeirantes, o senador Roberto Requião respondeu ao artigo que Sergio Moro publicou no jornal O Globo, nesta terça (25), criticando o projeto de lei que pune abusos de autoridade, da seguinte maneira: "Eu diria que Moro andou fumando erva estragada. Meu projeto não diz isso [que o juiz pode ser punido por errar a interpretação da lei]. Meu projeto não criminaliza o erro. O erro será corrigido em instâncias superiores. O projeto diz o seguinte: a interpretação divergente necessariamente razoável não será punida. Eu jamais iria punir o equívoco de interpretação de um juiz."

China envia 100 mil homens para fronteira com Coreia e eleva tensão na região


China enviou um grupo de 100 mil militares para a sua fronteira com a Coreia do Norte, como parte de uma estratégia preventiva diante das fortes tensões na Península Coreana.

A medida foi tomada há algumas semanas após os EUA anunciarem que deslocaram o porta-aviões USS Carl Vinson e parte da sua frota, incluindo um submarino nuclear, à península, para a realização de exercícios militares conjuntos com os navios de guerra japoneses Ashagara e Samidare, além da participação de tropas sul-coreanas.

Valor legal do depoimento de Léo Pinheiro é nenhum, zero


"Não se tratava de uma delação premiada – na qual o réu dá o depoimento sob juramento. Léo Pinheiro depôs na condição de co-réu, circunstância que o exime de depor, depondo, o livra do juramento. Ou seja, pode mentir, inventar, tergiversar sem risco", destaca o jornalista, que questiona "qual a intenção de Moro e dos procuradores, então, de arrancar essa delação informal?".

Luis Nassif também destaca um "momento de bom senso da Lava Jato", em seu acordo de leniência firmado com a Odebrecht.