sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Malafaia comprova: pimenta no dos outros é refresco


"Só para lembrar: o juiz Sérgio Moro não cometeu nenhuma ilegalidade ao convocar, coercitivamente, Lula para depor. Só falácia de petistas", tuitou o pastor Silas Malafaia no dia 4 de março desse ano.

Nesta sexta-feira 16, quando ele próprio foi alvo do mandado de condução coercitiva no âmbito da Operação Timóteo, ele declarou aos internautas: "É a tentativa para me desmoralizar na opinião pública. Não poderia ter sido convidado para depor? Vergonhoso".

"Silas Malafaia" e "condução coercitiva" viraram assuntos mais comentados no Twitter hoje.

Incoerência do Estadão sobre vazamento de delações bomba nas redes


Duas notas do jornalão paulistano tratando de vazamentos de delações, uma sobre Dilma, de abril deste ano, e outra sobre Temer, da última quarta-feira, viram piada na internet. 

No primeiro caso, o jornal condenou a crítica da ex-presidente ao vazamento das delações. No caso do atual presidente, o jornal diz que Temer "tem razão" ao criticar o vazamento.

Lula poderá dizer que foi preso por falta de provas


"Vejo que a Lava Jato apresentou mais uma denúncia contra Lula. Como sempre, acusações vagas: um terreno onde seria construído algo que não foi, um apartamento que ia ser mas não é", comenta o cientista político Luis Felipe Miguel, em texto publicado em seu Facebook.

"Sobram denúncias e faltam provas, mas isso não é problema. Em outra acusação dessas um dos procuradores disse que a ausência de provas já era um indício de que Lula estava fazendo algo de errado, porque, afinal, criminosos sempre escondem as evidências contra eles. Lula pode chegar no pátio da prisão e contar que foi preso por falta de provas", diz ele.

Por que Moro anulou as perguntas do Cunha sobre Yunes e Henriques?


"O conteúdo das delações dos lobistas da Odebrecht seguramente era do conhecimento prévio do onipotente e onipresente juiz titular da Lava Jato e dos procuradores e policiais tucanos da força-tarefa. Como, todavia, tais delações não atingem Lula e o PT.

Mas sim políticos do PMDB, PSDB, DEM, PSD, Moro anulou seletivamente as perguntas que poderiam esclarecer fatos e revelar a verdade sobre a corrupção na Petrobrás", escreve Jeferson Miola.

Ele diz ainda que "Moro não age sempre com a mesma "parcimônia" processual.

É um juiz posicionado, com clara orientação partidária. Nos processos nos quais Lula foi abusivamente convertido em réu, Moro fica com sangue nos olhos, rechaça perícias técnicas, dificulta oitiva de testemunhas de defesa, atua como acusador e não como juiz, constrange advogados, é parcial e cerceia o direito de defesa".

Silas Malafaia diz que ganhou 100 mil reais após oração

Agência Brasil, 16/12/2016

J.F. Diorio/Estadão Conteúdo

O pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, chegou à sede da superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, para depor, por volta das 16h de hoje (16). Ele é um dos alvos da Operação Timóteo, deflagrada hoje pela PF, que investiga irregularidades em cobranças de royalties da exploração mineral.

Malafaia foi levado coercitivamente para depor. Antes de prestar o depoimento, conversou com jornalistas na porta da superintendência e disse que se apresentou espontaneamente.

O pastor diz ser inocente. Exaltado, confirmou ter recebido um cheque no valor de R$ 100 mil de um amigo, que também é pastor, depositado diretamente em sua conta bancária. Ele disse que o valor era uma "oferta" por ter orado por uma pessoa, em 2011, que agora, descobriu fazer parte do esquema criminoso. O valor, segundo ele, foi declarado no Imposto de Renda.

"Em 2013, eu recebi em meu escritório o pastor Michael Abud, meu amigo há mais de 20 anos, sobre um membro da igreja dele, que é empresário, para me dar uma oferta pessoal. Ele me deu uma oferta de R$ 100 mil depositado na minha conta, declarado no Imposto de Renda", disse. 

