segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Preconceito contra Marisa foi preconceito contra a mulher

E demonstra que tipo de caráter a pessoa tem

"Numa sociedade que, de uns tempos para cá, aprendeu a fingir que respeita a condição de suas mulheres e não costuma perder a chance de pronunciar palavras simpáticas sobre elas, o tratamento preconceituoso oferecido a Marisa Letícia por quase três décadas desmascara a hipocrisia e denuncia o atraso real. Sublinha a duplicidade reservada às filhas, mães e avós, em particular aquelas nascidas em famílias de trabalhadores", escreve Paulo Moreira Leite, articulista do 247. 

"Por mais de três décadas os adversários de Lula tentaram usar Marisa como o elo mais fraco, aquele que poderia produzir um escândalo capaz de retirar de cena o personagem indesejável. Alvo de frequentes demonstrações de instinto assassino, Marisa enfrentou uma perseguição permanente e covarde mas não deixou a vida como vítima, mas como vencedora pela capacidade de resistência, a 'estrela que iluminou minha vida!', como escreveu Lula".

Temer deve indicar tucano para o Supremo entregar Justiça ao PMDB

Por que "estancar a sangria" é preciso!


O tucano Alexandre de Moraes deve ser o novo ministro do Supremo Tribunal Federal, e tem o apoio de políticos do PMDB e do PSDB delatados na Lava Jato.

O projeto para "estancar a sangria", como defendia o senador Romero Jucá (PMDB-RR), contempla ainda a entrega do ministério da Justiça a um nome do PMDB.

A indicação do tucano foi discutida em nova reunião de Temer com o ministro Gilmar Mendes nesse domingo, 5.

Com isso, completa-se o trabalho de confinar a Lava Jato ao PT e livrar todas as outras forças políticas.

Karnal: “Sentir felicidade pela morte de alguém torna pública sua desumanidade”


O filósofo Leandro Karnal escreveu depoimento onde alerta que “a dor e o ressentimento podem enlouquecer alguém”.

Ele faz referência a mensagens de ódio que circularam nas redes sociais por conta do falecimento da ex-primeira-dama Marisa Letícia.

O texto de Karnal, que é professor Doutor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já conta com mais de 13 mil compartilhamentos no Facebook.

Miriam Leitão, enfim, culpa Temer pelo rombo fiscal


A jornalista Miriam Leitão, colunista do Globo, finalmente responsabilizou Michel Temer, ainda que parcialmente, pelo maior descalabro fiscal da história do País.

O déficit do ano passado representou uma piora significativa nas contas públicas e há dúvidas sobre se o governo vai cumprir a meta deste ano. A situação fiscal é dramática. O governo Temer concedeu aumentos salariais a servidores que vão continuar elevando as despesas nos próximos anos, disse a jornalista.

Temer já queria se aproximar de Lula, mas não sabia como


Antes da visita de condolências a Lula no hospital Sírio-Libanês, onde dona Marisa Letícia estava internada, Michel Temer já tinha decidido tentar se aproximar do ex-presidente Lula.

A ideia era estabelecer um diálogo com ele, maior líder da oposição hoje no país.

O diagnóstico era o de que a administração Temer precisa ter interlocução com a oposição, mas o presidente não sabia como se reaproximar de Lula.

Pensador americano pede reação contra destruição da democracia brasileira


Cientista político Alexander Main, do Centro de Pesquisa Política e Econômica, em Washinton, denuncia que a presidente Dilma Rousseff foi vítima de uma conspiração liderada por Michel Temer e pede reação do Congresso dos Estados Unidos ao colapso da democracia no Brasil.

Ele afirma ainda que a falta de reação dos Estados Unidos sinaliza um apoio velado da Casa Branca a um golpe de Estado no Brasil.

Em seu artigo, o analista lembra a motivação do golpe, que seria proteger políticos corruptos, e condena os excessos do juiz Sergio Moro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Record quebra blindagem de Aécio e denuncia seu tesoureiro Oswaldinho

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Embora a Globo tenha decidido ignorar as delações da Odebrecht contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de comandar pessoalmente um esquema de propinas na Cidade Administrativa, uma obra de R$ 2,1 bilhões, a Record decidiu ocupar o espaço vago.

Na mais recente reportagem, o foco é em Oswaldo Borges da Costa, tesoureiro pessoal de Aécio, que, segundo a Odebrecht, seria o responsável pela arrecadação dos recursos ilícitos.

Aécio deverá ser um dos primeiros alvos da procuradoria-geral da República, na nova fase da Lava Jato.

Recessão de Temer faz economia de 12 estados retroceder a 6 anos



As políticas econômicas desastrosas de Michel Temer, aliadas ao clima de instabilidade e de "quanto pior, melhor" instaurado por forças políticas para viabilizar a derrubada de Dilma Rousseff, derrubaram a economia dos Estados.

Os dois anos de recessão que o país amargou em 2015 e 2016 fizeram a economia de 12 estados mais o Distrito Federal (DF) retroceder ao patamar do início da década, diz estudo da Tendências Consultoria Integrada.

De acordo com as projeções do economista Adriano Pitoli, o Produto Interno Bruto (PIB) de todas as 27 unidades da federação encolheu neste biênio.

E, para 13 delas, o tombo foi tão grande que anulou a expansão vivenciada entre 2011 e 2014; ou seja, o PIB desses estados e do DF está hoje de um tamanho menor do que o registrado ao fim de 2010.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Janio: como o crime, a delação compensa!

