domingo, 1 de janeiro de 2017

Os golpistas quebraram o Brasil


Articulador do golpe parlamentar de 2016, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu o caos no qual o Brasil mergulhou e passou a prever até o avanço do crime organizado sobre os governos.

"Não só as finanças estão 'quebradas' em todos os níveis (municipal, estadual e federal) como também a carência de serviços públicos (educação, saúde, transportes) é gritante. Dentre eles, os de segurança. Não seria de surpreender se a força do crime organizado viesse a desafiar mais amplamente as forças da ordem", afirmou.

Ele disse ainda que se não houver crescimento econômico o ajuste de Henrique Meirelles fracassará. 

Embora a quebra do Brasil seja consequência do golpe provocado pela aliança entre o PSDB e o PMDB de Eduardo Cunha e Michel Temer, FHC tenta culpar o PT.

Profecia infalível para 2017: vem aí mais imposto

Eles dão o golpe e nós, pagamos a conta

Como o golpe que arruinou as contas do governo federal, dos governos estaduais e das prefeituras, o que foi reconhecido neste domingo por um dos seus principais articuladores, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ano de 2017 será fatalmente marcado por novos impostos.

Com Michel Temer e Henrique Meirelles, o Brasil tem produzido os maiores déficits da história, em razão da depressão econômica, e a dívida interna, que fechará o ano em 71% do PIB sairá do controle sem novos tributos, como a própria CPMF, ou seja, a população pagará um preço ainda maior por ter permitido o golpe.

As pós-verdades do governo pós-democracia


"O governo pós-democrático no Brasil difunde suas pós-verdades como tentativas de justificar as injustificáveis políticas do governo", diz o colunista Emir Sader, para quem Michel Temer se tornou um "personagem grotesco", com credibilidade próxima de zero.

Diz que a economia não retoma o crescimento porque o custo da força de trabalho seria muito alto, em um país caracterizado por salários extremamente baixos. 

Diz que o Brasil teria feito alianças ideológicas no plano internacional, quando essas alianças foram parte essencial do crescimento econômico do pais, tanto na America Latina, como na Ásia.

O que pode salvar Temer é a renúncia, não Marcela!


Michel Temer não renunciou em 2016, devolvendo ao povo brasileiro a democracia roubada com o golpe parlamentar do ano passado; isso significa que, se ele vier a cair neste ano, em tese o Brasil teria eleições indiretas, com um novo presidente sendo escolhido pelo Congresso.

No entanto, Temer ainda pode melhorar sua biografia neste ano, caso convoque todos os partidos para um amplo diálogo em torno de eleições diretas.

Na presidência, ele, rejeitado por 77% dos brasileiros, não terá nada a ganhar, se continuar à frente de uma crise que desempregará pelo menos mais 1 milhão de brasileiros neste ano – ou seja, não há Marcela que possa conter sua impopularidade.

Ministro do Supremo vai responder ação de paternidade


247 - Nota da coluna Radar On-Line, da revista Veja, diz que a juíza Carolina Tupinambá move uma ação de paternidade contra o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). A criança em questão é um menino de quatro anos.

Tupinambá é membro da Academia Brasileira de Direito do Trabalho e professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

sábado, 31 de dezembro de 2016

Até a Folha esculhamba o Gilmar!

O plenário? A maioria? Que se danem!

Conversa Afiada, 31/12/2016

O Conversa Afiada reproduz editorial da Fel-lha, insuspeitíssima: não só a Carta Capital critica o Ministro Gilmar Mendes.

Como se vê, ele se torna, aos poucos, uma unanimidade nacional!

Pelo menos três prefeitos eleitos em outubro terão bons motivos para se lembrar do ano que se encerra. Assumirão seus cargos no início de 2017 somente por força de uma infeliz característica do Poder Judiciário que se acentuou sobremaneira em 2016: o desrespeito ao caráter coletivo dos tribunais.

Com uma decisão individual, o ministro Gilmar Mendes, integrante do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, garantiu que os candidatos vencedores nas cidades de Ipatinga (MG), Timóteo (MG) e Tianguá (CE) tomem posse normalmente, a despeito de terem sido considerados inelegíveis pelo próprio TSE.

Condenados em 2008, antes da vigência da Lei da Ficha Limpa, que é de 2010, Sebastião de Barros Quintão (PMDB, Ipatinga), Geraldo Hilário Torres (PP, Timóteo) e Luiz Menezes de Lima (PSD, Tianguá) argumentaram que deveriam ficar inelegíveis por apenas três anos, pois essa era a punição à época das condenações.

A maioria dos ministros do TSE discordou dessa tese. De forma reiterada, a corte tem entendido que deve ser aplicado o prazo de oito anos, nos termos da Ficha Limpa.

Verdade que esse juízo não é pacífico. Desde 2013 tramita no STF um recurso em que se pede a aplicação dos prazos da Ficha Limpa só para condenações determinadas depois da vigência dessa lei.

Quatro ministros do Supremo já concordaram com o argumento, mas o processo foi interrompido no final de 2015 por Luiz Fux, que pediu vistas (tempo para examinar o caso) —outro hábito lamentável de membros do STF, que usam essa iniciativa individual além dos limites regimentais a fim de interditar um desfecho do qual discordem.