Ao ser indagado sobre o depósito ter sido em sua conta pessoal, e não na da Igreja, Malafaia respondeu que "é muito fácil" fazer essa diferenciação. "Recebo oferta, como vários pastores. Eu fui na igreja desse pastor Abud, que é meu amigo, em 2011. 'Ore aqui por um empresário que está envolvido em negócios'. Eu orei por ele. Em 2013, o Michael Abud me liga e diz: 'Silas, sabe aquele empresário por quem você orou? Ele quer fazer uma oferta pessoal. Eu não recebi oferta só de R$ 100 mil não. Recebo ofertas até maiores e declaro no Imposto de Renda. Não tem nada escondido, não tem nada oculto. A diferença é que as pessoas dão oferta ou para o pastor ou para a instituição. Muito mais na instituição do que para o pastor", disse.

O pastor disse que recebe cheques de altos valores para a igreja e, também, pessoalmente. Valores, de acordo com ele, muitas vezes superior a R$ 100 mil, chegando a R$ 5 milhões.

Malafaia reclamou de ter sido convocado para prestar esclarecimentos hoje. "Não sou bandido, não estou envolvido com corrupção, não sou ladrão. Estou indignado. Que Estado de Direito é esse? Sabe o porquê disso? Porque, há dez dias atrás, eu falei que sou a favor de uma justiça independente, forte, mas não absoluta. Retaliação, é isso? Querem aparecer em cima de mim?", falou em tom alto. "Essa é uma tentativa de denegrir, e tem interesses pessoais, porque eu me posiciono, porque eu me coloco. Isso é uma safadeza, uma molecagem. Estou desafiando a provar que estou envolvido com esses canalhas. Metam eles na cadeia", disse.

Segundo ele, é impossível saber se as pessoas que depositam dinheiro ou fazem doações são criminosos. "Amanhã, um vagabundo qualquer, um bandido qualquer, um traficante qualquer, um canalha qualquer deposita um cheque na minha ou qualquer igreja. E o cara é descoberto. Quer dizer que o pastor é bandido?."

Pastor Silas Malafaia é alvo de operação da PF contra fraude em cobrança de royalties


UOL, 16/12/2016

Ricardo Botelho/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
O pastor Silas Malafaia quando participava de ato contra corrupção no governo Dilma

O pastor Silas Malafaia é alvo de mandado de condução coercitiva no âmbito da Operação Timóteo, deflagrada na manhã desta sexta-feira (16), pela Polícia Federal. O diretor do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), Marco Antonio Valadares Moreira, e a mulher dele foram presos pela PF.

Segundo a PF, Malafaia teria "emprestado" contas correntes da igreja para ocultar valores desviados em um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral.

Em posts no Twitter, o religioso afirmou ter recebido uma "oferta de cem mil reais de um membro da igreja" de um outro pastor, que seria seu amigo. "Não sei o não conheço o que ele faz", completou Malafaia. O cheque teria sido depositado pelo próprio beneficiário em sua conta corrente. "Por causa disso sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas." Malafaia afirmou que está em São Paulo e vai se apresentar à PF na cidade.

O esquema

A PF informou que o diretor do DNPM, em posse de informações privilegiadas a respeito de dívidas de royalties, oferecia os serviços de dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria a municípios com créditos de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) junto a empresas de exploração mineral.

O esquema se dividira em ao menos quatro grandes núcleos: o núcleo captador, formado pelo diretor do DNPM e sua mulher, procurava os prefeitos interessados; o núcleo operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria em nome da mulher do diretor, que repassava valores indevidos a agentes públicos; o núcleo político, formado por políticos e servidores responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia; e o núcleo colaborador, que se responsabilizava por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro --sobre o qual Malafaia teria informações a prestar.

A Operação Timóteo começou ainda em 2015, quando a então Controladoria-Geral da União enviou à PF uma sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de um dos diretores do DNPM.

