segunda-feira, 27 de março de 2017

Moro, quando vai prender o Ciro?

A PF filmou o sequestro já para divulgar...

Conversa Afiada, 27/03/2017

A têmpera civilizada do país enfrentará prova decisiva: nunca mais o juiz Sergio Moro, bárbaro togado, deverá dormir em paz. Ou, então, devem elegê-lo presidente. Em caso de barbarismo, a virtude não está no meio: ou se o combate ou se adere a ele. Isto é Solon, o ateniense.

Pois é, e de vez em quando o C Af podia acrescentar à pergunta ao Moro quando vai prender o Lula, também, agora, quando vai prender o Ciro​, que o receberá a bala.

Professor A

No FaceBook do C Af:

No dia da condução de Lula um agente da PF estava com uma câmara no colete filmando tudo. Ou seja já sabia pra que serviria​m​ as imagens. O que me espanta diante de tanta arbitrariedade é saber que mesmo ilegal vão colocar essas imagens em um filme político e partidarizado mostrando a primeira dama que até já se foi.

Quando partidos não tem votos para ganhar eleições democráticas agem assim de forma leviana e pensada. 

Viva a República de bananas

​Paulo Duarte

Lula peita Moro sobre vazamento de vídeo

Quer impedir que filme use imagem da cama em que dormia com D Marisa!

Conversa Afiada, 27/03/2017

O Conversa Afiada reproduz nota dos advogados do Presidente Lula:

Na última sexta-feira, apresentamos ao Juízo da 13ª. Vara Federal de Curitiba, na condição de advogados do ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, sólidos indícios da ocorrência de atos ilícitos em virtude da gravação da sua condução coercitiva no dia 04/03/2016 e, ainda, da disponibilização dessas gravações a terceiros, estranhos às investigações. O delegado federal Igor Romário de Paula reconheceu, nesta data (27/03), ter havido gravações durante a execução da condução coercitiva de Lula, mas nega que tais imagens tenham sido cedidas a terceiros.

A existência das gravações, reconhecidas pela Polícia Federal, já é o suficiente, em princípio, para evidenciar que a decisão do Juízo foi desconsiderada, levando em conta a determinação de não haver gravação "em qualquer hipótese".

Nossa manifestação também demonstra que houve ampla confissão (ainda que eventualmente involuntária) por parte de pessoas estranhas às investigações que tiveram acesso às gravações realizadas pela PF. Registrou-se que o jornalista Ulisses Campbell publicou o seguinte: “VEJA teve acesso à íntegra da gravação, efetuada por meio de uma câmera digital acoplada ao uniforme de um agente da PF que participou da ação”(edição 8/2/2017). Na mesma linha foram os registros de Gustavo Foster (Zero Hora), Marcelo Antunez (diretor do filme “A lei é para todos”), Tomislav Blazic (produtor do filme), Ary Fontoura (ator escalado para o filme) a diversas publicações. 

Perguntado pela revista Veja o que tinha ido fazer na Polícia Federal de Curitiba o ator Ary Fontoura declarou: “Vim sentir o clima da Lava-Jato e assistir às gravações que a PF fez da condução coercitiva do Lula". 

A petição atual reitera os pedidos formulados anteriormente, para que os envolvidos se abstenham de qualquer divulgação das imagens gravadas, preservando o sigilo do material. Reitera igualmente que seja apurada a prática de eventuais crimes decorrentes da violação de deveres funcionais pelos agentes públicos, que tinham o dever de preservar o sigilo do material e eventual participação de pessoas relacionadas ao filme, cujos investidores são mantidos em sigilo.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins

domingo, 26 de março de 2017

Ombudsman desmoraliza Janot e PGR

Sim, Janotistas dão coletiva em off para ferrar o Lula e a Dilma!

Conversa Afiada, 26/03/2017

​Notável resposta de Paula Cesarino Costa ao Janotismo, publicada na Fel-lha:

A coluna publicada em 19 de março esteve no centro de polêmica entre atores do jogo político brasileiro.

Escrevi que a cobertura dos principais órgãos de comunicação sobre os pedidos de abertura de inquérito baseados nas delações premiadas de executivos e ex-executivos da construtora Odebrecht trazia versões inacreditavelmente harmoniosas umas com as outras.