Enquanto o Supremo não chega a uma conclusão, o TSE mantém o mesmo entendimento adotado nas eleições municipais de 2012. Certa ou errada, essa é a posição majoritária de um plenário formado por sete ministros —e por isso a corte resolveu manter inelegíveis os prefeitos eleitos de Ipatinga, Timóteo e Tianguá.

Gilmar Mendes, entretanto, deu de ombros para a colegialidade. Tendo sido voto vencido no debate com seus colegas, aproveitou o recesso judiciário para revidar. Ao receber os recursos, suspendeu a decisão do TSE e assegurou a posse dos três políticos, como se sua opinião devesse prevalecer.

O problema não está na individualidade em si. Dado o número enorme de processos nos tribunais, torna-se impossível que todos os casos passem por uma turma ou pelo plenário. Deveria ser óbvio, porém, que não cabe a um ministro tomar sozinho decisão institucionalmente relevante —e muitos menos atropelar a vontade da maioria.

Em tempo: até o Noblat esculhamba o Gilmar! A-té-o-No-blat-se-nho-res!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

PF vazou email de cerveja a Lula

Não tem problema: o Janot vai apurar!

Conversa Afiada, 29/12/2016

O Estadão, em estado comatoso, se vale, como sempre, daquele que mereceu o cobiçado troféu "Conexões Tigre" para revelar que "segundo laudo da Polícia Federal", o dono da cervejaria Petrópolis pediu que Lula elogiasse a cerveja Itaipava.

Note-se que o dito empresário contratou a LILS, empresa de palestras de Lula, para proferir três palestras - pagas! - em três festas da empresa.

Trata-se, portanto, de uma correspondência comercial, privada!​

Imaginem se a PF, nos tempos republicanos do zé da Justiça vazasse correspondência comercial do iFHC com a Odebrecht!

Seria um Deus nos acuda!

Claro que o Procurador Janot criará uma Força Tarefa Máxima para apurar como esse documento comercial, sigiloso foi parar nas mãos do Conexões Tigre!

Assim como Janot criará outra Máxima Força para apurar por que o Presidente (segundo a GloboNews) comprava lanchinho superfaturado

Até o sanduíche de mortadela era superfaturado, Janot!

É a tal coisa: depois de rasgar a Constituição, vale tudo!

E o Conexões Tigre se aproveita!

Porque, como se sabe, a PF é a sede da sedição!

E, segundo o Conversa Afiada, a PF deveria ser sumariamente fechada até que uma Assembleia Constituinte a reabrisse, com outros republicanos procedimentos.

Em tempo: esse Bessinha... Desse jeito vai também levar uma chifrada...

PHA

Cuidado ao volante!

Bancos já operam numa moratória

Por 25% você abate a divida toda

Conversa Afiada, 30/12/2016

Essa quinta-feira, 29 de dezembro, foi frenética e febril no sistema bancário brasileiro.

Estava na cara que os açougueiros do neolibelismo seriam capazes de instalar no Brasil um regime pré-falimentar.

Eles e o Meirelles, que transformou o Traíra em refém.

Meireles é a encarnação do "mercado", não fosse, segundo a opinião insuspeita do Delfim, um...

Um informante do ansioso blogueiro participou de recente reunião do Traíra com o Meirelles.

A indigência intelectual do Traíra, em matéria econômica, é apavorante, disse a fonte.

Se a Dilma se metia em tudo, o Traíra não se mete em nada.

Ao lado dele, o Meirelles é "a segurança do mercado", como se dissesse àquele a quem a GloboNews chama de Presidente: "se eu cair você cai junto".

(Por acreditar nisso, o Meirelles da Argentina dançou...)

Quem fala é só o Meirelles.

O resultado se viu nessa quinta-feira 29 de dezembro.

Um dos maiores bancos comerciais (privados) chamou na sala, em São Paulo, alguns de seus maiores devedores e fez uma proposta de quem já está num regime de moratória não declarada: você paga 25% da divida e eu zero a tua divida.

Tudo para não entrar 2017 com uma marca exuberante de inadimplência e provocar tremores - especialmente nos acionistas...

Nessa quinta-feira 29 de dezembro, quando se soube que o desemprego cresceu 33% e o emprego com carteira assinada some com a rapidez da credibilidade deste "Governo", funcionários de outro forte banco comercial (privado) tiveram que se desdobrar, para devolver, antes que entre 2017, um número assustador de cheques sem fundos.

O que faziam os clientes em crise?

Passavam cheques sem fundos para cobrir contas no negativo, antes de virar o ano.

O banco, preventivamente, devolveu os cheques para não abrir 2017 com rombo colossal!

Ao mesmo tempo, esse mesmo banco viu um número desprezivelmente pequeno de clientes que, nos últimos dias do ano, emitiram cheques administrativos para zerar suas contas de 2016 - e evitar impostos.

Por que essa operação quase não existiu?

Porque os clientes não tem bala para emitir cheques administrativos para si próprios e só caírem em 2017!

O endividamento das empresas é monumental.

O endividamento e inadimplência das pessoas físicas também é monumental.

E isso a certa altura virá à luz.

Os açougueiros do Golpe não são os únicos responsáveis pela debacle.

A operação Lava Jato e seus furadores de teto depositaram no balanço dos bancos brasileiros buracos do tamanho do ego do cachalote.

Quando é que a Odebrecht vai pagar o que deve, aqui dentro?

Só quando o Moro voltar do ano sabático em Harvard!

PHA

Superação