Em nota, a Polícia Federal informou que, além das buscas, os 300 policiais federais envolvidos na Operação Timóteo também cumprem, por determinação da Justiça Federal, 29 conduções coercitivas, quatro mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária, sequestro de três imóveis e bloqueio judicial de valores depositados que podem alcançar R$ 70 milhões.

As ações da PF acontecem nas seguintes unidades da federação: BA, DF, GO, MT, MG, PA, PR, RJ, RS, SC, SE e TO.

Em Santa Catarina, duas pessoas foram presas e oito foram conduzidas coercitivamente nas cidades de Balneário Camboriu e Itajaí. Também houve sequestro de imóveis e bloqueio de valores.

O juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da Justiça Federal de Brasília, determinou ainda que os municípios se abstenham de realizar quaisquer atos de contratação ou pagamento aos três escritórios de advocacia e consultoria sob investigação.

O nome da operação é referência a uma passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã: "Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição". (Com Estadão Conteúdo)

Dilma cortou em 43% contrato da propina da Odebrecht ao PMDB

Quando Dilma Rousseff era presidente, ela cortou em 43% um contrato da Petrobras com a Odebrecht, reduzindo-o de US$ 840 milhões para US$ 480 milhões. Isso pode ter gerado o golpe
 


247 – Na noite de ontem, uma nova delação premiada da Odebrecht atingiu Michel Temer. Ela foi feita pelo executivo Márcio Faria, ex-vice-presidente da empreiteira, que relatou um encontro no escritório de Michel Temer, em São Paulo, com Eduardo Cunha e o lobista João Augusto Henriques, às vésperas da eleição presidencial de 2010.

No encontro, segundo o delator, teria ficado acertado que a Odebrecht faria doações ao PMDB, tendo como contrapartida contratos na área internacional da Petrobras, que era comandada pelo partido. Ou seja: a doação era propina (leia mais aqui).

Sem ter como negar o encontro, Temer o confirmou, mas disse que, se alguém pediu dinheiro, foi Cunha, não ele. E o contrato em questão dizia respeito à manutenção de plataformas da Petrobras no exterior pelo PMDB.

Pois bem: em 2013, após uma auditoria interna, a gestão da ex-presidente Graça Foster na Petrobras cortou em 43% o valor do contrato com a Odebrecht, que caiu de US$ 840 milhões para US$ 480 milhões, numa decisão que revoltou o PMDB, o então vice-presidente Michel Temer e seus principais aliados.

É mais um indício de que o golpe parlamentar de 2016 foi uma reação de forças corruptas da política brasileira contra a presidente honesta.

Abaixo, reportagem publicada à época pelo Estado de S. Paulo:

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O maior roubo do País, o PSDB e as eleições de 2016

Se imagina que o Mensalão causou um rombo de 70 milhões de reais aos cofres públicos e o Petrolão, um rombo de 6 bilhões na Petrobrás. Foi um estrago muito grande. O que dizer, então, do escândalo do Banestado, que atende pelo nome de Privataria Tucana, que causou um prejuízo ao Brasil de cerca de 124 BILHÕES DE DÓLARES ou uns 350 BILHÕES DE REAIS

Na época do Banestado, com envolvimento direto do PSDB, o Juiz Sérgio Moro, hoje canonizado pela direita, fez prisões simbólicas. E aqui cabe uma pergunta: Por que Moro não foi a fundo nos escândalos tucanos?

Os tucanos podem levantar a bandeira da ética e da moralidade carregando o fardo pesado do maior roubo da história do País? 

O PSDB se aproveitou do fato de que o brasileiro tem memória curta e foi o grande vencedor das eleições municipais de 2016. 

Como diz o evangelho cristão, o pior pecador é o que usa máscara de santo.

Ciro Gomes desmascara mentira de Temer sobre previdência



A mudança na Previdência Social será paga pelos pequenos assalariados. Entenda essa afirmação ouvindo o link a seguir: 
Ciro Gomes desmascara mentira de Temer sobre previdência

A falsa briga entre Fux e Gilmar


O que separa os ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes? Nada. O que os une? Os próprios interesses.

Assista o link a seguir: A falsa briga entre Fux e Gilmar