Das dezenas de envolvidos na investigação, vazaram para os jornalistas nesse primeiro momento os mesmos 16 nomes de políticos, sem que se saiba o critério utilizado.

Apurei que as informações foram obtidas em encontro de jornalistas e representantes da Procuradoria-Geral da República, sob condição de off, quando a fonte da reportagem não é identificada no texto.

O procurador-geral, Rodrigo Janot, disse que a afirmação é uma "mentira". O ministro do STF Gilmar Mendes ​(veja como o Janio de Freitas o desnudou de forma literal - PHA​ ​) ​aproveitou para acusar a PGR​ ​ de "chantagem" ao vazar informações sob sigilo. Janot reagiu falando em "disenteria verbal"​ (tema de palpitante TV Afiada - PHA)​.

Reafirmo, como já fiz durante a semana, as informações aqui publicadas, confirmadas por mais de três fontes independentes, como requer a boa prática jornalística.

A ombudsman é profissional com atuação independente e isolada da Redação da Folha. Se a informação chegou até mim, cabia apurar, verificar e publicar. Foi o que fiz, em nome da transparência e da defesa do bom jornalismo que o leitor merece.

Há crises que são saudáveis por gerar a necessidade de revisão de procedimentos e comportamentos. A operação Lava Jato se coaduna com esse espírito em muitos dos seus principais movimentos. O turbilhão que involuntariamente provoquei também tem esse potencial.

Os defensores da independência, da transparência e da acuidade da informação têm aqui uma aliada, onde os obscurantistas por certo verão uma adversária.

Público de Lolapalooza grita nome de Lula em coro


Por Fernando Brito, do Tijolaço

Forró com rock?

Lula ou “Loola”, de Loolapalooza?

Bem, pouco importa, porque o significado de algo é aquilo que ele desperta.

Em poucas hora, viralizou o vídeo onde um conjunto de rock “puxa” um solo como o “Olê, Olê, Olá, Lula, Lula”.

Na São Paulo, na juventude “não-mauricinho”.

Desculpem, mas a música é inconfundível. Acesse o link e assista: Público canta Lula lá em Show de Lollapalooza 

Como é que é aquela história de que Lula não é competitivo?

O “Fora Temer” está e metamorfoseando em “volta, Lula”.

sábado, 25 de março de 2017

Lula defende lei contra abusos da Lava Jato e diz que Moro não tem ética


Ex-presidente Lula pede punição de Sérgio Moro #AbusoDeAutoridade
 
“Eles deram azar porque mexeram com quem não deveriam ter mexido. Nem o Moro, nem o Dallagnol, nem o delegado da PF, têm a lisura, a ética, a honestidade que eu tenho nesses 70 anos de idade”, disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em evento promovido pelo PT sobre o impacto da Lava Jato na economia brasileira.

Lula orientou a entrada do partido na briga pela aprovação da lei que pune abusos de juízes e integrantes do Ministério Público.

“Todo mundo está com medo. A sociedade está com medo. Tem gente que não sai na rua com medo”, afirmou o ex-presidente

Seminário de Reforma Política e Eleitoral do TSE apresentou o painel Propaganda e Contencioso Eleitoral

Seminário: propaganda e contencioso eleitoral são abordados nesta sexta (24)

O painel “Propaganda política e eleitoral” abriu a programação da tarde desta sexta-feira (24) do Seminário Reforma Política e Eleitoral no Brasil, promovido pela Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pela Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep) para debater temas das propostas de reforma que tramitam no Congresso Nacional.

“Se por um lado as restrições formais da propaganda são nocivas, de outro lado é absolutamente imprescindível que o eleitor saiba quem é o autor daquela propaganda eleitoral”, disse o relator da mesa, membro fundador da Abradep Fernando Gaspar Neisser, ao abrir as discussões. Ele elencou os principais pontos consensuais defendidos pela Academia com relação ao tempo de propaganda eleitoral gratuita, regras proibitivas, artigo 242 do Código Eleitoral, propaganda antecipada, propaganda negativa, publicidade institucional e na internet, entre outros. 

O ministro do TSE Tarcísio Vieira de Carvalho Neto disse que “as reformas políticas eleitorais pressupõem consensos políticos que são dificílimos”. Ele reconheceu que as campanhas têm se tornado “mais sem graça” por conta do excesso de normas proibitivas, mas criticou duramente o uso da propaganda institucional para beneficiar candidatos políticos.