Delação serviu para a Globo condenar quem ela quis... ​
Conversa Afiada, 05/02/2017Fofao.jpeg
Conversa Afiada presta singela homenagem ao "Gripado", na lista de alcunhas da Odebrecht (esse Bessinha...) ao reproduzir trecho do artigo irrespondível de Janio de Feitas na Fel-lha:

Assim é a moral e a justiça das delações premiadas


A prática da delação premiada, que orienta a Lava Jato desde o seu começo, adquiriu uma segunda serventia. Foi sua utilidade para o tipo de cobertura do caso por imprensa e TV, baseado no entrosamento de máxima exposição e politização ativa. Essa utilidade evitou o debate consequente sobre as vantagens e problemas do método adotado na Lava Jato. Com o tempo e as repetições, a delação premiada incorporou-se às banalidades nacionais. Mas suas muitas faces não mudaram. E às vezes pasmam.

Como preliminar, dispense-se a supervalorização das delações premiadas. Tudo o que é dado, até agora, como conhecimento proveniente de delação poderia ser apurado por investigação comum, de polícia e Procuradoria competentes.

Aí está como ponto culminante, por exemplo, a massa de delações dos funcionários da Odebrecht, com centenas de políticos citados. Todos esses nomes e informações correlatas, porém, já estavam na documentação apreendida, há muito tempo, em diferentes empresas da Odebrecht e moradias de altos funcionários. 

O mesmo se deu com as coletas da Lava Jato em todas as demais empresas e moradias. A partir da documentação –ao que consta, longe de haver passado toda por exame– investigar, em vez de fazer coerção por delações, levaria a constatações com probabilidade de maior amplitude e menos inverdades e omissões. O método das delações premiadas não era indispensável. E muito menos o eram a premiação e suas implicações jurídicas, éticas e humanas.

O marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, foram agora condenados a oito anos e quatro meses de prisão. Receberam em conta na Suíça US$ 4,5 milhões, pagamento parcial pelo trabalho na campanha de Dilma/Temer. O pagador, Zwi Skornicki, representante do estaleiro Keppel Fels, deu como origem do dinheiro um desvio no contrato, com a empresa Sete, de construção de plataformas ou sondas para a Petrobras. Participantes também do desvio, no lado da Sete, Edson Vaz Musa e João Carlos de Medeiros Ferraz.

Condenados os três por Sergio Moro. Skornicki a 15 anos e meio, cumpridos assim: entrega US$ 23,8 milhões de desvios vários, não sai de casa até o fim da semana que vem, e depois só ficará lá à noite e nos fins de semana por um ano. Vaz Musa recebeu oito anos e dez meses de prisão, transformados em permanência no doce lar durante os fins de semana por dois anos. E Medeiros Ferraz, condenado a oito anos, teve-os igualados a "serviços comunitários", só.

Quem recebeu o dinheiro, sem participar da trama, é condenado a oito anos e quatro meses. Quem operou o desvio criminoso de um excedente ilegal contra a Petrobras, e com esse dinheiro fez um pagamento também ilegal, esses são premiados: vão para casa e para as ruas.

Assim é a moral e é a justiça da prática de delações premiadas. Com ambas, dizem, o Brasil será outro. Será: quem disser que o crime não compensa fará papel de idiota.

FHC entrega Mineirinho, Careca e Santo

Pra salvar o filho...

Conversa Afiada, 05/02/2017EsseFHC.jpg
FHC já foi marxista (na primeira edição; na segunda ele não era mais), exilado de luxo, aposentado precoce, testa de ferro da Fundaçao Ford (CIA), opositor (light) do regime militar, neolibelista, entreguista e chega ao fim de retumbante carreira como reles Golpista.
Em todas essas etapas guardou sempre uma caracteristica central: é um hipócrita, é um Tartufo, como o Mino Carta registrou num certame aberto ao voto dos leitores.
Além de Golpista, agora ele se dedica ao moralismo sem moral: ele não era dono de uma fazendola em Minas, não comprou um apartamentaço em Higienópolis pelas generosas mãos do Safdie, do Banco Cidade, nem fica em Paris no apartamentinho do Jovelino.
Apesar de tudo isso, num daqueles gordurosos artigos de colonista do Globo Overseas Investment BV, ele se dá ao direito de deixar os aliados na beira da estrada: o Careca, o Mineirinho e o Santo.
Diz o Príncipe da Privataria, naquela sopa de colesterol:
"Voltando (sic) ao presente. A Lava Jato pode vir (sic) estimular (sic) uma revolução em nossas práticas. Tomara que seja o início de uma mudança cultural (!!! Cultural - PHA)."
Que se danem o Careca, o Mineirinho e o Santo, que se dedicaram a cultura diferente da que o maestro da Privataria Tucana praticava!
Mas, o momento sublime desse suelto dominical é quando o vendedor da Vale do Rio Doce a preço de bananaa pedido do Careca, prega como um Tartufo despudorado: "A venda de empresas a estrangeiros na bacia das almas não é o caminho mais saudável para o futuro".
Sabe por que ele é assim, o Brasif?
Porque ele sabe que pode dizer o que quiser.
PiG o perdoa!
Mas, a História o depositará num pé de página, ao lado do Salinas, do Fujimori e do Menem.
PHA