A superintendente de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Luciana Panke, discorreu sobre a área de publicidade e propaganda. A palestrante explicou que hoje a propaganda eleitoral é feita de forma personalizada e permanente. “Acontece por meios digitais, redes sociais digitais, porta a porta, ou pode ser feita por meios impressos, jornalísticos e a partir do patrocínio de que os governos dão aos veículos, o que acaba coibindo a publicação de críticas governamentais”, disse.

Luciana defendeu que, no ramo da comunicação, até mesmo a propaganda negativa sobre determinado candidato acaba sendo positiva, na medida em que permite ao eleitor conhecer o outro lado do político. “O eleitor tem o direito de conhecer quem é o candidato que ele pretende votar”, afirmou.

Para o doutor em Ciência Política do Instituto de Pesquisas Sociais Políticas e Econômicas (IPESPE) Antônio Lavareda, existem dois problemas a serem enfrentados pelo país diante da atual crise política: a super fragmentação da representação e os custos das campanhas eleitorais no Brasil.

“Nós temos a Câmara Federal mais fragmentada do mundo, e isso dificulta a governabilidade, e é um poderoso indutor da corrupção. Nós temos as campanhas parlamentares mais caras do mundo, e a mídia pouco se dedica a examinar esse aspecto, as pessoas pouco se dedicam em geral e, obviamente, os políticos pouco falam sobre isso por motivos bastante óbvios”, criticou. 

Eneida Desiree Salgado foi brilhante em
seu discurso critico e embasado na realidade
A professora da Universidade Federal do Paraná Eneida Desiree Salgado defendeu que os partidos políticos e candidatos tenham o direito à liberdade de expressão e à consequente expansão do tempo para as suas campanhas. “Para todos, é bom que essa arena seja aberta e robusta”, argumentou.

Ela reforçou a necessidade de se preservar o princípio da igualdade no embate eleitoral e criticou a forma como os debates são realizados atualmente. Na visão da docente, os debates acabam sendo decididos pelas empresas de comunicação.

Contencioso eleitoral

No último debate do dia, foi discutido o tema “Contencioso Eleitoral”. A mesa contou com a participação do ministro do TSE Admar Gonzaga, do procurador-regional da República José Jairo Gomes, do assessor jurídico Pedro Antônio Gonçalves – que representou o deputado federal pelo estado de Goiás Daniel Elias Carvalho Vilela – e da ex-vice-diretora da EJE/TSE e membro do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade) Angela Cignachi Baeta Neves. Foi relatora a fundadora da Abradep Roberta Maia Gresta.

A relatora criticou a legislação vigente, que, segundo ela, não acompanha a complexidade das demandas trazidas à Justiça Eleitoral, sendo “é um reflexo dos tempos, já que hoje ainda há resquícios do Código Eleitoral adotado, criado na ditadura, que nos deixou com uma legislação fragmentada”.

Roberta apresentou pontos do relatório produzido pelo grupo de trabalho de contencioso eleitoral da Abradep, que propõe a elaboração de um novo código de processo judicial eleitoral, a fim de que se possa racionalizar a organização dos procedimentos eleitorais.

Na proposta, constam algumas premissas de trabalho, tais como: a necessidade de maior sistematização da tipificação dos ilícitos eleitorais; a unificação do procedimento para apuração e punição dos ilícitos eleitorais, a partir da estruturação de um procedimento coletivo (aplicação do rol de legitimados ativos); e adoção de algumas regras do Código de Processo Civil, entre outras.

Em seguida, o ministro Admar Gonzaga disse que é preciso ter um aperfeiçoamento do processo eleitoral, e é legitimo querer se ter uma redução do contencioso eleitoral. Mas sem esquecer o passado.

Ele falou sobre a citação no relatório da Abradep acerca da dispersão da base eleitoral, que, para ele, é bem reduzida, não fossem as resoluções ditadas pelo TSE que têm uma razão de ser. E mencionou também a Lei da Ficha Limpa, que, na sua visão, é “mal produzida, desproporcional, que traz de forma linear a aplicação sobre condutas diversas, e até a inelegibilidade com relação às minúcias”. “É preciso ter legislação e juízes que entendam a nossa realidade”, ressaltou.

Sobre a questão do contencioso, o ministro disse que é preciso garantir a segurança política. E divergiu do relatório da Abradep no que se refere a pensar em ações rescisórias de uma forma mais ampla. “Aí não há mais segurança nenhuma”, afirmou.

A integrante do Ibrade Angela Cignachi Baeta Neves lembrou a importância de se tratar do tema de contencioso, que, segundo ela, é sempre deixado um pouco de lado. “Sabemos da importância da dificuldade de um advogado em atuar com a legislação atual, com a interpretação das normas”, disse.

Sobre o relatório do grupo de trabalho da Abradep, Angela disse concordar em dizer que as demandas eleitorais são muito mais complexas do que há tempos atrás e de que se há uma maior interferência do Judiciário, muitas vezes necessárias para garantir a segurança do processo. “As relações sociais hoje são muito mais complexas e propiciam o surgimento desse tipo de discussão. Está mais do que na hora de se criar um novo código eleitoral atualizado”, finalizou.

JP, FP/LC

TSE realiza seminário sobre Reforma Política e Eleitoral

O evento foi no Auditório do TSE, em Brasília

Uma das mesas de ontem à tarde
O TSE e a Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP) realizaram nos dias 23 e 24 de março o Seminário Reforma Política e Eleitoral no Brasil, no auditório do Tribunal Superior Eleitoral. O objetivo foi discutir temas relevantes que fazem parte das propostas de reforma em andamento no Congresso Nacional. 

Participação do editor deste Blog



O evento, dividido em painéis com três ou quatro debatedores e um relator, abordou os temas: Financiamento da Política e das Eleições, Participação Feminina na Política, Registro de Candidaturas, Propaganda Política e Eleitoral e Contencioso Eleitoral. Houve também um painel expositivo sobre Desafios e novas perspectivas da reforma política e eleitoral.

Cada painel foi dirigido por relator do respectivo grupo temático e contou com a presença de um ministro do TSE, cientista político, parlamentar da Comissão Especial de Reforma Política da Câmara dos Deputados, um membro do Ministério Público e jornalista, dentre outros especialistas conforme afinidade com o tema pautado, respeitada a paridade de gênero.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Barroso, ministro do STF, defende voto em lista fechada


Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a proposta de que nas próximas eleições, em 2018, o voto se dê em lista fechada, na qual o eleitor vota na legenda e não em um candidato específico.

Segundo ele, pelo sistema de lista pré-ordenada, o eleitor pode analisar o "pacote completo".

"Aberto parece bacana e fechado parece ruim. No entanto, no sistema de lista pré-ordenada, você olha o pacote completo. Embora não possa eleger nominalmente, você sabe quem está mandando [ao Congresso]", disse.

Moro desiste de fonte de Eduardo Guimarães. Só quer o que incrimine Lula


"O mal, em relação a Eduardo, já está feito e, fosse comigo, já estaria providenciando uma ação de dano moral, porque não se pode autorizar um 'troço' destes num dia e cancelar no outro, mandando devolver e deixando o feito pelo não feito". 

"Juiz que não age com prudência e ponderação, não age como juiz", escreve Fernando Brito, do Tijolaço.

"Mas a conversa aí é outra. É a de arranjar um caso de 'obstrução da Justiça' contra Lula", destaca ele.

CNBB declara guerra à reforma da Previdência de Temer e Meirelles

Mas lavou as mãos no golpe

A proposta de reforma da Previdência de Michel Temer e Henrique Meirelles, que deixa milhões de brasileiros sem aposentadoria e sem nenhum tipo de proteção social, acaba de receber um duro golpe.

Em nota, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) assumiu sua posição contrária à reforma que, além da idade mínima de 65 anos, exige 49 anos de contribuição para o benefício integral, num país que, ontem, decidiu matar a CLT e precarizar de vez as relações de trabalho.

Na nota, os bispos lembram que a previdência "não é uma concessão governamental ou um privilégio", mas sim um direito assegurado na Constituição de 1988.

No documento, o cardeal Sergio da Rocha, o arcebispo Murilo Krieger e o bispo Leonardo Steiner convocam os "cristãos e pessoas de boa vontade" a se mobilizarem.

"Deus nos abençoe", diz ainda o documento.

No último dia 15, mais de 1 milhão de brasileiros foram às ruas contra o fim das aposentadorias.